Textos sobre Mulher e Homem
Terremoto e tsunami
A terra treme no oriente
Culpa da ignorância , que o homem tem em mente
Destruição e poluição que também agente sente
As águas cobram a sua pureza
Reclama do desrespeito a natureza
Massacrando e destruindo lares e comunidades
Tentando protestar o direito a preservação de sua identidade
Ela também tira vidas, sem harmonia, destruição de anos
Ninguém se entende, Terra, água, seres humanos
Não se encontram culpados, apenas um alerta
Inocentes já nem chegam a se conhecer a vida por completa
Pernas e braços parecem serem pequenos e fracos sem conseguir fujir
Corações desesperados, correndo talvez pro lado errado
Vêem que a terra já não estão firmes em teus pés
Por culpa da poluição dos mares, dos rios e dos igarapés
A terra treme, as águas se agitam
O povo geme e as crianças gritam.
RAPARIGA é o teu nome
Rapariga é o teu nome
Me diz que sou teu homem
Não vou te procurar
Nem quero saber onde está
Teu nome é rapariga
O meu é vagabundo
Não te levo nessa vida
Tu não cabe no meu mundo
Uma rapariga
Um copo de batida
Uma dose de montila
Antes da tua partida, dessa vida corrigida
Raperiga expressiva
Comnunicativa
As vezes; introspectiva
Outras; corrosiva
Nada mais que uma rapariga
Esta é a historia de um homem que vivia preso por Satanás. Porém ao ouvir o Evangelho, através de um crente, foi salvo por Jesus, escapou da destruição eterna e teve sua família restaurada.
* Eu vivia preso pelas drogas, álcool, jogatina, prostituição e violência – eu era tão mau que minha família não me suportou e acabou me abandonando.
Sozinho, passei fome, frio, e muitas dores, por causa de doença contraída com a vida de prostituição.
* Em meio ao terrível sofrimento, ouvia vozes que falavam ao meu ouvido: “Suicida-te! Suicida-te! O teu sofrimento vai findar!” – eram as vozes dos demônios que levaram e agora queriam o meu fim.
* Desesperado e sem forças para reagir, decidi por fim à minha existência. Peguei uma corda para me enforcar. Mas, quando tentava faze-lo, um crente bateu à minha porta e me falou do Amor de Deus para comigo, revelado por Jesus Cristo, na cruz do Calvário. Suas palavras me encheram de esperança e eu desisti de morrer. Naquele dia entreguei a minha vida a Jesus, ele me restaurou e restaurou a minha família.
O homem é a testemunha viva da ganância,
da corrupção, da maldade...
É uma pena, que ainda,
não somos crescidos o bastante na arte de testemunhar
o amor ao próximo e a nós mesmos.
Infelizmente, para isso não somos, não fomos,
quem sabe, nem seremos, porque nesta arte de amar
é preciso estarmos vivos.
É fato que o crime não compensa mas para um homem o crime compensou.
Ele não enriqueceu por causa de seu crime, ninguém sabe o seu nome, só se sabe que foi um ladrão.
Mas na hora de sua morte, pregado numa cruz ele olhou pro lado e viu...viu o Homem mais amavél que já pisou nesse mundo, viu o Cristo ensaguentado, desfigurado, cuspido e humilhado pregado numa cruz e carregando os pecados de toda a humanidade.
Para esse homem o crime compensou pois ele conheceu a Cristo, morreu ao lado de Cristo e por causa da sua fé e do sacrifício de Cristo na cruz, naquele mesmo dia ele esteve com Cristo no paraíso.
Mais uma floresta é derrubada
Pela ação do homem.
Negra como o carvão é
Dilacerada sem piedade por uma
Máquina barulhenta e de lâminas
Extremamente afiadas,
Elas não podem se defender.
São cortadas cruelmente
Pelas raízes apenas
Por serem indesejadas.
O Holocausto continua até o
Terreno estar completamente limpo,
Infértil, pelo menos por hora.
Mais essa floresta é persistente,
E em pouco tempo ela se tornará
Negra e volumosa outra vez,
Fazendo com que o homem use
Sua máquina da morte de novo.
E assim raspando a cabeça e se livrando
Desses fios inconvenientes que adornam
Nosso couro cabeludo.
CARECAS PRIDE
Dando de Ouvidos.
-
Na mesa de bar rodeado de mulheres.
Via-se que qualquer homem ali presente já me odiava sem me conhecer, até os garçons me odiavam sem perceber.
