Textos sobre como Curtir a Vida
A evolução, tal como se designa a mudança de um tempo anterior para o tempo atual, na esperança de alcançar com maior rapidez e maior lucro o tempo futuro, numa vertigem criminosa onde se tomba e onde a volta atrás é impossível e nem tão pouco desejada, tem como resultado dessa pressa desenfreada apenas a morte anunciada; quem sabe se entretanto o mesmo dinheiro que nos empurra para o abismo também não cria o oxigénio na lua, em marte,...,onde após impossível a vida na terra, possam lá viver com todos os requintes, os que também com as mesmas notas raiadas de sangues, tenham a possibilidade de o pagar - afinal é tudo uma questão de preço.
“As palavras daqueles que se colocam contra você são como ventos fortes: atingem o rosto, incomodam, gelam a pele — mas passam. No fim, o que permanece é você, do ventre ao caixão. Cabe a nós dar sentido a cada instante, pois o tempo é breve, e mesmo sendo invenção humana, escapa de qualquer controle. O tempo é o maior inimigo, mas também o mais fiel aliado. É, talvez, a criação mais corrupta — e mais preciosa — do homem.”
O abismo é o passado. O tempo machuca quem quer viver de nostalgia como um gato lambendo o rosto de seu filhote. A alma é para o corpo o que o fermento é para o pão. A alma alimenta o corpo como a água mata a sede dos que se perderam na luxúria inaudível dos pecados capitais. Ela não se comunicava com palavras, mas com silêncio e ausência. A raiz quadrada não tinha mais sentido na matemática da vida, antes fora a raiz de uma palavra, que também diz pouco. Resta nossa raiz como seres humanos, nossa ancestralidade inacabada que se perpetua quando respiramos. A memória é um vulcão, que passa anos adormecido, até levar tudo que vê pela frente com suas larvas de fogo. Espelho da alma é quando encontramos algo que reflita nosso estado interior, como a serpente é para a medicina. Espelho do tempo é algo que representa uma era, como o escritor, cuja escrita é espelho do tempo. Espelho da água, quando a água cristalina reflete suas suaves ondas de rio plácido. Tudo que abunda excede, como colocar no ceifeiro o arroz de muitas colheitas. O equilíbrio é como um girassol, cada folha se encontra no lugar exato, como Van Gogh pintando e encontrando o amarelo. Ele procurava uma ação que retratasse o fim de um ciclo, mas só encontrava perguntas cada vez maiores. O tempo mostra a sombra. A sombra repousa no esquecimento,enquanto a verdade se camufla.
“Sempre” ‘Vi’ “O Ser” Humano! 'Como Uma' ‘Planta’, “Buscando Frutos” “Em Resposta” A 'Um' “Árduo” Trabalho! ‘Tempo E Dedicação’ ‘Para Sua' Horta, “Mas” “Que Sofre Por Consequência” ‘Dois’ “Estágios”; No “Qual” O Primeiro “Seria A Falha” Por Não Ter “Crescido” Dentre “Matos E Pragas” Que “Lhe” consumiam; No ‘Último’ Mesmo Com A “Conclusão” É Só Mais ‘Um’ “Dentre Suas” Colheitas... [Hoje Em Dia “Vejo Parcelas” De “Pessoas” *Sendo O “Empecilho” ‘Da’ “Própria Arte”], “Os Artistas” ‘Estão Mexendo’ Tanto Em “Suas criações” (Para Alcance Desses), Que “Como Uma Terra” De ‘Plantio’ Muito “Infestada” ‘Perde’ Nutrientes ou “Potencial” De “Gerar O Que Antes Era” “Natural”...
....Em um passado implacável, onde as circunstâncias irromperam como tempestades devastadoras, os fragmentos de uma família foram sepultados sob os escombros do destino; hoje, subsiste apenas a amarga consciência de um anseio irrealizável, um sonho que, por desventura, não mais pode ser entrelaçado...
Em meio à calmaria, depois da tempestade, ler foi como uma dose de remédio; loucura maior tornar-me tão seu, sem me esquecer do meu eu. Compartilhar o mundo a sua volta cai tão bem quanto uma poesia que nunca termina. Então nos damos conta de que não é a velocidade do vento que passa, mas a direção que toma.
