Textos sobre como Curtir a Vida

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A Arte de Viver

Pense com calma, olhar de saber,
como um adulto que aprendeu a crescer.
Viva com a força de quem descobriu,
que a juventude é um vento sutil.

Aconselhe com a paz de um ancião,
que o tempo moldou em pura razão.
Mas nunca abandone o doce sonhar,
pois a criança ensina a voar.

Misture os tempos, os passos, os tons,
faça da vida um palco de sons.
Pois viver bem é saber equilibrar,
razão, esperança, e o dom de amar.

SimoneCruvinel⁠

Inserida por simone_cruvinel

⁠O Amor Como Se Revela Para Mim

O amor, para mim, é uma dança silenciosa entre duas almas, onde cada movimento é uma entrega, um entendimento que não precisa de palavras. Ele é um espaço de acolhimento, onde podemos ser inteiros e, ao mesmo tempo, aprender a nos desintegrar nas pequenas partes que nos fazem humanos. É aquele laço invisível que une, mas não aprisiona. É a liberdade de ser, com a segurança de pertencer.

Amar é estar. É cuidar. É perceber o outro nos gestos mais sutis e, ainda assim, enxergar grandeza neles. Porque o amor se revela naquilo que muitos poderiam considerar pequeno, mas que, para mim, são declarações inteiras:
"Deixa que eu resolvo."
"Eu cuido."
"Tô indo aí."

O amor também precisa ser dito. Ele se manifesta no toque, no olhar que sustenta, mas também na palavra que acolhe. Há amor no que é sussurrado ao vento, no que se ecoa no silêncio, no que se escreve para que permaneça. Mas o amor não se limita ao que se fala, ele vive no que se faz. Está no ato de estar perto sem necessidade de presença constante, no tempo dedicado sem ser cobrado, no abraço que cura sem que precise ser pedido.

O amor não pede mudança, mas naturalmente nos ajustamos ao outro porque queremos caber ali, porque o pertencimento não é imposição, mas um desejo que brota de dentro. E, assim, sem que haja perda, há encontro. Um encontro onde cada um pode ser por inteiro, mas também se permitir ser moldado pelo outro, não por necessidade, mas por vontade de caminhar junto.

E o amor, quando é genuíno, não exige. Ele é. Ele transborda sem esforço, se reflete nas ações e nas palavras, no que se doa e no que se recebe. O amor é esse cuidado que não pesa, essa presença que não sufoca, esse elo que não prende, mas sustenta.

Porque o amor, para mim, é isso: um sentir que não se mede, mas que se reconhece em cada detalhe.

O amor, um encontro de presença, cuidado e pertencimento.

Inserida por Jorgeanesquivel

⁠YHWH, como podes me amar assim?

Como pode, ó Eterno, me amar sem medida,
Se minha alma é errante, ferida e perdida?
Conheces os passos que trêmulos dou,
E mesmo assim, és o farol que não apagou.

Sabes do peso do erro que carrego,
Das sombras em mim que eu mesmo renego.
Sabes que, diante da porta entreaberta,
Eu fugiria, de alma deserta.

E, ainda assim, me buscas no abismo,
Com ternura que anula meu ceticismo.
Seguras minhas mãos, tão fracas, trementes,
E me ergues em amor, pacífico e ardente.

Teu olhar me atravessa, desarma meu peito,
Como flecha certeira, acerta-me o leito.
Me encontro de joelhos, em pranto sincero,
Pois em Ti, ó Deus, o infinito eu espero.

Sabes que eu culparia Teu nome sagrado,
Pelo que nunca foi como havia sonhado.
Sabes que eu me fecharia em meu medo,
E calaria Tua voz com meu segredo.

Mas Tu, ó Amor, jamais Te retrais,
És chama que arde, mas nunca me desfaz.
És fogo que aquece, mas não me consome,
És a mão que estende, sem cobrar meu nome.

Como podes confiar no que é tão falho,
No coração que já não bate em trabalho?
Como podes, sabendo que eu caio e desisto,
Ser o porto seguro que nunca é omisso?

Leva-me, Deus, pra onde pertenço,
Pois longe de Ti, eu só me despenso.
Minha alma soluça ao sentir Teus olhos,
Que veem além dos meus destroços.