Os músicos me odiavam em forma de canção.
Era possível ler os pensamentos através das feições, das rugas na testa, o ranger dos dentes misturava-se com o ritmo da musica, afinal: O que um moleque magricela como eu estaria fazendo numa mesa de bar com tantas mulheres?
Deixavam seus pares femininos a ver navios nas mesas, falando sozinhas para procurarem um motivo aparente para eu ser tão sortudo. O que eu tinha que eles ainda não possuíam?
Alguns pensavam: O que ele tem que eu ainda não comprei? O dinheiro em sua forma de sedução.
A maioria pensava: Preciso passar mais tempo na academia.
Alguns deles eu posso apostar que para diminuir o estrago da inveja machista que é normal nessa situação – a grama verde do vizinho parece sempre mais verde que a sua- diziam para si mesmo tentando em vão se convencer: Ele só pode ser gay!
Como na época da escola onde todo garoto que se infiltrava no grupo das luluzinhas era inevitavelmente eleito pela maioria, gay ou no português popular “Viado”, assim mesmo com “i” para não ser confundido com o animal. E em alguns casos era verdade. Eu mesmo compartilhava de tal opinião na época.
Só o que eles não percebiam é que não eram meus músculos que me ajudaram a estar naquela posição de macho alfa.
Muito menos eram meus carros importados e meu cartão de credito ilimitado que trouxeram tantas companhias femininas.
Definitivamente não era meu cargo influente na empresa que me garantiu um lugar naquela mesa. O que eu fiz para poder estar ali foi apenas abrir bem meus ouvidos, e prestar atenção ao desabafo feminino.
Pena para os bebedores de plantão presentes ali no bar que no meu caso eles estavam redondamente enganados, pois por mais sensível que eu possa ser. Por mais compreensível que eu procure ser. Jamais entenderei uma mulher como uma gay conseguiria. Mas não custa praticar...
Bento.
Dedica-se a: Jessica, Camila, Aline e Marcela.
O lápis escreve o que o homem pensa , a borracha apaga o que o homem acha errado, o papel recebe o certo e o errado, a permanência e o arrependimento. O lápis são as ações dos seres humanos, vindas do pensamento ora certos , ora erradas. A borracha é o arrependimento do pecado , Deus é o papel recebe o homem certo e o homem errado , no homem certo quer a permanência das ações, no homem errado deseja o arrependimento do pecado.
Deus sempre aceita todos os seres humanos , e extrai e deseja deles as suas boas ações"
Não despreze um olhar,
Homem da maré,
A brisa fresca engole o mar.
A presença do Eu significantemente honrosa
Gasta mil palavras
O que um só olhar explica.
Confiança: sentimento eterno e nobre
Uns desprezam-na ou sugam ferozmente -
Não há descrição para tamanho empobrecimento.
Cabe-nos aprender dialogar com o surgimento das estrelas,
Dos mariscos, das conchas e da água.
Dialogar com quem nos sente a alma,
A terra e os troncos, não os asfaltos.
Cabe-nos dizer ‘bom dia!’ aos donos do sal e do mel
Da estrada torta de madeira, ao banquinho da praça,
Ao arco-íris, aos pios da passarada, ao lindo amanhecer.
Amanhecer: reconhecer o sentido eterno da vida,
Enobrecendo a presença do Eu que, significantemente,
Produz o entardecer na voz e o anoitecer no olhar.
Você me deu um novo destino,
Entrou em minha vida e vem me fazendo o homem mais feliz do mundo,
Ser foi o destino ou sorte tanto faz o que importa que te encontrei e não vou ti larga jamais,
Minha Menina que me faz um bem incomensurável, você não e sol mais pra mim brilha bem mais,
BB todos os dias agradeço a Deus por te colocado você na minha vida, Cada dia que passa descubro mais qualidade em você e te amo mais.
Eu ando contando os dias às horas para em seus braços esta, saudades são muitas, longe de você nada tem graça, Amor Você faz a diferença na minha vida, ultimamente meu humor tem variado de acordo com Você.
Você influencia em tudo na minha vida.
O tempo foi passando,
A gente ser apegando,
O amor foi crescendo,
Hoje estou enlouquecendo,
Por fica longe de você .
Pessoas passam a vida toda á procura da pessoa ideal, algum encontro ou nunca acha,
Você é para mim bem mais que ideal você e insubstituível.
Amo-te Minha vida..
