Textos sobre o que o meu Pai Ensinou me
Como projeto de vida, seguir seus passos, ser como, e quem tu és!
Aprender com você a melhor maneira de lidar com a vida em si, ser amor, carinho e ao mesmo tempo ter a sabedoria de tomar a decisão certa, entre, o sim e o não, saber prender sem reprimir, saber soltar sem deixar ir, saber proteger, sem que eu, mesmo assim ainda aprenda com os meus erros! Admiro suas qualidades e gosto de seus defeitos, são eles que tornam você o meu pai.
Ouça as melodias...
Desde pequeno brincava com seus amiguinhos invisíveis e com eles dividia os poucos brinquedos que possuía, eram de madeira, já os pintara várias vezes, ria alto e como se divertia.
Os pais acabaram se acostumando com essas companhias e achavam que com a idade isso passaria, e, com o correr dos anos os brinquedos foram ficaram de lado, já não recebiam muita atenção.
As conversas com seus amigos imaginários não eram mais tão frequentes, vez ou outra parecia que ele só ouvia e acenava com a cabeça, ora sim ora não.
Já adolescente ficava horas em silencio debaixo da velha goiabeira no meio do quintal.
Lá se achegava, deitava no chão e ficava em silêncio, dava para sentir que ele estava longe dali, bastava atentar para o seu olhar, distante e sereno, todos os dias passava um tempo por lá.
Filho único ajudava a mãe nos afazeres da casa e sempre que ela pedia corria até a mercearia para buscar um pouco de tudo, arroz, feijão, café, açúcar, farinha, naquele tempo quase tudo era vendido a granel, até o óleo era tirado na hora de um latão, o dono, um senhor já com certa idade, girava uma manivela e num instantinho o litro de óleo se enchia, não pagava a conta na hora, tudo era anotado numa caderneta e antes de ir embora, ouvia mais uma vez:
- ô piá, continuas a falar sozinho? E dava risada, não fazia por mal e ele não ligava, nunca se incomodara com as brincadeiras dos poucos amigos da vila.
Ao completar dezoito anos ia para a cidade grande, moraria com tios e precisava arranjar trabalho e, se possível, continuar os estudos.
Chegado o dia, os pais repetiram algumas vezes mais todas as recomendações e quando a mãe com ele estava sozinho, perguntou-lhe – meu filho, nunca falei nada nestes anos todos, com quem você brincava e conversava tanto e depois isso parou e você ficava quieto debaixo da goiabeira?
Segurando entre as mãos o rosto de sua mãe, ambos com olhos marejados, disse:
Minha mãe querida, obrigado por todo amparo e ajuda, aprendi muitas lições, visitei lugares distantes, uns diferentes dos outros, conheci muitos amigos mais, agora, para onde estou indo, por lá já estive, fique tranquila, nunca estarei sozinho, sei que tenho algo a fazer, não sei muito bem o que é, mas estou certo, chegará a hora.
Lembra quando a senhora ficou muito doente e o pai não sabia o que fazer? Meus amigos me tranquilizaram, a senhora ficaria boa e não mais sofreria.
Sei que enfrentarei dificuldades e que a vida não será tão tranquila como a que tive aqui, meus amigos estão me dizendo:
- tenha calma, as viagens cessarão por um tempo, mas continue a ouvir as melodias...
Ana Julia...
Ana Júlia já percebera em seu corpo alguns sinais do tempo, as mulheres são mais atentas, normalmente cuidam-se mais, mas suas mãos evidenciavam o que os afazeres de todos os dias vinham adiando, ter a consciência de que anos se passaram.
Sem saber ainda porque, em plena manhã de domingo, esse olhar mais atento para essa parte de seu corpo fez com que pensasse em como estava sua vida frente aos planos de sua juventude, quando imaginava para si um mundo sem limites e uma certeza de que poderia ser e fazer o que quisesse de sua vida.
Estava só, o esposo e as três filhas, jovens adultas, haviam saído para fazer algumas compras necessárias para uma pequena viagem de fim de semana numa casa de campo cedida por amigos.
Um pouco confusa com essa inquietação aparentemente sem motivo buscou em uma gaveta da cômoda uma delicada caixa de música, cuidadosamente guardada, ainda envolvida em tecido aveludado.
Mesmo sem acionar o mecanismo daquele relicário ouvia a suave música a tocar, lágrimas e uma intensa tristeza a envolveram no mesmo ambiente onde crescera e presenciara a lenta agonia de seu pai, época em que a tuberculose assombrava as famílias.