Os olhos revelam o que não queremos mostrar: são como estrelas que deixam de brilhar na escuridão, simplesmente porque quando a noite nos cobre; nuvens escuras que quase não percebemos nos tomam de surpresa e nos fazem esquecer a sua existência. Mas elas sempre estiveram ali, como em um lugar solitário. Tão frágil como qualquer sentimento cheio de inocência é a paixão, que nos leva dos sonhos ao chão até que uma nova luz nos faça renascer de um outono.
"A Linguística Aplicada configura-se como um campo autônomo de investigação, que atua de forma interdisciplinar ao recorrer a diferentes teorias para compreender e propor soluções para os problemas de linguagem identificados em contextos educacionais, especialmente em sala de aula."
“Sou um paradoxo vivo: louco e lúcido, tímido e ao mesmo tempo ousado, frio como o silêncio da noite e caloroso como um sorriso inesperado. Carrego a gentileza nos gestos, mas também o peso do silêncio que me acompanha; sou amante da natureza em cada detalhe, das flores ao vento, e ainda assim me encontro vazio em boa parte do tempo. Sou de lua, mutável, um maluco apaixonado que sabe se desapegar sem perder a intensidade. Não compreendo plenamente meus próprios sentimentos — ora me afogo neles, ora os deixo escapar — mas talvez seja exatamente nesse mistério que resida a essência do que sou.”
A educação está tão promíscua em servir aos ideais do mercado, se assumindo como empresa, focada em resultados, em produzir uma excelência fabricada, que esquece o ser humano mais importante de uma sociedade, pois é pela mediação dele, que provém todos os outros profissionais de uma sociedade. Os sistemas de ensino, desvalorizando o professor no exercício de sua profissão, faz com que a sociedade não enxergue o seu valor social. Lamentável! Transferindo a responsabilidade do baixo nível dos alunos, nas escolas, para os educadores, atribuindo-lhes metas focadas, em apenas, no desempenho dos alunos nas avaliações externas, pouco se preocupando com a verdadeira formação dos mesmos. Omissão em reconhecer que a situação deplorável dos alunos não estarem no nível de conhecimento esperado para a série que estão cursando, seja fruto de um modelo educacional que não forma, deforma; não inclui, promove a exclusão institucionalizada; não media a cooperação, valoriza a meritocracia.
Adultos mimados não suportam o peso de si mesmos, tratam qualquer dor como injustiça e qualquer frustração como opressão. Querem ser compreendidos, mas não compreendem ninguém. Desistem da vida real e vivem em fantasias. Evitam o diálogo, a convivência e a construção, por traumas mal resolvidos, carência e medo de rejeição. Buscam um amor sem dor, o que revela imaturidade emocional. A vida exige riscos, relações que machucam e diálogos que incomodam. Amar exige coragem, responsabilidade e mudança. Fugir da realidade é se acovardar diante da vida como ela é.
Um dia me disseram que a fraqueza de um era a fortaleza do outro. Como se o amor fosse um jogo, como se o meu sorriso pudesse te convencer de alguma coisa. Às vezes o amor é paz, cumplicidade, fogo. Outras vezes começa assim e depois esfria, encoberto pela neblina das mentiras. Passamos muito tempo juntos, mas o que você fez e disse apagou o que vivemos de bom. Não reclamo. O amor também é resiliência. E foi com você que aprendi isso, da pior forma. Mesmo assim, agradeço. Quando a dor passou e a ficha caiu, entendi: você não me merecia. Cresci. Me feriu, mas não me destruiu. Continuo sentindo intensamente, sendo quem sou, atraindo o que vale a pena. E não, a fortaleza de um não é a fraqueza do outro. A dor me fortaleceu. Existe grandeza em sentir o que precisa ser sentido. Até que passe. Até que a gente entenda que o que foi... não era pra ser. E agradeça. muito. por não ter sido.
