Textos sobre Mar

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⁠De mãos dadas com a minha solitude, em pensamentos conduzidos pelo meu imaginário, caminho sem pressa por um cenário de quietude, o cinza predominando o céu, sinal de que uma chuva se aproxima, o sol com um brilho discreto por detrás das nuvens, o mar desfrutando da sua calmaria e uma brisa suave nos acompanhando, alguns passos na areia, deixando pegadas, criando memórias de uma simples ocasião imaginada, todavia, uma verdadeiramente satisfatória, breve e marcante, compartilhada nestes versos como uma história talvez cativante graças a uma imagem do tempo fechado que abriu as portas do meu enfoque poético, o qual coloriu uma manhã nublada ao destacar fortemente o seu momento de calma.

O Jovem e as Estrelas-do-mar

Numa praia tranquila, junto a uma colônia de pescadores, morava um escritor. Todas as manhãs ele ficava passeando pela praia, olhando as ondas. Assim, ele se inspirava e, de tarde, ficava em casa escrevendo. Um dia, caminhando pela areia, ele viu um vulto que parecia dançar. Chegou mais perto e viu que era um jovem, pegando na areia estrelas-do-mar, uma a uma, e jogando-as de volta ao oceano.

– E aí? – disse-lhe o jovem num sorriso, sem parar o que fazia.

– Por que está fazendo isso? – perguntou o escritor, curioso.

– Não vê que maré baixou e o sol está brilhando forte? Se essas estrelas ficarem aqui na areia, vão secar no sol e morrer!

O escritor até que achou bonita a intenção do garoto, mas deu um sorriso cético e comentou:

– Só que existem milhares de quilômetros de praia por esse mundo afora, meu caro. Centenas de milhares de estrelas-do-mar devem estar espalhadas por todas essas praias, trazidas pelas ondas. Você aqui, jogando umas poucas de volta ao oceano, que diferença faz?

O jovem olhou para o escritor, pegou mais uma estrela na areia, jogou na água do mar, voltou a olhar para ele e disse:

– Pra essa eu fiz diferença.

No dia seguinte, de manhãzinha, o escritor foi à praia. O jovem pegava as primeiras ondas do dia. Juntos, com o sol ainda manso, começaram a jogar estrelas-do-mar de volta ao oceano.

Desconhecido

Nota: Adaptação da história "The Star Thrower", do antropólogo e escritor norte-americano Loren Eiseley, publicada em 1969.

...Mais

Numa tarde de verão,
Sol, praia e mar, senti a onda bater.
Bateu também meu coração
E logo me lembrei de você.

Imaginei nós dois aqui,
Algo que não podia explicar
Só conseguia sentir,
Queria você para amar.

Um dia, então, pude realizar
O meu desejo por seus beijos,
E com você me encontrar

Depois de tudo você partiu
Em outros cantos encantar,
A solidão sempre existiu,
Então voltei para a beira do mar.

Lá ainda estou
Com o céu a me abençoar,
E o amor que restou
Procuro alguém para entregar.

Alguém que me dê o amor
Que você não soube dar,
Alguém que me ame
Do tamanho do grande mar.

Até lá busco ir vivendo,
Vou amar, vou sofrer, o importante é aprender,
Te amando, te querendo.
Um dia encontro... VOCÊ!

⁠DESLUMBRE

O mar beija a praia
O céu desenrola seu tapete azul
As nuvens brincam de desenhar
As ondas abraçam as pedras
A garça triste molha os pés na água
O sol mergulha lentamente dando adeus ao dia
O vento levanta a saia da moça
O coqueiro dança
O barquinho vermelho navega feliz
Uma estrela aparece toda faceira por ser a primeira
Um peixe faz um balé nos ares
A lua dá um sorriso
A poeta sorri de volta
Encanta-se
Pensa que o espetáculo foi para ela.

⁠Sentado, na beira da praia
Olhando para os seus olhos eu posso ver o mar
Pego meu violão, escrevo essa canção
Sobre a sua beleza onde quero me afogar
Menina morena, não é a garota de Ipanema
Mas eu corria até o Rio se fosse só pra te encontrar
Pego na sua mão e sinto a sensação
Sinto essa paixão que faz meu coração acelerar
Menina
Sente essa brisa
Solta esse cabelo e deixa a onda te levar
Pega o meu coração
E leva com você
Porque onde você for eu quero te acompanhar
Menina
Que encanta e fascina
Abre esse sorriso que faz minha vida iluminar
Me dá seu coração
Me deixa te amar
Eu atravesso esse mar se for para te conquistar

⁠PRAIA ILUMINADA

Fogos de artifício, o céu sorria
Sobre o mar da praia iluminada.
O vento no rosto da meninada
Anunciava um ano que se abria!