Eu corro depressa, de volta ao teu lar,
Pois sei que em Teus braços é o meu lugar.
E ao Te encontrar, aberto, acolhedor,
Sou quem Te esqueceu, mas Tu nunca, Senhor.

Inserida por mauriciojr

Poesia: O peso da solidão.

Vemos o quanto as pessoas fazem falta, como sentimos saudades dos abraços repletos de afetividade, da alegria que sentimos em cada sorriso que transmitimos.
Por essa razão, a solidão é o termômetro de cada relação, manifestando em cada coração o peso da sua sensação, quando valorizamos mais os bens materiais dessa vida e esquecemos que apenas pessoas podem nos trazer paz, alegria, contentamento e a mais pura expressão de vida.
Por isso, em cada olhar, em cada pensamento e sentimento, estão expostos nossos mais íntimos desejos, que os bens dessa vida jamais poderão suprir.⁠⁠

Inserida por leonardomenin

⁠**Utópico Amor **
Tememos a solidão como tememos o escuro,
mas não é o escuro que nos assusta,
é o que ele pode revelar em sua sombra silenciosa.
E se, perdida na solidão, eu encontrasse a liberdade,
essa estranha que não sei como abraçar?
Há um desconforto em descobrir a verdade crua:
a felicidade que tanto busco não está lá fora,
mas escondida, tímida, dentro de mim.
Ainda assim, tantos se agarram a esperança utópica
de que em algum canto do mundo exista um encaixe perfeito,
alguém capaz de preencher seu vazio,
a tão sonhada metade perdida da laranja.
Que insanidade!
Não poder culpar o outro por minha falta de alegria,
não poder terceirizar a tarefa de me completar.
E se o segredo fosse olhar para dentro,
encontrar no meu próprio reflexo
as respostas que deposito nos outros?
Compreender que o outro é extensão,
não fonte, não essência.
Que essa paixão que tanto me embriaga,
esse êxtase químico—adrenalina, dopamina, serotonina—
não passa de um teatro do meu corpo,
uma necessidade disfarçada de amor.
Que tristeza e beleza há nessa criação eloquente,
que nos faz acreditar em algo tão ilusório.

Inserida por mehellen

⁠Como é pra você, menina ?

Como é pra você, menina
No auge dos seus quase 30
Ainda viver sob a lupa ferrenha e distinta
Das expectativas alheias ?

Como é pra você, menina
Não conseguir expressar o seu “não”
Engolir aquilo que sufoca
Se sentir escrava do outro e ainda ter que pedir perdão?

Como é não saber desagradar
Carregar o fardo de ter que se contentar
Engolir seco as decepções
Daqueles que deveriam te amar?

Você sabe muito bem, menina
Que sua alma clama por liberdade
Que não tens mais idade
Para se trancar no banheiro
E deixar transbordar no chuveiro
A verdade que teu peito soterra

Não deixe morrer na eterna iminência
A sua vontade de ser você
De se libertar dos grilhões que aprisionam sua alma
De olhar no espelho e poder se reconhecer
E se enxergar como tudo isso que és
Uma frágil menina por fora e por dentro uma grande mulher.

Inserida por MenCar

⁠OH!OH!OH!

Então,novamente é natal e como diria aquela música que impregnou uma década de nossas vidas,E O QUE VOCÊ FEZ?E o que eu fiz?ou não fiz?E tudo que poderíamos fazer e não fizemos?
E que tal fazermos agora?Ainda dá tempo?E nem precisa ser nesse ano,pode ser amanhã ou no ano que vem.
Mas seria muito legal se fizéssemos , que tal deixar pra trás todo aquele ranço que carregamos o ano todo,quase a vida toda?
Não trouxe nada de bom,não construiu nada que se aproveitasse na nossa existência.Que tal pedir um abraço?Dar um abraço?
Não porque é natal mas sim porque o abraço aproxima,une,troca energias,dissipa mágoas,apaga tudo de ruim que achamos que existia e nunca existiu; Talvez até tenha existido realmente,mas e daí?já foi porra,deixa pra lá,esquece,um dia talvez,mesmo não querendo, a gente não consiga lembrar de nada, de tudo de bom que passamos e de ruim também,o que importa foi o que tudo isso trouxe de experiência para nossa vida.
PERDOAR, uma palavra que não costumo usar muito,não faz muito parte de meu dicionário,sou péssimo nisso, que tal eu começar a treinar?incorporar o perdão em minha existência?
Somos a única espécie na terra que vive o amanhã e o ontem,nunca o hoje que ,na verdade,é onde a vida acontece.E vivendo fora do presente nunca perdoaremos ou seremos perdoados.
Boas Festas para todos nós e naquela noite,quando nos encontrarmos pensando nos presentes e na comida farta que vai estar na mesa,separemos um tempo para fazermos diferente, pensarmos nos presentes afinal esta é a verdadeira finalidade de estarmos unidos ali.