Nunca o perdoara pela vida boêmia e descuidada que o afetara e também à toda família, só não ficaram sem um teto porque a casa era fruto de herança de sua mãe, que mantinha o básico lavando, passando e costurando roupas para famílias de posse das redondezas, logo que aprendera Ana Julia também participava desse ofício.
O que mais a incomodava naquela época era a postura de sua mãe que, em muitas das noites que passara acordada preocupada com o marido, ficava em oração sem reclamar e de onde se abastecia de toda a energia de que precisava para continuar.
Ana Julia ainda mantinha vivas as lembranças das várias madrugadas quando, acordada e envergonhada, ouvia o pai entoar músicas ininteligíveis, enquanto era uma vez mais carregado pelos amigos da noite casa adentro, com as vestes sujas e cheiro forte de bebida, Ana Julia, observara incontáveis vezes daquele quarto sua mãe, gentil e resignada, o acolher e o acomodar como podia no surrado sofá da sala.
Durante anos e inúmeras noites em que a mesma cena se repetia sua mãe com o passar dos anos adoecera, e, enquanto seu pai estivera vivo, ela, com o que lhe restava de forças, dele cuidava sem reclamar.
Logo após o falecimento de seu pai sua mãe também se despediu de sua vida de entrega e amor, em seu leito Ana Julia a questionara uma única vez, porque permitira tanto sofrimento e humilhação sem reagir ou reclamar, em resposta ouvira, “sempre soube que você esperava uma reação minha, me perdoe, chegará o dia em que você entenderá”.
Ana Julia buscava ainda a compreensão de tanta abnegação, doação e amor em meio à doença, restrições e vergonha ao longo de tantos anos com o consequente afastamento da maioria dos familiares e amigos.
Finda em sua mente a música suave e delicada, com mais atenção olhava para a caixa de música e relia uma frase por seu pai gravada, “Meu amor me perdoe por todo o sofrimento que te causarei”.
Sua mãe fizera uma escolha consciente, sabendo o que enfrentaria na vida ao lado do companheiro que amava.
Iguais à ela quantas pessoas mais possuem essa força que, para quem está de fora observando sem compreender, beira à loucura, à baixa autoestima e ausência de amor-próprio?
Ana Julia, logo após a morte de sua mãe, decidira que não repetiria aquela história e hoje ainda busca a sua resposta, “...chegará o dia em que você entenderá”.
As 05:50 do dia 02/05/2015 o ultimo suspiro como um som doce e
melodioso... as 06:00 a ultimas batidas do coração se confundia com as
batidas do meu coração.
A perda começa a nos ensinar o valor do tempo, O que não fizemos, as
visitas e os gestos adiados, as palavras não ditas, a compreensão não
exercida, os convites abandonados sem respostas.
Nesses minutos percebo que o tempo deixa de ser exercício de desperdício,
começa a se transformar num bem maior : A arte da convivência com o
próximo.
O tempo perdido jamais será recuperado.
Adeus pai, você sempre existirá a cada suspiro, a cada pulsar do meu
coração.
A gente era tão igual e tão diferente
E brigava tanto
Mas era claro que a gente se amava
Mas é claro que a gente ainda se ama
Eu sempre lembro de você, pai
Se estivesse aqui, hoje teria bolo
Não é mais aniversário que se diz
Depois que alguém já não está mais
Mas ainda dá tempo e jeito
De ser lembrança
Memória
Carinho
E afeto.
Parabéns assim mesmo, pai!
O SEGUNDO DO ADEUS
Foi um tiro a queima roupa, um estrondo em meu ouvido acompanhado da pólvora queimando a minha pele, o que mais doeu não foi a bala cortando a minha carne e entrando em meu peito. E sim o olhar irado e inconsequente daquele que estava em minha frente, me olhando como se tivesse cumprido uma missão. Mal ele sabia que os meus problemas agora eram os problemas dele. Naquele momento não tive tempo de me despedir, simplesmente de pensar que minha vida não valia mais nada naquele momento, e que todos que ficaram lembrariam com dor daquele momento. Tentei perdoar aquele que puxou o gatilho, mas era tarde, ele já sentia o peso da consciência, quando viu meus olhos apagarem em uma ultima lágrima percebeu que já não havia mais nada a ser feito, sentiu nas costas o peso a responsabilidade de matar um pai e um filho. Foi quando ajoelhou e deu um grito de dor, que de tão alto soou como o som de uma trombeta: Meu Deus! o que eu fiz! Deus não respondeu pois ele segurava forte a minha mão pra que não me perdesse naquele caminho iluminado. Foi ali que percebi, valeu a pena cada segundo dessa vida.
