Tiago de Melo Poesia
Saudade
A saudade não tem nome
Nem tempo, para se acabar
Ela maltrata o coração
E faz os olhos chorar.
A saudade é o sentimento
Mais lindo no mundo
Pois nele contém o amor,
Desde a época de menino.
Dos amigos que nós víamos
Mas hoje já tem partido.
A saudade bateu no peito
E veio aos olhos embasar
Quando a vida tinha valor
E o homem, valorizar
Mas hoje por um simples olhar
Há de engatilhar uma arma
E a vida se acabar.
A saudade não tem face
Mas sempre a vemos no tempo
A imagem da pele que tem a enrugar
Mesmo que o céu se escureça
Ela jamais irá deixar de existir
Alexandre C.
Poeta de Libra
Me deixe
Me deixe sorrir
Mesmo que meu sorriso
Esteja carregado de lágrimas
Me deixe sorrir
Mesmo que a fome
Venha me atormentar
Me deixe dormir
Assim como o sol
A noite se põe
Me deixe partir
Se assim meus olhos
Se fecharem
E Deus exigir minha presença
Apenas me deixe
Pois ainda vou sorrir
Irei chorar
Guardar mágoas
E o mundo questionar
Pois nessa vida por mais que cresçamos.
Para Deus
Sempre seremos eternas crianças.
Alexandre C.
Poeta de Libra
Versos Simples
Se as estrelas pudessem falar
Se o sol pudesse dizer
Tudo o que sinto por você.
As água correm rio abaixo
Levando meu coração
Pois ele está cheio de amor e paixão
Te amo
Te quero
Como a noite ama o céu
Eu te carrego comigo
Num pedacinho de papel.
Alexandre C.
Poeta de Libra
Dor
A dor é algo que bate no peito
Caminha conosco sem jeito
Molda um novo guerreiro.
Dor que faz as lágrimas dos olhos caírem.
O coração palpita e do peito quer saltar.
Dor não se explica, se sente
No peito e as vezes nem o tempo
Consegue apagar.
Alexandre C.
Poeta de Libra
Você sabe que por várias vezes
eu tentei te alertar.
Meu coração já estava em pedaços
e mesmo tentando tanto,
eu poderia não voltar.
Sentindo você nos meus braços
eu não tive tempo pra pensar.
Ele sempre esteve entre nós,
você queria uma solução e eu não fiz questão de procurar.
Onde eu estava com a cabeça?
Eu não sei se foi apenas ilusão.
Te olhei nos olhos,
até te assisti indo embora,
mas isso não calou meu coração.
Demorei pra perceber
Que tudo o que eu precisava
estava bem ali, saindo pelo meu portão.
Você se foi sem dizer adeus
Agora restou virando mais um shot com a solidão.
Bebendo pra esquecer
Revivendo pra lembrar
E agora escrevo cartas e compro rosas douradas que jamais vou enviar.
Estou com o seu contato no meu celular.
Se eu te ligasse talvez me atenderia,
sinto minha vida tão vazia, então não teria nada pra contar.
Respiro nossas memórias,
e as escrevo apenas por recordar.
Quando eu era feliz com você,
deixei que tudo escapasse entre os dedos.
Eu te amava,
mas em segredo,
por quem meu coração não quis escutar.
Senta aqui e me diz,
eu preciso perguntar,
se ainda posso ser feliz
mas longe de você impossível,
você é bem mais do que preciso.
Não posso deixar de te falar,
meu coração não sabia
que o que ele sentia
Significava te amar
Ofício Solar
A noite é fria, e o frio fustiga o vão
Onde o coração, sem eco, jaz no chão:
Um cálix sem licor, um braseiro apagado,
Um árido silêncio, desolado.
Mas eis que a pálida aurora, em seu labor,
Fende a mortalha do noturno horror.
O Sol — cíclope eterno, forja em chamas —
Tecendo o dia com douradas tramas.
Não mero fulgor que apenas vela a dor,
Mas alquimia sutil, um ato maior:
Transmuta o gelo em seiva, o vazio em vaso,
Onde a esperança, planta de tenro laço,
Desabrocha — não em júbilo feroz,
Mas em quieta alegria, como a voz
Da fonte que retorna ao seu leito antigo,
Da estrela que persiste no perigo.
