Tiago de Melo Poesia
Partículas
Recebi seu convite,
E para chegar até aqui,
Uma alcateia eu devorei,
Sabes aquele espremido e fértil libido que de ti eu provei,
Pois é!
Tudo aquilo não foi em vão,
Agora em seu quarto de mansão,
Partículas surgem e apenas eu posso sentir e ver,
Feromonios que exalam,
E vão se impregnando pelos poros,
Fazendo-me suportar um delírio altamente explosivo,
Não tão como se eu estivesse em Câmara de gás,
Mas meus instintos de homem que tanto te deseja,
Tudo isso me faz caminhar sem rumo pelo teu corpo,
E cada milímetro percorrido,
Água libitinosa doce como mel vou coletando de ti,
Fomentar tudo isso e não deixar nada para trás é um imenso prazer,
Só algo eu tenho em mente,
Minha personalidade forte eu procuro manter,
Aí me vem uma filosofia única,
Nesse show a palavra 'PERDER' não me agrada,
Se aqui fui solicitado por você,
Cada segundo procuro também estender,
Cada cuidado é pouco,
E de ti,
Quero arrancar inúmeros orgasmos que naquele dia eu tentei e você não deixou,
Após todo esse fomentado bem elaborado por mim,
Te levarei a praia,
E lá continuaremos nosso espetáculo,
Pois esse quarto por mais amplo que seja,
É pequeno demais para eu te dar o que ainda tenho guardado dentro de mim,
Vou lhe tirar desse ilusório cativeiro,
Pois em meu desejo de poeta,
Não admito limitações,
Assim,
Darei-te o privilégio de coletar de mim,
Tudo que coletei de você.....
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
Sem mitologias
Tentando eleger uma inspiração dos meus momentos poéticos,
Fecho os olhos e sinto minhas mãos apalpar a saudade que bate e não quer parar,
Algumas vezes sou confrontado,
E não deixo nada me abalar,
Toco violão e gaita,
Pandeiro, triângulo e contrabaixo,
Faço contornos,
E ofereço veteranas batidas de palmas,
Recomeço,
E faço um inverso entre meus versos,
O desejo é único,
Aos poucos vão se formando e se engajando na literatura,
A boca pede água,
E a alma mergulha,
Faço desenhos usando um compasso,
Redesenho com a ajuda de um esquadro,
Sem mitologias,
É eleito esse texto,
E ele também não foi feito em pedaços....
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
Rimando
Hoje eu amanheci animado,
Orei agradecendo por mais um dia me dado,
Levei o rosto e escovei os dentes,
Com toalha nos ombros ligeiramente enxuguei,
Olhei-me no espelho,
De repente o reflexo me disse,
E aí ?
Contorci um dos ombros e respondi;
E aí o quê !
O que vai fazer hoje ?
Instantaneamente me veio uma inspiração,
É !
Hoje eu não estou para muita gracinha não,
Vou rimar até os dedos calejar,
Quero aquele delicioso café,
Acompanhado com pão, presunto e cafuné,
Quero saborear aquele suco natural,
Me levantar para ler um jornal,
Ir a feira para comprar o almoço,
Se eu não for logo será um desgosto,
Chegando em casa vou limpar a casa,
Aproveitar e cozinhar um feijão,
E temperar com fatias de pimentão, Ouvir algumas canções do Norte,
E ungir o ambiente para atrair mais sorte
Cozinhar uma macarronada,
Em breve saí da cama a muié e a meninada,
Dominar aquilo que me domina,
Mostrando que sou poeta e inspiro sem aspirina ,
Trafegar na avenida passeando,
E voltar e deitar no meu canto,
Assistir um progama de televisão,
Ver o jornal e um filme de ação,
Tomar aquele banho refrescante,
Dormir sonhando como um viajante,
E cedinho vou me levantar,
E fazer tudo novamente,
Mas aí será diferente,
O que tenho para escrever amanhã,
Não está em construção na minha mente....
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
Soprando palavras
Tem horas eu não sei se sopro versos,
Ou saio correndo atrás deles,
Mundinho meu,
Cantinho meu,
Chamo em meu pensamento a inocência que ficou,
Clamo por essências de uma flor,
Grito suplicando por mais amor,
Falo sozinho para não expressar minha dor,
Meu silencio é enfeitado por um poema,
Dentro de mim vai rasgando forte que atinge até o coração,
O peito implora por mais respiração,
Molhado e soado eu mergulho em minhas lágrimas,
Uma poesia inunda minha imaginação,
Soprando palavras ao léu,
Elas retornam,
E completo essa inspiração...
