Tiago de Melo Poesia
*Em estilo Camaquiano....*
*Vou pintando.....*
*No meu universo...*
*Sigo o rumo....*
*Faço aqui um resumo....*
*Esse sou eu e faço verso....*
Autor :José Ricardo
Minha gota d'água....
Um dia guardei dentro de mim...
Uma gotinha d'água....
Na época...
Ainda criança.....
Era tão pequenina....
Que mal dava pra ve-la....
Conforme eu ia crescendo....
A gota d'água ia aumentando....
Mas eu não observava....
O seu crescimento.....
No meu sonho....
Plantei umas flores....
Nesse plantio....
Eu não as conhecia....
Nas sabia distingui-las....
Eu sabia que eram flores...
Mas não sabia nomea-las....
Protegidas pela mão do tempo....
Chuvas e sol.....
Foi dando a elas a vida....
Ventos fortes....
Frios congelantes......
Por tudo isso elas passaram....
Noites e noites....
Foram também regadas...
E encharcadas com gotas de orvalho.....
Pela vida....
Passaram por várias etapas...
Cultivando ao relento....
Derramaram muitas lágrimas....
Na metamorfose da vida.....
Até as borboletas às visitava.....
E foi que no seu amadurecer....
Algo inesperado foi acontecendo....
Aquela gotinha d'água pequenina....
Se tranformou numa cachoeira....
E jorrando....
Está ate hoje....
Não tem como parar....
É tanta água....
Que encanta até o meu pensar....
Aquele plantio de flores....
Volto lá e as vejo....
Seu crescimento radiante....
Mesmo estando distante....
Consigo observa-las...
Essa colheita.....
Somente eu.....
Apenas eu.....
Irei colhe-las....
Mas hoje....
Com a cachoeira transbordando....
Águas cristalinas jorrando em alto volume.....
Regando sem parar....
Consigo nomea-las.....
Desse poeta criança.....
Hoje nasceu a esperança.....
Darei ao cultivo de flores....
Um nome....
E chamarei de....
"As flores do amor"....
Na colheita da vida....
Irei pega-las uma a uma....
Pra oferecer a quem quiser.....
Quem sabe amanhã....
Conhecerei pessoas....
Que eu nunca imaginei conhece-las....
Darei a elas um buquê....
Irei dar a cada uma esse presente....
Um buquê....
Com Flores do amor....
Autor :José Ricardo
Vamos conservar
Mata bruta,
Astuta...
Verde mata,
Seus arbustos,
Entregue ao tempo,
Folhas verdes,
Seus cipós,
Muitos nós,
Mata fechada,
Intensa floresta,
Sua cor verde,
Entregue ao tempo,
Tudo ao relento,
Vai crescendo,
Entregue a sorte,
Suas plantas,
Mera medicina,
Folhas secas,
Caem cobrindo o solo,
Trampando raizez,
Suas meretrizes,
Raízes,
Vai rastejando,
Nessa selva,
Se alastrando,
Suas copas,
Sobem alto,
Fazendo prova,
Suas plantas nativas
É do sul,
Oeste,
Norte,
Segue ao leste,
O seu verdejar,
A humanidade,
Deve poupar,
Árvores,
Suas cascas,
Se soltam,
Fazendo lascas,
Sua obra tem planos,,
Na vida do povo
Na esperança dos humanos,
Espero que não caiam do cano,
A brotar da terra
Renasce,
Primavera,
Te faz bela,
Sua fonte,
Vai longe,
Alimentando animais,
Sua excelência,
Trás a essência,
Sua quimica,
Industrias te domina,
Criando,
A perfumaria,
Seu caule,
Traz o leite,
Disso temos,
O látex,
Formosa borracha
Escorre,
Enchendo frascos,
Salpicos soltos
Por todo o lado,
Um galho
Flores lindas,
Criando atalhos,
Sua madeira,
Mole e dura,
Grandes aroeiras,
Alfazemas,
Lírios dos vales,
Nesse talhe,
Tudo se cale,
Rosas....
Belas rosas,
Florescem no rasteiro,
Sobem alto,
Até o copeiro,
No colorido,
Tem seus filhos,
Suas tribos,
Indios atrevidos,
Raça boa,
Sangue quente,
Fazendo deles,
Inocentes,
Selvagem tu és,
No seu traço.
