Tiago de Melo Poesia
-Vivemos em um mundo de pessoas vazias.
-É, mas também existem pessoas vazias nas Igrejas...
-Sim existe. Mas quem nos enche é o Espírito Santo, estar na Igreja não significa ser cheio D'ele.
À base de vento
O vento eleva minha estima.
Dá leveza ao meu corpo.
Veste minhas curvas no sol; na lua.
Abre as minhas sombras pra libertar os pensamentos.
Encaro os sonhos jogados pra trás, afundados no tempo.
Os rodopio no piscar dos olhos e sorrio. Rio.
De braços abertos vou com eles.
E seguem as borboletas do meu coração.
Assim voa o dia livre.
Com liberdade alcança o mar
O caminho de sons.
O que me diz o vento:
- Traz felicidade o sonho aberto ao mar.
Alguém me pergunta: quais são os seus melhores professores de Teologia?
Inspirado em Lutero, logo respondo: Minhas tentações, o miserável "eu" e seus pecados.
Provei a felicidade, é produtivo
Assim como a dor
Então optei escrever pela dor
Porque a dor, a dor
A dor me lembra você.
Isso é triste.
Nexo agora é o de menos
mãos já tem vida própria
guiadas pelo coração então.
É mais sábio voltar a dormir.
Olhinhos Negros
E teus olhinhos negros
Negros como a bela noite
Noite que me encanta
Encanta a todos
Todos que apreciam teu sorriso
Sorriso sem dentes
Dentes que virão um dia
Dia que trara alegria
Alegria que em ti irradia
Irradia muitas emoções
Emoções belas
Belas como a simplicidade
Simplicidade que habita teu coração
Coração repleto de amor
Amor de mãe
Mãe que admira
Admira e acolhe
Acolhe e ama.
A Dor e o Amor
Em verdade não tenho palavras
Meu punho já doí
Minha mente recusa a pensar.
Não vou romantizar a dor
Tão pouco falar de amor.
Vamos falar do ar
O que você não tirou de mim
Ou tirou? Nem me lembro.
Não vou mais falar com você
Vou escrever q mim mesmo
Pare aqui, não cruze esta linha
Pedi que não lesse mais
Por acaso ira ler ate o fim?
Creio que ira, te conheço.
Assim me obriga a escrever
Não quero sofrer. Espere!
Se parar de sofrer, paro de escrever.
É melhor, vou ser feliz
Não !... Esta bem, só um pouco
Provei a felicidade, é produtivo
Assim como a dor
Então optei escrever pela dor
Porque a dor, a dor
A dor me lembra você.
Isso é triste.
É mais sábio voltar a dormir
Por hora é teu lábio que me segue
pelo menos é em meu sonho
pudera eu fazer disto a verdade
e que sabe assim não haveria a saudade.
Um verso branco era a intenção
porem quem escreve é o coração
se amanha o sol a mim não nascer
me arrependo apenas de não te ver.
Diz a mim que o passado esta morto
e que não me viu querida
pois só assim saberia o quão triste
é a dor, só a dor d'uma partida.
Nexo agora é o de menos
mãos já tem vida própria
guiadas pelo coração então.
É mais sábio voltar a dormir.
Na Chuva
É um paradoxo
buscar abrigo da chuva,
querer estar na chuva.
Sentir a chuva.
É esplendoroso
beijar na chuva,
abraçar na chuva.
Ou brincar na chuva.
É aconchegante
o teu abraço na chuva,
o teu olhar calmo.
Nosso momento na chuva.
Se você tem frio
eu te esquento na chuva
e sentimos a chuva,
brincamos na chuva.
É o nosso momento
na chuva.
SONHO BANDIDO
Nesta noite de luar,
Comecei a imaginar,
que loucura te beijar,
Dos meus labios o seu tocar,
E você me abandonar.
Jamais pensei em perder,
Ou muito menos em ganhar,
Mais não imaginaria que um sonho,
Poderia me enganar.