Será inocência ou coragem o andar do homem para a frente? A coragem de acordar e viver o dia e curtir o sol, o mar, olhar as estrelas, sonhar sem pensar que não existe outro caminho senão o encontro com a morte. O ser humano é corajoso,forte, sonhador, inocente e apaixonado pela vida.
03/12/2009
Os Três Amigos!!!
Um Homem tinha três amigos: seu dinheiro, sua esposa, e suas boas ações. Sentindo-se morrer, quis despedi-se deles e chamou primeiro o seu dinheiro:
- Adeus, amigo. Vou morrer e nunca mais te verei...
-Adeus, amigo – respondeu o dinheiro. – sentirei falta de ti e mandarei acender velas pelo repouso de tua alma.
A seguir, o moribundo mandou chamar a esposa:
-Adeus, querida esposa. Vou morrer, e nunca mais te verei...
- Adeus querido esposo. Ficarei muito triste e vestirei luto por ti durante todos os dias da minha vida...
Por fim o homem mandou chamar sua boas ações :
- Adeus, amigas. Vou morrer e nunca mais vos verei ...
- Muito te enganas, amigo – respondeu-lhes elas. –Nós estamos ligadas a tipara sempre. Para onde fores, iremos contigo, e nem a morte nos separará de ti.
( Só o bem que fazemos nos acompanha sempre. )
HOMEM
OH, HOMEM!
PARA QUÊ TANTA SEDE?
PARA QUÊ TANTAS MULHERES?
SE UMA ÚNICA TE SATISFAZ?
PARA QUÊ TANTAS BOCAS A BEIJAR?
SE APENAS UMA TE ACALENTA?
PARA QUÊ TANTAS MÃOS A TE AFAGAR?
SE APENAS DUAS TE SUSTENTA?
PARA QUÊ TANTOS TRAZEIROS A COMER?
SE APENAS UM TE ALIMENTA?
PENSE, OH SER!!
ESSA SEDE NÃO TE PROVA NADA!!
ALÉM DE PROVAR O TEU FRACASSO!!
QUE TE TORNA INCAPAZ DE DOAR, DE RECEBER, DE AMAR,
DE CONQUISTAR UMA ÚNICA MULHER!
SIMONE MARTINS
08/03/2004
HOJE, NO DIA INTERNACIONAL DA MULHER, DEDICO ESSAS PALAVRAS AOS HOMENS, EM ESPECIAL, AOS MACHOS, INCAPAZES TAMBÉM DE COMPREENDER UM SINGELO POEMA!
Diz o poeta que o “tempo é a maior riqueza de que o homem pode dispor ao longo de toda a sua vida”, portanto, há que se pensar que, todo ser que possui existência física e material, na sempre árdua tentativa de celebrar com eficiência e plenitude a possibilidade finita e condicionada de existir que lhe é conferida a partir do momento do seu nascimento ou concepção, deve, em algum momento, num exercício auto-reflexivo, delinear os aspectos que possa considerar como sendo aqueles os de maior importância enquanto indivíduo, ou seja, a lógica ou dinâmica funcional a partir da qual pretende reproduzir o seu modo de vida e, tendo definido esses aspectos, planejá-los de modo que as perdas temporais ocorram de maneiras irrisórias, diminutas.
O binômio do curto e longo prazos, inerente à qualquer espécie de análise reflexiva que se pretenda ensejar sobre o assunto tempo é, sem dúvida, aquilo que define e torna as escolhas e decisões de nossas vidas difíceis. Fossemos todos nós imortais ou mesmo o tempo passível de retroação, o peso de nossas escolhas equivocadas poderiam recair sobre nosso futuro de maneira menos destrutiva, já que teríamos sempre como voltar atrás em relação às nossas atitudes e optar por seguir novos caminhos. Contudo, a nossa finitude biológica e o caráter irrevogável do tempo exigem a definição correta do que pretendemos ser, fazer, enquanto vivos.
O desejo aparentemente irresponsável pela celebração irrestrita do presente parece irromper e destruir a figura imaginada do amanhã seguro, assim como algumas expectativas e premissas avarentas e absurdas acerca do futuro podem depreciar sensivelmente a qualidade das experiências e aspirações às quais, eventualmente, podemos ser expostos no presente; grosso modo, parece convencer a máxima de que tudo o que for bastante será triste, pois do exercício excessivo das virtudes criar-se-á o indesejado vício.