Vai rompendo,
Céu a dentro,
Segurando tempestades,
Em sua idade,
Espero que a maldade,
Não te cale,
Colocando você no châo,
Pra um dia,
Esse mundo,
Não se abale.......
Autor: José Ricardo
"NEM SEI QUEM SOU"
"MAIS SOU O QUE SOU"
Sou poeta,
Sou rimador,
Sou eu,
Sou cantor,
Componho,
Traço sonhos,
Um trovista,
Pegando a pista,
Um visionário,
Ou troveiro,
Num nevoeiro,
Pego meu arco,
Me transformo,
Em arqueiro,
Minhas metas,
Sigo a mira,
Tenho meu ponto de vista,
Talvez lírico,
Versejador,
Sou apenas eu,
Um trovador,
Versificador,
E nesse mundo eu vou....
Autor:José Ricardo
"POEMA PARA MINHA MÂE"
Tu,
Mãezinha,
Em minha vida,
Só humildade,
Nossa mâe,
Mais qué bondade,
Seu amor,
Tudo superou,
Nessa terra,
Se fez rainha,
Os seus 5 filhos,
Abençoou,
Deles,
Nunca largou,
Seu suor derramou,
Sua vida aqui,
Reinou,
De sua capacidade,
Nunca duvidou,
Em Deus,
Sempre acreditou,
Caminhou,
E não desistiu,
Trabalhou no roçado,
Na enxada pegou,
Cultivou hortas,
Colheu,
Viveu,
Coração maternal,
Genial,
Mãe querida
Dona de nosso coração,
Tanta saudade,
Doi aqui,
Pura realidade,
De sua presença,
Só trago diamantes,
E com esses versos,
Expresso aqui,
A minha verdade,
Te amo além da eternidade,
E te faço agora isso,
Pra vc saber que és uma,
Mãe de verdade....
Autor:José Ricardo
O que falo nesse instante,
Digo aqui,
Grafo lá,
Ou aí,
Nessas construções de textos,
Vou ditando palavras,
Assim,
Vou caminhando sem parar,
Boca fechada,
Cérebro a mil por horas,
Vou falando sozinho,
Minha mente,
É apenas um dicionário de letras,
Nessa imensidão do infinito,
Minha alma sussura num só tom,
O palácio que não canso de edifícar,
Não chegará ao fim,
Faço em mim,
Um único alicerce,
De juntar letras,
Brinco com elas,
Me vejo como se eu tivesse no jardim da infãncia,
O absurdo de usar minhas mâos,
Não é pra chamar a atençâo,
É simplesmente um desabafo da alma,
Então...!
Caminharei nesse mundo desconhecido,
Em busca de mais um poetizar meu.
Autor : José Ricardo
A noite chego em casa,
Tomo um banho pra relaxar,
Já no meu aconchego,
E me ponho a deitar,
Bem de mansinho,
Me deito no meu leito,
Começo a orar,
Às vezes calado,
Outras vezes á chorar,
De manhã,
Bem cedinho,
Algo vem me acordar,
Me chama com carinho,
Falando alto,
Quase á gritar,
É apenas meu Paizinho,
Me tirando do meu ninho,
Segurando minhas mãos,
Me acompanha desde criança,
Ele é muito amado,
Nunca saiu do meu lado,
Que gosta de me cuidar,
E faz de forma onipotente,
Me deixando consciente,
Cinquenta anos desde que ele chegou,
E nem parece tanto tempo assim,
Ele é mais que um consolo,
É um protetor de mim,
Ele é o Rei da paz.
