Textos sobre infância que encantam todas as idades
Quem recebeu o privilégio
de compartilhar a sombra
de uma arvore durante
a infância jamais esquece,
A árvore emprestou o galho
para pendurar o balanço,
os gravetos para as brincadeiras,
o fruto ingenuamente "furtado"
e mora até hoje no coração
da nossa criança interior sempre
naquele sonho de fugir de tudo
para construir a sua casa na árvore
quando tudo estiver por um fio,
alguns até tiveram a sorte
de ter a sua casinha na árvore,
Eu mesma não tive uma casa
na árvore e o fato de existir uma
árvore por onde eu passasse
sempre me fez feliz e não mudei;
Quem não percebe o quanto
ela foi importante, ela é e seguirá
sendo não caiu em si que temos
que fazer tudo pelas florestas
se quisermos continuar vivendo,
Sei que ninguém nasceu sabendo,
sei também que não diferente
de uma árvore todos merecemos
continuar se desenvolvendo,
Porém, sei que sem florestas ou
sem a sombra de uma única árvore
estamos fadados a acabar morrendo.
Dizem para alguns
na infância mesmo
sendo saudáveis
que jamais chegarão
aos vinte anos de vida.
Na juventude condenam
a morte psíquica
dizendo que todos
vão morrer cedo,
e se o jovem não tem
ninguém por perto acredita,
se entrega e morre mesmo.
Na maturidade matam
pelo exílio sutil
dos afetos e do convívio,
e isso incluí até
não aplaudir o seu crescimento:
para que você pare e morra
ali se sentindo indigente
da falta da atenção
por parte de uma gente
que só se lembra o quanto
você é bom somente
enquanto está servindo.
Lembranças de uma infância
Um ursinho de pelúcia,
Marrom e branco, todo peludinho.
Era um amigo para todas as horas dificies.
Minha querida avo é quem me presenteou,
O melhor presente que já ganhei.
Havia vários outros brinquedos,
Mas esse foi o melhor.
Tenho saudades da minha vida calma de criança,
Com brincadeiras e gargalhadas,
Mas quando aprontava, levava bronca.
Como era boa a minha infância,
Carinhos e caricias para todos os lados,
Sempre tirando risos e sorrisos das pessoas.
Poderia eu voltar no tempo?
A INFÂNCIA COMO ESTADO TRANSITÓRIO DA CONSCIÊNCIA ESPIRITUAL.
Autor: Marcelo Caetano Monteiro.
Na análise doutrinária da infância, conforme exposta em O Livro dos Espíritos, a questão 379º estabelece um princípio fundamental da antropologia espiritual: o Espírito que anima o corpo de uma criança pode ser tão desenvolvido quanto o de um adulto. A diferença não reside na essência do ser, mas na limitação imposta pelo instrumento corpóreo. A organização física infantil, ainda em formação, não oferece meios suficientes para que o Espírito manifeste plenamente suas faculdades. Assim, o grau de expressão do pensamento e da consciência encontra-se condicionado ao estado do corpo, e não à grandeza intrínseca do Espírito que o habita.
A questão 380º aprofunda esse entendimento ao esclarecer que, embora o Espírito possua em si a potencialidade intelectual adquirida ao longo de suas existências anteriores, os órgãos da inteligência, ainda imaturos, não lhe permitem exteriorizar tal patrimônio interior. A infância, portanto, não representa um empobrecimento espiritual, mas uma suspensão funcional da razão plena. O Espírito pensa segundo os limites do organismo que o abriga, permanecendo em estado de latência até que o desenvolvimento fisiológico lhe permita maior expansão intelectual e moral.
Essa condição explica a natureza dos sonhos infantis, geralmente simples e desprovidos de complexidade simbólica. Eles refletem o grau de atividade mental possível naquele estágio da vida orgânica. Não se trata de inferioridade espiritual, mas de adequação entre o princípio inteligente e o veículo material que o contém. A mente, ainda em formação, expressa-se por imagens singelas, coerentes com o nível de amadurecimento cerebral.
