Tiago de Melo Poesia
Antes de tudo
Gostaria que você conhença minha trajectoria, um pouco do que eu faço para sobreviver, os motivos que me fasem sorrir todos os dias, meus defeitos e qualidades
Gosto de liberdade, faser amizades, conversar, por vezes desfilo ao andar pelos passeios da cidade, sentir o ar e poder levitar
Antes de me conquistar tens que saber lidar com as coisas pequenas da vida, atitude, confiança, respeito , amor e a liberdades...
Por: Gonçalo Tiago Gonça
Me ensinaram há nunca parar, e quando eu parei, me fizeram continuar.
Me ensinaram há nunca olhar para trás, e quando eu olhei, veio então os ponta pés, e eu aprendi outra vez.
Moral da história?
Faça o seu melhor e não reclame da vida. Tenha disciplina. Tempo é vida, use-a com inteligência! Cada segundo conta. Comece a contar agora...
Não tente recuperar um minuto perdido,
pois neste minuto poderá perder o que jamais poderá ser recuperado
Todos os caminhos me recordam por onde passei.
Todos os lugares me levam aonde já andei.
Todas as ocasiões parecem ser familiar
Mas de tudo
As primeiras vezes são as melhores!
Únicas! Incomparáveis!
Obrigado a você, que me mostrou em primeira mão.
Sinceramente, queria que as segundas, terceiras e outras mais fossem como a primeira
Infelizmente querer não é poder.
Infelizmente você não quis estar aqui pra ver.
Tudo bem, vou vivendo por ai.
Vagando sem destino por algo que me faça sorrir.
Tudo bem meu amor.
Não te levo a mal, não te tiraria jamais a liberdade de voar.
Mas não se esqueça de que por onde andar
Por onde for e por onde voar.
Não estará só.
Estarei contigo.
Te darei abrigo.
Te protegerei.
Mesmo que não lhe importe
Mesmo que te incomode
Mesmo que não valha mais a pena.
Enfim, tudo bem meu bem!
Esse final de semana eu não vou mais viajar
Esse final de semana a rodoviária não mais vou frequentar
Ver o verdadeiro amor não vou mais
Deixar que ele tente me encontrar
Deixar que o tempo me dê a resposta
Mesmo que ela não queira se calar
Como um barulho nos meus ouvidos incessante
Esse final de semana não vou mais viajar
Minha casa de toda sexta feira
Rodoviária, ônibus, estrada e seu lar
Isso tudo cessou
Talvez as portas que eu abri pro amor não se tranquem
Talvez o improvável do amor um dia me encontre
Mas até lá, eu não viajo mais
Apenas viajarei sem sair do lugar
Com minhas loucuras e minhas buscas
Não dá pra acreditar
Esse final de semana eu vou viajar
Irei para lugares inexplorados por mim
Irei em busca do prazer de sentir a nova brisa
Cansei de não pensar assim
Fazer como os outros
Que esquecem de si e abraçam demais ao próximo
Hoje eu vou voar!
Sair sem me preocupar, fugir pra qualquer lar
Foda-se tudo lá trás, eu vou me abraçar.
Esse final de semana será o último de nossas vidas
Esse final de semana vou em busca de qualquer saída
Esse final de semana eu vou viajar
Esse final de semana a rodoviária será meu lar
Esse final de semana você não me verá
Esse final de semana você vai querer me abraçar
Esse final de semana será o meu último de muitos primeiros
Esse final de semana pra você será o primeiro de muitos
Esse final de semana a gente vai querer se amar
Esse final de semana nós vamos nos beijar
Esse final de semana nós vamos nos tocar
Que esse final de semana não existe mais
Que esse final de semana que passamos
Não fará parte de um final feliz com paz
Esse final de semana cessou amor
Esse final de semana preciso viajar.
Chega De Escrever
O silêncio quero ter
E na paciência crer
Não quero me apaixonar
Pois as lagrimas vão sair.
O universo pode ser paralelo
Quem sabe em outro mundo sou feliz
O mundo contrário
Em que não sou solitário.
Tudo posso ter
Só preciso entender
O segredo pra valer
E a formula ter.
Belo som despedaçado
Eu tenho dedos
Nem sempre uma alma
Mas geralmente, dedos
E eu gosto de tocar você
Polegar e saboneteiras
As pontas em arrasto
Minha larga mão como arado a entrar pelas raízes do teu cabelo
Gerando lábios escuros
Olhos férteis
Levedando uma alma
Mas não a minha
Esta se pendurou em algum cabide enquanto trocava de roupa
Mas você tem uma alma
Eu sei disso através dos eternos mesmos pares
De lábios
De olhos
Tão diferentes dos meus
Abissais
Meus pares são outonais
Nosso assemelho limita-se aos dedos
Somente porque você os tem
Talvez também possas me apertar
Sou seco e caibo na tua mão
Sou folha seca que nunca foi ao chão
Apenas desejo te mostrar o único belo som que faço
Quando enfiado entre teus dedos me findo despedaçado
Quem nasceu?
