Textos sobre Medo
POEMA DE MOTIVAÇÃO
DO OUTRO LADO DO TEU MEDO HÁ UM PALÁCIO (motivacional)
Do outro lado do teu medo há um palácio
guardado por arautos transidos em armaduras de grafeno
que empunham a mais altiva das bandeiras
onde tua “A Experiência Capital” luz timbrada
do outro lado do teu medo há um trono
de jasmim e memórias de lágrimas extintas
no centro do palácio, aeródromo sem check-in
que dá acesso direto ao terceiro céu
do outro lado do teu medo, muralhas
após há um ápice, pontiagudo platô
donde é possível contemplar, descarnada
e finda, tua ígnea saga de arromba-portas
do outro lado do teu medo, logo
ali, centímetros além de tua prematura
derrocada, há um jardim imorredouro
erigido em âmbar gris pelo Rei dos reis
do outro lado do teu medo, sete véus
d’além d’Avenida dos Procrastinados
ruas de honradez rebrilham sob o sol invicto
que lança sombras no ossário das desculpas
do outro lado do teu medo, enfim
há um princípio que a tudo dilacera, renovo
que além do precipício vocifera
e, em urros contra a tua covardia, aguarda.
Do livro CARTAS E RETORNOS (2021).
Devemos promover a coragem onde há medo, fomentar o acordo onde existe conflito e inspirar esperança onde há desespero!
Teu dever é lutar pelo Direito, mas se um dia encontrares o direito em conflito com a justiça, luta pela justiça!
Rosinei Nascimento Alves
Ótimo dia!
Deus abençoe sempre 🙏🏾
Tenhamos fé!
olá jovem garotinha!
você acaba de nascer
e já chora.
sente medo do desconhecido
mas não temas pois logo passara.
olá jovem mocinha!
cresceu bastante desde aquela época.
porem ainda é inocente e ingênua.
este lindo brilho em seus olhos deixa evidente.
esta ansiosa para crescer não é!
olá jovem moça!
assim como desejava, cresceu bastante
e olhe só ,até mesmo encontrou um amor
este brilho emana
está ainda mais radiante
está feliz?
olá jovem moça!
o tempo passou
já não é mais tão jovem
seu amor já não é mais o mesmo.
o brilho em seus olhos
já não mais erradia.
ainda está feliz?
olá moça que não é mais tão jovem!
mais tempo se passou e tudo mudou
já não a mais brilho
em seus olhos,
e seu amor não é mais seu amor.
não está mais feliz?
olá moça!
onde foi seu amor?
onde foi sua ingenuidade?
e o são esses ematomas?
sua felicidade agora é dor!
olá moça!
está cansada?
quer que acabe?
não consegue falar!
a dor aumentou!
e o desespero a consumiu.
não a mais uma moça.
não a mais brilho
e nem um amor!
já não resta mais nada
além de uma corda
em uma arvore.
adeus bela moça!
Amar hoje em dia é um ato de coragem,
como toda viagem.
meu coração se queixa,
mas o medo não deixa.
Amar é amar,
um ato simples,
mas o cotidiano traz seus males,
amar é como respirar.
Resiliência faz parte,
a vida nos traz essa arte,
faço tudo para notares,
assim e te levar a jantares.
O amor não acaba,
você não acha?
Já que é o amor!
Aquele desejado com clamor.
Uma hora faça isso chegar ao fim,
sem levar de mim,
porque o amor é tão incrível...
e não tê-lo é terrível!
Tive medo!
De nascer,crescer,viver,amar, sofrer, não me reconhecer...
Tive medo!
De conhecer, conviver,falar,pensar, e não entender...
Tive medo!
De perder, ganhar,perder novamente e deixar de ganhar para sempre...
Tive medo!
De não ser contente, de estar ausente, não ser transparente...
Quanto medo a gente sente sem entender que o medo da gente é inocente!
O maior desafio não é tentar
E sim não deixar de procrastinar
O medo
Não pode ser maior que o desejo.
Já deixo claro! Não vamos desistir
Vamos persistir até conseguir
Não somos invencível
Mas nós derrubar não é possível.
Juntos iremos lutar
Podemos cair aqui
Mas nos levantaremos alí.
