Tiago de Melo Poesia
Antigua Mirada
Me desperté
Cielos frios
Sombras de piedra derramada en la lluvia
Mis engaños, una otra lengua
Ruinas de ahora hasta siempre
Miradas desde la luna
Miradas desde muy dentro de mi
Sonho aqui
Para que sonhos partir,
Quando os sonhos estão nas palavras?
Ao cedo? Ao gosto? A opção?
À frente?
A referir e sangrar em qualquer parte?
Mesmo que vingue? Mesmo que desperte?
Até o possível? Até a verdade?
Mesmo que se queira sumir?
O melhor do mundo é a realidade.
Se foi sonho ou se não pensada.
O acontecimento. O pulso. A chegada. A volta.
Tempo e posição. Ponto cravado.
Logo vejo que fico.
Gotas
Como estátuas de gelo
Derretemos lento
Em gotas, gotas
Sentimentos atados à alma por lembranças que fazem chorar
Percorrendo caminhos na pele
Sem temperatura, sem tempo
Acabando enquanto descem
Enquanto toque
Provei a felicidade, é produtivo
Assim como a dor
Então optei escrever pela dor
Porque a dor, a dor
A dor me lembra você.
Isso é triste.
Nexo agora é o de menos
mãos já tem vida própria
guiadas pelo coração então.
É mais sábio voltar a dormir.
Olhinhos Negros
E teus olhinhos negros
Negros como a bela noite
Noite que me encanta
Encanta a todos
Todos que apreciam teu sorriso
Sorriso sem dentes
Dentes que virão um dia
Dia que trara alegria
Alegria que em ti irradia
Irradia muitas emoções
Emoções belas
Belas como a simplicidade
Simplicidade que habita teu coração
Coração repleto de amor
Amor de mãe
Mãe que admira
Admira e acolhe
Acolhe e ama.
A Dor e o Amor
Em verdade não tenho palavras
Meu punho já doí
Minha mente recusa a pensar.
Não vou romantizar a dor
Tão pouco falar de amor.
Vamos falar do ar
O que você não tirou de mim
Ou tirou? Nem me lembro.
Não vou mais falar com você
Vou escrever q mim mesmo
Pare aqui, não cruze esta linha
Pedi que não lesse mais
Por acaso ira ler ate o fim?
Creio que ira, te conheço.
Assim me obriga a escrever
Não quero sofrer. Espere!
Se parar de sofrer, paro de escrever.
É melhor, vou ser feliz
Não !... Esta bem, só um pouco
Provei a felicidade, é produtivo
Assim como a dor
Então optei escrever pela dor
Porque a dor, a dor
A dor me lembra você.
Isso é triste.
É mais sábio voltar a dormir
Por hora é teu lábio que me segue
pelo menos é em meu sonho
pudera eu fazer disto a verdade
e que sabe assim não haveria a saudade.
Um verso branco era a intenção
porem quem escreve é o coração
se amanha o sol a mim não nascer
me arrependo apenas de não te ver.
Diz a mim que o passado esta morto
e que não me viu querida
pois só assim saberia o quão triste
é a dor, só a dor d'uma partida.
Nexo agora é o de menos
mãos já tem vida própria
guiadas pelo coração então.
É mais sábio voltar a dormir.
Na Chuva
É um paradoxo
buscar abrigo da chuva,
querer estar na chuva.
Sentir a chuva.
É esplendoroso
beijar na chuva,
abraçar na chuva.
Ou brincar na chuva.
É aconchegante
o teu abraço na chuva,
o teu olhar calmo.
Nosso momento na chuva.
Se você tem frio
eu te esquento na chuva
e sentimos a chuva,
brincamos na chuva.
É o nosso momento
na chuva.
SONHO BANDIDO
Nesta noite de luar,
Comecei a imaginar,
que loucura te beijar,
Dos meus labios o seu tocar,
E você me abandonar.
Jamais pensei em perder,
Ou muito menos em ganhar,
Mais não imaginaria que um sonho,
Poderia me enganar.
