Tia Amiga
Tia Silvia
Acho que me falta até força pra te escrever alguma coisa. Mas eu preciso colocar pra fora o que eu sinto... Ainda mais eu, que você sempre dizia ser seu orgulho quando escrevia meus textos em datas comemorativas ou quando o coração apertava. E agora, é um desses momentos.
Estou tentando ser forte. Mas o amor e carinho que tenho por você é grande demais para conter as lágrimas e a saudade. Saudade acumulada, saudade presente, saudade precipitada. Vai ser difícil sem você.
Pode parecer injusto, mas Deus não erra, e se Ele te tirou de nós, tem um propósito, só que agora, a gente só enxerga as perguntas, que são muitas e todas sem resposta e nem se quer uma hipótese.
Jamais esquecerei seus detalhes. Seu sorriso alegre, suas táticas para tirar fotos, seu jeitinho apaixonada de falar no telefone com o Luis Felipe, sua comilança e a gente precisando fazer aquela coisa e falando o tempo todo. Hahahaha.
A gente sofreu muito nos últimos dias, mas prometo sempre lembrar de você bem. Porque era assim que eu você era e eu te via: alegre, mesmo nas dificuldades. O obstáculo vai ser difícil, mas a gente consegue! Consegue porque você conseguia tudo e a gente vai fazer isso por você!
Hoje foi a prova do quanto você foi importante na vida de muita gente, de quantas pessoas você conquistou e quantas pessoas estão felizes em saber que você lutou de cabeça erguida e foi forte, e ao mesmo tempo, quantas pessoas estão tristes por nossa forçada separação. As vezes a gente nem imagina o quão especial somos na vida de alguém, né?
Nosso orgulho, nossa anjinha. É uma dor inexplicável e um amor sem fim.
A tia Raquel disse que a tia Clarisse vai se afastar um pouco mais é só para viajar a Fortaleza...
ela pode ter enganado a gente a tia Raquel falando qua a tia Clarisse foi viajar!!!
mas eu creio que ela foi demitida pq o João disse que ela foi demitida pq falava palavrões para a tia Andréia
.. Mas é que seu nome me causa, estilhaço de vidraça suja, jiló da casa da tia, resto de comida fria, louça suja na pia, pulmão de fumante assíduo, carcaça de fusca antigo, namorado que nunca liga.
MULHEROLOGIA
Demétrio Sena, Magé - RJ.
Se a Rosa nunca
foi Margarida,
nem tia Flora
a prima Vera,
minha Esmeralda
sequer Luzia...
Não tive a Glória
de ter Socorro
e quase morro
pra ter Vitória,
porém o tempo
a tudo Sara...
Nem tudo é Dulce,
o mundo amarga,
mas tenho fé;
a Norma é simples;
viver a Diva
como Eva é.
Medo é amor, disse alguém, talvez a mãe, ou a professora, uma tia qualquer, havia tantas, deslumbrantes. Ficou sem entender e explicaram que quando a gente ama, arranca o coração e o entrega ao outro. Compreendeu menos ainda: Se arrancarmos o coração, morremos. amar é morrer. Acrescentaram e foi um susto.
Assombro do qual demorou a se libertar, se é que conseguiu. Por que se amar era bom, deveria significar a vida, e não a morte. Se amar é morrer, nunca vou amar, serei eterno.
Sou mãe/tia/avó/bisavó
Uma mulher chamada Anne foi renovar a sua carteira de motorista.
Pediram-lhe para informar qual era a sua profissão.
Ela hesitou, sem saber bem como se classificar.
"O que eu pergunto é se tem um trabalho", insistiu o funcionário.
"Claro que tenho um trabalho", exclamou Anne. "Sou mãe."
"Nós não consideramos 'mãe' um trabalho. 'Dona de casa' dá para isso", disse o funcionário friamente.
Não voltei a lembrar-me desta história até o dia em que me encontrei em situação idêntica. A pessoa que me atendeu era obviamente uma funcionária de carreira, segura, eficiente, dona de um título sonante, do gênero oficial inquiridor'.
"Qual é a sua ocupação?" perguntou.