O amor é o maior sentimento que Deus pode nos proporcionar. Precisamos entender que, para chegar ao amor, antes porém, precisamos passar pelos diversos caminhos perseguidos e contemplados por nossa própria consciência, que por devaneios ou adversidades, se entrelaça nas teias da vida, às vezes um tanto quanto espinhosas, às vezes bem adocicadas, nos mostrando o verdadeiro significado de querer ser, no mais alto âmago realístico do caminho, um ser humano completo e perfeito. A bondade, a verdade, a beleza e a vontade são ferramentas que Jesus nos mostrou para podermos galgar, em um passo de cada vez, a escada evolutiva até o Pai Criador. Contudo, tropeçamos, caímos, nos sujamos das mais insalubres obras, e mesmo assim, nos mantemos confiantes e decididos na meta e no foco, tanto quanto, no propósito que ansiamos desde que nos conhecemos por gente. Jamais esqueceis que apesar de se sentirem sozinhos no caminho, jamais o estão, pois " na Casa do meu Pai, existem muitas moradas" e também "amai o próximo como a si mesmo", nos unificando no amor eterno perante toda a vida pulsante que luta para aprender a viver da melhor maneira possível para um futuro belo e brilhante.
Não tenhais medo do novo e do desconhecido, pois o medo é ilusão e quem tem a luz do amor não precisará de mais nada.
O Amor de CRISTO estais em vós.
Amo-te como não sou capaz de explicar...
Sinto sua falta como não sou capaz de suportar...
Sonho com você, respiro você e te vejo mesmo onde você não está...
Eternizo nossos momentos e fotos, vídeos e pensamentos...
Renasço ao reviver nossos momentos únicos, tão eu e você...
Meu coração se enche de alegria toda vez que lembranças trazem aos meus ouvidos sua doce voz dizendo "Papai."
Buscaria...
Buscaria nas direções que pudesse alcançar
Razões! Razões para não mais chorar
Mas em cada pranto, dor e lamento
Perceber que de outrem vim sempre receber alento
O sofrer tão doce e belo passar a ver
Que diriam: "coitado, enlouqueceu de tanto doer!"
A Deus só, hei de agradecer
Por cada dificuldade que me faz crescer
Obrigado, Pai.
VALENTINA
Esses milênios todos que vivi tentando corrigir imperfeições, foram tempos preciosos que perdi; só fiz por merecer mais provações. Encarnei rico e vi na caridade o meio de exibir a minha riqueza. Depois, vim pobre, e por sagacidade, tirei um bom proveito da pobreza. Alma fechada, oposta à evolução, visando a carne, indiferente à morte, jamais cuidei da minha salvação. O hedonismo sempre foi meu norte. Fui cego, surdo, mudo e mutilado. Também já vim com a forma de Narciso; matei por vício, e após fui trucidado. Sofrendo o talião tão justo e preciso porém nesses milênios que passei atravessando a terra ou atravessando espaços uma coisa eu conservei, qual chama viva a iluminar meus passos. Começou nesta encarnação, quando Valentina nasceu, enfim. E pelo tempo afora desde então, não sei se vivo nela ou ela em mim. Essa paixão que a cada dia aumenta, de beijos e carinhos se alimenta na terra e ficará pelo espaço eternamente. Ela fez tornar-me ao Carma indiferente, transformou o averno em mundo de magia, e a Terra triste em Éden de alegria. Por isso, morrerei, quando for a hora, sabe lá o dia, com alegria; mas mal conterei em frente à Deus a minha rebeldia, que tão logo na família dela quero reencarnar. Ao que presumo, a aprovação, com base no livre arbítrio, consiste apenas em me acompanhar. E temo que ao findar aqui a minha missão, pelo umbral eu fique um tempo a gravitar. E se por lá ficar, ao ver-me órfão deste amor bendito, sentir-me-ei, então como um proscrito, sem luz, sem guia, e longe da verdade. Mas hoje, com dias e horários marcados para buscá-la já fico aflito, enlouquecido, ébrio de amor, carpindo no infinito o Carma doloroso da saudade...
Na uti escura.
Nos corredores sem amor.
Nos doutores com diplomas.
Você é meu herói na dor.
A cura pra minha tristeza.
Sei que você respira sobre aparelhos, tambem sei que o senhor está lutando pela vida.
Sei tambem que você é um guerreiro e suas batalhas quiseram te derrubar.
Sei que você vem vencendo com fé e coragem.