Acordei atorduado,
Sem saber o que falar,
Sonho bandido,
Conseguiu me enganar.
Da mesma forma que não precisamos da luz acesa se
estamos de olhos fechados,
É inútil fazer planos sem dar o primeiro passo.
À base de vento
O vento eleva minha estima.
Dá leveza ao meu corpo.
Veste minhas curvas no sol; na lua.
Abre as minhas sombras pra libertar os pensamentos.
Encaro os sonhos jogados pra trás, afundados no tempo.
Os rodopio no piscar dos olhos e sorrio. Rio.
De braços abertos vou com eles.
E seguem as borboletas do meu coração.
Assim voa o dia livre.
Com liberdade alcança o mar
O caminho de sons.
O que me diz o vento:
- Traz felicidade o sonho aberto ao mar.
Alguém me pergunta: quais são os seus melhores professores de Teologia?
Inspirado em Lutero, logo respondo: Minhas tentações, o miserável "eu" e seus pecados.
Sem saber
Não se sabe da tarde no dia cinzento,
e sem precisar saber, pássaros gorjeiam em qualquer tarde.
Sem precisar saber, a inteligência se inclina à devoção, mesmo quando em sonho, onde se é deus e vontade.
Também sem saber, e sem precisar saber, me vejo no teu pensamento preto e branco.
Sem precisar saber de tuas importâncias, sou na tua lembrança, o corpo da tua saudade.
E sem saber, você é o que diz meu nome.
Sem mesmo precisar saber, estou em você todo dia.
Ode ao bem
Dói e choro.
Penso no bem do meu irmão; é o mesmo bem que penso pra mim?
Seria certo pedir? Estar bem não é simplesmente saúde?
É mais? Amor. Dinheiro. Saúde.
Por quê? Se a insatisfação não depende de se estar bem.
A busca pelo bem sangra em terror. Ninguém sabe disso.
Limites podem nem existir.
A comunicação ser apenas códigos de correção.
O bem, um estado de equilíbrio hoje.
Dói e sigo,...
Aperitivo
Negro grão, negro eu
O gole, a boca, o pensar
Me acompanha a espera
Sem palavras, apetece apreciar
Mar lá
O mergulho revolto das ondas sobre si
Soa como uma salva de muitos canhões.
Mas na efervescência branca das ondas
Tem-se o pedido de silenciar.
E na calma do mar, tem-se o eterno.
Mar cá
Num ósculo sagrado, sol e lua refazem o teu temperamento
E nesse momento teu de mar
Me esqueço sem fim
Sou tudo o que vejo
Um mar sem desejo
O que está em seu movimento que não em meu equilíbrio?
Esperança e o resto
Permaneço de pé.
Coração firme, pois ela está viva e me sustenta.
Forte esperança. Viva esperança. Mais viva do que eu.
Grito - !
- Que obstáculos me travem; sempre saberei os seus tamanhos e também onde exatamente os deixei!
- Que cada começo e recomeço anuncie o desconhecido; sempre estará aqui dentro me ensinando a esperar!
- Que todo o resto me incline à incredulidade; de nada terei medo!
Sozinho, sempre sozinho, o meu temor é que um dia me falte o amor. Temo e, sem demora, choro com meus anjos; logo me sinto abastecer com as suas lágrimas. Doses que me fazem subir vigoroso, a vida ladeira acima.
Tudo ainda está no começo.
Todo o resto é desconhecido.
Mesmo assim.
Trepadeira
Cresce essa planta trepadeira. Sobe onde tem de se apoiar e se veste de folhas pelo caminho que já passou.
Debaixo delas, bem guardado como vergonhas escondidas, estão suas uvas e seus maracujás, protegidos e mudando de cor. Na ponta vão embora mais ramos tratando de outros assuntos, peregrinos de um único passo que param logo e tratam de se vestir de verde escuro. São mais folhas quem trazem mais frutos.
Virá até quando? Enquanto vai.
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