Tia
“Dezessete anos foram necessários para que tia Márcia finalmente compreendesse o significado de “feedback” . Agora, o apresentador do seu telejornal de preferência, repete com insistência um tal de “podcast”. Pelo adiantado da idade e pela dificuldade, presumo que Tia Márcia não viverá o suficiente para assimilar esse novo linguajar.”
Minha tia não acreditava em horoscopo larmente, nesse dia, ia ao centro da cidade com ela ajudar a trazer uns pacotes pra abastecer um armarinho que ela trabalhava e toda vez antes de sair costumava, como todo dia fazia, ouvir as previsões de Omar Cardoso, famoso astrólogo da época, pro seu signo, escorpião. E nesse dia após ouvir o signo dela ela pediu esperasse e ouvisse o meu. - Minha tia vamos "simbora"! Ela, - Espera, ouve o teu, primeiro. É mentira, mas... O meu vinha depois do dela. Pois bem: Sagitário! Manda, seu Omar... Sagitário... Péssimo dia para viagens!!! Eita! Vou mais não minha tia. - Menino isso é mentira! - É?! Mas ele disse que era um péssimo dia pra viagens, vou mais não! Depois o ônibus cai da ponte no Rio Capibaribe, eu não sei nadar, morro! Olha ai... - Mas, ele quis dizer, viagens longas, pra São Paulo, Rio... - Mas, não deixa ser uma viagem, pelo sim pelo não, vou mais não.
“Adolescentes são criaturas insistentes. Partem para o apelativo pra que Tia Márcia use carro de aplicativo. É algo absolutamente inútil para ela que não tem celular, não usa cartão de crédito nem viaja para nenhum lugar. No dia da compra do mês, quem a conduz para casa é o velho taxista Miguel, que executa essa tarefa desde os tempos do Corcel. Agora ele ficou doente e parou com as corridas de repente. Tia Márcia está temerária, terá que usar outro chofer do ponto da rodoviária . O cara é barbudo, fala gírias, tem brinco na orelha e veste camiseta vermelha. Além disso o carro dele é moderno, tem dvd, ar condicionado e adesivo de bailes do lado externo. Há dias ela não consegue dormir com confiança, preocupada com tamanha mudança. Buscando uma nova opção, foi no ponto dos carroceiros para testar uma charrete , um veículo de tração. Não deu certo, a carroça é alta - o pedalete força sua joanete.”
“Tia Márcia ganhou um gato, que já veio batizado pelo nome de TAPETE (anotado num bilhete). TAPETE tem um topete, e o topete do TAPETE fica todo arrepiado em virtude de um cacoete. Uma bola de gorducho, passa o dia no chão deitado, estirado e enchendo o bucho. TAPETE não come rato, a não ser servido no prato, com um bom carboidrato ( já caçado, esviscerado, temperado e desossado). Quando a fome lhe acomete - e isso é muito frequente - TAPETE vira de lado, miando estrondosamente. É um gato preguiçoso, que nunca atende ao chamado, não gosta de visita, nem de ser acarinhado. Tia Márcia apegou com o bicho, diz que lhe faz companhia. Nem pra ela ele olha - dorme, come, bebe e mia. “
“O tempo passa, a terra gira e o mundo dá muitas voltas. Só a tia Márcia continua morando exatamente no mesmo lugar. A mesma pintura da casa, agora já descascada. A mesma solteirice, sem ambição nem projeto de futuro. A mesma blusa cor de manga, já num tom amarronzado e com um fio de cabelo branco impregnado. A vida passou e a tia Márcia ficou lá, parada no ponto de partida. Ninguém decifra a vibe dela e ela nem sabe o que é vibe. Tia Márcia não sabe mexer no celular, em compensação, sabe fazer um bolo de fubá e um café passado na hora daqueles que não se encontra em cafeteria nenhuma do mundo. Quando recebe visitas, não gosta que tirem nada do lugar. Da velha televisão, tem medo que mexam no botão e tirem do canal costumeiro que assiste todos os dias desde os tempos de `Roque Santeiro`. Ontem ela se mostrou feliz com o fim do horário de verão. O que isso implica pra ela ? Só sai de casa uma vez por mês pra ir no mercado e sacar a pensão, e às vezes vai ao posto de saúde pegar remédio e medir a pressão. “
O restaurante da tia dica na praia grande é um lugar aconchegante. Se vê apaixonados, solitários felizes, leitores, observadores, idealistas, degustadores curiosos, se vê Mirlas...em algum canto mais frio, com uma caneca de chopp, uma bolsa marrom, uma caneta prateada, uma caderneta cheia de processos de campanhas para publicidade, e uma respiração ofegante vestindo um vestido com listras vermelhas, com um cabelo em formato de abacaxi, dançando com o vento artificial do ar condicionado, mas mesmo assim suando decisões difíceis. Entretanto o que mais me chama atenção é a moça da mesa ao lado. Ela tem um sorriso que não cabe na mesa dela. Ela é livre. ❤
parte da letra do que SERIA uma música(mas não foi), para um curta-metragem chamado Tia Clara - de Iris Lima - uma amiga querida
Quero ter você pra mim.