Um anjo nessa noite de agosto me disse que o senhor ira ser curado.
Um lindo anjo me deu forças pra lutar, me deu um brilho imenso no meu olhar pra nunca desistir.
Porque sei que sua cura está a caminho.
Não desista de lutar.
Ensine as pessoas a amar.
Ensine as pessoas a se respeitar,
Ensine as pessoas a parar de reclamar.
Honorato Piloto, o herói da vida eu te amo e sempre vou te amar.
Vou aprendendo a cada dia
meus erros e falhas... consertar.
Com Deus ao meu lado,
Sinto-me forte,
e na certeza que minhas lutas diárias
serei capaz de enfrentar.
Recebo a vida como um lindo presente;
cada instante vivido,
sempre a alegria a cultivar...
Agradeço a oportunidade de vida
que o Mestre me dá.
Sei que o Pai
deseja de mim o melhor,
e, é o que ELE,
de minha parte, terá.
Os dias ruins não foram feitos para ficarmos amargos
Foram feitos para aprendermos a ter fé e acreditar
Nesse mundo sempre existirá lutas, mas haverá dias
de glória.
Não podemos desistir, temos é que persistir.
NOSSO PAI é maior do que tudo que passamos nesse mundo!
Os desafios não são para os fracos, mas sim para os
destemidos na fé em DEUS.
Diferentes entre si,
cada um tem na sua essência
uma característica própria,
única, que o torna mais que especial.
Uns são generosos,
outros enérgicos e outros protetores.
Tem aqueles de amor incondicional,
tem os modernos e independentes,
os que amam intensamente.
Tem pai trabalhador, pai aventureiro,
pai inovador.
Tem pai do tempo e pai sem tempo...
Tem pai que é tudo isso e mais um pouco.
Tem também aquele que não precisa ser
isso ou aquilo, mas é o melhor pai do mundo.
COMO NASCEM OS HERÓIS?
Um super-homem pode nascer em um momento inusitado
Ele é um aliado que não precisa de muito para se transformar em herói
Consonante àquilo que lhe constrói não precisa de muito, nem mesmo capa
Seu diferencial está em sua determinação, força e garra.
Quando nasci meu super-homem estava ansioso com minha mãe a me esperar
Ao crescer aprendi a cada vez mais a lhe amar.
Quando era pequeno descobri alguns de seus superpoderes:
Trabalhar, trabalhar e trabalhar era só mais um deles.
Mas quando cresci descobri que era igual a mim ou a você
Humano e como qualquer um de nós cheio de defeitos.
Então como nasce um herói e quais são seus preceitos?
Contemplo o nascer de heróis em todo momento
Verdadeiros heróis são os que nos deixam bons exemplos.
Meu pai, meu herói.
Um filho pede socorro...
(Nilo Ribeiro)
Hoje, me recolho em oração
e peço ao Nosso Senhor
alivie o meu coração,
preciso de paz e amor
tenho todo bem material,
nada me tem faltado,
mas meu lado espiritual
anda meio conturbado
meus pais vivem discutindo,
e brigam com violência,
pensam que fazem escondido,
mas eu vejo com freqüência
não sou alienado,
a situação eu percebo,
eles não têm conversado
e nosso lar é um degredo
em silêncio peço socorro,
e eles não me entendem
não sei a quem recorro,
pois suas mãos não me estendem
meu desespero infantil
já se tornou adulto,
tento ser uma pessoa gentil,
mas estou ficando bruto
nunca estou feliz,
aliás, ando mesmo revoltado,
não foi este lar que eu quis,
me ajude, Pai abençoado
dos meus pais, abram suas mentes,
que eles não vivam de aparências,
façam conversarem moderadamente
e que se resolvam com sapiência
estou totalmente perdido,
não consigo nem estudar,
Senhor, atenda ao meu pedido
coloque paz em nosso lar
Meu Pai, me conceda esta benesse,
escutai a minha prece...
Eu sei que é difícil pra você lidar com
Um cara que já tem um filho.
Sei que é complicado,porque um filho significa que também tem uma ex que
De alguma forma,estará presente.
Mas a vida está aí pra ser vivida,e
A caneta na mão de quem se atreve a
Escrever uma história nova.
Se você gosta dele,aprenda com a situação.
Nao existe ex pai,por mais que você
Não aceite,a história deles já existia antes de você aparecer.
Cuide do filho dele como se fosse seu,
Não cobre ciúmes da ex, o relacionamento deles acabou,
Não se sabe o motivo,e por conhecer
Bem essa história,sei que ele sempre
Vai dizer que deu o máximo,que ela
Era difícil e blá blá blá.