Ele é "Jesus Cristo"
Autor:José Ricardo
Um dia sentado a beira da praia,
Avistando a beleza do mar,
Percebi algo se aproximar,
Senti uma enorme força,
E fiquei ali pra ver no que ia dar,
Um jovem homem aproximou-se de mim,
Ainda não sabia o que fazer,
E então ele veio me falar:
Com a voz mansa até de admirar,
Disse-me:
Preciso conversar com você,
Foi um caminho de aprendizado,
De uns tempos pra cá,
Leve esse ensinamento guardado,
Porque um dia ainda pode usar,
Seus olhos brilhavam como o azul do mar,
Com a voz serena continuou,
Mantenha o coração calmo,
Para seguir em sua busca,
Nem tudo parece o que é,
As pessoas podem se camuflar,
Agora cabe a você,
Homem,
Saber quando se afastar,
Carregue esse cajado contigo,
Com a simbologia do amor protetor,
Não se esqueça dos seus amigos,
E nunca guarde rancor,
Desatar nós é preciso,
E você já desatou,
Admiro sua leveza em seu riso,
De quem tudo superou,
Aceitei o cajado que ele me ofereceu,
E assim ele sumiu,
Simplesmente desapareceu,
Mas não senti que ele partiu,
Fui pra casa guardar o cajado
Fiquei admirado com o que aconteceu
Nada é por acaso,
Nem mesmo o que se perdeu,
Isso aconteceu há alguns anos
E ainda não esqueci esse caso
Seja algo espiritual ou humano
Aquele cajado,
Guardo ele aqui em meu coração.
Autor:José Ricardo
"Construindo meu castelo de poesías"
Usando meus tijolos,
Vou rabiscamdo em busca de construir um castelo,
No meu sonho,
Á um desenho,
E no meu desenhar,
Existe uma arquitetura,
E nas minhas riscas,
Eu não canso de refazer,
Sempre estou edificando novos projetos,
Minhas poesias,
Moldo todos os dias algo difrente,
Sei que meu castelo chegará um dia no seu fim,
Com minhas inspirações,
Vou buscando sentimentos sentidos,
As palavras vem do alto,
Versos que se forma na minha imaginaçâo,
Elas exalam o néctar das flores do campo,
Estrelas brilham sem parar,
Nessa viagem do meu poetizar,
Vou vagando e devagando num rumo desconhecido,
Os sonhos que decifro em meus poemas,
Á um extase fora do prazer,
Como se cada letrinha fosse meu alimento,
Minha alma de poeta,
Um dia desenhou um castelo Bibliotecário,
Não sâo apenas versos,
Ou rimas,
Á uma fonte inesgotavel que sobrepôem ao límite dos limites,
Então...!
Busco os mais belos tijolos pra essa edificaçâo do meu castelo,
Talvez alguma parede saia torta,
Mas não porquê errei
Mas pra ver se sai algo diferente no meu levantar,
Eu e a poesia,
Andamos de mâos dadas constantemente,
Não á uma separaçâo entre nós,
Existe algo muito proximo entre eu e ela,
Fico imaginando:
O que seria de mim sem a poesia...?
Ou...!
O que seria da poesía sem o poeta...?
Nessa constelaçâo de letras,
Vago além do horizonte,
E além,
Muito além,
Bem além do meu sonho mais ambicioso,
La está ela...!
A poesía...!
Por isso continuo caminhando e grafando,
E por mais bonita que ela seja,
Minha busca será sempre em escrever outra melhor,
Só construindo sonhos que faz a poesía,
Não se faz um castelo com um único tijolo,
Por isso vou nesse embolo em busca de levantar meu castelo nessa confraria de grafías.
Autor:José Ricardo
O homem que escrevia versos
Olhos atentos,
Sempre aos relentos,
Sentindo o vento,
Olhos vidrados,
Sempre postados,
Olhos atenciosos,
Sempre ambiciosos,
Olhos abertos,
Sempre filmando,
Sempre fotografando,
Ele ouviu e viu de tudo,
E nesse tudo,
Apreciou...!
E aqui grafa num papel.
Já cansado,
Mas ainda com mesmo sonho,
O poeta que hoje sou,
Falo nessa escrita,
A resposta de estár aqui,
Na maquina fotográfica da vida,
Sem dúvida hoje sou,
Se surpreendo ao escrever,
É porquê aqui tem um sofrer,
Aproveito o momento,
Te convido agora
Venha ver,
O que tenho pra você ler,
Ergo os olhos,
A enfrento absurdo,
Essas dores,
Hoje é apenas flores,
O que melhor sei fazer,
Faço aqui de minha experiência,
Pra hoje ser excelência,
E o que é...?
É apenas sonhar em poetizar.