Acordei atorduado,
Sem saber o que falar,
Sonho bandido,
Conseguiu me enganar.
Da mesma forma que não precisamos da luz acesa se
estamos de olhos fechados,
É inútil fazer planos sem dar o primeiro passo.
Mundo incerto
De uma alma sem cor....
Qual é a lagrima da loucura?!
Destruíram os poemas
Qual é o tempo em que vivemos
De onde vem essas perguntas
Qual é a lagrima da loucura?
E onde ficam os poemas
De onde vem toda toda essa dor
E em que pagina termina
Qual é a lagrima da loucura?!
Aonde esta toda a verdade....
Oh vida de tantos temores
Escondidos, trancafiados por traz de sorrisos
Oh vida de mil faces
Ilusões, mentiras e falsos amores
Oh vida!!!
Que se apaga em tardes frias de verão
Oh vida de amores imperfeitos e sem cor
Como sinto tua falta no entardecer
No vago silencio que a noite traz..
Presente
De tão perto sei o quanto pode demorar.
A espera alcança ainda de tão perto.
Vindo e vindo os dias.
Ao que respiro; ao que mecanizo; ao que ouço.
Me vejo indo...
E o presente está feito.
À Kiehr
Sem entender a verdade
Até aprendido a ser
Por ter a virtude nas mãos
A excelência em mil vidas e nas memórias
Suspiros e antigas paixões
Em tudo sentir arrebatado pelo belo
Do eterno e do primitivo
Sem tribos; os arcos seguem como símbolos entre ideias de triunfo.
Sem mitos; Tu segues como júbilo entre madres e entre deus.
Seco.
Galhos em árvore.
Cem goles de cem gafanhotos.
Poeira cercando o passo e o assento.
Pedregulhos de cobre, prata, ouro e sol.
Batido chão, castigo e pausas longas. Silêncio pisado.
Desde quando era começo e ainda atrás.
Cem mãos, barro e alma.
Para trás de um sereno breve sem saudade.
Semelhança
Mãos e ouvimos.
Pés, sorrimos e corremos.
Por abraços, somos tantos filhos com saudades.
Cantamos, acordamos e estamos no alto olhando a imensidão verde cheia de silêncio e repleta de profundidades.
Nossa terra, água, fogo, e aves migratórias em curso para outra estação.
Vamos essas vontades e não a outro.
E algum criador vislumbra enquanto me rebelo por acreditar muito mais em mim do que o consigo imaginar.
Me percebe quando me vê tão semelhante a ele.
Quando primeiro já existia sem ainda nem saber acreditar.
Sem saber
Não se sabe da tarde no dia cinzento,
e sem precisar saber, pássaros gorjeiam em qualquer tarde.
Sem precisar saber, a inteligência se inclina à devoção, mesmo quando em sonho, onde se é deus e vontade.
Também sem saber, e sem precisar saber, me vejo no teu pensamento preto e branco.
Sem precisar saber de tuas importâncias, sou na tua lembrança, o corpo da tua saudade.
E sem saber, você é o que diz meu nome.
Sem mesmo precisar saber, estou em você todo dia.
Quisera eu outra tarefa de casa pra completar os afazeres domésticos.
Mas entro num túnel mesmo assim pra não ouvir o mundo.
Recordo minhas cenas preferidas.
Sou sem beijo e sem voar, mas sempre fumaça.
Ou sou eu a partida do trem, ou sou a noite densa em névoa, ou só penso.
Enquanto dirijo olho as mãos e as cabeças, e me vejo onde estou.
De passagem entre assobios indiferentes.
Partindo pra mais tempo.
De mais tempo me aguardar.
Até o fim quando no olho brilha a luz que chega.
Emudecer
Murcha a voz
Despetala dentro da alma
Sussurrando delírios e sem olhar
Calando...
Tristeza poente
Partindo em esquecimento
Distante na noite do deserto
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