Textos sobre como Curtir a Vida
a dor espreme como a um tumor exposto,
a longitude do teu coração faz verter lagrimas de sangue,
sombras se tornam a poeira da minha alma,
dispendiosamente teu olhar é ponta de um icebergue,
asperso sem vida, tua alma converge a dor mais sombria,
tento saborear teu amor, mas, a estampa do destino,
transformou o coração puro em uma alma de trevas...
penso em quais desejos podem produzir...
uma fagulha de esperança no teu coração...
embora de tanto desespero...
minha alma não tem mais lagrimas...
só uma esperança que guia minha vida.
por celso roberto nadilo
com voce
perto de vc meu mundo parar, o céu fica azul o sol queima como fogo, o tempo passa lentamente, mais quando passa nem percebo ai resta só lamentar pedindo a Deus alguns minutos, mais Deus não pode fazer isso por mim por eu sei q temos q viver um dia após o outro, então rezo q venha longo outro dia pra poder tiver outra vez meu anjo q caiu do céu…
Sei que faço de tudo para esquecer-me, mas as lembranças me veem como um raio de luz distraindo os meus pensamentos...
Pois quando olho na mesma direção que a brisa... Me transpassa as ansiedades de te ter e percebo a suavidade que corre por entre meu rosto imaginando o seu toque;
Eu deixo as inspirações me levarem para onde me apego a você em pensamentos mesmo não estando em corpo para você, mas em pensamentos;
Nascer é como emergir das profundezas do oceano,
E após, sentir o ar adentrar seus pulmões ,
Você irá olhar ao redor ,e verá que nasceu em um mundo velho e já construído
Onde te dirão o que é certo e o que é errado,
Darão-te roupas para vestir,
E te dirão que deverá aprender tudo que imporem
Você chegou por último, você é tratado como veterano,
E após dar muitas cabeçadas irá perceber que tudo era superficial,
Que te induziram a ter medo,
Te induziram a ter sonhos,
Te induziram a credos.
Você foi induzido a ser o que é hoje,
Então em algum momento houve autenticidade?
Pois eu digo que houve!
Existiu autenticidade em cada lagrima derramada,
Em cada acontecimento que você questionou e chamou de injusto.
Nos momentos que você estava perdido em relação ao mundo exterior,
Nos momentos que você quis subir em uma montanha e gritar até perder a voz
Foram todos momentos da chamada autenticidade.
Como pode existir morte sem óbito?
Quando foi que morreu dentro de você?
Quando foi que se transformou?
Simplesmente deixou de existir, existindo.
Por que deixou, como pôde deixar isso acontecer com você?
Eu achei que era imune a tudo isso, você me disse que era!
Que direito você tinha de fazer isso comigo? Você nem lutou contra, e se lutou, lutou pouco, você foi fraco, fraco!
Você nem me pediu ajuda, eu simplesmente fechei meus olhos, eu só pestanejei, e você já não estava mais lá, você me deixou só, você não tinha o direito de se entregar e me deixar só,
Como lutar sem você, como encarar tudo isso sem você,
Você era meu escudo mais forte, era minha paz.
Você me ensinou a ser forte, mas foi fraco, você se entregou, não tinha esse direito.
Onde eu estava quando isso aconteceu, desculpe eu sei que poderia evitar, tenho a ilusão de que poderia evitar,
Desculpe se me distraí, desculpe, eu não sabia, achei que você fosse mais forte do que eu, por que droga acho que as pessoas sempre são mais fortes do que eu?
Mas agora te levaram de mim, e para sempre, e terei que conviver olhando para o mesmo rosto que amei, mas que hoje está vazio está vazio, sei que você não está mais lá.
Quem diria, que uma simples amizade virtual iria virar tão importante para mim assim como a sua virou. *-*
Por mais que eu nunca tenha te visto, por mais que a gente nunca se encontre, pode ter certeza que você é, e sempre será uma amiga que levarei por toda a minha vida.
Aquela que eu jamais quero perder, uma amizade que vale muito mais do que ouro. É assim que você é pra mim, como uma pérola, que eu mergulhei pra encontrar, um tesouro que pra sempre eu vou guardar.