Autor :José Ricardo
Nas doçuras da vida,
Caminhando pelas ruas e avenidas,
Resolvo tirar o dia,
Pra comer doces,
Sem intervalos
Vou apreciando,
Olhando e planejando,
E assim fui comendo,
Aquilo que fui desejando,
As que meche com meu desejar,
Misturei algumas iguarías,
Muitas que avistei,
Me fascinaram,
Mas começei com,
Pâo com banana e canela,
Em meio de uma tigela,
Saboriei um apetitoso assaí,
Pra não parar por aqui,
Continuei a comer um caqui,
Na minha emoçâo,
Pedi um doce mamão,
Pelas doceterias da vida,
Meu paladar atiçou,
Saboreando uma Maria Mole,
Tomei uma água,
Mas só dei um gole,
Olhando para o lado,
Acabei tropeçando no caramelado,
Fui á padaria,
Entrei pela porta lateral,
Pra não fazer feio comprei um jornal,
Fui apreciando,
E desejando aquilo que eu vinha planejando,
Provei do pâo de mel,
Quase fui ao céu,
Olhei no balcâo,
Avistei as tortas e caí no châo,
Pedi também um suco,
Veio doce como guárapa,
Padi pra trocar por uma marmelada.
Saí desse ambiente,
Fui seguindo a frente,
Dou de cara com um pivete,
Oferecendo-me um pé de moleque,
Nas singelezas de meus versos,
Vivo nesse universo á poetizar,
Mas não sairei daqui,
Enquanto não comer o manjar,
Sentindo o cheiro do cacau,
Aprecio um delicioso chocolate,
Mas me lembrei também do curau,
A planta em meu coração.
É jardim de poesias,
Nas perfumarias da vida,
Detesto o cheiro doce,
Ainda conectado,
Mas preciso parar com essa doceria,
A alma pediu pra parar,
Pois preciso descansar,
Dá um tempo por hoje,
Chega de comer doce,
Isso pode até me dar alucinação,
Passar mal do coração,
Pra não ir parar no cachâo,
E isso jamais quero que aconteça comigo,
Se deixei alguém aqui com água na boca,
Peço mil desculpas,
Doce demais comi por hoje,
E acabei passando mal.
Autor :José Ricardo
Faço das nuvens o meu châo,
Nelas eu flutuo,
Em busca do "mundo" ainda não explorado,
A caminhada é cansativa,
Mas se flutuo...!
Então deixo de lado a exaustâo,
Sei que chegarei,
E nele eu verei,
O quê olhos ainda não viram,
Dentro de mim,
Viajo sem parar,
Sinto ventos,
E a brisa me tocar,
A procura do "infinito,"
Nessas viagens,
Minha alma vagueia ao norte,
É nele que sinto o delirar,
O infinito está bem além,
Mas continuarei nesse trem,
Perfurando nesse vago,
E derepente me acho,
No canto me ponho a chorar,
A procura desse fim,
Quê um dia encontarei,
Se eu ainda existir em mim.
Autor :José Ricardo
Minha máquininha de costura,
Uso as mãos
Uso meus pés,
Mãos trocam agulhas,
O pé pra pedalar,
Minha máquininha é antiga,
Mas é de qualidade,
Costuro daqui,
Remendo dalí,
Teço com realidade,
Constantemente trocando minhas agulhas,
Vou perfurando os tecidos,
Esses que na máquina do tempo vem tecendo,
Na minha tecelagem,
Ah um zig zag sem fim,
Esses carreteis de linhas,
Uso as variadas cores,
Nesse tecer,
Costruo,
Em alguns coloco até renda,
Às vezes sento, e entre um café e outro
Conduzo-me de ponto a ponto.
E não há como desenhar esse tal tempo
Copiando rosas ou folhas ao vento.
E nessa costura sem fim
Teço o infinito pra mim
Autor: José Ricardo
Sem limites.
Me jogando de cabeça...
Começo a viajar numa estrada que o limite ainda não se compara...
O gosto amargo de uma música vai tocando...
Aumento o volume para não me desconcentrar....
Pneus calibrados....
Automóvel revisado....
Acelero rumo ao desconhecido...
Junto as tralhas....
A garrafa de café vai como companheira....
Dando-me prazer nessa aventurosa ilusão....
Inexplicaveis paisagens...
No horizonte...
Vou fitando o meu destino...
Onde tudo que vejo...
É um lugar que ainda não conheço....
O sono bate...
Um golinho de café para rebater....
E passo o dia com os pés.....
Acelerando sem piedade....
De repente....
Um impacto em meu pensamento....
Respiro fundo....
Sinto uma sensação com o infinito....