Nesses erros e acertos
Fecho esse poema dizendo;
Esse foi só para nós apresentar
Mãe querida
Ainda sinto o perfume da fronha acalentando o medo da noite eterna e com teus olhos me velando, entregava-me ao sono profundo;
Ainda escuto tua voz na sala, quando deitado, ficava esperando o monstro da noite chegar flutuando no escuro do quarto de dormir;
Ainda sinto os delírios da febre na pele, suando na cama, tendo tua presença na doce mão tocando minha testa, fazendo-me crer que na manhã seguinte ouviria os cantos dos pássaros num cantar de mulher;
Ainda vejo os brinquedos no chão, onde criança eu construía os mundos, habitados por duendes e monstros e protegidos por um olhar atento de uma mulher;
Ainda sinto o cheiro da janta a penetrar no quarto de dormir como plasma de uma física ainda não vista, misturado ao doce perfume de uma mulher;
Ainda escuto minhas palavras duras de criança, como quem não enxerga o mundo cruel além do quarto de dormir, palavras que se tornavam doces no ouvido atento de uma mulher;
Ainda sinto o medo, quando numa noite, perdido no jardim da fazenda, olhando os vaga-lumes como olhos brilhantes de monstros noturnos, gritei desesperadamente por um nome de mulher;
Ainda sinto a vontade de crescer, de me tornar livre e independente, de voar até onde as asas dos sonhos possam levar e me ver caindo num vácuo profundo nos braços de uma mulher;
Ainda me revejo criança, nos anos efêmeros da infância, onde a vida vivida era os sonhos sonhados no doce desejo de uma mulher;
E quando Marcelina me trouxe o despertar dos sentimentos, eu ainda criança, sentindo-me rubro ao despertar de algo ainda desconhecido, sentido-me eternamente perdido tive consolo num sorriso de mulher;
E quem é essa mulher que até hoje relembro?
Uma mulher mortal e humana como qualquer uma...
Mas o que a torna única é a pureza do seu sentimento em relação a um ser que um dia saiu de suas entranhas, como um Deus que dá a vida.
Uma mulher que se torna mãe.
Overdose
Começo a perder o ar, tremer de medo
eu queria acabar com aquele sentimento
os vários remédios estavam fazendo efeito
mas eu não consigo me lembrar direito
Tudo meio turvo, girando sabe?
Eu pensei aliviada: acabou
Mas não, acabei resistindo
O medo do dia seguinte e a angústia
Repenso em tudo que tinha acontecido
e penso comigo mesma: E se eu não tivesse sobrevivido?
Penso mais ainda em tentar de novo, ver se dessa vez funciona
Eu tomo as drogas novamente, dessa vez como Alice parece que eu não tive sorte
E se tivessem escutado, falado ou ajudado mais?
Mas no fim eu sei que a culpa é só minha
De todas as vidas, por mais que tenha sido curta essa foi minha preferida
O ar oprime e faz medo, e o frio, e a escuridão;
mal se sente bater o próprio coração…
E assim nenhum consolo encontram os amigos,
e tímidos, então, rodeiam meu jazigo
e sentem, de meu sopro, o ar da morte passar.
– Ó vós, tudo o que tendes, a fala, o olhar,
e que trazeis a mim, o sepulcro devora,
insaciável sugar de meu túmulo agora.
Porém, ante o sepulcro, eis o Cristo postado!
Olhai! De quanta luz Ele está rodeado!
Reparai no calor que se irradia dele,
subi do vosso Nada ao Tudo que está nele,
estendei vossas mãos em sua direção,
cruzai-as junto ao peito e: “Eu sou!”, dizei então.
E o calor e a luz, fluindo em mim, florescem,
e o último inimigo – a morte – se esvanece.
''O dedo, desde pequeno geral te aponta o dedo
No olhar da madame eu consigo sentir o medo
'Cê cresce achando que 'cê é pior que eles
Irmão, quem te roubou te chama de ladrão desde cedo
Ladrão, então peguemos de volta o que nos foi tirado
Mano, ou você faz isso
Ou seria em vão o que os nossos ancestrais teriam sangrado
De onde eu vim quase todos dependem de mim
Todos temendo meu não, todos esperam meu sim
Do alto do morro, rezam pela minha vida
Do alto do prédio, pelo meu fim
Ladrão
No olhar de uma mãe eu consigo entender o que pega com o irmão
Tia, vou resolver seu problema
Eu faço isso da forma mais honesta
E ainda assim vão me chamar de ladrão
Ladrão''
Ela me fez sentir medo
Ela me fez sentir prazer
Ela me fez sentir paixão
Ela conquistou meu coração
Quando pensei em desistir
Quando pensei que não seria capaz
Quando pensei que era insuficiente
Quando pensei que era tarde
Ela me provou que melhor persistir
Ela me provou que somos um par
Ela me provou que somos suficientes
Ela me provou que nunca é tarde demais.
Sim...
Ela me completou
Me fez ver que a vida a dois faz sentido
Que sim, amar ainda é possível.