Não sei o que me fez dizer isto; as palavras simplesmente saltaram-me da boca para fora:
"Sou Pesquisadora Associada no Campo do Desenvolvimento Infantil e das Relações Humanas."
A funcionária fez uma pausa, a caneta de tinta permanente a apontar para o ar, e olhou-me como quem diz que não ouviu bem. Eu repeti pausadamente, enfatizando as palavras mais significativas. Então reparei, maravilhada, como ela ia escrevendo, com tinta preta, no questionário oficial.
"Posso perguntar", disse-me ela com novo interesse, "o que faz exatamente nesse campo?"
Calmamente, sem qualquer traço de agitação na voz, ouvi-me a responder:
"Tenho um programa permanente de pesquisa (qualquer mãe o tem), em laboratório e no terreno (normalmente eu teria dito dentro e fora de casa). Trabalho para os meus Mestres (toda a família), e já passei quatro provas (todas meninas). Claro que o trabalho é um dos mais exigentes da área das humanidades (alguma mulher discorda?) e frequentemente trabalho 14 horas por dia (para não dizer 24...)."
Houve um crescente tom de respeito na voz da funcionária que acabou de preencher o formulário, se levantou, e pessoalmente me abriu a porta.
Quando cheguei a casa, com o troféu da minha nova carreira erguido, fui cumprimentada pelas minhas assistentes de laboratório - de 13, 7 e 3 anos.
Do andar de cima, pude ouvir a minha nova modelo experimental (uma bebê de seis meses) do programa de desenvolvimento infantil, testando uma nova tonalidade da voz.
Senti-me triunfante!
Tinha conseguido derrotar a burocracia!
E fiquei no registro do departamento oficial como alguém mais diferenciado e indispensável à humanidade do que "uma simples mãe"!
Maternidade... que carreira gloriosa!
Especialmente ao ter um título na porta.
Assim deviam fazer as avós: "Associada Sênior de Pesquisa no Terreno para o Desenvolvimento Infantil e de Relações Humanas".
As bisavós: "Executiva-associada Sênior de Pesquisa".
Eu acho! E também acho que para as tias podia ser: "Assistentes Associadas de Pesquisa".
Se fosse que o meu coracao tem chave, eu te dava para poderes abrir e vais encontrar escrito: eu tiamo!
Eu ti adoro!
Eu ti quere ate a morte.
Sempre tranquilo e calmo, tia,
só a mente que não para; já que em mente vazia o diabo faz cambalhotas.
Tia, tia, me ajuda.
— O que você quer, moleque?
Ah, tia… deixa eu pensar.
O que eu quero é viver em um teto
que não tenha goteira quando chove.
Quero poder estudar,
viver como as crianças da minha idade.
Quero correr, brincar, gritar.
Quero gritar de alegria,
e não por causa da morte, tia.
Quero poder lanchar
e não ter que ficar sem almoçar.
Quero poder viajar,
curtir, festejar.
Eu não quero mais trabalhar,
não aguento mais lutar.
Vejo as letras, mas não entendo.
Quero ler e aprender,
crescer e vencer.
— Mas, menino, isso não é uma vida normal?
Eu não sei, tia.
Se for normal,
então eu quero ser normal.
Quero brincar em um quintal,
quero assistir a um jornal.
— Jornal?
É, tia, jornal.
Ver as notícias do mundo atual,
os descasos em um hospital,
a miséria mundial.
— Uau… não sei o que dizer.
Não precisa dizer nada, tia.
Só quero comer enquanto é dia,
pois a noite é dura,
e a maldade está nas ruas.
Gostei da sua palavra, tia.
Quero ser normal.
Já dizia, minha falecida tia, todos os dias, sai na rua um esperto e um idiota, quando um dos dois se encontra dá negócio. Um reflexo atual do nosso país, a diferença, que um esperto consegue manipular vários idiotas, político vs povo.
Parabéns, florzinha da tia.