As meninas se abraçam e se tocam
Olham-se, e olham e param.
Estátuas, em pé é manhã.
O toque o olhar o encontro
O sentimento e o beijo
Ah! O beijo como um conforto
Não como um consolo
Jamais como um gesto de fugir
Jamais como uma forma de se redimir
Criando aquilo que muitos procuram
Dando aquilo que poucos têm
Dom das palavras e o poder de um microfone
Os desejos dos homens
Os quereres da gente
O som da tua boca e o tom do estalo
É o sinal do hino no estardalhaço da noite
Do frio da madrugada ao calor de meio dia
Do horário que saio ao horário que entro
Sem fazer barulho, ela vem, não sei se é ela
É o ponto ou a ponta do fim. Ponto!
No verde do verde mato barro
A lama na subida e na descida
Cansado, te vejo! Você nem nota
Não se da conta que te noto sem ser notado
Que te vejo mas não quero ser descoberto
Só no meu silêncio, sem ser avistado
Sorria, respire, alegria, alegria
Cebo nas canelas para continuar em pé
Energia nas artérias pra continuar a fé
Em você, tenho tudo e mais um pouco
Mas por mais uma vez a mais
Você cega! Nem nota!
E os animais? Os pássaros primitivos
Nativos macacos pregos e esquilos
Fiz barulho! Shhhhh sem barulho
Em meu silêncio retorno! E você nem nota!
A gente as vezes não se da conta de onde esta
sempre aparece uma dúvida ou um motivo sei lá
vou me jogar
As coisas acontecem e não paramos pra enxergar
que não adianta o quanto nos doamos nada pode mudar
Vou me jogar
Me jogar, me jogar ao céu azul ou ao verde mar
andar, correr pra qualquer lugar
sem rumo, sem destino sem me apegar
a coisas que fariam de novo eu me viciar
Suas dúvidas, seus problemas e suas histórias
são coisas que ficam martelando na minha memória
Vou me curar
Resolvi que hoje tentarei te esquecer
resolvi que hoje não vou mais enlouquecer
vou me curar
vou me curar, vou me curar
desse sentimento que tanto machuca e destrói
liguei o som no ultimo volume e essa música me corrói
sem saber pra onde vou, sem saber o que de mim restou
Vou me jogar!
Pra quem guardou por mim algum amor
pra quem não sabe ao certo se vai dar certo
pra quem dúvida de si mesmo e mesmo assim acorda cedo
Não vou curar, não vou me jogar não vou ser incorreto
Li hoje que meus sentimentos são obscuros
Li ontem que o certo é não se curvar
Irei ler amanhã que o incerto é o futuro
Irei ver que tudo não passava de um absurdo
Entre casos e acasos vamos parar pra beber
descobrir que os errados que nos matavam
na verdade não conseguem ver
na verdade agora nessa mesa é só eu e você
E o que me vem na cabeça é apenas: onde esta você?
Sim, disse que te amava
Dom, que tenho desde a tempestade
Vim, te dizer que você era o que faltava
Não, descobri que esse amor não era o que restava
Lembrei que nossas conversas eram as mesmas
as mesmas pra quem não tem o que conversar
as resmas de papeis soltas ao ar
sempre em você vou pensar
Mas não como agora que foi ontem e amanhã não será
liguei pra você e não consegui te ouvir
queria te dizer que não dá, sem você pra existir
sinta que em você não é só o meu lugar
Em mim será sempre o seu lar!
Cada tempo do momento
Cada formigar dos dedos
Cada sentimento sentido
Não adianta saber quem vai chorar
Quero saber qual olhar vai lacrimejar
Esta dormindo, acorda!
Vem pra esse novo mundo
Sinta o esquema das ondas
Não chora, passou.
Não acabou, recomeçou.
Meu carinho continua
Minha verdade ainda é pura
Minha face não mostra o real
Nossos medos vêm e vão
Senta, deita deixa esse tempo passar em suas mãos!
Tem que ganhar
A guerra está ai, vai lutar.
Vamos olhar e parar!
Segura a verdade da mensagem
Vem no embalo da palavra
Olha o sentimento que não para
Seu olhar parece uma miragem
Tipo uma viagem.
Que viagem, muito boa! Muito loca! Muito!
Eu te amo! Simples de dizer
Uma palavra forte de se falar
Uma coisa boa de sentir
Pesada de se encaixar
Queria ouvir de novo você dizer
Olhar seu olhar ao pronunciar
Como um canto
Meio que de sereia os lábios ao se dizer
Pra quem não tem
Não se sintam na obrigação de ter
Amor, um jeito simples de ser.