Ela, a sereia do mar, era só magia,
Pulando ondas d’águas quebrantadas!
Ele, pés descalços na areia molhada,
Era o príncipe da terra da alegria!

Eram os mais belos se abraçando...
Amados filhos lá se divertindo...
Formas puras no mundo brincando...

Não se esqueçam de mim, anjos lindos!
Por vós - as noites eu velei chorando,
Por vós - os dias eu vivi sorrindo!

BRASÍLIA
A flor do cerrado
não tem praia nem mar
mas tem lindo lago
de lábios rosados
e olhos azuis
que se prendem ao céu.
Tem pedra bonita
tem luz de pepita
e lua de cristal
Brasília é infinita
constelação de poderes
estrelas soberbas
que sobem e que caem
do alto da torre
à rampa do congresso...
Brasília é rock roll
da Capital Inicial
das Plbes Rudes
e Renatos Russos
de camelos e Para-lamas
do voo da gaivota
da Asa Norte à Asa Sul
Brasília é uma flor
que ainda desabrochou
da praça sem poderes
ao autódromo esquecido
governo falido
servidor ausente...
Brasília de presente
de passado distante
da fé do bandeirante
do padre sonhador
Brasilia ainda é menina
de laços de fita
que o poeta cantor.
Eu amo Brasília
em suas grandezas
e em suas carências
quem dera que um dia
o vale perdido
o dito paraíso
sem medo e sem culpa
assumisse a sua sina
de ser jovem menina
na paz entre os homens
na justiça e no amor.

Evan do Carmo

A praia

Ao longo da serra oceânica
Vejo a distância o belo mar
Memórias ficam tão frescas
A bela vista faz eu acalmar

Ao chegar na linda praia
Vejo a grandíssima multidão
Os pequenos grãos de areia
E as ondas salgadas e sutis

Quero ver o meu passado
Com todas as boas risadas
Juventude passa na brisa
Junto com todas as alegrias

Passado não é presente
Futuro também não será
Viver é um bom pretendente
Vivências novas a descobrir

Quando o mar se zanga, e vem forte sobre a praia, diz-se que ele está ressaca...
Mas não foi por causa da bebida, mas sim, por causa da lua...
Osculos e amplexos,
Marcial
TEXTO PUBLICADO EM 15/01/2012, mas de vez em quando o mar abusa, e fica de ressaca...
Já faz um tempinho que não acontece, mas é algo "lembrável"... "Recordar é viver..."

QUANDO O MAR SE ZANGA
Marcial Salaverry

Quando o mar se zanga, acontece o fenomeno que é uma demonstração especial da força da natureza, quando somos brindados pelo espetáculo da ressaca marinha, e isso não quer dizer que o mar andou abusando da bebida, mas que a ressaca é algo impressionante, é mesmo, e isso em certas épocas acontece em Santos, como qualquer outra cidade litoranea.

Para quem não conhece Santos, esclareço que nossa praia tem uma largura superior a 100 mts (calculando-se entre o calçadão e a "linha" do mar quando em maré normal), e quando acontece a ressaca, o mar "varre" toda essa extensão, chegando a avançar até a avenida da praia (considerando-se que o "calçadão" dos jardins tem uma largura de 20 mts aproximadamente), proporcionando-nos um espetáculo de rara beleza.

O choque das ondas furiosas contra o paredão dos canais, contra as pedras de proteção do Emissário Submarino (também conhecido como bostoduto...) é algo para encher os olhos dos observadores privilegiados. Quando as ondas começam a se reunir ainda ao largo, já dá para antever até onde chegará o mar. E os mais prudentes procuram os locais mais seguros para apreciar o show, longe da fúria das ondas, pois elas, quando chegam, "varrem" tudo. Qualquer coisa que estiver no caminho, será implacavelmente arrastado.

E por vezes, a coisa é feia mesmo. Não é incoerência. Se a beleza do espetáculo da fúria das ondas em choque contra os obstáculos é maravilhoso de se ver, temos que convir que existe o reverso da medalha, considerando-se os estragos que essa beleza provoca. Digamos que é o mesmo estrago que uma amante linda e cara provoca na conta bancária de seu "coronel", ocasionando um prejuizo por vezes incalculável para muita gente.

As muretas de proteção dos canais de escoamento de águas pluviais (para quem conhece Santos, são os canais de 1 a 7) quando a ressaca é muito forte, são arrancadas pelo mar, que traz muita areia para a avenida da praia, tanta, que acaba até provocando a interrupção do transito, obrigando o uso de escavadeiras para que se possa remover a areia deixada pelo mar.

