Tia para Sobrinha
Não sei porcaria nenhuma sobre nada e posso ser inexperiente, mas sei que você nunca amará ninguém como você me ama.
Deve ser evitado o excesso de confiança, pensando que nada mais tem a aprender e cair no feio abismo da vaidade.
Sim, sou filha... Sou mãe... Sou esposa... Sou irmã... Sou prima... Sou sobrinha... Sou neta... Sou amiga... Sou tia... Sou madrinha... Sou cunhada... Sou nora... Sou sogra... E quer saber? Sou muito feliz por, simplesmente ser: MULHER!
(VANESSA) [minha sobrinha]
Uma menina de sorriso farto
De olhos brilhantes, com a cor do luar
Brinca, pula, sorri, chora coisas de criança
O com seu sorriso e seu jeito, sempre nos faz viajar
O nascimento dela foi uma felicidade sem fim
Não me atrevo a nem imaginar minha vida sem ela
Ela dar cor há tudo que toca em tudo que há interessa
Deve ser a santa que ainda não foi pintada na capela
Às vezes se chateia por motivos fúteis
Mas a raiva é passageira
Logo-logo está brincado feliz de novo
E o choro triste dá lugar a feliz “gritadeira”.
Estávamos eu e minha sobrinha, Ana Liz, no quintal quando ela viu a chuva cair pela primeira vez. Tinha apenas três meses de idade. O olhar atento sentindo as gotas cair no chão, nas plantas, ao seu redor. Tamanha calmaria, leveza, sensibilidade. Ela foi crescendo, e nos dias de chuva aprendendo a tocar na àgua que caia sobre as suas pequenas mãos. O olhar fixo parece que está contando gota por gota. Além de enxergar a chuva, ela sente. Além de sentir ela transborda, e me ensina a reparar a beleza das gotas caindo sobre nós, sobre o mundo. Ana Liz desde pequena aprendeu a gostar da chuva, talvez ela gosta de ser regada como as flores. A cada chuva que cai, Ana Liz floresce, cresce, cria raízes. Ela me ensina sobre as etapas da vida, o tempo, o reeinventar. Hoje, quinta-feira, da janela do ônibus vejo a chuva que cai em Fortaleza, penso na Ana Liz, recordo do seu olhar atento e sigo. Resisto aos maus tempos, a desesperança, o medo. Assim como a Ana Liz hoje deixarei a chuva me regar para que possa brotar flores de resistência no meu peito. R(e)existo. Vamos juntas pequena, estamos juntas.
Quando nasci logo fui a filhinha
Então começaram os titulos
Fui irmã, neta, sobrinha, prima
O tempo passou fui amiguinha, aluna, melhor amiga
Fui colega, fui paquera, com isso fui rival
Fui funcionária, secretária, colaboradora
Fui atleta, fui metida fui a chata, fui mulher
Me chamaram de namorada, esposa, parceira
Talvez de nomes que nem me lembro
Fui Tati tica Tana Corujinha flor,querida
Ahh foram muitos nomes esses anos todos
Mas nada foi tão forte quanto ser chamada de
MÃE.
Mãe
Parabéns, minha sobrinha Karol.
Que Deus te abençoe, ilumine e proteja sempre.
Desejo que você conquiste todos os seus objetivos e realize todos os seus sonhos.
Pois força de vontade pra isso você tem.
O melhor é que não deve nada a ninguém, é mérito seu! Só seu!
Sei que o futuro lhe reserva muitas coisas boas e eu estarei sempre torcendo por você na arquibancada da vida.
Você é linda, inteligente, trabalhadora, corre atrás do que quer.
Parabéns, minha menina ❤🌹
Se eu sou tio-avô de minha sobrinha e minha sobrinha é minha nora,
o que minha sobrinha é minha:
Prima do meu filho?
Mãe do meu neto?
Filha de minha sobrinha?
Prima do meu neto ou minha netinha?
Vá pensando enquanto vou à cozinha,
mas quando voltar quero resposta para minha charadinha.
Sou sobrinha-neta da Ilusão, tenho marcada em meu sangue a marca amarga da ferradura agalopada do solene marchar da carruagem de meus sonhos, ébrios de tentação. Sou a cria amarga do roubo esperançoso de minhas racionalidades fatais, que enganam, deturpam e profanam a doçura antes presente em meus sonhos. Sou o devaneio solto pelas ruas, a loucura a planar sobre os campos férteis da solidão, sou o resultado infame da mistura sórdida de meus antepassados de terra e vão.