Pode ter certeza, que mesmo longe, eu vou estar contigo em todos os momentos da sua vida, sejam eles bons ou ruins, tô contigo e não abro mão jamais. (:
Amiga, você não faz ideia do quanto você é especial para mim.
Você sabe que sempre que precisar de alguma coisa, você pode contar comigo, não importa o momento, seja ele de tristeza ou alegria,
vou estar sempre contigo. Amiga, não quero nunca perder sua amizade, ela é tudo pra mim. Não há palavras no mundo que eu consiga explicar
meu carinho por você, em você eu sei que posso confiar, e sei também que você vai está sempre comigo, quando eu precisar.
Como guia das nossas próprias aspirações não devemos tomar imagens da fantasia, mas conceitos. Geralmente ocorre o inverso. Na juventude, em especial, a meta da nossa felicidade fixa-se na forma de algumas imagens que se implantam na nossa mente, frequentemente pela vida inteira ou por metade dela, mas na realidade não passam de fantasmas que zombam de nós: pois, no momento em que as alcançamos, desfazem-se no nada, e vemos que não cumprem nada daquilo que prometem.
Enquadram-se aqui determinadas cenas da vida doméstica, citadina, campestre, imagens da casa, do ambiente, etc. Chaque fou a sa marotte [cada louco com sua mania]. É comum também fazer parte disso a imagem da amada. É natural que seja assim: pois o que é evidente, justamente por ser imediato, também age sobre a nossa vontade de modo mais direto do que o conceito, o pensamento abstrato, que fornece somente o universal, não o detalhe, e tem uma relação apenas indireta com a vontade. Em contrapartida, o conceito mantém a palavra. É ele que deve sempre guiar-nos e orientar-nos, embora seja certo que sempre necessitará da ilustração e da paráfrase por meio de imagens.
Já parou pra pensar como está o mundo hoje? Não? Então me acompanhe.
Está uma complicação enorme, pessoas correndo de um lado para o outro sem compreender a vida, todos muito apressados em conquistar o que ainda não se sabe, dizendo serem felizes mas esquecendo-se da alegria, buscando-a, mas não a compreendendo.
Um mundo cheio de maldade, stress, e com pessoas que estão cada vez mais frias.
Mudanças não param de acontecer, pro bem ou pro mal, é o trabalho dos grandes engenheiros, nossos guias. A medicina avança cada vez mais e o homem hoje, já se julga Deus.
Religiões se confundem e esquece-se de trazer a paz, o homem perde a fé, mas segue impetuosamente aquilo que julga correto. Nunca consegue responder com convicção, quando questionado sobre a verdade, o bem e a fé.
O mundo perdeu-se, as pessoas se desencontraram. E o pior de tudo isso, é que vivemos, como se estivesse tudo bem, mas perdidos em nós mesmos, perdidos em nosso anseio, perdidos na honra e desprovidos de amor.
E foi ali, na faixada daquele lindo prédio, mas conhecido como um símbolo proeminente desta cidade, por seu estilo único de cúpula. Que aconteceu o primeiro contato físico verdadeiro entre os dois. Deu o sinal e ela aceitou como se estivesse entregando-se não só a um verdadeiro amante, e sim a um amor de uma vida inteira.
A noite estava exuberantemente negra e repleta de mistérios...
O vento cantarolava leves brisas ao favor deles...
Ela,
Linda. Com seus cabelos longos e negros como aquela noite. Uma dama de vermelho.
Ele,
Um homem culto. Reservado. Talvez exausto de um duro dia no trabalho, mas,
havia um olhar nele que a assustara. Um olhar caçador, como o de um gavião.
Sentiu-se como uma presa e ao ouvir as badaladas do sino da catedral o lembrou de seus compromissos, o que a salvara naquele momento.
Caminharam então de mãos dadas como se já se conhecessem a muito tempo,
despediram-se e seguiram cada qual seus caminhos.
.
Você sabe... Eu vou indo assim
como se não fosse...
Mesmos desfechos com copos
diferentes...
Quando o ano vai acabando
eu me sinto triste:
Parece que não conquistei
todos os territórios que
me pertenciam por direito.
Meu cavalo anda troteando em refugos.
Não sei... Novembro chove. Gotas com cheiros
de musgo e de passado.
Minha mochila está pronta de novo. Perambular
me faz enxergar meu umbigo.