Contudo, é um espetáculo belíssimo... As ondas já começam a se formar em alto mar, que está super agitado. E elas vão chegando, e as primeiras já vão "varrendo" tudo, chegando até o calçadão. Quando principia o refluxo, outras já vem chegando... O choque das forças contrárias já é um show à parte, com a água espirrando bem alto. Para os olhos, é algo muito lindo.

As ondas que vão chegando, parecem estar com força redobrada pela luta anterior, e chegam ainda mais longe. Quando voltam, parece uma calmaria. Acabou tudo, o mar está lá embaixo. Mas novas ondas se formam, e recomeça o espetáculo...
Quando a maré alta atinge seu ponto máximo não há quem resista. Alguns mais afoitos chegam um pouco mais perto, e tomam um lindo banho quando as ondas chegam.

Esse fenômeno acontece esporadicamente aqui em Santos. Moro aqui já há 51 anos, e ainda não me cansei de assistir ao show que nos é proporcionado pela sábia Mãe-Natureza. A cada ressaca, sempre corremos para a praia para apreciar este belo show gratuito, que realmente vale a pena. Por mais que tente, jamais conseguirei descrever a grandiosidade do espetáculo. Só quem já viu é que me entende.

Não resisti... tive que comentar com meus amigos e amigas sobre isso. Sou o maior admirador que existe das belezas da Natureza. E este sempre vale a pena.
Quando a maré atinge seu "pico" máximo, a quantidade de areia trazida pelas águas é enorme. Os jardins da praia ficam cobertos com a areia e o sal deixado pela água do mar, o que dá uma sensação de pena pelo trabalho das "margaridas" no dia seguinte.
Como se não bastasse o fato do transbordamento dos canais causar inúmeros transtornos para a cidade, ainda temos que pensar que a maré alta vai chegar novamente durante a noite, atingindo seu "pico" por volta de meia noite, 1 hora, e é aí que mora o perigo. Geralmente a maré noturna é mais forte, e não adianta jogar comprimidos de Engov no mar para tentar aliviar a ressaca, que não resolve.

Realmente a ressaca marinha é um dos grandes shows da Natureza, pena é que ao lado da beleza, vem os transtornos que ela causa, com o alagamento das ruas, garagens subterreneas são inundadas, e outros problemas.

Mas, faz parte da vida, e são coisas da Natureza, que não impedem que se possa ter UM LINDO DIA.

Lembrando que esta cronica foi escrita em 01/2012, lembrando a ressaca acontecida naquela ocasião. Mas ùltimamente o mar não tem bebido tanto...

Inserida por Marcial1Salaverry

A noite vai esplêndida...
...ao longe a vista céu de estrelas...
Praia... Mar. nada se vê...
Apenas o cheiro de chuva brisa de jasmim...
Há dessa imagem... o silêncio de mim...somente o
marulhar das ondas..
Qual voz que faz estremecer e que apaixona...,
Absorta e saudosa na minha varanda...

Pergunto-me: "Por que sofres? O que é essa dor desconhecida?"
E eu melancolicamente suspiro!

Queria que pensasses em mim...No júbilo selvagem
De uma noite assim...ardente...
Gostaria de ter naquele momento teu sorriso
Embriagado de amor e desvairado....a falar-me palavras de amor...
Na madrugada...

Inserida por celinavasques

Pela manhã acordo cedo
só pra ver o sol raiar,
pela tarde vou à praia
pra ver a onda beijar o mar.
Amanhã irei ao teu encontro
já não aguento mais te esperar.

Estou trabalhando bastante
mas penso em você o dia inteiro,
com você me sinto feliz
e nem preciso ter muito dinheiro,
só o suficiente para uma viajem
com destino brasileiro.

Com você quero me casar
pra sermos felizes a vida inteira.
Você não vai querer voltar
pra sua vida de solteira
e nem vai sentir saudades
das noites de sexta-feira.

Inserida por Titoen

VIAJANTE DO TEMPO.
Márcio Souza.
Sou a maré cheia, das profundezas do mar,
Que toca na praia, molhando as areias,
Fazendo as borbulhas e a água espumar,
Nas claras noites estreladas de luas cheias.

Como o vento ciclone, com força tremenda,
Durante noites chuvosas e ventanias,
E passado o momento da brava tormenta,
Que volta à rotina das brisas, no seu dia a dia.

Sou feito o sol que brilha na primavera,
Que, suavemente, aquece todas as flores,
E todas as flores se abrem viçosas e belas,
Cheias de perfumes e dando vida às cores.