Difícil se torna sempre decidir, porque a paixão humana nem sempre é instrumento óptico confiável, mas irresoluto, já que o mundo e a vida giram a partir do eixo das incertezas temporais e existenciais, o que faz com que a realidade muitas vezes admita um caráter confuso e distorcido. Num mundo de concepções puramente capitalistas, mais do que nunca, existem aqueles que não titubeiam ao se entregar aos mais diversos prazeres do consumo fomentado pelo bombardeio das mídias, desprovidos de qualquer preocupação em relação ao que há-de vir, o que se contrapõe ao comportamento rígido e à “disciplina espartana” ou “puritana” daqueles que fecham à apreciação de alguns valores com autocontrole e zelo excessivos, o que pode, com o passar dos anos, simplesmente consistir em frustração e arrependimento pela falta de explendor do que não se sentiu.
É coerente dizer que aquele que suplanta o seu próprio hoje, não está incutindo de enormes garantias o seu amanhã; contrariamente, o submete a elevado risco. Porque a vida não obedece simplesmente à razão de nossas necessidades e metas, trata-se de uma complexa função matemática com milhares de variáveis atuantes em níveis distintos.
Deve-se entender que “rico não é o ser que coleciona e que se pesa um amontoado de moedas, nem o tolo devasso que estende suas mãos e braços em terras largas, as quais não consegue, sequer, abraçar. Rico é o ser que aprendeu piedoso e humilde a conviver com o tempo, entendendo a vertente do seu curso”.
A consciência sobre a passagem do tempo pesa e, por isso, numa ação contra a loucura, o homem deve, de tempos em tempos, aliviar suas tensões e o cansaço em relação ao mundo, sem que, para isso, abandone ou deseje abolir por completo a consciência da chegada do futuro numa espécie de obtusão interminável. É fato que aquele que se entrega de maneira exorbitante e impensada aos costumes da despoupança, cria condições de insustentabilidade do seu próprio modo de vida pela escassez dos recursos em outrora não auferidos e não garante o seu futuro e nem seu presente, ou seja, despotencializa sua subsistência até mesmo na esfera do curto prazo (portanto, seria sábio supor essa equivocada rotina autofágica como sendo de deleitação do hoje, posto que, quando se entrega aos devaneios, também o corpo perde, se desfaz?). Um dia a conta chega. Nobre o começo, amargo o fim.
Tempo é tempo e dinheiro é dinheiro, nada mais do que isso. Não há tempo que se consiga comprar ou poupar, fazendo estoques.
Pautado em escolhas inteligentes o Homem deve direcionar a sua vida no sentido de buscar o equilíbrio entre as suas necessidades de poupança e de utilização, satisfação, vislumbrando um alcance maior de tempo, da vida. Para isto, não deve se desesperar, fazer grandes alardes, morrer de preocupações, pois quando mais nos aproximamos das formalidades excessivas e imperdoáveis, mais nos distanciamos daquilo pelo que realmente pede a alma – o espelho que reflete quem realmente somos! - a qual se vê sorrindo, se do esquecimento do tempo, das horas, quando em companhia de quem amamos, no lazer, no exercício de nossas paixões etc. Celebremos a vida e o amor. Na hora certa, esqueçamos os compromissos. A imortalidade não nos fora conferida. É mister paciência na tentativa de encontrar o ponto de equilíbrio da vida, chegando a um gradiente adequado de quantidade e grau de nossas inalienáveis aspirações. Vivamos um dia, a cada dia. “Quem souber com acerto a medida de vagar ou de espera que se deve pôr nas coisas, não corre nunca o risco, ao buscar por elas, de defrontar-se com o que não há. Só a justa medida do tempo dá a justa natureza das coisas”.
A natureza ferida
Pela mão do próprio homem
Não tendo outra saída
A não ser se defender
Defender – se da maldade
Que derruba sua mata
Em busca de ouro ou prata
Não se mede as conseqüências
De tanta poluição
Do jeito que esta indo
Eu temo que não terá
Uma nova geração
Fazem buraco no céu
Fazem buraco no chão
Com certeza estamos indo
Numa grande contra – mão
De charrete para carro
De carroça a caminhão
De enxada à enchente
Dizimando multidão
Contra forças da natureza
Nada podemos fazer
Pois o buraco no céu
E o buraco no chão
Quem fez foi eu e você.
As vezes sinto vontade de não existir como homem, pelo simples fato de não sabermos entregar aquilo que nao nos pertence, imagine só se hoje pudessemos dizer com toda convicção, que, de nada somos merecedores. O dom da graça dado a nós imerecivelmente, como se nao bastasse ainda somos capazes de dizer que somos seres superiores pelo que fazemos, quando na verdade nossa superioridade, esta, foi concedida pelo nosso Criador. Reflita!