Parabéns, minha linda da tia, que está ficando mais velha hoje. A nossa doce semente começou a crescer e se transformou em uma linda flor em nosso jardim na primavera, para florescer com sua beleza. E hoje completa a décima primavera que essa flor surgiu em nossas vidas, sendo minha adorável sobrinha, que é uma garota muito esperta e inteligente para sua idade, que às vezes apronta cada coisa que nos deixa de cabelo em pé, mas que amamos muito, minha linda. Feliz aniversário! Que este ano seja abençoado para você, que seus caminhos sejam repletos de luz e que você nos alegre e nos dê muito orgulho em muitas e muitas primaveras, como uma flor muito linda em um jardim. Parabéns pelo seu décimo aniversário! Te amo, minha florzinha. 🌻🌻🎂❤️
MATÉRIA PRIMA
A matéria prima
filha da tia natureza...
Virou banco, cadeira, virou mesa.
Um dia fizeram queijo salame...
juntaram os cacos e os trapos
fizeram copos colheres e pratos.
N'outro dia fizeram...
Vitamina omelete e suco
e com tanto vuco, vuco...
Fizeram lama, fumaça e pó
desenfeitando assim, toda beleza.
A matéria prima, filha da tia,natureza
... Tinha vontade de ser rainha
mas nunca chegou à ser princesa!
Antonio Montes
ANIVERSÁRIO DA TIA EURIPIA -101 ANOS - *20/01/1915 - *20/01/2016 -
HISTÓRIA E EXEMPLO DE VIDA.
Márcio Souza
Hoje, uma senhorinha de gestos simples e doce, nascida justamente no dia 20 de janeiro de 1915 e hoje completa seus 101 ANOS de uma existência, que somente ela, com a sua linda e larga experiência e trajetória, conheceu todos os meandros da vida.
Estou me referindo ao ANIVERSÁRIO de 101 anos de uma Santa Mulher de nome EURIPIA, ( tia por adoção, porque é tia de minha esposa), de face angelical, meiga e franzina, mas lúcida e coração de leoa, que sempre manteve unida, toda a sua grande prole.
A história da vida dela, não está escrita em nenhum livro.
Sua biografia está gravada em sua memória lúcida, com as belezas e tempestades da vida, que ela dignamente venceu.
Essa linda história secular é somente dela e somente ela poderia nos contar!
Mas pra que contar? Se ela traz estampada na face a alegria e a felicidade de ter valido a pena de viver todos esses anos e mais alguns que Deus haverá de lhe proporcionar.
São as realidades da vida. Este é o resumo de uma vida!!
É o que ofereço, minha humilde homenagem, neste dia, do ANIVERSÁRIO da TIA EURIPIA.
Nossa eterna gratidão pela sua verdadeira lição de vida!
Que Deus a abençoe hoje e sempre!
FELIZ ANIVERSÁRIO !
Márcio Souza
TRÊS DIAS
Um dia eu morri por três dias
E no paraíso minha tia Zilda ainda falava
De Engenheiro Pedreira como se fosse uma
Daquelas longínquas cidade do faroeste americano
Imaginei que tudo fosse um engano
E no meu sonho vi no jardim do paraíso
Jésse e seu irmão Frank James
Pensei: -que que esses salteadores fazem aqui?
Vi José "Malamuerte" Almada,
Caçador de recompensa
Que apavorava no Novo México;
E um punhado de ladrões de gado
Que sitiavam Tombstone, no Arizona
"O que esses bandidos fazem aqui no céu?
Parecia meio cruel mas ali mesmo no Guandu
No leito caudaloso do rio, os presuntos boiavam
Levando o terror causando calafrio
Era a faxina que o esquadrão da morte
Executava nas cercanias
Muita gente morreu para essa limpeza,
Talvez mais do que devia,
Mas ninguém nada via, ninguém nada sabia...
E pela manhã a sabiá cantava,
As flores floresciam
E tia Zilda aguava as trepadeiras,
As samambaias e as flores do jardim
Cantava uma canção antiga
Como se fosse eterna a vida, e a vida era assim...