Sou como a cristalina água corrente,
Que corre para os rios, rumo ao mar.
Que se pode tocá-la uma vez somente,
Pois não haverá outra chance pra se tocar.

Sou a chuva caída, cheiro de terra molhada,
Irrigando folhas da mata e a relva no chão,
Que brotam e se renovam de alma lavada,
Sem mágoas ou rancores no meu coração.

É o meu prazer de Viver, é Vida, é dádiva e lição,
Não me entrego às derrotas ou quaisquer recaídas,
Deus me deu um destino, vou cumprir a missão,
Sou um viajante no tempo, sou passageiro na vida.
Márcio Souza.
( Direitos autorais reservados )
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Inserida por marsouza42

A vida se comparada ao mar é um tanto facil de ser compreendida. Imagine-se em uma praia qualquer, ali estão pessoas que você conhece e outras que lhe são estranhas. Então tem o mar, e assim como quem o acompanha, resolvem adentra-lo.

Novamente, estranhos e conhecidos. Você começa a desbrava-lo, explora-lo e por alguns minutos conhece aquele pedaço, está rodiado por amigos e quem ama, tudo está bem. Mas seus olhos se fecham por um minuto, e uma onda vem te afastando um pouco.

Olhando ao redor, todos ainda estão ali. Um pouco distantes, mas ali. Você comeaça a explorar o novo local, a se familiarizar, ver nossas pessoas, se inturma com outras.

Então vem outra onda de supetão e novamente você se vê em um outro local, cada vez mais distante daqueles que ama e conhece, indo a lugares estranhos até não conseguir mais sentir o chão, começa a pedir ajuda, mas onde estão seus conhecidos? Ninguem a vista, você se vê ali em meio ao mar perdido e desamparado, seus pés não conseguem sentir o chão. luta, tenta voltar até eles, mas nem sequer sabe em qual direção seguir, tudo que vê são quilometros de azul. Logo seu corpo começa a doer, o dia começa a cair e todo o desespero que supria seu peito começa a se esvair...

Soltando o corpo, ele começa a boiar, ali sozinho no meio do mar, sendo carregado pelas ultimas ondas de esperança, até que chega um momento em que não há mais nada, nem desespero, medo, ansiedade, amor ou ódio, só um corpo na luta pela sobrevivência.

Algum dia chegaria a algum lugar? Sentiria algo novamente? Teria a sensação de calor queimar-lhe a pele, arder-lhe no peito? Sentiria novamente a vontade de nadar em busca de algo?

Um corpo a flutuar, perdido no mar. Uma alma congelada, sem esperança.

Em pouco tempo, tudo que conhecia sumiu, em um piscar de olhos se distanciou e o que não parecia muito se tornou demais, e logo não se sabia mais quem era, onde estava, quem foi e o que conheceu, a mente delira, o corpo perece, o homem se foi.

Inserida por raissa_batista

"Tenho o olhar em gotas mel.
Gotas que sabem ao mar de um corpo que vive junto à praia.
O meu coração bate em pulso nostálgico.
É um relógio de corda que o tempo abrandou.
Fito agora a flor que me deste.
Adoro tulipas.
Mas a orquídea, é a flor que o beija flor cuidou... "

Búzio do Coração (dezembro, 2014)

Inserida por joelreis

MAR REVERSO
*******************

Eu tenho um mar inteiro à minha espera,
na praia que me acolhe ao fim do dia,
com águas ressurgidas da quimera,
que afogam, no seu leito, a nostalgia!...

Marulha, neste inverno, a primavera,
trazendo um sol sereno à noite fria!...
Mergulho, sem pensar em quem eu era,
nas vagas doutra luz que me inebria!...

Eu mato o meu marasmo nas marés,
fazendo do meu barco sem destino,
a nau que há de alcançar outro universo!...

Nos versos destas ondas sem revés,
sou puro como os sonhos dum menino
e vejo-me a fluir num mar reverso!

© Pedro Abreu Simões ✍

in “MAR REVERSO (Ecos da Terra, do Mar e da Vida)”, 2015

Inserida por pedro_simoes

Poema:
Praia.
Sol radiante em meio a mañana,
com o mar e ventos que nos faz relaxar sem pressa de voltar.
Correr livremente mesmo que o suor escorra pelo corpo depois de um dia tão intenso e alegre uma queimadura na pele é só momento que esqueceremos.
Crianças a sorrir e construir castelos de areia,tentando criar um império antes mesmo de aprender com a vida a ter compromissos com o destino.
Momentos únicos que a vida simplesmente nos deixa encantados pelo tempo e encontros que nos faz pensar que cada momento se torna único.
Autor: Jefferson Almeida

Inserida por JeffersonAlmeidaSilv

Espirito do Mar 

Lá na costa da praia 
Onde a espuma do mar suspira 
E debate na borda do cais. 
Percebo a poesia 
Desse espirito que transpira.  