A questão 381º esclarece, por fim, que, ocorrendo a morte na infância, o Espírito readquire o seu vigor anterior. A libertação do envoltório carnal devolve-lhe gradualmente a plenitude de suas faculdades. Contudo, essa restituição não se dá de modo instantâneo. Persistem, por algum tempo, os vínculos fluídicos que o ligavam ao corpo, e somente com a completa dissolução desses laços é que o Espírito reencontra sua lucidez integral.
Dessa forma, a infância revela-se, à luz do Espiritismo, como uma fase transitória e pedagógica da existência espiritual. Não é um estado de ignorância essencial, mas um período de recolhimento e preparação. A alma, antiga e experiente, curva-se às leis da matéria para, mais uma vez, aprender, reajustar-se e prosseguir na ascensão moral que lhe está destinada.
#Ele #morreu...
Ninguém sabe o porquê...
Overdose de amor...
Talvez por sofrer...
Desde a tenra idade foi criança solitária...
Brincava sempre sozinho...
Seus sonhos era seu ninho...
De vontade forte...
"Diabo louro" era chamado...
Muito tímido...
Algumas vezes confundido...
Com moleque mau-criado...
Era diferente...
Brincava sozinho de pique-esconde...
De Deus ele se escondia...
E rindo como podia...
Desafiava a divindade...
Para lhe encontrar naquela folia...
Imaginava que o mundo era todo seu...
Estranha e grande fantasia...
Inocentemente feliz...
Enquanto crescia...
Ele dizia que era tão bom...
Quando o pai lhe carregava em seus ombros...
Seu avô o chamava de "bolinha"...
E quando sua mãe preparava guloseimas...
Não saia da cozinha...
Brincava no barro...
Caminhão...
Casinha...
Brincadeiras de roda...
Era só alegria...
Jogava peão...
Sempre ganhava na amarelinha...
Mas foi crescendo...
E triste foi ficando...
Descobriu o chorar...
Quando muitos no céu foram morar...
As peraltices deixaram saudades...
Quando se apaixonou pela primeira vez...
A criança foi embora...
O rapaz apareceu...
E na paixão não correspondida...
Sofreu...
Sonhou, um dia, ir embora...
O mundo descobrir...
Dizia que queria viver...
Fazer por merecer...
Continuar a crescer...
Não mais sofrer...
Então...
Na ilusão presente...
Conheceu muita gente...
Acreditando que tudo era bom...
Se perdeu...
O espelho lhe enganou...
Promessas falsas lhe fez...
Maldade o circundou...
Sua fé pereceu...
Sorriso perdeu...
Teve medo de abraçar...
Teve medo, de mais uma vez, se doar...
Anos foram passando...
E ele sempre lamentando...
Pelo mundo mágico que um dia acreditou...
Pela magia que terminou...
Nunca mais confiou...
Nunca mais amou...
Nunca mais sentiu...
Tudo esfriou...
As pedras azuis podem testemunhar...
Mas são caladas...
Não querem essa história contar...
As árvores jazem mortas...
Foram seus pais que plantaram...
Disseram a ele que, em suas sombras, teria abrigo...
Quando, já não mais aqui estivessem...
Tudo se foi...
Restou para ele o testemunho vazio dos tijolos...
Da casa que em dias passados...
Felicidade fazia morada...
Das belas flores de sua mãe...
Tão perfumadas...
Do colo do pai...
Abrigo escondido....
Descobriu lentamente...
O tempo é um professor...
A amadurecer...
Superar a dor...
"- Assim é a vida... " Dizia...
Aprendeu...
Acostumou...
A colecionar alegrias...
E guardar as tristezas também...
Do cálice da amargura...
Ele não bebeu...
Mas também não temia...
Sabia...
Que tudo nessa vida é efêmera...
Que termina um dia....
Desde a grande alegria...
Até a torturante agonia...
Ele confiou em Seu Criador...
Pois ter fé...
É aceitar sem realmente saber...
O que está para acontecer...
E sempre vale a pena viver...
Sandro Paschoal Nogueira
A incapacidade do ser humano de aceitar a diversidade de opiniões, de aceitar as diferenças.