Somos enganados pelo que vemos, ignorantes por nao "ouvir", e "burros" por nao fazer o que é certo.
Dependência
Morena chega junto deste homem.
Vem escutar o seu coração.
Ele chora baixinho chamando pelo teu nome.
É um coração triste que vive amargurado por estar paixão.
Vem morena acalentar este coitado.
Ele já não vive. Suspira pelo teu amor.
Vem morena socorrer este coração complicado.
Traz carinho e conforto para ele que só sabe o que é dor.
Morena ele já não sabe o que fazer.
Vem morena este homem precisa de alegria.
E você é a razão do seu viver.
Vem morena ele sonha contigo noite e dia.
E o mundo todo ele te daria.
Você sabe muito bem que ele te ama pra valer.
Ele te falou olhando nos olhos o que o mundo já sabia.
Vem morena acabar com este sofrer.
Naquela noite ele falou a verdade.
Morena você sorriu e ouviu calada.
Um homem que a você falou de lealdade.
Na manha seguinte ele não te exigiu nada
Eu sou como Jean Valgean
Eu sou um homem comum
com meus problemas comuns,
com hora marcada para tudo,
com cartão de crédito estourado,
com aluguel para pagar,
e prestação do carro pra vencer...
com carnê, IPVA, IPTU pra pagar.
Eu sou um homem comum,
com minhas crises de existência,
com minha constante sonolência,
com meus medos e meus segredos
prestes a se desvendarem.
Eu sou um homem arredio
com a minha falta de mim,
um homem sem crença, que crê,
descrente pela situação
contínua da nossa vida,
assalariado, mal pago, asmático
com falta de ar até pra respirar...
um homem que não sabe mais
o que fazer nem desfazer;
um homem que não gosta de sapos
mas que engole vários,
que não sabe dizer mas diz
cobras e lagartos dos politicos
e pseudolideres desta nação.
Um homem que talvez não seja mais
capaz de digerir o alimento
que lhe empurram garganta abaixo,
mas que necessita se alimentar
para poder sobreviver...
eu me sinto como Jean Valgean,
um miserável atribulado
por uma situção indesejável,
um ladrão sem escrupulos,
um Robin Hood do pão...
Pago as minhas dividas com fé,
suor e contradição, creio,
acredito na ressurreição
do homem bom que me habita,
que me faz sentir-se vivo
e esperançoso em meio ao caos.
Tenho medo, como todo homem,
de sair as ruas e ser atropelado,
de não poder voltar pra casa...
tenho medo dos meninos nos faróis,
dos mendigos pelas praças,
dos bebados e dos equilibristas,
adormecidos pelas calçadas;
tenho medo que algum deles possa ser
um de meus irmãos e irmãs..
eu, como Jean Valgean, não hesito,
não hesitaria em pegar um pão,
mas prefiro pensar que não,
que não há necessidade de roubar,
quando se pode trabalhar,
amar ao próximo e se doar
com tamanha e total satisfação,
que não é preciso tirar de ninguém
o direito à educação, o respeito,
a justiça, o dever de cidadão.
Na busca incançável
de encontrar a felicidade
O homem atravessa
Por caminhos tortuosos
Que lhe causam muita dor
Angústia e tritesa
Mesmo assim não
Desiste de procurar
Por todos os lugares
Sem perder as esperanças
Passa por mares e desertos
Sabe que a verdadeira felicidade
Não está solta no ar
Carregada pelos ventos
Pode-se encontrar nos caminhos
Mais estranhos e difíceis
Mas quando ela surgir
A sua frente
A segurará com toda força
E assim desfrutará
De um sentimento
Puro e real
Sendo feliz então
Muito feliz.
Estou indignado
Pela situação miserável
Que se encontra o homem
Numa vida sub-humana
Sem condições de ter
O dar de comer aos seus filhos
E muito menos a si mesmo
Pobre povo sofrido
Mas sem perder as esperanças
Segue em frente
Indignado mais ainda
Pelo pobre de espírito
A esse não existe esperança
De vida melhor
Nunca ajuda seu próximo
Nunca estenderá a mão
A uma pessoa idosa
Nunca dará lugar a
Uma pessoa deficiente
Humilhando que julga
Estar numa situação inferior a sua
Pobre desse homem
Que Deus o ajude e proteja !