A alma vai gritando junto ao som em alto volume....
A voz se cala,
E na estrada me mejo á naufragar....
Nesse paraíso grifal...
Sinto-me impossibilito evitar...
Num queima roupa absoluto...
Sinto um tiro em minha face....
Que vai rasgando meus instintos e me sangrando...
Penso somente....
Que brutalidade é essa...
Quê até o meu poema chora...
Nessa estrada longa de linhas retas e tortuosas..
Em cada amanhecer...
É um sangramento que não quer...
Se estancar....
Autor :Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
Pensamento
Calma pensamento...
Calma-te....
Você pensa que é alguém...
Você pensa que é pura emoção...
Você pensa que é puro sentimento...
Você pensa que é pura dificuldade...
Você pensa que é pura tradução...
Não me poupo em te dizer...
Entenda....
Tu sem eu...
Não é nada...
Sua dor não é um terror...
Sua alegria não é no clarear do dia....
Sua visão não está no que você vê...
Todo dia , eu te instruo...
Todo dia. , eu te corrijo...
Todo dia...
Eu estou contigo...
Então pensamento....
Não se abale por qualquer momento....
Sinta-se...
Embriague-se....
Mas cuidado...
Não deixe a nostalgia te embebedar...
Não deixe o álcool te derrubar...
Nessa fenda rasgada....
Cuidado para ela não te devorar...
Use a física...
Se máximiza pra não te apavorar...
Nela...
Irás tu e eu...
Capacitar e viver...
Aprender a ouvir...
Falar pouco mas não se calar...
Na lágrima caída...
Vejo tudo que posso...
No alívio imediato....
Algumas descobertas ainda juntos descobriremos...
E uma lenda ficará...
Mas...
Os leões famintos querem nos torturar....
Pensamento meu...
Do outro lado que quero te mostrar....
Existe um homem....
E ele não é um tornado....
Porém....
Ele caminha em uma máquina...
Vira copos sem tocar as mãos...
É humilde e não um herói...
Ele é uma pessoa...
Que um dia fez uma escolha...
Ele tomou sua decisão....
Pensamento....
A cada momento...
Um vento com tempo....
Pensamento....
Minha alma....
Não é sua....
Nela mora...
Uma imensa gravura...
Não se apresse...
Por favor...
Arrogância não...
E bravura sim...
Pensamentos em vão...
Eu te digo....
Não e não....
Autor:Ricardo Melo
O Poeta que Voa
Vamos juntos agradecer pelo bem nas nossas vidas.
As decisões difíceis em tempos difíceis caracterizam o nosso poder de resiliência.
E quando olho para trás ao longo dos anos, o que mais me surpreende, apesar dos desafios que vieram na nossa direção, permanecemos extraordinariamente amáveis.
-- Não importa quem somos, de onde viemos, quem amamos, ou aquilo em que acreditamos. É aquela crença na decência que só pode vir de um otimismo inerente sobre o caminho que se avizinha. E é o que eu encontro em todos os jovens, idosos, crianças e adultos.
Então, hoje, sinto-me mais certo do que nunca que -- não importa o que está à frente -- O futuro será sempre moldado por aqueles que se esforçam para ser gentis, doadores e destemidos sobre o futuro. Estou grato por isso.
Larvas.
La fora a chuva cai...
Finalmente está caindo...
Dificilmente...
As sementes que foram plantadas vão nascer...
Ao menos quê...
O alicerce que foi arquitetado seja reforçado...
No canteiro ou no vaso...
Ou até em um pequeno metro de alambrado...
Essas sementes brotarão....
Uma forma se fez...
Alguma raiz surgirá....
Olhos de lavrador....
Olhos manchados do calor....
Desconhecidas sementes...
Fiz minha coleção de beija flores...
Única razão...
Coletar das flores que virão...
Um puro néctar de alto teor...
Na imagem que desenhei....
Numa manhã qualquer....
Haverá gemidos estarrecedores....
No sol....
Fui preparando minha nutrição....
Equanto o sono não bate...
Sigo na minha imaginação...
Tenho pressa...
Tenho fome...
Tenho sede...
Tenho muitas bocas sedentas para saciar...
Realizarei...
Alguns sonhos que esqueci....
Pois no passado...
Eu quis dizer mas não sabia dizer...
Eu quis explicar sem saber como explicaria....