Infelizmente nos dias de hoje, ainda é possível se encontrar alguns seres que se acham a última bolacha do pacote e insulta m o coleguinha. A impressão que temos é que mesmo após decadas de convívio, estamos ainda no jardim da infância.
Vestido Vermelho
Num de meus aniversários, não sei qual, ganhei da minha madrinha um vestido vermelho; era a coisa mais linda que eu já tinha visto, com a saia rodada, a cor viva, eu me sentia uma princesa com ele. Mas havia um probleminha: o vestido era sufocantemente quente, parecia um forno, com todo aquele tecido pesado e o forro grosso, me fazia suar em bicas e eu suportava calada a tortura, ficava quietinha, não brincava, pois parecia que a roupa abafada me tirava as forças, me deixava febril, sem ânimo para nada. Minha mãe dizia que com aquele vestido eu (moleca) me comportava como uma "mocinha". A paixão doentia pelo vestido vermelho acabou de vez quando eu cresci um pouco e ele não cabia mais em mim... Parando um pouco para pensar, acho que aquela coisa nem era tão bonita assim, não passava apenas de delírios de conto de fadas na cabeça de uma sonhadora criança do interior... Fiquei bem melhor sem ele, acho que por isso até hoje não suporto roupa desconfortável, aquela já foi suficiente para a vida toda, ufa!!!!
Quando crescer, quero ser pipa
Cores dançantes em um mar de azul. Assim Pedro vê o céu repleto de pipas da laje de sua casa. Ansioso, inicia o desenrolar de sua linha, o vento amigo está a seu favor, sua pipa vermelha levanta voo. Pedro “dá linha”, gosta da sensação de controle, sabe que pipa feliz é pipa amarrada, se ela se perde, acaba em tragédia. Aconteceu outro dia quando Pedro teve sua pipa cortada, sabe como é, nem toda pipa do céu é pipa parceira, tem pipa que tem fio de navalha e, do mesmo jeito que andar no morro pode ser perigoso, sua linda pipa amarela foi assassinada, após o corte fatal, rodou, perdeu o cúmplice controle e caiu em seu voo final. Nunca mais foi vista, embora ainda seja lembrada.
Pedro gosta de pensar na vida das pipas como pensa na vida das pessoas, a noite, deitado na cama, planeja suas aventuras. Hoje, com sua pipa vermelha, pretende sair dos limites da favela e conhecer o mundo que existe do lado de lá, do lado que ele nunca foi. Será que a linha vai dar?- pensa consigo.
Dá um puxão na pipa para ver se ela responde, ela puxa de volta. Tá tudo bem, ele pensa. Pedro gosta de imaginar que quando o sol reflete no papel de seda e ele consegue ver um pequeno brilho é sua pipa sorrindo, que ela sorri porque está voando. Aí Pedro fica feliz e sorri também. Mas interrompe o sorriso e para por um minuto, concentra-se, lembra da palavra da mãe, tem medo de cair da laje como caiu o Teco, seu vizinho. Foi outro dia mesmo, Teco estava tão feliz com sua pipa voadora que esqueceu que o chão tinha fim. Pedro sente falta dele, mas no fundo, tem esperança que ele more no mundo das pipas perdidas, talvez até conheça sua pipa amarela. Lá deve ser mais bonito que aqui, ele pensa.
Quando crescer Pedro quer ser piloto de avião, quer subir lá onde as pipas vão. Mas ainda não tem certeza. Ele queria mesmo era ser pipa.
“O que seria de mim sem os joelhos ralados?
O que seria de mim sem corações partidos?
O que seria de mim sem quedas e tropeços?