Suprindo necessidades básicas de viver
Sendo o que você quiser ser ou fazer
Lindo o seu jeito de cantar essa frase
Ao tocar meu coração de um jeito que nele não cabe
Eu te amo, forte, bonito e como vários adjetivos.
Só quem tem sabe como é
Só quem fala, sabe confortar.
Só quem sente tem como explicar
Eu te amo! Lindo como tem que ser
Difícil de não dizer Horrível de não se ouvir
Foda-se os outros sentimentos que temos
Temos amor, é o que gera os outros sentimentos.
Não necessitamos de nenhum a mais
Sabemos a força e o poder que o amor traz
Eu te amo! E você?
Será que de dizer é capaz?
Subi a serra na estrada de ladeira
Pelos buracos das curvas e vielas
Becos, escuros de pedra e verde
Verde do mato da serra que esconde
As cachoeiras, os picos e frades
Subi a serra com intuito de não te ver
Só amigos, cachaça, cigarro e mato
Melhor remédio pra amor maluco
Melhor curativo pra cabeça vazia
Excelente distração contra a babilônia
Tempo ganhado sem suor
Tempo gasto com muito louvor
Tudo se faz melhor e presente na serra
A serrinha, queria uma casa aqui
Queria abrir a janela do meu quarto
Todo dia e ver isso, ver o quão bonita é
Tudo simples como tem que ser
Tudo tao belo ao coração de quem quer ver
Os amigos bêbados, o som alto
O verde em silencio, a água barulhenta
A chuva fina, o gato abusado
A sinuca que não aprendo a jogar
A cachaça que entra no corpo pra limpar
O estresse que sai devagar
Fudeu é tempo de voltar
Descer de volta as estradas emburacadas como meu coração Passar pelas artérias escuras
Navegar pelo mato verde do verde da folhagem
Babilônia to chegando
Infelizmente de você tiro o poder de poder voltar
Voltar pra serra Serrinha
Daqui a pouco eu volto pelo mato pra me saciar!
Às vezes a gente pensa em voltar
Voltar pra que? Voltar pra quem?
Não nos conhecemos mais!
O tempo muda tudo, muda e muito.
Você não percebe porque não quer ver
Você se entrega e o que ganha não é o que se quer
Voltar pra que?
Voltar só se vale a pena se há ainda coisas boas
Pensando em mudar para melhor você se perde
Se perdendo demora a se reencontrar
Se demorar, é difícil de afirmar se da para resolver.
Bom enfim, voltar pra que?
Voltar ao que foi bom? Beleza deve ser realmente bom.
Voltar pra tentar ser bom novamente?
Não sei se valeria a pena.
Voltar pra querer fazer ser novamente bom?
Talvez este seja o caminho
Esquecer o que se passou é realmente difícil
Apagar aonde se chegou é uma tarefa árdua
Alterar o ponto em que as coisas se encontram, é complicado.
Vamos voltar pra que?
Nos encontrar novamente?
Nos perder loucamente?
Nos apaixonar de um modo diferente?
Tentar fazer tudo precipitadamente?
Querer o bem do próximo sempre na sua mente?
Querer jamais estar à frente?
Saber que “talvez” e “não sei” não se pode existir?
Que diferença faz ter ou não ter?
Qual é o grande propósito da volta?
O que te traz a tona em todo recomeçar?
Sinceramente, procure dentro de si a resposta.
E me diga! Pra que voltar?
Pra que ferir e magoar?
Pra que afetar algo inocente?
Pra que se apegar e não se pegar?
Diga a si mesma: “Pra que?”
Então por que voltar?
O que é a realidade?
Realidade é apenas o que interpretamos como sendo nosso cotidiano, mas a realidade vai muito além do que conhecemos.
A minha carência não comporta a sua ausência!
O meu medo não suporta o seu receio!
A minha busca não encontra a sua fuga!
A minha presença não concorda com a sua inexistência!
O meu inteiro não aceita o seu meio!
Não sobreviva. Viva.
Não reclame. Mude de vida e, para isso, altere seus comportamentos.
Não aceite puramente estar. Seja a substância da sua vida.
Prefiro o conflito ao confronto.
No primeiro, no mínimo, eu cresço... no segundo, elimino ou sou eliminado.
Alguns sinais evidenciam o agouro do meu grito.
Som provido de ais neste engodo de hora que me abandona com os olhos perdidos no horizonte sem sentido.
Pingos de chuva...
Chuva de mim!
Escrevo o que me inscreve nesta luxúria de silêncio.
Talvez o enigma seja a falta que me faz o seu barulho mesmo a apontar o adeus.
Vivo cosendo as letras da saudade que me deixou como herança nestas noites molhadas.
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