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
Aos caminhoneiros de todo mundo.
Sensatas decisões
Uma despedida,
Já de partida,
Me vejo sentado ao volante,
Olho no espelho de fora,
A distância vai mostrando a dor e alterando a saudade,
Olho pelo retrovisor,
E estaciono em qualquer lugar,
Repito a dose da minha visão,
E pergunto-me!
Para onde vou?
Quando chegarei?
Por que estou indo?
Se estou indo!
Vale a pena mesmo ir?
Ou devo fazer o retorno e voltar?
Mas algo me consola,
E me ponho a pensar,
Sou caminhoneiro,
Estradeiro nesse mundo afora,
Se eu for,
Muitas bocas irão se saciar,
O mercado ficará fomentado,
E minha obrigação chegará ao seu destino,
Se eu voltar,
Ficarei com minha família,
E como tenho somente essa profissão,
Regredir não é a opção,
Mesmo doendo,
Eu sinto que preciso ir,
Pois se eu ficar,
Muitas bocas ficarão com fome,
Fazendo isso,
Um ciclo se completa,
Pois se a vida me der outras oportunidades,
Aqui ou em outro lugar,
Fecharei outros ciclos,
Sempre acompanhado da saudade...
Segredos de um Poeta
Na ambição,
Um singelo poema circular,
Em seu torno,
Um dispositivo deixo armado por um relógio,
Vou cromando e aniquilando,
No descontrole dos meus dedos,
Tento economizar tempo,
Mas a fome impera,
Ao dedilhar nessa ambiciosidade,
Separo um cofre,
Onde junto os segundos preciosos,
Na aplicação,
Vou vinculando tudo no que me agrada,
Também vou cobiçando o cintilante,
Em fino acabamento,
Expulso os tormentos,
Dou uma escovada para tirar a poeira,
No berço de ouro,
Arrumo um macio travesseiro,
Onde eu me apego,
E tento dormir direito,
Testifico esse prestígio,
E blindo esses versos,
Dou regras a eles,
Ofereço uma colônia para perfumar o ambiente,
Fragrância de lavanda e misturo com cheiro do Patchouli,
Um direito a vida,
Uma paz com fortuna,
Uma poesia robusta eu fixo nessa coluna,
Desse modo,
Provoco dentro de mim,
Um eixo elaborado,
Onde os organismos se retraem em uma junção única,
E o molde que era para ser o que muitos queriam que fossem,
Fica enjaulado,
E para arranca-lo,
Somente eu tenho a chave e o segredo de abri-lo ou viola-lo....
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa
Veleiro machucado
Hoje o meu barcco decidiu navegar para outros confins,
Não sei até onde o meu veleiro irá aguentar,
Sua arquitetura foi elaborada sem valores,
Não gastei nada para construir,
Não tive trabalho nenhum,
Afinal de contas ele foi me dado de graça,
Desde o meu nascimento até os dias de hoje,
Por um tempo ele ficou em algum porto da vida,
Em algum cais desse submundo aquático,
Várias tempestades e ventanias ele ja suportou,
Se batia entre os outros e algumas vezes se machucou,
Por outras também acabou ferindo alguém,
Mas bem sei que ele não fez por querer,
Algo bem mais forte fez ele se jogar contra os outros sem ao menos perceber,
Uns viram e bateram palmas,
Outros riram e saíram para contar,
Uns em silêncio ficaram na espreita,
A maioria torciam para ele naufragar,
Na beira do porto desconhecido,
O sol um dia mostrou sua face,
E ele ja sabia de tudo que acontecera,
Ele sabe a grande maldade e de cada atrito que o veleiro meu veleiro sofrera,
Hoje ele se escondeu,
Me deu um adeus e me disse,
Amanhã eu voltarei,
Verás que tudo isso não é nada diante de mim,
Sararei tuas feridas,
Suas partes obstruidas não mais ficarão expostas,
Como ja está navegando,
Para bem longe irei te ajudar á chegar...