Bobagens, outras, bobagens...
.
.
Agora tusso
como um basset asmático.
Mas é assim mesmo.
Logo passará
e eu voltarei ainda outra vez
aos mesmos venenos.
A vida é um círculo de vícios necessários.
Samsara.
Prazeres e, depois,
lágrimas pseudo-arrependidas.
Nos enganamos o tempo todo.
No fundo pensamos que nós somos os outros
a quem podemos iludir.
Tem gente que até consegue.
Vislumbres do irremediável.
E quem quer a verdade?
Melhor sonhar,
melhor o êxtase!
.
Inverno...
Sempre nele... que você vem... como que num vento... num chuvisco que seja... mas sempre vem... fazendo lembrar dos dias que passamos, das chuvas que enfrentamos pela vida, cada uma diferente, vezes mais fortes vezes mais leves... mais em todas nos deixamos molhar, nos deixamos levar... e fomos... pra onde??até hoje não sei... creio que cada um pro seu lado... oposto, claro...
E agora, sentimos os ventos, vemos os chuviscos, enfrentamos as chuvas... sozinhos... e dói olhar tudo isso pela janela... só então conseguimos entender o significado da vida... ela é como o vento... forte, devastador, leve e suave ao mesmo tempo... é como o chuvisco... pouco, mais notável... como a chuva que chegar sem avisar... pode destruir tudo de uma só vez... mas traz esperança de renovação...
A vida é assim um inverno... rápida como o vento, pouca como o chuvisco, ou intensa como a chuva... só quando perdemos o que realmente fez sentido, sabemos como nossa vida foi, mas não como ela será depois da perda...será vazia sem o sorriso, sem a amizade, o sonho, o amor....
ELE FALOU PARA GENTE NÃO COMER DELA....
NÃO COMEMOS NOS LAMBUZAMOS....
FIZEMOS COMO DIZEM QUE FAZEM COM A JACA PISAMOS NA JACA..
CANTAMOS SOBRE ELA....
FAZEMOS PIADAS SOBRE ELA....
A BEIJAMOS E TREPAMOS COM ELA...
POR CAUSA DELA NOS DESPENCAMOS....
PARA ONDE IREMOS A CARREGAMOS EM NOSSOS BOLSOS....
ELA NOS CONDUZ ELA NOS SEDUZ , APAGA A NOSSA LUZ...
QUEREMOS TUDO AQUILO QUE NÃO PODEMOS...
QUEREMOS EXATAMENTE AQUILO QUE NÃO TEMOS....
NÃO AGRADECEMOS POR TER...
RECLAMAMOS POR NÃO TER.....
MAIS QUEREMOS SEMPRE TER E MENOS AGRADECEMOS POR TANTO TER....
NÃO PEDIMOS PARA O CERTO E TUDO É DADO PELA COISA ERRADA E ESTAMOS CONDENADO , QUE TUDO SERA COBRADO....
OLHE MAS NÃO TOQUE...TOQUE MAS NÃO PEGUE....PEGUE MAS NÃO MORDA...MORDA MAS NÃO ENGULA...
ENGOLI!!!!!!!!!!!!
ME PERDOE!!!!POR MAS UMA VEZ EU COMER O COROÇO ATÉ O FIM!!!!
área urbana é definida como
‘‘má’’. Embora, porém, muitos tenham especulado nessas direções, nossa
missão atual é extrair de autores do século XIX, como Tönnies, ideias que
iriam influenciar os que voltaram sua atenção para a avaliação do impacto
dos novos veículos de comunicação na sociedade. Tal como um acúmulo
de teorias e invenções das ciências naturais conduzira à base física sobre
as quais se desenvolveram os próprios veículos, a acumulação de ideias
sociológicas referentes à natureza da ordem social contemporânea contribuiu
com o fundamento de ideias sobre as quais foram tentadas as
interpretações da mídia quando os veículos se tornaram realidade.
Análise da Divisão do Trabalho por Durkheim
Antes de conjugar os vários conceitos que examinamos em algum tipo de
imagem teórica composta da sociedade, conforme encarada ao término do
século XIX, há mais um autor cujas ideias foram de particular significação.