É o espirito do mar 
Da bela que me espera... 
Nas horas em que o dia fenece 
E na areia molhada 
Teu olhar esvanece. 

Ainda tento pegar tuas mãos
Dormi ao teu lado  
Perceber teus pudores. 
Estás linda... 
Como um véu de uma noiva 
Que a face se desbota em amores.  

Vaguei em torno da praia. 
Tentei te encontrar 
No calor do teu brilho 
A noite adentrar. 
Nos cânticos de saudades, 
No brilho da lua  
E nas ondas do mar.  

A brisa gemia nas escumas das águas 
A noite escura, estrelada e bela 
Ainda caminhava na praia... 
Os meus sonhos ansiavam por ela.  

Quero encontra-la 
Para sentir teu aroma
E de gozos perfumá-la, 
Na poesia dos cânticos divinos 
Para no leito de prazeres amá-la. 

Não me importa se é espirito. 
Quero sentir teus íntimos fluídos 
E nos lábios teus 
Sentir o amor ungido.  

O poeta descreve essa bela. 
De um espirito  
Que no mar caminha. 
Levemente, nas doces areias da praia
E que no peito meu sublima. 

Com certeza sonhava! 
Visão que entorpecia... 
De esperança ardi sedento 
Mas não consegui toca-la. 
Me perdia em meu desalento. 

Oh! Espirito belo! 
Em qual onda escondes? 
Revelas esse mistério... 
Me diga que irei te amar 
Tu dormes pura  
Nas ondas desse mar. 

Irei te alcançar na alvorada... 
A minha morte desejo de enleio, 
Meus lábios tocavam a tua face linda 
E no amanhecer beijarei teus seios.  

Vales escondidos... 
Montanhas errantes, 
Me ajude a encontrar esse espirito 
Que caminha pela praia 
Nas noites, no silêncio 
E nos caminhos írritos. 

O que eu faço meu Deus?! 
Sentir-me abandonado 
Desta ilusão moribunda 
Morrerei apaixonado. 

Deixarei as brisas 
Atingirem meu peito. 
Morrerei olhando o mar.  
Viverei este amor querido. 
Encontrarei a bela  
Desses sonhos esquecidos. 

Inserida por GoncalvesSa

Mar, Me Leva...

Sentado nas areias da praia...
Sol desce no mar, que esfria.
Lua ascende, fogueira acesa.
Vento que balança palmeiras.

E o delicioso silêncio ao redor.
Só o mar ondando sob os pés.
Estrela Dalva, Vênus, diz olá...
Feliz, em paz, rio em resposta.

Onde estão os medos e a dor?
A brisa noturna varreu, levou.
Só restou alma limpa, sem ror.

E mais alguma coisa sobrou?
Talvez um resquício de amor.
E com esta bagagem me vou...

Inserida por FrancismarPLeal

Floripa

Ilha,
Bela que fica a cada
Novo raio de sol,
Que passeia sobre o mar
Grosso da praia solitária.

Encantada, por suas
Lendas e embruxamentos,
Lembrada pelas rendeiras
Da lagoa.

Lua brilhante e noite
Fervente,
Lendas urbanas
Com culturas distintas
E simpatia constante.

Magia que faz toda
A diferença,
Na beleza do surf e
Da dança de roda,
Da renda e da pesca
Do sorriso e da boa gente.

Tudo que uma ilha reuniu
Em pequenos gestos a natureza
Retribuiu, fez a ilha a magia
De quem a passa e a lembrança
A quem não a retorna.

Inserida por eduardomognon

O AMOR

Um dia em uma praia olhando para o mar, um filho pergunta ao pai:

- Pai, o que é o amor?

O pai olha o filho e diz:

- Sente essa brisa, vê este lindo horizonte?

A noite o filho pergunta novamente :

- Pai, responda-me o que é o amor?

Novamente o pai olhou para o filho e disse:

- Vê aquela estrela o quanto brilha e mesmo sabendo que já não está mais lá, ainda assim a admiramos e contemplamos sua luz?

Diz o filho:

- Pai o que isto tem haver com o amor?

Sabiamente o pai fala:

- Filho, quando sentir em seu coração uma suave brisa e olhando nos olhos de uma mulher ver refletido nos seus olhos o brilho das estrelas e a beleza do horizonte, não saberás mas sentirás o amor.

Inserida por marcionovaes