Quando descobri que tinha o vírus, tive medo do preconceito que enfrentaria. E, infelizmente, isso aconteceu. Eu vi os olhares tortos, ouvi os comentários maldosos e senti o afastamento das pessoas que eu amava. E não foi só uma vez, isso aconteceu muitas vezes.
O preconceito pode ser tão doloroso quanto qualquer doença física. Ele nos faz sentir como se estivéssemos sozinhos, como se ninguém nos quisesse por perto. E isso pode afetar profundamente nossa autoestima e bem-estar emocional. Eu lutei muito para superar o preconceito que enfrentei e, apesar de ainda me incomodar às vezes, eu aprendi a lidar com isso.
Mas o que me preocupa é que o preconceito ainda é uma realidade para muitas pessoas que vivem com o vírus. E isso é injusto e cruel. As pessoas que vivem com o vírus já enfrentam tantos desafios em suas vidas, como lidar com a doença e o tratamento, e não deveriam ter que lidar também com o preconceito.
O preconceito é uma doença social que precisa ser combatida. Precisamos aprender a conviver com as diferenças, a aceitar as pessoas como elas são e a não julgar ninguém pelo que elas têm ou não têm. Todos nós merecemos respeito, amor e compaixão, independentemente de qualquer coisa.
Não se isole, não tenha medo, não se esconda. Eu aprendi que o preconceito e o medo da rejeição são coisas que as pessoas carregam em si, e isso não tem a ver comigo. Eu sou muito mais do que meu diagnóstico, e se alguém não consegue ver isso, o problema é deles. Hoje eu entendo que todas essas pessoas têm algo a temer também, e são elas que precisam de ajuda. Não permita que o medo dos outros te afete, não se deixe abalar pelo preconceito. A vida é muito curta para viver em isolamento e com medo. Seja corajoso, saia da sua zona de conforto e mostre ao mundo quem você realmente é. Acredite em si mesmo e lembre-se de que você é capaz de superar qualquer obstáculo que surgir no seu caminho.
INTIMIDADE
E enxergar também o medo
Confiar mais de um segredo
É viver a complacência
Não havendo piedade
É velar pela verdade
Ao invés da incerteza
Acreditando que a beleza
Está no olhos de quem vê
É estar imerso em outro ser
Acalentando o ser que chora
E que não vê a hora de viver e ser feliz
Quem presa pela intimidade
Busca na alma à sua verdade
É a empatia do querer bem
Intimidade é ir além
É muito mais do que o prazer
É querer mais ainda
Dá amor e receber
Heróis também sangram...
Heróis choram.
Heróis também sentem medo.
Heróis não são apenas aqueles dotados de superpoderes, que são capazes de levantar grandes pedras, erguer carros, correr em super velocidade ou voar; herói é todo aquele que enfrenta as adversidades da vida de cabeça erguida, mesmo sabendo suas falhas e defeitos, agem em benefício daqueles que ama e aguenta dores que a maioria não entende.
Ser herói é constantemente ser injustiçado por palavras de quem não o(a) entende e continua de pé porque sabe que não pode fraquejar porque há quem dependa dele(a).
Ser herói é saber suas limitações.
Herói também precisa de abraço, de colo, de carinho. Precisa ser ouvido e de vez em quando compreendido.
Heroi é você, eu, ele, ela, é todo aquele que apesar das batalhas da vida, cai, espana a poeira da roupa com as mãos e continua a jornada.
Essa é sua, a minha, a nossa jornada do herói.
O que é sentimento viver sem medo?
é quando gente não liga pra nada e vai além sem medo.
o que é amor?
é sentir algo forte por alguém e não conseguir explicar é um sentimento
inexplicável é gostar da pessoa querer ta por perto e também amar de verdade a pessoa.
por que somos dependentes de sentimentos?
criamos laços afetivos profundos com quem nos cerca, e fica mas fácil enfrentar as dificuldades naturais e culturais da vida quando compartilhamos conhecimentos e experiências e além disso tomar cuidado com as decisão
como a vida precisa ser vivida?
com bastante paciência primeira mente temos que ter Deus pra fazer nós lidar com as coisas muito importante isso.
“Yin-Yang”
Eu gosto quando você sente medo das influências de Xangô
E aperta mais forte o meu braço
Eu gosto do meu “arroba” na sua “bio”
Eu gosto quando você me pede fogo
(Na maioria das vezes para o cigarro)
E é no seu colo que bebo e derramo lágrimas
É no seu colo que confesso meus desejos e meus medos
(Feito uma criança)
Finjo indiferença quando me tratas como filho
Mas lá no fundinho
Meu coração fica aquecido
(Freud explica)
Na quietude da dor, encontro meu abrigo,
Deixo-a fluir, sem medo, sem perigo.