Com os joelhos ralados adquiri cicatrizes que me formaram
Com os corações partidos aprendi a amar
Com as quedas e tropeços aprendi a levantar
Minhas vivências me tornaram forte
E eu vivo em uma constante forja onde sou aquecida e moldada a todo o tempo
A cada aquecimento e molde eu me torno uma lâmina mais afiada e resistente”
Saudades pai
Essas lembranças, essas bem antigas são muito boas, lembro quando me levava no bar do lado de casa pra comer coxinha com guaraná, ou nos fins de semana de manhã quando fazia pão na chapa ou ovo cozido com a gema mole, são as que gosto de lembrar, são as que sinto saudades, ou até da confusão em minha cabeça quando aos 11 anos descobri que eu não era seu filho de sangue, foi a primeira vez que escutei a expressão " Pai é quem nos cria, quem nos dá amor". Dói lembrar que minhas lembranças depois dessas não são nada boas, ainda me dói as vezes em que passo por lugares onde era hábito lhe ver caído, bêbado e sujo, ou quando lembro da vergonha que sentia quando tinha que explicar para os amiguinhos de escola que aquele cara bêbado e mijado caído no portão era na verdade meu pai... Mesmo sabendo que o senhor não era uma pessoa má, isso não era o suficiente pra mim, eu não queria ter que entender as suas frustações e a sua dor, eu só queria um pai, só queria que minha mãe não tivesse que estar sempre tão exausta e nervosa por não ter com quem dividir as responsabilidades e preocupações, isso ia criando tanta revolta e mágoa no meu coração, tanta vergonha e tantos outros sentimentos que cultivei por toda a vida. Já fazem 2 anos que o senhor partiu, hoje a mágoa foi embora, mais eu queria do fundo do coração que ela tivesse ido primeiro do que o senhor.
Eu passei a pensar nela com mais frequência, ela era tudo que eu queria , ela me encantava e com suas simples mensagem de bom dia , essa amizade já estava virando amor . Eu permanecia calado não falava dos meus sentimentos por ela , eu não queria perder sua amizade , eu pensava que ela ainda gostava do cara que ela ficava . Certo dia a gente conversando ela falou de um rapaz que estava mandando mensagem, do ex que volto , do passado dela que estava no presente , eu continuei calado a ouvindo , não me importava se ela ainda gostava de alguém ou se estava conhecendo , eu só queria ficar ali deitado na cama com fone de ouvido fazendo da sua voz minha música preferida . A coragem de falar do que eu sentia por ela passava longe de qualquer outra coisa, meus pensamentos gritavam dentro de mim, meu ciúmes estava ao ponto de escorre pelo meus olhos como lágrimas , o que estava sentindo era diferente do que eu sentia pela minha primeira namorada . Ela ocupava tanto minha mente que eu deixei de lado minha depressão , eu acordava todos os dias com a missão de fazer ela ver que eu era único que se importava com ela , que eu dormia e sabia que no dia seguinte ela estaria ali do outro lado esperando minha mensagem. Eu fazia de tudo para ela ver que ela era última pessoa que eu dava boa noite por que passava noite acordado com ela , e que ela era primeira pessoa que eu dava bom dia , era sincero cada mensagem, com ela tive coragem de mostrar todos meus textos , e ela parecia ser a única que realmente ler, cada elogio dela era uma motivação para contínua . Ela foi diferente da minha primeira paixão , ela era diferente da segunda decepção amorosa que eu tive, e da primeira paixãozinha da escola. Ela era aquela menina que eu citei em texto muito antes de conhecer , como eu queria falar para ela que eu tinha várias folhas escritas sobre ela , eu já tenho tudo pronto para nosso futuro , que em todos meus cadernos tem um pouco dela. Que nosso casamento já estava marcado , que eu sou seu namorado , que eu me preparei para ela , como eu queria , apenas só queria , por que na verdade eu não podia , talvez ela não entenderia quando eu estivesse em crise , ou quando ela me mandasse mensagem e não respondesse por que estaria no quarto com meus pensamentos negativos , pensando no meu passando , e que ela poderia me machucar como todas as outras, eu sofria antes de acontecer. Como eu ia falar para ela que eu era apenas um cara que chora quando tá triste , que escreve compulsivamente sem parar , que tenho marcas da infância por toda alma e corpo , como eu ia falar para ela que eu era problemático demais para uma menina mulher tão perfeita. O que eu dizia para ela quando ela me ligasse e eu atendesse com aquela voz de choro, como eu ia falar alô para ela querendo dizer me ajuda fica comigo até dormi, se ela era apenas um amiga. Eu tinha medo dela não compreender os meus motivos de ser assim , então novamente me calei , muitas vezes ela me perguntava se eu tinha dormido bem , e eu falava que sim , mal sabe ela que minha noite foi virando de lado para outro , mas minha falta de sono era ela.