Perto do final do período (1893), Émile Durkheim publicou Divisão
Social do Trabalho. Nessa importante obra, congregou os diversos temas
correlatos que anotamos acima das obras de Comte, Spencer e Tönnies.9
Solidariedade Mecânica versus Orgânica. A finalidade global da prolongada
análise de Durkheim foi revelar como a divisão do trabalho de
sociedade de massa e teoria da bala mágica 173
uma sociedade era a principal fonte de solidariedade social nessa sociedade,
e que à medida que a divisão do trabalho fosse alterada (como, por
exemplo, graças à evolução social), as forças unificadoras da sociedade
sofreriam mudança correspondente. A solidariedade diz respeito aos tipos
de vínculos psicossociais que unem os membros, e malgrado Durkheim
empregasse terminologia muito diferente, estava se voltando, grosso
modo, ao mesmo problema genérico que Tönnies. Por divisão do trabalho,
Durkheim tinha em mente mais do que o grau de especialização na
instituição econômica:
(Devemos indagar) se a divisão do trabalho... em sociedades contemporâneas, onde
se desenvolveu como sabemos... não teria como função a integração do corpo social
a fim de garantir a unidade. É bem legítimo admitir... que grandes sociedades políticas
podem manter-se em equilíbrio somente graças à especialização de tarefas, que a
divisão do trabalho é a fonte, se não única pelo menos a principal, da solidariedade
social. Comte adotou este ponto de vista. De todos os sociólogos, ao que saibamos,
ele foi o primeiro a identificar na divisão do trabalho algo mais do que mero fenômeno
econômico. Viu nisso ‘‘a mais essencial condição da vida social’’, admitindo que se
a concebe ‘‘em toda sua extensão racional; o que quer dizer, que a divisão do trabalho
se aplica à totalidade de todas as nossas diferentes operações, sejam lá de que natureza
forem, ao invés de atribuí-la, como é feito comumente, a meras utilizações materiais.’’
10
Para mostrar as implicações sociais da divisão do trabalho, Durkheim
contrastou solidariedade mecânica com orgânica. Solidariedade
mecânica é a que une pessoas que são essencialmente idênticas. Graças à
sua vida em comum, e na presença de mera divisão rudimentar da mãode-
obra, os membros de uma dada população elaboram uma série de
crenças, valores e outras orientações a que são intensa, comum e uniformemente
devotados. Na medida em que essas orientações sejam verdadeiramente
características de cada membro, resta escassa base para a
expansão da individualidade extensivamente. Onde há pouca ou nenhuma
divisão do trabalho, as pessoas não só agem de maneiras semelhantes,
sugeriu Durkheim, como também pensam e sentem de maneiras semelhantes.
Nesse tipo de sociedade, ‘‘a solidariedade só pode crescer na
razão inversa da personalidade’’, porque personalidade é o que distingue
uma pessoa da outra. ‘‘Se temos um desejo forte e intenso de pensar e
agir por nós mesmos, não podemos ser fortemente propensos a pensar e a
agir como outros fazem.’’11 No caso extremo, toda a individualidade
submergiria, e os membros da sociedade seriam completamente homogêneos
em sua organização psíquica pessoal. Em tal caso admitidamente
teórico, os membros da sociedade seriam completamente uniformes em
suas ações.
174 os efeitos da comunicação de massa
As moléculas sociais que possam ser coerentes desta maneira só podem agir juntas
na medida em que não possuam ações próprias, como as moléculas de corpos
inorgânicos. Por isso, propomos chamar isso de solidariedade mecânica. O nome não
significa que ela seja produzida por meios mecânicos e artificiais. Chamamo-la assim
só por analogia com a coesão que une os elementos de um corpo inanimado, em
contraste com a que faz a unidade dos elementos de um corpo vivo.12
É perfeitamente óbvio que nenhuma sociedade jamais se caracterizou
completamente por este gênero de organização social. A ideia de
solidariedade mecânica, como base para unir membros de uma coletividade
ao conjunto, é proposta desta maneira como um construto abstrato
antes do que como uma descrição que supostamente retrate a realidade
com total precisão. O mesmo pode ser dito acerca da segunda concepção
importante de Durkheim, a solidariedade orgânica. Tomadas em conjunto,
todavia, as duas oferecem uma terceira moldura interpretativa, útil para a
compreensão do surto da sociedade moderna.