Nasce o dia. Não como um grito vão,
Mas como o lume que a razão acende
Na escuridão. É o gesto que desfende
A vida do seu próprio abandono:
O sol, Vênus, a alba... É o eterno dom
De um novo tempo, um compassado som
Que diz: Em ti, a luz se refaz agora."
E o coração — vaso, crisol, forja ignora
O frio da memória, e aprende, enfim,
O ofício de ser luz, de ser jardim...
Raízes do Afeto
Nas fotos antigas, desbotadas no tempo,
Sorrisos guardados em preto e branco —
São laços que tecem, silentes, seu assento
No meu coração, como um rio sagrado.
Vejo nas tuas mãos as linhas que herdaste,
O mesmo tremor da avó ao cantar.
No teu olhar profundo, o que me contaste:
Amores antigos a nos sussurrar.
Na mesa posta, na receita esquecida,
No jeito de dobrar o pano de chão,
Vive a ternura de outra vida,
Semente lançada em gerações.
O amor ancestral não morre, repousa:
É seiva na árvore, é voz no vento...
Sangue que flui e não se esgota,
Abraço de séculos no meu momento.
NIRVANA DOS CÉUS
Quantos céus têm aqui, basta o mel pra tocar.
E este manto azulado, aguçou meu olhar.
Quando estamos nos céus, no esplendor do sonhar.
Somos verbos de Deus, No existir, sem cessar.
E as florestas dialogam, com montanhas e mares.
Sobre os campos floridos, que se enfeitam de altares.
Querubins em falanges, reverberam as preces.
Dos altares dos povos, quando tudo adormece.
E uma estrela gigante, vem trazer outro dia.
Que alvorada divina, que celeste alegria!
E outros céus vêm aqui, quando a aldeia cantar.
Muitos céus querem vir, quando a mente cessar.
Cerimônias de céus, confrarias de sois.
O primor das essências, transcendeu dos crisóis.
Os etéreos se abraçam, os anéis se confirmam.
As sementes abrolham, as promessas se firmam.
Nas cirandas dos sois, deuses brindam nos céus.
Não há mais insciência, não há mais escarcéus.
Céus e Terras se casam, numa mesma canção.
Dois sagrados em núpcias, no Verbo da criação.
Céus e sois rezam mantras, vibrações salutares.
Replicando outras vozes, nas moções dos cocares.
E no bojo da vida, Pulsa o peito de Deus.
Paz na Terra aos povos, céus e sois, meus e seus.
Se não danças aos céus, terra e pão podes ter.
Mas viver sem os céus, é morrer, sem viver.
(Pedro Alexandre)
18 de junho de 2020.
Sou apenas a vida imitando a arte.
Sou apenas o silêncio imitando o som.
Sou eu em mil e um universos paralelos.
Uma só mente, mil versões de mim mesma.
Oh Deus, fonte de amor e bondade,
Que nos guia pelos caminhos da verdade,
Com sua luz divina a nos iluminar,
E sua mão poderosa a nos amparar.
Que em cada momento de aflição,
Nos conceda sua consolação,
E em cada vitória que alcançarmos,
Que sejam seus louvores que entoarmos.
Faça com que nossa vida seja um reflexo,
Do seu amor e da sua graça,
E que em tudo que fizermos,
Seja sua vontade que se faça.
Agradeço por todas as bênçãos que me concedeu,
E por tudo que ainda está por vir, porque sei que é Teu.
Que eu possa estar sempre perto de Ti,
E que minha fé nunca diminua, e sim sempre floresça,
Que tenhamos fé para seguir em frente,
E coragem para enfrentar a dor,
Sabendo que em todo momento,
Sua presença nos traz conforto e amor.
Perdoa minhas falhas e minhas imperfeições,
E me ajuda a seguir em frente, com determinação.
Que eu possa ser um exemplo do Teu amor,
E que minhas ações reflitam Tua graça e esplendor.
Que possamos sempre viver em harmonia,
Com nossos irmãos e com a natureza,
E que ao final de nossos dias,
Encontremos em seus braços a grandeza.
Oh Deus, que é eterno e todo-poderoso,
Que seja sempre o nosso guia,
E que a cada dia possamos sentir,
Sua presença em nossas vidas.