Quero viver a nossa história com começo meio e fim.
Quero os sonhos transformados em realidade.
Não quero mais dormir no braço da saudade.
Quero um beijo estalado em minha boca.
Quero sentir sua pele em mim.
Quero apagar as sombras do passado.
E acordar meus restos de dias ao seu lado.
Passei a vida conversando com as paredes.
Fazendo versos que nunca escrevi.
Relendo um bilhete amassado pelo tempo.
Só para ouvir a sua voz me dizendo,
me espere que eu volto.
Minha tristeza caminhou a passos lentos.
E sem o alento de notícias, eu vivi.
Meu coração aprendeu viver acelerado
e nos pecados de meus pensamentos,
me escondi.
Agora, na frente do espelho, eu me deparo
com uma imagem que o tempo não perdoou,
as minhas lágrimas do passado já secaram,
mas a saudade não me abandonou
Eu quero ter você pra mim
Quero viver a nossa história com começo meio e fim
Quero os sonhos transformados em realidade
Não quero mais dormir no braço da saudade.
Eis que coloquei diante de Tí,a porta aberta do destino,e ninguém pode fechá-la pois está pregada por trás!
Amor de tia é assim…
Indescritível, mas posso arriscar e dizer:
Incondicional,
Valoroso,
Puro...
Amor de tia é assim...
Capaz de dar a vida por um SER tão especial...
Foi tudo isso que senti... e sinto!
Sou mãe/tia/avó/bisavó
Uma mulher chamada Anne foi renovar a sua carteira de motorista.
Pediram-lhe para informar qual era a sua profissão.
Ela hesitou, sem saber bem como se classificar.
"O que eu pergunto é se tem um trabalho", insistiu o funcionário.
"Claro que tenho um trabalho", exclamou Anne. "Sou mãe."
"Nós não consideramos 'mãe' um trabalho. 'Dona de casa' dá para isso", disse o funcionário friamente.
Não voltei a lembrar-me desta história até o dia em que me encontrei em situação idêntica. A pessoa que me atendeu era obviamente uma funcionária de carreira, segura, eficiente, dona de um título sonante, do gênero oficial inquiridor'.
"Qual é a sua ocupação?" perguntou.
Não sei o que me fez dizer isto; as palavras simplesmente saltaram-me da boca para fora:
"Sou Pesquisadora Associada no Campo do Desenvolvimento Infantil e das Relações Humanas."
A funcionária fez uma pausa, a caneta de tinta permanente a apontar para o ar, e olhou-me como quem diz que não ouviu bem. Eu repeti pausadamente, enfatizando as palavras mais significativas. Então reparei, maravilhada, como ela ia escrevendo, com tinta preta, no questionário oficial.
"Posso perguntar", disse-me ela com novo interesse, "o que faz exatamente nesse campo?"
Calmamente, sem qualquer traço de agitação na voz, ouvi-me a responder:
"Tenho um programa permanente de pesquisa (qualquer mãe o tem), em laboratório e no terreno (normalmente eu teria dito dentro e fora de casa). Trabalho para os meus Mestres (toda a família), e já passei quatro provas (todas meninas). Claro que o trabalho é um dos mais exigentes da área das humanidades (alguma mulher discorda?) e frequentemente trabalho 14 horas por dia (para não dizer 24...)."