Se a solidariedade mecânica baseia-se na homogeneidade, então a
solidariedade orgânica baseia-se na heterogeneidade. Em uma sociedade
com uma bem desenvolvida divisão do trabalho, todas as pessoas desempenhando
encargos especializados dependem das outras cujas atividades
sejam coordenadas com as suas. Spencer elaborara com extraordinária
minúcia os paralelos entre organismos e sociedade como sistemas unificados
de partes funcionando reciprocamente. Durkheim viu a dependência
mútua produzida pela dependência, e identificou-a como um tipo de
força social que obrigava os membros de uma sociedade a juntos formarem
um todo de funcionamento mais ou menos harmonioso. O fator
importante, porém, é que a divisão do trabalho, que gera solidariedade
orgânica, também incrementa grandemente o grau de individualidade e
diferenciação social dentro da sociedade:
Enquanto o tipo anterior (de solidariedade) subentende que os indivíduos se pareçam
uns com os outros, este tipo pressupõe sua diferença. O primeiro só é possível na
medida em que a personalidade individual seja absorvida na personalidade coletiva;
o segundo só é possível se cada um possui uma esfera de ação que lhe seja peculiar
— isto é uma personalidade. É necessário, pois, que a consciência coletiva deixe
aberta a parte da consciência individual a fim de funções especiais poderem ser
instaladas ali, funções que ela não possa regular. Quanto mais seja expandida essa
região, tanto mais forte será a coesão resultante de tal solidariedade.13
Isolamento Psicológico. Durkheim prosseguiu para mostrar como o
crescimento da divisão do trabalho agrava a dependência de cada
pessoa especializada em relação às demais, mas isso não quer dizer que
tal crescente heterogeneidade conduza a consenso de pensamento. Pelo
contrário: ‘‘Cada indivíduo adquire cada vez mais seu próprio modo
de pensar e de agir, e submete-se menos completamente à união corposociedade
de massa e teoria da bala mágica 175
rativa comum.’’14 Assim, embora num sentido as pessoas altamente
especializadas estejam presas em uma teia de dependência funcional
com relação a outras, ao mesmo tempo se acham isoladas num sentido
psicológico, pois as especializações conduzem-nas a desenvolver individualidade
cada vez maior.
Durkheim também observou que a evolução da sociedade para
forma mais complexa conduz a um crescimento dos relacionamentos
sociais, do mesmo gênero que Tönnies chamou Gesellschaft: ‘‘É bem
verdade que relações contratuais, que eram inicialmente raras ou quase
ausentes, multiplicam-se à medida que o trabalho social se torna dividido.’’
15 Destarte, um aumento na divisão do trabalho resulta não só em
aumentar a heterogeneidade individual, como em introduzir em número
cada vez maior de relacionamentos mais formais e segmentados entre as
pessoas.
Anomia. Finalmente, Durkheim viu que, sob dadas circunstâncias, a
divisão do trabalho podia resultar no que ele denominou ‘‘formas patológicas’’.
‘‘Conquanto normalmente’’, disse ele, ‘‘a divisão do trabalho
produza solidariedade social, ocorre que às vezes tenha resultados diferentes,
e até mesmo contrários’’.16 Se funções sociais, isto é, partes da
estrutura orgânica, não se acham bem articuladas umas com as outras, a
solidariedade orgânica pode falhar. Crises comerciais, depressões, discórdia
entre mão-de-obra e administração, sublevações civis, tumultos, demonstrações
e protestos por subgrupos constituem vários exemplos.
Assim, a própria divisão do trabalho que produz harmonia até certo
ponto, contém as sementes da desarmonia social se levada além desse
certo ponto. Essa, é claro, foi (como Durkheim assinalou) a tese de
Augusto Comte. Um tal estado de desarmonia, Durkheim denominou
anomia. Esta é uma patologia do organismo social decorrente da divisão
do trabalho ficar complicada a um ponto tal que os indivíduos não sejam
mais capazes de efetivamente relacionar-se uns com os outros.