Amém.
Minha a'lma
em chama
hoje clama
vejo-a
o seu reflexo pairar
sobre o ar seco ao
meu redor
sem dor
me abraça
me regaça
não é amor
é o calor
sem pudor
já diziam os antigos
a profecia
vem se cumprindo
faço a poesia
dias mais quentes
dias mais frios
é a destruição humana
não tem quem eu o clamar
agora é só reclamar
a vida é uma só
para amar
ai que calor!!!
vamos se preparar
dias piores virão
pra nos apavorar
nos fim dos tempos
só nos resta
orar
para Deus
nos perdoar
E nos salvar
desse inferno
que estamos vivendo na superfície terrestre.
"A melhor coisa que fiz foi casar a mente com o braço. Acreditem no homem que diz: eu sei, eu vou e eu faço".
Autor: Eusébio Messias de Andrade
Nova Poética
Vou lançar a teoria do poeta sórdido.
Poeta sórdido:
Aquele em cuja poesia há a marca suja da vida.
Vai um sujeito.
Sai um sujeito de casa com a roupa de brim branco muito bem engomada, e na primeira esquina passa um caminhão, salpica-lhe o paletó ou a calça de uma nódoa de lama:
É a vida.
O poema deve ser como a nódoa no brim:
Fazer o leitor satisfeito de si dar o desespero.
Sei que a poesia é também orvalho.
Mas este fica para as menininhas, as estrelas alfa, as virgens cem por cento e as amadas que envelheceram sem maldade.
Música é Poesia
Se a poesia não existisse
As borboletas não sairiam do casulo
O zero seria nulo
As flores perderiam seus odores
O arco-íris não teria sete cores
E nem haveria o sol na lua
Se a poesia não existisse
Amar seria tão triste
Quanto um deserto sem um oásis
Ou um luar sem eclipse
Se o poeta não existisse
As musas não seriam lindas
Os amantes não amariam o próximo
E o próximo amor seria o ultimo
Talvez a poesia só exista
Para derreter corações de gelo
Afinando o piano humano
Humana e sacana
Sentimental como o medo
Viva a poesia
Ex-poesia
Curto minha depressão passageira
ouvindo música e lendo ou escrevendo poesia,
algumas quando ouço ou quando leio,
me fazem chorar,
parece que dói mais do que apanhar,
mas chorar faz bem
depois do desabafo tudo fica bem,
por isso eu digo sempre,
que a música e que a poesia me fazem muito bem,
não conseguiria sobreviver esta vida
sem música e sem poesia...
Viscondessa de Mauá
Me alimento de poesia.
De pão, manteiga e café.
As vezes sou matreira,
sem eira nem beira.
As vezes misteriosa,
dona de um império dos sentidos.
Sempre etérea, é fato.
E, silenciosa ou falante,
ligo a vitrola,
acendo o cigarro e a cigarra canta.
Me encanta
e eu danço.
Eu,
acesa no vale sou,
viscondessa de Mauá!
É sou!
E ninguém tem nada com isso!
Com meus avessos, ou meus inversos,
com meus versos ou minhas cruzes,
com meu sexo...
Com o adverso?
Faço versos!
Crio controvérsias por onde passo,
mas os versos me perseguem...
amor como o sol nasce no horizonte o meu amor por você aumenta dia após dia. paixão o que eu quero dizer,é que você chegou na minha vida entrou e ficou fazendo parte dela. amor eu e você nos tornamos um só, duas almas em um só corpo, pois o nosso amor é tão imenso que chega a ser invejado por aqueles que nunca conhecerão um amor de verdade. pois seriam aqueles que nunca amarão ou forão amados por alguem nessa vida e nunca conhecerão a força de um grande e verdadeiro amor.de sua amada e esposa: shirley Dayanna
A partir deste momento, não haverá mais medo em meu coração neste mundo, e eu serei vitorioso em todas as minhas batalhas.
Que venha o amor, que venha o amor e venha de novo, mais uma vez e sempre, fixando pilares fundos em nossa alma. Que finalmente, num espasmo, logremos ver essa vida por detrás da vida, presente em todas as cidades, onde cada passante da rua é um deserto sonhando com águas futuras.
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