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
Látex
Sentado,
Me vejo um passista onde não tem samba,
Me vejo uma ave no céu sem asas,
Me vejo numa escola onde a presença dos professores são as mais altas ilusões,
Me vejo nas ruas sem caminhar,
Me vejo no deserto onde não tem areia,
Me vejo no rio navegando onde não sei onde irei parar,
Me vejo no mar aberto e olho para os lados e vejo ilhas neutras sem vidas,
Olho para as indústrias onde não tem funcionários,
Olho para os projetos,
Vejo uns tão bem elaborados,
Vejo sede e fome,
Vejo pessoas desempregadas,
Vejo mães fazendo filhos,
Vejo avós em desespero,
Vejo crianças querendo brincar e o parquinho que era para ser para todos,
Apenas os mais ricos podem participar,
Vejo escolas particulares,
Umas com a folha de pagamento á naufragar,
Vejo instituições de fachadas,
Secretarias por vaidades a prosperar,
Vejo talentos desperdiçados,
Longe da mira dos que podem ajudar,
Vejo alimentos desperdiçados,
E não custa nada para alguém doar,
Vejo a Internet,
Parace fios eletromagnéticos que se ligam em nossas residências querendo algo nos roubar,
Vejo a mata tão bela e verde,
Um equilíbrio da fauna e flora a se degradar,
Vejo vielas e esgotos,
Sem alvoroços ficarem sem soluções,
Levando doenças e fazendo vítimas sem ninguém isso olhar,
Vejo o que meus olhos me mostram,
Vejo e começo a pensar,
Penso e analiso,
E é analisando que continuo a enxergar,
Vejo lixos e moscas,
Seria bem mais fácil se todos se dedicassem a não jogar tanta sujeira por um mundo melhor,
Vejo também rachaduras no caule,
E essa árvore somos nós mesmos,
Alguém nos feriu e poucos viram e sentiram,
E nessas rachaduras o látex não para de escorrer,
Por enquanto é somente um látex,
Quando tudo se transformar em borracha,
Quero ver quem vai escapar......
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
Cúmplices
É !
Chegou a noite,
Eu e minhas alucinações somos cúmplices inseparáveis,
Eu escrevo,
E minhas alucinações vai me levando ao um rumo que nem ela mesmo conhece,
Faz sentido,
A boca pede água,
Ela soluça com a vista da lua cheia,
Entendo e ao mesmo tempo não entendo,
Mas posso de alguma forma compreender,
A cabeça fervilha,
E a poesia me atiça,
Parece que combinamos,
Tudo que eu penso,
Elas pensam também,
Lá fora, o breu ofuscado,
Mostra-me o grito de cada estrela encantada,
Algo me apavora e me alegra,
Parece até uma jaula com duas crianças e duas feras,
Tento a ela fazer uma rima,
Ela chora e solta suas gargalhadas,
Tento ficar mudo,
Além de me julgar,
Ainda me machuca com palavras doces e salgadas,
Se faço um poema apaixonado,
Ela diz que sou uma ilusão,
Se sou bruto selvagem,
Ela me deixa,
E diz-me que não conhece esse animal,
De repente uma ideia me vem,
Falo declamando e cantando,
Ela insiste em rir até o dia clarear,
Jogo tudo pros altos,
Ja cansado,
Percebo que esqueci de dormir,
E me lembro que preciso trabalhar....
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
Sinto-te
Não consigo entender o que sinto,
Me subestimar eu não posso,
Apenas sinto,
Sinto-te em mim,
Sinto-te no reflexo dos meus sonhos,
Sinto-te tão forte,
Sinto-te me chamando,
Sinto-te á merce de mim,
Sinto-me a merce de você,
Com as ondulações de seus cabelos,
Sinto cobrindo nossas bocas famintas,
Bocas cultivando beijos,
Beijos molhados e tão desejados,
Sentir tudo isso,
É muito mais que um prazer,
E é um desprazer de sentir e não viver,
Tudo que sinto por você....
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
Você
03 :40 da manhã,
Acordei assustado,
E comecei a falar com você,
E agora estou,
Tentando desvendar um mistério que me assola,
Você!
Típica como qualquer outra mulher da luta,
Mas com algo delicado jamais visto por meus olhos,
Dona dos meus sonhos,
Dama dos meus escritos,
Princesa do meu castelo,
Donzela tão bela que não sai da minha imaginação,
Ainda refino essa inspiração,
Rainha do meu reinado,
Meu maior sonho é você,
Olho no espelho e vejo você,
Saio no meu carro e ligo o rádio,
Ouço uma canção que me faz lembrar de você,
Alí,
No banco ao lado,
Não sei como isso é possível,
Sentada ao meu lado,
Está você,
Sento-me para almoçar,
Vejo você,
Volto para casa,
Lá no meu sofá,
Novamente está você,
Começo a falar com você,
Como se estivesse ali presente,
Decido tomar um banho,
No embaçado vídro do box,
Do outro lado,
Vejo você,
Tento me esconder de você,
E só vejo você,
Sobretudo que faço,
Apenas , vejo você,
Dá arrepios e calafrios,
Dos pés,pescoço e umbigo,
Ousado,
Grito seu nome,
E não vejo mais você,
Dama!