Porque eu sou do tamanho daquilo que sinto, que vejo e que faço, não como as pessoas me enxergam.Se escrevo o que sinto é porque assim diminuo a febre de sentir. O que confesso não tem importância, pois nada tem importância. Faço paisagens com o que sinto.Sempre vou me afastando de quem sinto de verdade talvez assim a dor de sentir muito seja menor...Me busco em músicas que dão ritmo ao que sinto de forma silenciosa e me busco em trechos de livros que revelam idéias que mantenho ainda embaralhadas e tento fugir...
A arte está ligada à moral, diria eu. Uma das maneiras como se dá essa ligação é que a arte pode proporcionar um prazer moral; mas o prazer moral próprio da arte não é o prazer de aprovar ou desaprovar tal ou qual ação. O prazer moral na arte, bem como o serviço moral que a arte realiza, consiste na gratificação inteligente da consciência.
A exclusividade é como um fogo raro que queima só para nós, é o toque silencioso que transforma momentos comuns em eternos, é o privilégio de ser escolhido num mundo cheio de possibilidades, um pacto invisível que une corações e almas numa dança única de desejo, confiança e entrega verdadeira. É saber que ali, naquele olhar ou gesto, existe uma verdade só nossa, tão intensa que faz o tempo parar e o mundo desaparecer. Exclusividade não é posse, é honra, é o segredo mais precioso guardado entre dois, a magia que transforma o amor em algo inesquecível.
Muitas vezes, a vitimização é usada como escudo um artifício para encobrir erros próprios e distorcer a percepção alheia. Alguns se alimentam da piedade que arrancam, fazendo-se de feridos para não assumirem suas falhas. Mas eu, que já vi esse teatro encenado mais de uma vez, prefiro o silêncio daqueles que enxergam com lucidez. O silêncio de quem não se deixa levar por aplausos vazios, nem se envolve em tramas onde a verdade é apenas coadjuvante. Observar, entender e não reagir é, muitas vezes, o maior ato de sabedoria.
Por muito tempo vi meu passado e as pessoas que faziam parte dele como ruins, malignas e deturpadas. Entretanto um dia eu percebi que uma história será boa ou ruim dependendo de que lado deseja observar, escolhi ver o lado bom do passado e das pessoas e me libertei de meu passado, hoje os vejo com equilíbrio e paz interior.
Homens com poder, mas sem razão, são como mulas lançadas num campo eterno — avançam por inércia, sem consciência, guiados por instinto e vaidade. Sua brutalidade não nasce da força, mas da ausência de lucidez. Paradoxalmente, as próprias mulas — quando livres desse campo e de qualquer trono ilusório — são menos perigosas, pois não fingem compreender aquilo que jamais pensaram. O verdadeiro terror não está na besta, mas no homem que age como ela, crente de ser algo maior."
Como uma pluma, meus sentimentos flutuam no ar assim como uma folha levada de um lado a outro. A dor se dissipa lentamente e já não reconheço palavras lançadas no ar. Vida minha, que tanto me dá e tanto me tira, tira dos meus pensamentos as perguntas e me deixa flutuar. Eu quero a leveza da carícia de um gato. Eu quero o canto dos pássaros. Estou cansada da minha dor, desse peso inútil. Estou cansada do meu peito carregado. Deus meu, tire-me o peso de viver. Tira essa angústia inútil que desfaz os meus mais belos pensamentos. Eu quero a paz de uma coruja, silenciosa, com seus grandes olhos. Dai-me a graça de sentir o mundo como uma árvore que brota, anunciando que mais um fruto promete fartura. Queria a paz de tudo que é belo no mundo. Senhor, dai-me sua paz.
Seria perfeito se a felicidade fosse real como os posts, o amor tão forte quanto as legendas e a sinceridade tão verdadeira quanto juram. Mas quase tudo é teatro.Às vezes, cansa. Cansa ver tanta felicidade forçada, tanto amor de fachada, tanta sinceridade de mentira. As redes estão cheias de sorrisos que escondem vazios, declarações que não resistem ao silêncio e promessas que só vivem na legenda. Que bom seria se as pessoas fossem felizes como aparentam, estivessem apaixonadas como publicam e fossem sinceras como juram ser… Mas a verdade? A maioria só quer impressionar, não sentir.
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