Inserida por jodejau

...o escritor brasileiro, via de regra, trabalha sozinho. Não dispõe, como os seus confrades estrangeiros, pelo menos os dos países ditos desenvolvidos, de secretárias. Como eu sempre fui, para escrever os meus livros, pesquisador, anotador, redator, datilógrafo e revisor...
A FÚRIA DE CALIBÃ, pág. 228

Inserida por Acirdacruzcamargo

⁠A Lição Não Aprendida

Ela entrava como o sol invade o dia,
Trazendo luz, palavra, poesia.
E eu, na sombra do seu ensinar,
Fui deixando meu coração se entregar.

Seu sorriso era verso que eu decorava,
Na esperança de que ele me encontrava.
Mas entre nós, só o vazio crescia,
Uma distância que a paixão não remendaria.

Agora, relembro o que não pude dizer,
Que amar sem resposta também faz crescer.
Aprendi na dor o que ela nunca quis mostrar:
Nem todo amor é feito para ficar.

Inserida por Tassiocarneiro

⁠"O escrúpulo exagerado tem sempre como pano de fundo um ideal de perfeição irrealizável. A pessoa propõe a si mesma uma meta sublime, um projeto que, na prática, não pode efetivar-se e acaba por sucumbir ao sentimento de inferioridade, a cada derrota que a vida lhe impõe. Daí ao estado de tristeza patológica, chamado por alguns de “depressão”, é um pulo.

Esta espiral psíquica descendente pode acarretar um sem-número de dramas humanos, quer por carência, quer por excesso de força vital do indivíduo chegado a tão triste situação: da psicopatia astênica, muito semelhante à realidade que os medievais chamavam de “pusilanimidade”, àquilo a que Adler deu o nome de “ideal de divindade”, atitude para Santo Tomás de Aquino muito próxima à da soberba. Neste último caso, o sujeito se propõe objetivos que, a cumprirem-se, fariam dele uma espécie de semideus virtuosíssimo. Como isto é impossível, para evitar a frustração ele hipertrofia os próprios méritos – consciente ou subconscientemente – e vive de alimentar a auto-estima com mentiras.

O mencionado Adler dizia, num acerto notável, que a ambição desmedida é própria das personalidades neuróticas, atormentadas por não atingirem a perfeição com os seus próprios esforços. Se se trata de ambição espiritual, a coisa acaba por ganhar configuração macabra.

Senso de realismo e um pouco de sã modéstia nas metas de vida; eis, aqui, o primeiro passo para uma pessoa não viver neuroticamente".

Inserida por AgostinhodeHipona2

Garota Confusa

Ela veio como vento, sem saber o caminho,
Um riso perdido, olhar tão sozinho.
Falava de sonhos sem explicação,
E escondia verdades no seu coração.

Era doce e amarga, mar e deserto,
Um passo em falso, um querer tão incerto.
Eu tentei entendê-la, mas me perdi,
Pois ela era um mistério que nunca abri.

No fim, partiu como quem não quer ficar,
Deixou saudade onde quis me apagar.
E eu, que só queria lhe dar um lugar,
Descobri que não se prende quem não sabe amar.

Inserida por Tassiocarneiro

⁠"Sombras da Tristeza"

A noite caiu, e a escuridão me envolveu,
Como um manto de tristeza, que não me deixa respirar.
A lua está escondida, e as estrelas não brilham,
E eu estou aqui, sozinho, mergulhado na tristeza.

Meu coração é um poço de dor,
Onde as lágrimas caem, sem parar.
Minha alma é uma sombra, que vagueia sem rumo,
E eu estou aqui, perdido, sem saber o que fazer.