Glória ao amor e seus derivados,
Um petição e uma perdição,
És o deserto do meu sofrer,
O cavalheiro que escreve agora e sempre
Escreve só pra você,
Mistério desvendado,
E a resposta eu encontrei,
E ela é,
Você...
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
Que pena.
Cruel e desumano,
É esse poema que voa com seus sonhos insanos,
Os sonhos são variados,
Porém são também notáveis,
Vai rasgando os céus e continua vagando,
Esqueceu até de voltar aqui,
Para me dar uma reposta se quer,
Um vento muito forte o levou,
E perdido no espaço ficou,
Seu GPS quebrou,
E não sabe o caminho de volta,
Uma notícia eu ouvi,
Pode ser falsa ou verdadeira,
Aqui ele jamais voltará,
Quem o pegou e leu,
Guardou e não quis devolver,
Nele,
Tinha frases de dor
Tinha versos da vida,
Tinha palavras de um passado,
Tinha até rimas de amor,
Ainda está inacabado,
Ainda faltava acrescentar,
Uma poesia ferida e sofrida,
Que pena!
Não sei se terei outra oportunidade,
Não sei escrevo outro,
Pois a ave que fazia essa rota,
Sem asas ela está agora,
Estou em busca de uma nova,
Ainda não sei se encontrarei,
Apenas queria eu,
Fazer essa inspiração chegar,
Nas mãos de que foi e desapareceu,
Que pena!
Era tudo que eu mais queria,
Mostrar para ela nessa canção,
As lágrimas que escorrem,
De dentro do meu coração.....
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
"Música faz recordar,
sentir saudades,
viajar no tempo,
marca momentos,
a vida, sentimentos.
Ao som de uma música,
uma melodia, você revive,
recorda as alegrias."
Moldar - se
Molde - se ao que a vida te oferece,
Molde - se ao desafio e possibilidades de superação
Molde - se dentro do possível,
Molde - se ao novo, às mudanças
Molde - se respeitando seus limites
Molde - se respeitando quem você é
Molde - se, ou enlouqueça
Elementos essenciais
Sou eu a esperança
viva no colo da mãe
que amamenta sua criança
viva no coração do profeta
que semeia esperança.
Para muitos, movo o mundo
para outros estou perdida
por contas das injustiças
que massacram muitas vidas.
Se você precisa de força
contra toda a injustiça
então estou eu aqui
podemos mudar o mundo!
vem! te ajudo a prosseguir.
Se me junto a esperança
tudo podemos mudar
mesmo com as injustiças
nunca iremos fracassar.
União é sempre necessária
por isso eu, estou aqui
união, força e esperança
juntos de mãos dadas
fica fácil conseguir .
Somos elementos essenciais
o que a humanidade precisa
sem falar na fé, e no amor
que o amor de deus justifica.
Esperança, força, e união
somos mais que a injustiça
juntando a fé e o amor
promovemos a ajustiça.
Poeta, artista não
Não nasci laçada nos versos
foi depois de um tempinho a andar
fui pega pelo laço da rima
não conseguindo mais me soltar
com as rimas troco segredos
com os versos semeio o chão
somos só nós, eu e a rima
holofotes, eu não quero não
sou poeta da vida, artista não .
Direitos humanos!
Eu poderia ser um Poeta, mas não sou.
Eu poderia ser um humano, mas não sou.
Eu poderia ser o mundo, mas pequenino sou.
Eu poderia ser um convidado vip, mas não sou.
Eu poderia ser o autor dessa escrita, mas não sou...
Eu poderia ser um obra de arte escrita por algum autor, mas não sou..
Eu poderia ser a proteção, e desprotegido eu sou.
Eu poderia ser o dono desse evento, mas não sou.
Eu poderia abordar qualquer tema, mas não posso..
Eu poderia participar de qualquer cena de cinema, mas o cenário em que me encontro, todos perderam seus roteiros.
Eu poderia ser a liberdade, mas as correntes me seguram..
Eu poderia ser a igualdade, mas me discriminaram...
Eu poderia ser a mais bela e resistente força de expressão, mas me calaram..
Eu poderia ser,
Ser a raça, ser a cor, ser o jardim, ser a resistência, a residência, ser a carência com suas piores dores...
Eu poderia, nessa terra ou em outra eu gostaria de curar todos os rumores...
Ser a semente fértil que brota e dá suas reviravoltas e dar aos humilhados humanos mais dignidade de sobrevivência....
Eu poderia, desbravar as fronteiras e quebrar todas cordas para os viajantes ser melhores imigrantes....
Sou imigrante, estou segurando em um volante, sou caminhante...
Esse mundo que vivo, sou um peregrino incostante......