Estava pensando na minha tia, ela é empregada doméstica, está sempre rindo e feliz. Sua casa é muito, mas muito humilde, mas muito ,mas muito limpa. E disse a ela que isso é o reflexo de sua alma.. E ela para me agradar fez um arrozinho com feijão e carne muída que sinceramente comeria todos os dia de tão bom. As vezes procuramos conquistas esquecendo do tempo da vida, das pessoas que nos circundam e que nos amam.Mas é errado. Vivam o hoje, o agora, sempre é possível conquistar os objetivos não esquecendo de sua vida e aqueles que te amam.. Norberto Bobbio foi um grande Jurista, filósofo e escritor italiano, pra mim o melhor da história. Ele fala que a maior coisa da vida em que teve, foi a relação entre as pessoas, quantas você amou, quantas te amaram, o amor pelos filhos, pela esposa , pela família. Deixou suas conquistas materiais de lado e alicerciou as conquistas sentimentais e espirituais. Isto que é mágico, isto que é divino, Isto que é a Vida.
- Tia, seu horóscopo disse que no ano que vem você vai ter muita sorte no amor – peraí – no jogo também! Mas como assim, é possível ter sorte nos dois?
Todos os dias, durante uma semana em que estivemos juntas, por alguma razão que algum dia eu ainda espero entender, ela insistia em ler o meu horóscopo.´
- Deixa pra lá, bebê! E viagens? Fala alguma coisa?
- Nadinha, tia, mas no natal…
- O que fala do natal, viagens?
- Não tia, mas fala que touro é o signo que menos gosta do natal…
Não tive como ludibriar aqueles olhinhos brilhantes, curiosos para saber porquê a tia, do signo de touro, não apreciava tanto assim o natal…
- Áh, bebê! É que essa data transformou-se num evento comercial. Tem-se a obrigação de se estar bem, generoso, comprar presentes, e você sabe que a tia não lida muito bem com “obrigações”, né? Mas eu gosto de estradas, vamos?
- Sei sim...Tem fone de ouvido aqui, tia?
- Tem sim! Prá que?
- Áh, não quero ficar ouvindo suas músicas no carro “mon chouchou”, “mon bijoux” e “uuuuuu”!
- Oui, mademoiselle! Comme tu veux!
- O que?
- Entra no carro!
E viemos.
Eu no meu mundo, e ela no mundo dela, sem sair do meu, nem eu do dela.
- Nossa, nessa época eu sinto uma falta imensa dos meus filhos – resmungou meu parceiro no plantão, Arion (talvez algum dia eu escreva sobre ele, uma trilogia, talvez! Rsrs)
- Por que nessa época, Arion?
- Sei lá...Fico triste sem eles…
- Tá vendo por que não gosto de natal? Até obrigação de se estar junto as pessoas sentem…
- Deixa eu te falar - começou ele, com o jeito tão peculiar de Arion, que foi impossível não deixá-lo desenvolver o assunto.
- Eu tenho um amigo – continuou ele – e sempre que eu o chamava para fazer alguma coisa aos domingos, ele dizia que era o dia de estar com a sua família, e que não poderia ir. Um dia o questionei sobre isso e ele me respondeu que a gente negligencia tanto quem realmente importa e que amamos, que ele achava muito bom o fato de “ter que estar” com a família todos os domingos, e que talvez se não fosse isso se veriam muito pouco, conversariam muito pouco, participariam muito pouco ou quase nada da vida uns dos outros.
Engoli seco e pensei em como realmente era bom estarmos em família, inclusive no natal e sobretudo quando a minha avó ainda estava entre nós.
Pensei nos abraços, nas risadas, na brincadeira do amigo secreto, no porco da Tia Mariquinha com a maçã na boca, mas diga-se, muito gostoso, nas orações em volta daquela mesa farta, toda a família de mãos dadas, e depois a musiquinha da Tia Rosa, “Tenho minhas mãos cheias de ricas bênçãos...”, em como era bom jogar essas bençãos uns nos outros, e como nossa família tenta se reunir nessa data, ainda que agora sem a presença do motivo dos natais cheios por mais de trinta anos, minha amada Vó Maria.
- E se não houvesse o natal? - perguntou-me ele, cortando meus pensamentos, e meu olhar contrariado pelo fato de ter dito à minha sobrinha que não gostava tanto assim do natal…
- Karol?