Stop...
Parou....
Agora é tudo ou nada...
Ou mal ou ruim....
Quero tudo....
A chuva derruba folhas...
O vento sopra as folhas...
O sol seca as folhas...
Agora federal....
O adubo que usarei...
É extra natural....
Lágrimas por uma razão....
Lágrimas por uma gratidão....
Choros e murmúrios...
Mas a terra e boa...
E nunca nos faltará água e pão...
Dinheiro não só por ocasião...
Mas um Reino dado por um Espírito do poder....
E ele está nos céus e na terra....
E de tudo que vem dele...
Quero eu....
Ter minha participação....
Não por talento meu...
E sim por ouvir a gloriosa canção....
Sem pena...!
Não terei piedade daqueles que me cegaram...
Acontecendo hoje...
Amanhã será o segundo dia ja feito...
As larvas oceânicas...
Junto com enxofres....
Se transformarão em pó...
Diante dessa inspiração....
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
Versejando comigo mesmo.
Não sou poeta pioneiro...
Mas sou poeta cancioneiro...
Não sou muito de falar...
Mas sou de versejar...
Não sou escritor por inteiro....
Mas sou uma metade de um verso...
Não sou a poesia completa...
Mas sou de alma sincera...
Sou um pedaço de poema fragmentado...
Sou uma frase que começou e ficou inacabada...
Sou uma ave voadora...
Humilde sem maldade...
Que tem prazo de validade...
Não sou muito faceiro...
Mas sou do ar e do nevoeiro...
Sou o campo...
Sou de onde não chove...
E lá o mato é sempre verde...
Sou índio...
Sou brasileiro....
Sou da folia...
Mas não sou da avenida...
O céu azul pra mim é o limite...
Sou do sul...
Sou de família simplificada que não foge da enxada....
Sou Paranaense do pé vermelho...
Sou da região do café e algodão...
Canaviais ,soja e gado leiteiro...
Sou descendente de mineiros...
Sou o som que ecoa dentro de mim...
Sou eu...
Sou assim...
Sou a canção sem violão...
Toco viola e acordeon...
Gaita de pan e tamborim...
Piano não faz meu tipo...
Prefiro andar sozinho e sem apito...
Estou em paz....
Sou como um vulcão adormecido...
Que a qualquer momento...
Pode entrar em erupção....
E explodir...
Com um único grito...
Autor :Ricardo Melo.
O Poeta que Voa..
O inferno obriga você olhar para problema.
E coloca dificuldade para você resolver o problema.
E Jesus diz;
Coloque em minhas mãos e não fale nada.
Apenas observe.
Ricardo Melo.
Fé
Apagando pegadas.
Na minha mania de escritor...
Calcei minhas botas...
Celei meu cavalo...
Desenrolei minha guaiaca....
Conheci o seu real aperto....
Fui em busca das minhas pegadas que em outrora eu deixei....
Estimulei meus versos...
E pelas montanhas da emoção , cavalguei...
Aprisionado e desgastado pelo tempo...
Despertei meu lado de poeta..
Pegadas antigas...
Únicas e somente minhas...
Quase não encontrando mais....
Me perguntei...!
Será se foi descuido meu..?
Achei a lua...
Pedi ajuda a ela...
Mesmo assim tropecei....
As pegadas se misturaram...
Tirando-me o prazer de saber quais eram as minhas de fato...
Mais um poeta quando ele é capaz....
Usa a luneta da alma..
E identificando uma á uma...
Pelos labirintos da vida...
Desilusões e ilusões
Não permitindo em mim...
Algo sentido de uma falsa poesia...
Desmanchei minhas escritas...
Picotei em minúsculos pedaços tudo que eu tinha escrevido na vida..
Me vi alí....
Eu e minha sombra....
Abatido...
Meus olhos marejaram...
A lua...
Clareava minha inspiração....
Na longa e dolorida dor noturna...
Nessa hora choveu...
As gotas apagaram....
Deixando tudo que sofri no passado...
Nas verdes pastagens....
Sinceras poesias emergiram...
Acendi a luz de minh"alma....
Matei a sede do meu olhar....
Feliz....
E novas pegadas....
Pela vida estou deixando....
E num futuro qualquer...
Eu votarei e apagarei...
Nesse chão...
Que ainda pisarei....
Autor Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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