Tiago de Melo Poesia
A fala insignificante, também, é aquilo que se queremos fazer.
O menor gesto, o jeito de olhar, os movimentos do corpo ocupam a expressão exata para o enredo pretendido.
Observe bem. Tudo está sendo dito.
Eu já entendi a sua vontade.
Caminho sem pressa, mas não deixe as minhas mãos nestes momentos de turvação.
Engrandeça a minha alma tão pequena frente às adversidades que tanto corroem a perseverança, a resignação e, sobretudo, a renúncia.
Fortaleça o meu coração para perdoar as fagulhas que aniquilam a esperança, atropelam a vontade de servir e depositam o ácido em meus olhos.
Perdoa-me pela insensibilidade de não perceber os seus acenos, mas glorifico o ar que respiro, o fruto deste dia, os passos que posso dar nesta caminhada.
Abraça-me com o Seu sopro benevolente e acenda a lâmpada para eu seguir o melhor rumo, pois entrego a Ti a minha vida.
Seja comigo sempre e não me permita causar o sofrimento, o pranto e, muito menos, o constrangimento com a minha presença que se esforça em levar a paz, a verdade e a justiça nos estribilhos desta trajetória.
Que a fonte inesgotável do Seu amor transborde em minha alma nesta hora que os sinais apontam, novamente, seguir com a alma sangrando para o novo alvorecer.
São ilusórias as falas que não produzem significados.
A repetição delas pode até impactar os tímpanos, mas se a alma não estiver disposta a assentá-las... tudo terá sido em vão.
Mantenho a calma...
a despeito da bravura da minha alma
que tanto luta para não esmorecer frente às amarguras da vida.
Seguindo sem tanto esforço, pois caminhar não solicita desmedido movimento, mas sofro quando as encruzilhadas me impõem a opção para o novo rumo.
Vivo no estribilho de um amor que me alimenta.
Cada gesto é um sobressalto para o sorriso.
Amo e bem sei que no transitivo direto, intransitivo e pronominal... a vida discorre sem avisos.
Não ouso saber se sou amado a despeito de suspeitar que eu seja, ao menos, por mim.
Posso compreender e aceitar uma incontável variação de restos, mas não me permito ser o resto de nada.
Por isso o inteiro de mim não pode ser o seu resto.
Quero decifrar o indecifrável gesto do silêncio.
O seu grito ressoa ferindo a minha alma nesta espera que não alivia.
A sua fala é constante todos os dias na revelação da distância que nos aproxima do desencontro.
Na lágrima derramada não há resquício de dor... ela já é dor.
As outras que surgem descendo face afora são novas dores.
Ouço o ruído do dia que se encerra.
Nada diferente.
Nenhum sinal espontâneo anuncia vida saudosa.
Aguardo sofrendo o seu sopro.
Chove tristeza nesta hora.
Insisto para não ser os motivos tristes da sua vida.
Persisto na tentativa de ser o seu MOTIVO.
Amor é ação.
Movimente a vida para viver feliz quando alguém te ama.
Imagino apenas que o sinal que aparece em cada dia é o mesmo para todos nós, mas ocupa sentido diferente por sermos indivíduos.
De resto... vou tentando desentender o entendido barulho do aceno final.
Campo Florido...
minha candura tecida em ruelas de flores com as lembranças que dormitam vivas em minha memória.Respiro e suspiro sem alívio...tantas coisas intocáveis refletindo o tempo impaciente nesta euforia de vazios sem pontas e com tantos pontos.
Nada poderá ser mais importante do que nós.
Tudo passa...mas as lembranças ficam.
O novo só nasce quando permitimos.
Quando, porventura, estiver na escuridão não saia dela com os olhos abertos e acreditando em todo facho de luz.
Os sinais luminosos, em excesso, embaralham os olhos e o coração.
Permita-se se reinserir calmamente e siga sem pressa.
A luz natural da vida nos oferece a lupa adequada para o rumo certo.
Abraço sem elo.
Elos sem forma.
Forma abraçada para desunir o escopo do meu gosto.
Paciência é longanimidade, mas se cansa no desamor.
Quantos sonhos vão merejar nos meus olhos para você entender que a vida passa sem avisos?
Quantos sussurros ainda sofrerão o seu aceno de adeus?
Quantas palavras?
Quantos ais?
Por que tanta solidão a dois?
A espera que acena desesperança.
O silêncio que avisa falta de gosto ou desgosto caminhando.
A hora que chega sem muito mudar.
É o sinal que doe em minha alma.
A ausência recorrente consolida a presença da sua insignificância.
Por isso, sejamos mais presentes na vida das pessoas importantes em nossas caminhadas.
Sentir...
Todos sentem.
A diferença é o jeito de lidar com o nosso sentimento e com o sentimento que nos dedicam.
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