A diversidade funcional induz uma diversidade moral que nada pode impedir, e é
inevitável que uma deva crescer na mesma medida que a outra. Sabemos, ademais,
por que esses dois fenômenos evoluem de forma paralela. Sentimentos coletivos ficam
cada vez mais importantes para manter unidas as tendências centrífugas que a divisão
do trabalho é acusada de gerar, pois tais tendências crescem à medida que a mão-deobra
seja mais fracionada, e, ao mesmo tempo, os sentimentos coletivos se enfraqueçam.
17
Em suma, à medida que a sociedade vai ficando cada vez mais
complexa — enquanto os membros da sociedade ficam mais preocupados
com seus próprios interesses e desenvolvimento — perdem a capacidade
176 os efeitos da comunicação de massa
para se identificar e se sentir em comunhão com outros. Acabam se
tornando uma coletividade de indivíduos psicologicamente isolados, interagindo
uns com os outros mas orientados para dentro, e vinculados
entre si sobretudo por laços contratuais.
“É incrível como as palavras tem poder...
As vezes nos causam machucados que dão a impressão que nunca serão cicatrizados...
Mas as vezes trazem paz, alegria e o amor que nosso coração tanto precisa...
As palavras podem causar lágrimas, mas também trazer novamente esperança e felicidade...”
DESEJO
Gosto do seu jeito,
Perco-me nele e gosto de gostar,
Sinto como se fosse antigo,
Como num paraíso proibido.
Olho-te todos os dias,
Sem cansar e sem te dizer,
Medo?
Talvez...
E no meu profundo desejo,
Prendo-me na verdade,
De querer-te amar...
Sentir seus braços a me abarcar.
Depois percebo o real,
O inevitável vem me lembrar,
Existem valores...
Prendem a sua distância de mim.
Não quero chorar, nem perder,
Insisto no direito de ter,
Um momento se quer,
De prazer...
Eu nos teus braços,
Você a me agasalhar,
E em loucuras vamos se doar,
Numa infinita vontade de ficar.
o tem passa rápido. quando conseguimos parar no tempo e pensar, chegamos a conclusão que nada é como imaginamos. para cada resposta que encontramos na vida sempre surgem varias perguntas. pessoas especiais se tornam insignificantes, e pessoas que vc jamais imaginaria.. são capazes de mudar toda sua historia.
nessa vida aprendi muitas coisas,
sorrir:
chorei:
brinquei:
briguei:
aprender a falar quando necessário. a me calar se preciso... a gritar se for for a unica solução.
O tempo muda tudo
O tempo todo
nada é como pensamos ser
e muito menos como nós vemos
cada um de nos tem uma perspectiva de vida
pois vemos o mundo de formas diferentes e passamos por coisas diferentes nele.
Sábio é aquele que esta sempre disposto a mudar espondo limites as suas mudanças.
a vida é uma balança
a tempo de sorrir e de chorar
a tempo de plantar e de colher.
TEMPO
Como se fosse algo sutil,
Não consigo tocar,
Não consigo alcançar...
E mesmo que eu queira,
Um grito não chama atenção,
Um choro não toca o coração,
E as palavras não chegam a ti,
Por fim, fico esperando,
Tentando aceitar o que nao posso mudar.
O tempo passou e não tenho como fazer voltar,
Não existe mágica...
Não possuo varinha de condão,
Não sou o autor da vida.
Águas que caem no chão não banham mais,
O vento que soprou meus cabelos,
Não serão os mesmo de amanhã,
Nem daqui a um segundo,
O ar que respiro nao será o mesmo.
Os anos que se foram,
Não traram a essência do que vivi...
Só resta a lembrança e o agora.
As ondas batem no rochedo,
Traz-me medo...
Os pequenos calcários que se soltam,
Ficaram na terra,
E como tudo sofrerá mudanças...
Eu mudei, o tempo findou,
Não sou a mesma e não serei no futuro,
A passagem terrestre segue,
Modifica o que tem fora,
Permanecerá o melhor... Por dentro.
A Marcuo Feijó
Teus pés miúdos mal tocam o chão.
Tu vês as dores como quem mais nada enxerga.
Choras e deixa de observar a pétula
E achas que a vida não é mais que uma triste canção.
Deixa para trás toda a cidade,
Olha para os montes distantes
E quando teu espírito alcançar este horizonte,
Verás que as paixões não são mais que uma saudade.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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