Houve um crescente tom de respeito na voz da funcionária que acabou de preencher o formulário, se levantou, e pessoalmente me abriu a porta.
Quando cheguei a casa, com o troféu da minha nova carreira erguido, fui cumprimentada pelas minhas assistentes de laboratório - de 13, 7 e 3 anos.
Do andar de cima, pude ouvir a minha nova modelo experimental (uma bebê de seis meses) do programa de desenvolvimento infantil, testando uma nova tonalidade da voz.
Senti-me triunfante!
Tinha conseguido derrotar a burocracia!
E fiquei no registro do departamento oficial como alguém mais diferenciado e indispensável à humanidade do que "uma simples mãe"!
Maternidade... que carreira gloriosa!
Especialmente ao ter um título na porta.
Assim deviam fazer as avós: "Associada Sênior de Pesquisa no Terreno para o Desenvolvimento Infantil e de Relações Humanas".
As bisavós: "Executiva-associada Sênior de Pesquisa".
Eu acho! E também acho que para as tias podia ser: "Assistentes Associadas de Pesquisa".
Já nascí de modo incomum, protegida, diziam, e tia Izaura, parteira, dizia “empilicada”, fato raro numa cidade tão pequena nos anos 60 exatos. Crescí descalça a correr pelas “beiradas” de rios, engolindo vento, pastanto com animais, numa vivência que achava ter assim pelo resto do mundo, onde eu fosse..e era tudo tão cheio.......águas, afetos, pessoas, instantes, alegrias, tudo derramava, até encher os olhos.
Hoje paradoxalmente quero me esvaziar, não dessas lembranças, mas de todo caminho de lá até aqui, justamente para mantê-las intactas em mim, e reaver o sentido dessas pequenas coisas para me lembrar que posso retomar caminhos sempre que quiser ou precisar, pois assim o retorno é fácil, como era fácil o riso. Tenho saudades de rir, gargalhadamente até chorar, de alguma besteira dita ou escutada...há muito estou sem riso, não por que culpe alguém, mas porque não me permití, deixei que a vida endurecesse a boca, e nem de mim mesma mais rio, o que me era tão comum...estou levando a sério meus erros e defeitos, e isso é péssimo...definitivamente essa não sou eu!! Me quero de volta, mesmo que as pessoas não gostem de mim do jeito que sou, não quero mais tentar me adequar ao que elas querem, precisam, e são!!
Amigos e Colegas !
amigos: chamam seus pais de : tio e tia
Colegas: chamam seus pais pelos nomes.
Amigos: chora com você..
Colegas: falam pra não ficar triste..
Amigos:falam samos mais que irmãs...
Colega: falam samos que nem irmãs..
Por isso nunca escolha Amigos pela ponta dos dedos e sim pelo coração.. *_* Amigaa Te Amo !!
MULHEROLOGIA
Demétrio Sena, Magé - RJ.
Se a Rosa nunca
foi Margarida,
nem tia Flora
a prima Vera,
minha Esmeralda
sequer Luzia...
Não tive a Glória
de ter Socorro
e quase morro
pra ter Vitória,
porém o tempo
a tudo Sara...
Nem tudo é Dulce,
o mundo amarga,
mas tenho fé;
a Norma é simples;
viver a Diva
como Eva é.