- Que foi, tia?
- É que a tia mudou de ideia. A tia ama natal…
- Éh, eu vi no seu horóscopo hoje que você mudaria algumas ideias!
- Éh mesmo, bebê? E de viagens, fala?
Brincadeiras à parte, obrigada Natal por ser o “motivo” pelo qual escolhemos e fazemos questão em estarmos juntos de quem realmente amamos.
Obrigada, Arion, pelo jeito “Arion” de me fazer entender que por mais que transformem essa data em um evento comercial, não há preço que pague estarmos em família!
Depois eu falo Feliz Natal!
É que eu só queria contar isso hoje.
Foi importante pra mim...
Lógica x Existência
Olho para a tia do sinal e vejo o puro sofrimento de uma velha doente e sofrida pedindo esmola sob um sol de quarenta graus.
Olho para um jovem morto em uma praça, tal morte causada por uma queda de skate.
A existência não está dentro da lógica que tanto buscamos.
Élcio José Martins
SIMPLESMENTE MULHER
Mãe, tia, avó,
Dama, esposa, bisavó.
Amásia, amante, trisavó,
Filha, neta, bisneta e outra que vier,
Seu nome, simplesmente, MULHER.
Oito de março,
Dia de festa, de beijo e abraço.
Hoje é seu dia, o ontem também foi,
O amanhã também será.
Não há dia, não há data que a ela não caberá.
É origem, é meio, é final,
É tempero, pitadas de sal.
É razão, é paixão e emoção,
Sexto sentido, escuta com o coração.
Destemidas e decididas,
Já foram perseguidas.
Ganharam o primeiro round,
Ninguém a conhece mais do que Drummond.
Abriram novos caminhos,
Eram sucos tornaram vinhos.
Buscaram a maioridade,
Ganharam a igualdade.
As mulheres são cheias de graça,
Tanto na terra quanto no céu.
Salve Maria, Santa e fiel,
Manto sagrado coberta do véu.
Deus iniciou a construção,
Criou primeiro, Eva e Adão.
Deu às mulheres o poder da criação,
Deu ao mundo uma nova geração.
Às fêmeas, Deus fez a diferença,
Crescei e multiplicai essa é a sentença.
És tu o cimento e a cal da esperança,
Da construção do ser e da sua semelhança.
Cada um tem uma especial,
A mãe, a esposa, outras tal.
Quem não ama a mulher,
Não reconhece a mãe sequer.
Mulher, doce encantamento,
Brilho no olhar, contentamento.
Aliança no dedo, comprometimento,
Véu e grinalda o grande acontecimento.
As estradas são longas e estreitas,
Na condução da vida são perfeitas.
Nas curvas da virtude, caminham sem suspeitas,
Perfumadas e sempre belas, escondem as receitas.
Sobre o salto equilibram com elegância,
Na luta nunca fogem da militância.
Cuidam dá casa com grande maestria,
Doam charme, inquietude e simpatia.
Dos filhos cuidam de dia,
À noite fazem do amor, eterna melodia.
No trabalho já buscam ousadia,
Ainda sofrem preconceitos, uma grande covardia.
Virtuosas e vencedoras,
Por Deus são protetoras.
Amam pelo destino de amar,
Estão na terra para o GADU representar.
O mundo gira a seus pés,
Não há desânimo mesmo ao revés.
Não há lar sem seu olhar,
Nem tristeza que a faz parar.
É segura e sonhadora,
Justa, honesta e trabalhadora.
Nas indústrias, nas letras ou nas lavouras,
Veio uma, vieram duas e muitas seguidoras.
Protegem a quem amam,
Suor e lágrimas são fluidos que acalmam.
Não há dor e nem noites sem dormir,
Que a façam desacreditar e desistir.
No céu como na terra,
A luz do sol a lua descerra.
Mãe Maria junto aos anjos descansa,
Esposa Regina a luz, a energia, a paz e a esperança.
Gratidão não é palavrão,
Não é raio e nem trovão.
Obrigado mulheres da minha vida em comunhão,
Fostes vós o sentido, o caminhar e a razão.
Parabéns!...
Élcio José Martins