Livro Marcas Da Infância
Cérebro sob comando.
Nosso cérebro já é pré estabelecido a um formato de ordens. Como nossa consciência vive cheia de porquês é importante que a ordem seja seguida de: sugestão, justificativa e ameaça.
Independente da idade, nosso processador continua o mesmo. Ao receber uma ordem deve soar como uma sugestão, seguida de imediata justificativa, concluindo com ameaças (o que vai acontecer se eu deixar de fazer). Assim o cérebro se disponibiliza a gastar energia suficiente para.
Labirinto de mim mesma
Dentro desse labirinto
Eu vagueio sem parar
Em uma eterna procura
De um dia eu me encontrar.
E hoje eu vivo assim,
Na sombra dos meus pesadelos
Tentando entender o motivo
De tanta dor e desespero.
E essa intensa busca
Profunda amarga meu ser,
De lembrar da minha infância
Daquela criança
Que chorava sem querer.
E hoje eis aqui
Sentada nesta cama,
Escrevendo esses versos
Eu mergulho no meu ser
Nesse abismo infinito
À procura de um núcleo
Aonde mora o meu bem querer.
Eis aqui mais um dia,
Vivendo,sobrevivendo,aprendendo
Mais acima de tudo querendo
Novamente me encontrar.
A Vida é uma eterna procura
De algo abstrato
Que nem sempre
Conseguimos aqui encontrar,
Talvez o erro,
Seja nossa forma de procurar
Buscando o tangível no intagível
Só faz aumentar a procura,
E andando em ciclos
A Vida continua...
Quado eu era criança não tive blackberry, iphone,ipad, nem Wii, nem Play1,2, 3,4,5,6.. ou Xbox muito menos notbook com 3G...
Eu brincava de;
esconde-esconde, policia e ladrão
pega-pega, corre cotia,Bolinha de Gude, pipa e peão, Carrinho e carrinho de rolemã que eu mesmo contruia, Rouba-Bandeira, fogueira, dança da cadeira, queima, passava a noite pulando elastico,
duro ou mole, pega pega, cada macado no seu galho,jogos de baralho, Dama, pular corda, de médico,
casinha, mamãe e filinha, cabaninha, amarelinha, lencinho branco, batata quente, queimada, passa anel, morto vivo,
elefante colorido "elefante coloridoooooo.. que cor?",brincadeiras de roda, balança caixão, bolinha de sabão
pular corda,pular corda coletivo, adoleta, seu mestre mandouu, babalu é california california é babalu,
Jogava futebol e taco com os amigos descalço e na terra e não existia esse tal de gel antibacteriano! Que infância boa!
putz.. época boa pra caramba eu Só ia pra casa quado escurecia a Minha mãe não me ligava no celular,
só gritava: PRA DENTRO Já! você tá imundo menino!
vai tomar banho agora!
e eu respondia: to com fome Mãe...
e ela respondia porque não comeu a bola ou o peão as bolinhas de gude dependia do dia!
se você já tomou água da mangueira do vizinho que lavava o quintal e mesmo assim sobreviveu, passe essas lindas memórias para seus amigos!!!!
►Noel
É estranho, mais nunca acreditei nele
Nunca acreditei que meus presentes viessem dele
Tantas historias eu já ouvir falar sobre ele
O bom velhinho foi o apelido utilizado
E vestido de vermelho foi caracterizado
Nas entregas dos presentes, organizado
Noel, parte do Polo Norte no dia 25
Tome cuidado, amarre bem o seu cinto
Pareço gostar dele, mas minto
Afinal, não creio neste mito
E possuo liberdade para falar, não é um delito.
Como poderias entrar em minha casa?