Sou tantas e de tantos, sou tato e pranto, sou cólera e acalanto, não sou nada, nada, mas ainda assim, canto. Canto as lamúrias através de pena e cetim, debruço-me sobre meu viver torpe e vomito palavras pobres em versos e prosas em carmim.
Não domino a poesia, mas a poesia domina-me a mim, quebro meus pudores em mil pedaços de taco, ligo meus temores um a um em mil laços, reconstruo minhas convicções em mais mil espaços e ao final, sobrando-me apenas a dor e o cansaço, enfim me desfaço.
SOBRINHA RENATA QUEIROZ
Um dia uma pessoa me perguntou
se você era minha amiga verdadeira
e eu respondi sinceramente, é meu laço familiar, e esse laço que nos prende á uma amizade infinita!
Você é minha amiga verdadeira, mesmo que se um dia você decidir não ser mais minha amiga,
mesmo assim eu não substituirei nossa amizade por outra, porque o laço família impedirá que a minha amizade se rompa com você, e não trocarei sua amizade por nenhuma outra!
Você sempre será a única no meu coração!
Quando mais preciso, você está do meu lado, mesmo, mesmo que você não entenda o valor dessa amizade, eu não me opinaria, porque amizade como a nossa não se explica, por que é produto de um milagre divino. Nas horas felizes e tristes! Que Deus te abençoe grande mente!
A sua alma é sincera, e sua amizade é pura
O seu coração também é puro, sensível, és meiga e carinhosa.
Num tenho nem palavras pra te dizer!
Adoro-te amiga!
Dei uma maçã à minha sobrinha de 4 anos, ela recusou-se a comé-la. Alegando que é o fruto do mal, pois foi o fruto que a Eva comeu libertando o pecado. Livrem me disso!
Sou mãe biológica de poesias
A Inês, minha amada sobrinha
Tenho comigo que sou mãe e não sabia
Sim, sou mãe biológica de poesias
Como tenho as portas da alma aberta
Elas chegam de mansinho
E se abrigam no meu útero com carinho
Nascem naturalmente, sem dor, sem fórceps
Sem traumas e sem gritarias
Não escollhem o horário e nem o dia
São libertas de qualquer imposição
São repletas de amor, esperança, certeza e gratidão
Nossa comunicação acontece por intuição
Nos momentos de exaustão elas me arrastam pelas mãos
Tagarelam em meus ouvidos e provocam confusão
Deixo tudo que estou fazendo para lhes dar atenção
Às vezes invadem minha privacidade e se vão
Para algumas eu conto com a magia da parteira
São arteiras, dão cambalhotas dentro de mim e se escondem
Dizem que tem medo da realidade desse sol que arde
Querem ser eternamente a inspiração da minha vida
Mas ao fazerem a travessia se expandem na alquimia da poesia
Do livro: Deusas Aladas
Amor de tio para sobrinha é um sentimento especial,
E com você, Manuela, tudo se torna ainda mais legal.
Branquinha e sapeca, com um sorriso cativante,
Cada dia ao seu lado é uma aventura deslumbrante.
Sua alegria é contagiante, sua energia sem fim,
Espoleta e inteligente, um brilho que ilumina assim.
Com olhos curiosos, você descobre o mundo,
E meu orgulho por você é profundo.
Ver seu sorriso iluminar o dia,
Transforma qualquer tristeza em alegria.
Manuela, minha querida, minha pequena estrela,
Seu tio sempre estará aqui, para te amar e zelar, com toda a cautela.
Você traz cor à minha vida, um arco-íris sem igual,
Ser seu tio é um presente, um amor incondicional.
Cresça feliz, sapeca e brilhante, minha menina,
Saiba que sempre estarei aqui, seu tio, sua segurança divina.
Eu sempre fui assim,
Muito ausente de mim,
E ao mesmo tempo tudo,
Filha única,
Sobrinha única,
Neta única de uma avó até os dez,
Egocêntrica e ao mesmo tempo a primeira a fazer simbiose,
Sou uma peça única de um quebra-cabeça sem fim.