A tristeza é um peso, que me esmaga,
Um fardo que me impede de respirar.
E a escuridão é um abismo, que me engole,
E eu estou aqui, sozinho, sem saber como escapar.

Mas mesmo na tristeza, há uma beleza,
Uma melancolia que me faz refletir.
E mesmo na escuridão, há uma luz,
Uma esperança que me faz continuar.

Inserida por WMX_666

⁠Ultimamente, tenho percebido tudo ao meu redor como algo raso e superficial. É como se o brilho de algumas conexões estivesse se apagando. Ainda assim, encontro segurança e conforto nos meus amigos e em alguns familiares que estão sempre comigo, oferecendo um porto seguro.

Por outro lado, sinto o peso de um medo que me impede de permitir novas aproximações. Talvez seja o reflexo dos traumas que vivi, que ainda surgem como gatilhos inesperados. Aos novos que tentam se aproximar, peço paciência. Carrego histórias que me ensinaram a ser cauteloso, mas não quero perder a chance de descobrir novas conexões verdadeiras.

É um processo, e cada passo é importante para me sentir inteiro novamente.

Inserida por EvansAraujo1

⁠Prezado ACS,

Obrigado pela oportunidade de fazer parte de sua equipe como estagiário. Sou grato pela experiência que adquiri e pelo valioso conhecimento que adquiri durante meu tempo com sua equipe.

Gostaria de expressar minha gratidão pela orientação e apoio que vocês forneceram durante meu estágio. Sua orientação desempenhou um papel crucial para me ajudar a desenvolver minhas habilidades e crescer pessoal e profissionalmente.

Trabalhar com uma equipe tão dedicada e talentosa tem sido uma experiência inspiradora e motivadora. Agradeço verdadeiramente a confiança que você depositou em mim e as oportunidades que me foram dadas de contribuir em projetos importantes.

Mais uma vez, obrigado pela incrível experiência de estágio. Foi uma honra trabalhar com você e sua equipe.

Atenciosamente,

Dinha

Inserida por dinha00

⁠Eu insisto em te ver, porquê, meus olhos não mentem como a minha fala.
Eu insisto em te ver, porquê, o sorriso, da alegria em te ver, irão te falar sem palavras tudo aquilo que deverás sinto por você.
Eu insisto em te ver, porquê, o teu silêncio está ferindo a minha alma e quem sabe teu sorriso, tua fala me acalente.
Eu insisto em te ver, porquê, nosso tempo está acabando a ferida não fecha.

Inserida por Colicigno

Volatilidade & Hominídeo

⁠Em uma semana de 8 dias
Onde
Confundo a Sexta
Como um sábado passado


Não consigo distinguir
Um campo verde
De um dia em que a noite
Trouxe cinzas frias

No corredor de ferro
Um trilho de aço frio
Talvez
Um gosto de saliva quente
Do corpo de uma assanhada

Uma fumaça
De
Um navio distante
Para um novo horizonte

Um tijolo enquadrado
Perfeitamente
Parece por si só
O aluno na sala de aula

O conteúdo nativo
O sarcasmo velado

Nós somos apenas
Mais um tijolo

Encantado em um muro
Estampado na sala

O conforto frio
Para
A mudança

A destruição do cerne
À remontar
Nossas cinzas quentes
Para árvores

Na ancestralidade do Homem
Talvez de novo o mistério
Morasse em seus olhos fundos
Um desgosto incoercível

Com seios moços no colo
Que sentem a ida e a vinda

Ainda, não sejam bem vindos
Não deixem marcas visíveis

Qual perfil que ele gosta?

Que não foi destruída
Por diversas
Gravidezes consecutivas?

No amargo da máscara
Na doce máscara menina

No imaginário deixar
Crescessem ventres

E

Não deixasse passar
Mais do que tristeza íntima

Pelo canto do olho
Tive uma visão fugaz

E virei para olhar
Mas
Já havia ido

Inserida por samuelfortes

⁠É cansativo quando você tenta excluir a presença de alguém no seu passado como se todas aquelas palavras de afirmação, toques e sorrisos não fizessem mais sentido. Como se a paixão que realmente existiu entre vocês não fosse nada mais que um estalinho jogado no chão.
É cansativo ⁠querer que coisas se tornem rasas sendo que, em sua mais pura forma, pelo menos por um instante na eternidade, significaram mais que sua própria vida. Não se torture dessa forma.