Não clamo por socorro, nem por compaixão,
No silêncio do quarto, choro minha aflição.
Deus cuida, Deus consola, em Seus braços me embalo,
Após lágrimas amargas, encontro o descanso calmo.
No sono profundo, sinto Seu amor me envolver,
Ele é meu refúgio eterno, o porto onde posso renascer.
Na dor silenciada, encontro forças para seguir,
Aprendo a ser resiliente, a não desistir.
Deixo que as lágrimas lavem minha alma ferida,
E confio que Deus me sustenta em cada despedida.
Nas noites escuras, Ele é minha luz guia,
Me acalma na tempestade, me conduz com maestria.
Em Seus braços seguros, encontro paz e consolo,
E assim adormeço sabendo que sou amada pelo Todo.
Timidez
Apesar do medo da proximidade
Que mantém a ligeira distância
Os corações excitam-se
Em um misto de medo e vontade
Mesmos distantes os corpos
As almas se tocam em abraços
E pelos olhares se esconde
Um silencioso e oculto beijo
Tem palavras que o amor não diz
Ainda assim elas doem
Naquele silêncio sufocante
Onde as vozes se calam
O arrependimento maior
É o questionamento do: por que não fiz?
E o amor escondido permanece
Com inocência timidez
Alan Alves Borges
Livro Confuso Coração
Lembro-me de um dia, um sábado, quando era criança, e tinha medo de dormir sozinho, então dormi com meus pais. Ao acordar, senti uma confusão. Um pesadelo havia me assombrado. Sonhei que tinha perdido tudo - minha casa, meus pais, até o meu querido gatinho chamado Nego, e a minha vida. No entanto, era apenas um pesadelo. Apenas um pesadelo.
Minha mãe me chamou para o café da manhã.
- Feeee, vem tomar café.
Eu, ainda sonolento mesmo depois daquele sonho terrível, fiquei deitado. Lembro-me claramente de pensar:
-Será que tem pão com presunto e queijo?
Levantei-me rapidamente, mas logo desisti e fiquei sentado na cama. Não se passaram nem 10 minutos, sério, acho que nem 5 minutos, e meu pai apareceu, como sempre fazia. Ele me pegou e me encheu de cócegas até eu ficar sem ar.
Lembro que ficava bravo, mas lá no fundo, eu gostava de ser acordado todos os dias daquela forma.
Eu tinha menos de 10 anos na época. Mas éramos felizes, não faltava nada, talvez apenas um pouco mais de atenção. Sentia muita falta do meu pai. Ele estava sempre ausente, e quando estava em casa, passava a maior parte do tempo dormindo.
Lembro de um dia em que tentei acordá-lo. Não lembro o motivo exato, mas ele me xingou, mandou eu sair e disse que precisava trabalhar, que eu estava atrapalhando. Hoje, agradeço por ser criança naquela época, porque as crianças são tolas, ou melhor, inocentes. Eu era um garoto bobo e inocente. Isso tornava mais fácil para mim me distrair e esquecer toda aquela situação, sem deixar que me afetasse.
Minha mãe era tudo. Tudo e mais um pouco. Arrisco dizer que ela era tudo, tudo, tudo e um pouquinho mais. Sinto falta dos finais de semana em que ela me acordava às 7 da manhã para irmos ao centro da cidade.
Acredite ou não, eu só ia por causa do salgado que comia antes e depois de sair. E também para puxar a cordinha do ônibus, e, principalmente, para estar ao lado dela, para passar algumas horas com ela. É triste pensar, mas era assim.
No final, o pesadelo se tornou realidade. O que era feliz agora é triste. O que estava vivo agora está morto. E o que irradiava luz agora está na escuridão.
Todos os dias me pergunto como seria se ela não nos tivesse deixado. Talvez essa pergunta não tenha resposta. Às vezes, olhando para trás, podemos perceber como a vida nos leva por caminhos inesperados, desafiando-nos a crescer, a aprender a superar obstáculos e a encontrar força no meio da escuridão.
Medo impenetravelmente translúcido.
Não me controlo.
Não sou confiável.
A minha palavras não servem para nada se não para esconder-me de mim.
Não entendo quando preciso agradecer,
Tampouco quando é necessário parar de desculpar-se.
Culpo-me por não me calar.
Culpo-me por não falar cousa alguma.
Só me calo quando não compreendo o que foi dito.
E quando é dito em voz branda não me sinto calmo.
De repente, o sentido da palavra foge assustado.
Entender o indizível rasga o véu da alma.
Uma alma já translúcida de perdas de sentido.
Olho por olho,
E me perco por medo.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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