Não possui chaminé, talvez tenha asa
Minha mãe nunca me iludiu com essas histórias
Minha nossa, vejo agora, ilusórias
Mas entendo, as crianças do meu tempo, simplórias
Ah, aquela época, tantas boas memórias
Talvez no mundo atual,
Ele receba tudo agora virtual
Já não tem mais aquele ritual
Arvore enfeitada, a família agitada
Os gritos da garotada
Os tempos mudam, pois é
Não posso fazer nada, né?!
A ceia era algo fenomenal de se ver
Gostaria desta cena reviver
Lembro dela agora, enquanto estou a escrever
A última que tive, lá fora estava a chover
Minha mãe me dizendo para eu descer
Já íamos comer, estava a anoitecer
Por que devemos crescer?
"Devemos amadurecer, florescer!"
2005, me lembro bem deste ano
Eu tinha muitos e muitos planos
Noel não estava dentre eles, claro
Ser um "bom garoto" não fui, declaro
Mas fui, e sou, um filho presente
Então de você Noel, não sou carente!
A CHUVA
Através da janela
vejo a chuva que caí.
Insiste mansamente…
Sons das gotas da chuva,
a sinfonia fria
bate e molha a vidraça.
Divina fina chuva!
Vejo luzes dos reflexos
da chuva no asfalto.
As minhas lembranças
retornam ao passado.
Saudade e melancolia
da minha doce infância.
Aí meu coração chora
O ritmo da chuva insiste…
►Sou uma criança
Sou apenas uma criança curiosa
Quero saber como funciona tudo
Sou apenas uma criança curiosa
Quero saber como funciona o mundo
Sou apenas uma criança alegre
Quero te ver contente
Sou apenas uma criança alegre
Gosto de estar com muita gente
Sou apenas uma criança travessa
Quero pular,brincar, balançar
Sou apenas uma criança travessa
Me pegue em pleno ar
Sou apenas uma criança criativa
Faço meus próprios brinquedos
Sou apenas uma criança criativa
Faço tudo em segredos
Sou apenas uma criança boba
Não vejo maldade nas pessoas
Sou apenas uma criança boba
Só vejo coisas boas
Sou apenas uma criança
Quero ter sua atenção
Sou apenas uma criança
De bom coração!
Educadoras
Não há grito de liberdade maior que de uma criança.
Dentro de sua inocência, confronta o mundo com a verdade.
Se irrita com o banal, e valoriza o que de mais puro existe no mundo.
A verdade do coração, transmitida no olhar, no sorriso que gargalha.
Na peça pregada pela simples alegria.
Não há nada de mais espontâneo e cativante no ser humano.
Não há expressão mais literal da verdade.
Dom sem igual, o qual a sociedade tanto luta para domar.
Com suas concepções fúteis de educação.
Afinal crianças não vem para aprender
Vem para ensinar.
No deserto da inocência,
onde meninos se tornaram sombras,
a civilização se despenca,
e a selva grita em ondas.
Coroas de folhas, reis sem trono,
a essência da ferocidade aflora,
o temor e o poder, num jogo trono,
a amizade se despedaça e implora.
Entre gritos e ecos de guerra,
a luz da razão se esvai,
na luta pela ordem, a terra
se torna um abismo voraz.
E ao final, na cena cruel,
os rostos revelam a verdade,
na luta entre anjo e o fel,
a infância se esvai na tempestade.
A maior homenagem
que pode ser feita neste Natal
é lembrar de que em cada
pequenino palestino desprotegido
existe um Jesus Menino
que não está sendo protegido,
Erga a sua voz para que nenhum
pequenino nunca mais seja agredido,
Seja corajosamente sempre a luz
do mundo em prol de cada
pequenino.
- Relacionados
- Frases sobre infância para abraçar nossa criança interior
- Textos sobre lembranças da infância que são uma viagem ao passado
- Lembranças da infância: frases para celebrar e reviver momentos
- Texto de Alegria de Crianças
- 28 poemas sobre a infância para reviver essa fase mágica da vida
- 75 frases sobre crianças que celebram a magia da infância
- Frases de Emilia Ferreiro para refletir sobre a infância e a educação