Inserida por skywalkervinis

⁠Eclipse

Ela abriu a porta e lhe entregou as chaves do seu coração sem hesitar, como quem recebe uma visita esperada, sem nada nas mãos. Ele aceitou entrar. Não lhe prometeu nada, como ela sonhou, nem fez declarações apaixonadas, como ela idealizou, mas com a quietude de quem simplesmente está ali. Presente e ausente, em um equilíbrio frágil.
Enquanto o eclipse cobria a lua, eles se fundiram em um instante que parecia eterno. O silêncio entre os dois parecia um acordo tácito, mas talvez fosse apenas a aceitação dela. Entretanto eclipses não duram. Quando a sombra se dissipou e a lua cheia preencheu o céu, trazendo luz à noite, ela percebeu o vazio que restou, como uma ausência impregnada no fundo do seu ser.
Ele partiu sem alarde, deixando para trás uma ausência quase física. Um amor que nunca foi por inteiro, que deixou apenas cicatrizes e mágoas, mas que, de alguma forma, a marcou profundamente. A carência, pensou ela, é um monstro que só ataca quem a alimenta.

opoetatardio.blogspot.com

⁠Na manhã informe, como uma tela branca aguardando o toque de um artista hesitante, os espaços são vagos, traços sem voz, sob o manto de um clima brando; até o sol, tímido, ocultou sua face, recusando-se a expor as cenas do dia. Mas então, num instante breve, como o fulgor de uma constelação que repousa aos meus pés, ela surgiu.
Digo-te, ó leitor, se ela não é o astro que ilumina o mundo, ao menos, no infinito do meu imaginário, deixa-me ser o planeta que orbita os contornos de sua existência. Que o nosso espaço, mesmo que seja a singela mesa de uma padaria, se torne o universo de nós dois. Pois, para iniciar sonhos, não são necessários palácios, apenas protagonistas dispostos a viver.
Por isso, imploro-te, Senhor do Tempo, detenha os ponteiros que devoram os momentos. Faz deste instante uma experiência de imortalidade, onde o sorriso dela seja a fonte que sustenta os alicerces da minha esperança. Que ele incendeie os céus do meu mundo com luz e me revele futuros inexplorados.
Sopra, ó vento, não com murmúrios vazios, mas com a melodia da voz dela como trilha sonora do meu existir. Que sua canção ressoe em cada canto da minha alma, ecoando como um hino de amor e esperança.
Rogo-te, Senhor do Tempo, escreva nosso nome na poesia dos séculos, para que até os maiores bardos cantem nossa história como um par eterno. Congele as horas e cale os termos que insinuam despedidas. Faz dela presença contínua, e, se a eternidade é real, crava o nome dela no cerne do meu ser. Assim, em cada instante, viverei como imortal, pois meu infinito reside no pulsar dela.

Inserida por leandromalvesi

⁠O Cético

Cético que era,
carregava nas mãos a secura da descrença,
como quem segura um punhado de areia
que o vento teima em dispersar.

Cético que era, criou um deus afônico
para preencher seus silêncios
e atribuiu a ele todo o ruído.

Cético que era, sabia que o que floresce na certeza é sempre pedra,
e pedras, imóveis, não geram nada.
Cético que era, afirmava que a certeza era um campo estéril,
onde os dias passavam sem jamais brotar.

Cético que era, dizia que as dúvidas tinham raízes,
capazes de atravessar a pele das palavras
e germinar árvores frutíferas.

Cético que era, escreveu uma bíblia para ter no que acreditar,
mas a descrença, astuta,
plantou em seus bolsos sementes de inquietação.

Cético que era, reconheceu que caminhava entre sombras,
mas carregava possibilidades de luz.
Cético que era, sabia que só o incerto conhece caminhos.
Cético que era, encontrou na dúvida
o verdadeiro sopro da criação:
um gesto pequeno,
capaz de iluminar e reflorestar o mundo.

Cético que era, entendeu que o milagre mora no instante
em que o incerto se torna possibilidade
e o simples, eterno.
Cético que era, nunca guardou gentilezas ou atos de bondade para o porvir;
gastou tudo o que tinha de bom aqui.

Inserida por Epifaniasurbanas

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