Você nunca saberá a verdade,porque ele nunca assumirá que por culpa dele a relação não deu certo.
Só faça a sua parte,deixe o passado passar.
Não crie fantasias que a ex quer ele de volta,que ela não quer vocês juntos.
As vezes o que a ex quer é simplesmente viver.
Se quer um homem combo completo,
Seja mulher suficiente pra ser mãe de
Um filho que não é seu,mas que tem que amar como se fosse.
Qual é a minha religião?
O padre jura
que me deu a primeira comunhão,
que sou católico, com muita devoção.
Já o pastor
durante a sua pregação
tem certeza que eu sou um grande irmão.
O médium diz que não!
Pois, já me conhece
de outra encarnação...
O pai de santo, do terreiro,
grita bem alto
que no fundo, eu sou mesmo é macumbeiro!
Na realidade fico meio atordoado,
me sentindo leiloado.
Mas com muito carinho,
peço a Deus do meu jeitinho,
que não me misture a tamanha confusão,
pois quando chegar a minha hora,
já lhe faço a minha confissão,
porém livrai-me mesmo,
é do garfo do rabudo,
do bafo do capeta,
e dos dentes deste cão!
HOMENAGEM AOS PAIS QUE JA SE FORAM
Meus queridos Pais,
Não posso lhes dar um abraço carinhoso, como gostaria, mas rogo ao Pai Celestial, em cuja morada se encontram, que permita ouvirem o que tenho para lhes dizer.
Desejaria que estivessem aqui conosco, mas Deus quis que ficassem junto a Ele, cuja vontade devemos acatar.
Tenho certeza de que vocês teriam orgulho em ver meu progresso familiar, nos estudos, no trabalho, e a minha própria evolução espiritual. Teriam orgulho também em saber que sempre procuro agir com honestidade, perseverança, bondade, respeito, procurando dar amor e felicidade aos que me são próximos.
Tudo isto devo a vocês que souberam me transmitir essas e outras virtudes.
Minha gratidão a vocês é enorme.
Sejam sempre felizes junto a Deus!
A Luta Nao Pode Esperar
Crônica baseada na morte do estudante de Matemática da UFG, Guilherme Silva Neto de 20 anos.
Por Josielly Rarunny
Imagine um jovem alternativo e revolucionário, desses que defende suas crenças, capaz de lutar até a morte. Literalmente.
Guilherme saiu numa manhã de quarta feira após uma briga com o pai, motivada pelo estilo do rapaz, causas sociais e políticas que Guilherme defendia.
O pai, engenheiro de 60 anos, conservador e depressivo não aceitava as atitudes do filho. Proibiu Guilherme de participar da tal reintegração de posse que ocupava universidades e lutava contra as propostas da PEC 241.
Discutiram. Discutiram feio por sinal. Dessas discussões onde se ouve gritos, xingamentos e ameaças. Saíram cada um para um lado.
Guilherme deu as costas e foi a luta.
Que a luta não pode esperar.
Quem sabe ele foi cantando a canção de protesto de Vandré.
Pra não dizer que não falei das flores.
A mãe na sala ao lado ouvia a discussão.
Em oração repreendia e preferiu não interferir.
Vai saber o que se passa no coração de uma mãe.
Aquela dor recolhida, aquele choro engolido, uma aflição que parece não ter fim. Um anseio de ver a paz reinando no almoço em família do dia seguinte.
Um almoço que não acontecerá mais.
O pai tinha o tempo de esfriar a cabeça ou sacar uma arma.
Advinha o que ele fez.
Voltou para casa.
Encontrou apenas aflição e oração em forma de mãe.
O filho não estava mais. Encontrou Guilherme numa praça perto de casa e disparou contra o filho quatro vezes. Houve tumulto e gritaria.
Guilherme conseguiu correr, mas o pai alcançou o filho e com mais disparos o matou.
E com o mesmo tempo que ele levou para sacar a arma, debruçou sobre o corpo do filho, talvez arrependido da besteira feita. Não quis ficar e lutar contra a justiça social e brasileira.
Que por sua vez nem é tão severa assim.
Preferiu antecipar o julgamento e a justiça divina.
Guilherme deu as costas e foi a luta.
Que a luta não pode esperar.
Quem sabe ele foi cantando a canção de protesto de Vandré.
Pra não dizer que não falei das flores.
Ninguém sabe, ninguém ouviu falar.
O que todos sabem é que ele foi.
Infelizmente, pra nunca mais voltar.
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