Sou um impotente desarmado que voa acima da atmosfera, tentando encontrar um meio de acabar com toda essa guerra...
Acho que, ou sei lá,
não sei quem sou...
Autor : Ricardo Melo
O Poeta que Voa
Simplesmente,
Adeus....
Quem vai ser o primeiro a dizer adeus ?
Pode até não ser eu, mas ficar de fora dessa?
Jamais...!
Adeus tristezas,
Adeus amarguras.
Adeus malditas agruras.
Adeus para os que querem ficar nos muros das lamentações.
Adeus aos que não estão mais aqui.
Adeus notícias ruins..
Adeus inspirações mal inspiradas.
Adeus poesias mal elaboradas.
Adeus escritas borradas.
Adeus as forças da escuridão.
Adeus todas as mágoas,
Adeus ressentimentos cruéis
Adeus aos tormentos,
Adeus doenças malignas,
Adeus magias das trevas
Adeus as coisas mal acabadas
Adeus solidão
Adeus maldita prisão
Adeus carência , sofrência e demência
Adeus frágil coração pequenino
Adeus sentimentos mal resolvidos.
Adeus corona vírus
Adeusssss, poeta sem juizo...
Simplesmente,
A...deus.....🖐🖐
Seja bem vindo oh! REI JESUS
Seja bem vindo O! SENHOR e a SUA LUZ
Chegue, entre e REINE...
Sejas LOUVADO.
Toda licença te dou,
Sente-se, fala comigo e com todos...
Nos ensina a AMAR COMO TU AMAS, E NOS ENSINA A PERDOAR COMO TU PERDOAS...
Faça sua OBRA nos meus IRMÃOS,
E por favor,
Não se esqueça de mim.....
FELIZ NATAL ,
A TODOS✋🙏🙏🙏🌹🌹🌹🌹🌷🎆🎇🎄🎄🎄
Autor; Ricardo Melo
O Poeta que Voa
Falha na gravação
A convite de um amigo,
Fui dramatizar cenas novas, inalcançáveis e inacessíveis....
Como foi bom, dramatizar!
Foi,
Funcionou direitinho comigo...
Para isso acontecer, violei todos os meus conceitos poéticos.
Respondi as perguntas que me fizeram, e entre as quarenta, apenas duas estavam certas, pois, fiz questão de responder errando as demais...
Respondi com precisão as duas perguntas desinformadas....
O diretor do cenário quis me jogar de escanteio e disse que eu não estava pronto para entrar naquele Teatro....
Em uma situação ilusória e dramática em um palco descortinado fui desatando os nós das papeladas,
Quando li todo roteiro, percebi que por alguém foram modificados.
Me fiz de inocente, mas na verdade eu estava coerente de toda trama a mim armada...
Entrei em cena, e comecei a narrar o que o que nem se quer eu tinha treinado;
Promovi os fatos falsificados com frases instantâneas que me vinham a mente levando o cenário para outra estação...
Foi a peça do ano, e ganhei um prêmio que não estava á mim programado..
Tornei-me em um ator sem saber,
Sem aprendizado e totalmente inexperiente no setor de cinema...
Contracenei como um profissional e me sentenciaram porque acharam que eu estava despreparado
O microfone caiu, e o filme que não estava gravado...
Quando deram um play na fita para reverem o clip, perceberam a falha..
E eu,
Já estava com a taça em mãos, comemorando o Oscar por ninguém e nem por mim, esperado....
Autor: Ricardo Melo
O Poeta que Voa
Imagem/ Pinterest
Cordas!
Quem são vocês?
Quem ?
Nos braços do meu violão, sinto a melancolia tomar conta e minha alma....
O coração, palpita, agitado, ondula nas emoções....
Quando o acomodo em meu colo.
A vontade é de pontilhar só com primeira de cima...
De repente, a segunda entra em ação, como desconvidada, se faz de santinha, e a terceira faz questão de entrar no cenário para derrubar minha inspiração....
O pontilhado é delicado, muito delicado...
E a quarta vê o espetáculo, e não aceita ficar de fora do refrão....
A quinta chega de mansinho, e implora para ser dedilhada pelo meu dedão...
O batuque começa pegar sentido, a melodia segue o fluxo...
A sexta?
Oh! corda fininha invejosa...
E não aceita ser excluída dessa composição...
Se fingindo de anjinha , ela estica, ela me leva, ela me consola e me põe a prova, numa orquestra nunca tocada e nunca ouvida por esse, violão...
Cordas!
Quem são vocês?
Quem?
Autor : Ricardo Melo
O Poeta que Voa
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