bom to aqui pra falar o que aconteceu agora
eu tava na rua e de repente começa a briga de tia e sobrinho
são crianças pequenas começa um a xingar o outro
dai o menino joga um monte de areia só que não bate nela só bate em mim no meu tio e no meu vizinho dia ele só fala "POXA" ai ele tira toda areia do corpo
o menino vai joga areia nele de novo
ele se arreta e jogar a areia pra cima dai a areia cai em cima do menino que jogou primeiro ele sai chorando e vai dizer ao pai dele que o menino bateu xingou e jogou areia no olho dele dai o pai do menino vem gritando com o menino
uma criança ele não é de falar palavrão nem de ta xingando as pessoas o pai do menino tome a esculhambar o menino fica calado sem dizer nada quase chorando o pai do menino fala "VOCÊ É MUITO GRANDE PRA TA JOGANDO AREIA NELE JÁ PENSO SE TIVE-SE VIDRO E TIVE-SE SEGADO O OLHO DELE QUEM IA PERDER A VISÃO ERA ELE EU VOU FALAR COM SEU VIU QUE VOCÊ NUM TEM DIREITO DE TA FAZENDO ISSO COM O MENINO NÃO VOCÊ JÁ É CRESCIDINHO PRA TA FAZENDO ISSO COM O MENINO"
eu olho pra ele e digo "SEU FILHO É GRANDE PRA BATER E FAZER AS COISAS COM OS OUTROS MAIS QUANDO VAI FAZER COM ELE ,ELE É PEQUENO NÉ AGORA VEJA JÁ PENSOU DE TIVE-SE VIDRO NA AREIA E CORTA-SE O MENINO? VOCÊ SÓ PENSA NO SEU FILHO VOCÊ NUM SABE NADA DO ACONTECEU POR ISSO VÁ FALAR NESSE TOM COM A MÃE DELE DO MESMO JEITO QUE SEU FILHO TEM PAI E MÃE ELE TAMBÉM TEM ELE NÃO É CÃO SEM DONO NÃO PRA VOCÊ TA GRITANDO DESSE JEITO NÃO " o pai do menino vai embora e fica lá na dele queto a prima do menino passa e diz coisa com ele também e o pai dele vai dizer que o errado é o menino mais velho
o errado é seu filho que meu primo tava queto no canto dele e seu filho vem e faz isso com o menino é claro que ele vai devolver na mesma moeda
"QUEM É O ERRADO DA HISTORIA GENTE ESCREVE COMO COMENTARIO
Tia Silvia
Acho que me falta até força pra te escrever alguma coisa. Mas eu preciso colocar pra fora o que eu sinto... Ainda mais eu, que você sempre dizia ser seu orgulho quando escrevia meus textos em datas comemorativas ou quando o coração apertava. E agora, é um desses momentos.
Estou tentando ser forte. Mas o amor e carinho que tenho por você é grande demais para conter as lágrimas e a saudade. Saudade acumulada, saudade presente, saudade precipitada. Vai ser difícil sem você.
Pode parecer injusto, mas Deus não erra, e se Ele te tirou de nós, tem um propósito, só que agora, a gente só enxerga as perguntas, que são muitas e todas sem resposta e nem se quer uma hipótese.
Jamais esquecerei seus detalhes. Seu sorriso alegre, suas táticas para tirar fotos, seu jeitinho apaixonada de falar no telefone com o Luis Felipe, sua comilança e a gente precisando fazer aquela coisa e falando o tempo todo. Hahahaha.
A gente sofreu muito nos últimos dias, mas prometo sempre lembrar de você bem. Porque era assim que eu você era e eu te via: alegre, mesmo nas dificuldades. O obstáculo vai ser difícil, mas a gente consegue! Consegue porque você conseguia tudo e a gente vai fazer isso por você!
Hoje foi a prova do quanto você foi importante na vida de muita gente, de quantas pessoas você conquistou e quantas pessoas estão felizes em saber que você lutou de cabeça erguida e foi forte, e ao mesmo tempo, quantas pessoas estão tristes por nossa forçada separação. As vezes a gente nem imagina o quão especial somos na vida de alguém, né?
Nosso orgulho, nossa anjinha. É uma dor inexplicável e um amor sem fim.
A certeza da vitória
Do desprezo da tia,
Do descaso da familia,
Do ódio do pai,
Do amor da prima,
Da incansável luta...
Da disputa
por um lugar ao sol
contra tudo
e todos
apesar
de duvidar
da certeza da fé
da virada
do abismo
do egoísmo
da inveja
da incerteza
do caminho
perdido
achado
sucumbido
desiludido
e assim
e mesmo assim
seguir em frente
mesmo com tanta gente
contra
do incondicional amor da mãe
que partiu
sem saber
que aqui
a filha
queria
e
sabia
que um dia
estaria aqui para contar esta estória.
E com todas as boas memórias
sorrir
e gritar para o mundo:
EU VENCI
em meio as lutas
as portas na cara dos amigos mais queridos
a dor da solidão
de tanta desunião
de gente amarga
e fria
que apenas queria...
vê-la
no chão.
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