Textos sobre como Curtir a Vida

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Eu queria não poder sentir mais nada.
Eu não sei sentir pela metade,
como as pessoas da minha idade.

Eu não sei mentir,
não consigo falar que amo
sendo que você
não faz meu coração acelerar.

Eu queria não ver tanto amor
em pessoas que não sentem nada.
No final,
eu só não queria ser a segunda opção de novo,
eu queria ser sua garota,
sua única.

Eu queria que você só tivesse olhos para mim,
eu queria não ter me apaixonado
pela versão sua que eu inventei só para mim,
sua versão perfeita...

Mas no fim,
era só ilusão.

Você nunca foi real,
assim como o nosso amor.

Inserida por Luana9139

⁠espelho com faca embutida

me olhei com mais atenção
do que deveria.
e ele respondeu como sempre faz
com quem já viu demais:
sem piedade.


ali estava eu.
com a cara exata de quem confundiu socorro com amor,
resgate com milagre,
acolhimento com contrato.


tinha olheiras de quem ouviu
“pode contar comigo”
e contou.
tinha boca seca
de pedir desculpas por existir assim,
sem manual.


me vi
como quem tropeça no próprio passado
e sente vergonha de ter acreditado
que alguém entenderia.


o espelho não mentiu,
mas tampouco consolou.
só repetiu em silêncio:
“não foi a primeira vez que você foi deixada com as malas prontas.”


e eu quis rasgar minha cara fora.
não por feiura.
mas por memória.


lembrei do momento exato
em que ela disse:
“tô aqui, viu?”
e foi.
como todos os outros.
como se minha fragilidade
fosse uma ofensa.


não chorei.
mas a água que escorreu do chuveiro
me olhava com a mesma pena
que as amigas empoderadas usam pra dizer:
“você é forte, mas difícil.”
ou pior:
“você é demais.”


fiquei nua.
não do corpo,
mas da ilusão de pertencimento.


então olhei de novo.
e perguntei, sem mover os lábios:
“qual é o problema comigo?”

o espelho não respondeu.
mas algo dentro de mim disse:
o problema é achar
que você precisa caber.


e era isso.
a mulher do reflexo não queria mais caber.
não queria mais se explicar.

não queria mais pagar o preço inteiro
por meias verdades.


ela queria uma vida onde amor não fosse esmola,
e presença não viesse com nota fiscal.


ela queria ser espelho,
mas daqueles que deformam,
só pra que o outro saiba:
a imagem real dói.


e por fim,
sem maquiagem, sem poesia, sem trilha sonora,
ela sussurrou:

“quem ama, não mede.
quem mede, não fica.”

e o reflexo sorriu.
pela primeira vez,
em anos,

eu me reconheci.



Juliana umbelino

Inserida por Umamineira

⁠Dia após dia (Eu lembro de você)

Como uma rosa... sem espinhos!
Como uma aranha... sem teias!
Como uma canção... sem melodia!
Como uma visão... sem horizonte!

Como uma paixão... sem devoção!
Como uma pecadora... sem crença!
Como uma criança... sem ingenuidade!
Como uma televisão... sem canais!

Como uma suicida... sem coragem!
Como uma tempestade... sem ventania!
Como uma arma... sem pólvora!
Como uma revista... sem palavras!

Como uma velocidade... sem atraso!
Como uma planta... sem adubo!
Como uma fotografia... sem cores!
Como uma cura... sem cicatrizes!

Como uma maçã... sem veneno!
Como uma pergunta... sem resposta!
Como uma frase... sem sentido!
Como uma onda... sem mar!

Como uma bruxa... sem feitiço!
Como uma voz... sem som!
Como uma fogueira... sem lenha!
Como uma vocação... sem dom!

Como uma chama... sem fogo!
Como uma liberdade... sem fugir!
Como uma mulher... sem maravilha!
Como uma piada... sem graça!

Titânico Mello

Inserida por TITANICO

Procure usar palavras lindas, pois elas soam como um abraço na alma, olhe e contemple a criação de Deus e sinta a paz que acalma o coração.

Você precisa captar algo profundo: a beleza da pausa, a força que vem do reencontro com o que é essencial. Em meio ao ruído do mundo, parar para escutar o som dos pássaros, o riso de uma criança ou até o silêncio compartilhado com quem ama… é nesse espaço que o coração respira.
A natureza é uma ponte entre o humano e o divino. Ela não tem pressa, mas tudo nela avança — e talvez esse seja o segredo

Inserida por jenefer_ofemester

⁠Caminhos e Sombras
Eu tentei, mas talvez não fui bom,
não como meu pai, não como sonhei.
Entre risos e passos perdidos na noite,
desbravei o mundo, mas o que deixei?
Duas filhas, dois olhares distintos,
dois corações que batem por mim,
mas às vezes me vejo em um espelho trincado,
e a dúvida sussurra: “fiz certo, enfim?”
Na época do meu pai, tudo era mais simples,
a rua, os amigos, o tempo sem pressa.
Os pais, mesmo duros, eram heróis,
e a vida fluía sem tanta promessa.
Mas hoje, no ruído do mundo veloz,
onde tudo se perde na tela fria,
será que falhei, será que me viram,
ou fui só um nome na ventania?
Eu fui menino, cedo homem e pai,
aos doze na luta, aos dezessete com medo,
sem tempo de ser jovem, de errar sem peso,
tive que ser forte, e nisso me perco.
E agora, na sombra do que construí,
sinto que falta um pedaço de mim.
Algo ficou entre as noites e os anos,
algo que grita no peito, sem fim.
Mas que um dia, no tempo que resta,
me vejam além do que pude ser.
Que o amor, mesmo em falhas e brechas,
me redima, me faça renascer.
E se não fui um pai como queria,
talvez no futuro, em um riso novo,
nas mãos pequenas de um neto qualquer,
eu possa, enfim, ser um bom avô.

Inserida por andre_manhaes

⁠União que Abençoa

Oh, quão belo é ver irmãos
Viverem juntos em harmonia,
Como a dança suave das mãos,
Em perfeita sintonia.

Mais precioso que o ouro é
O vínculo que o amor traz,
Como óleo que na cabeça desce
E enche a alma de paz.

É como o orvalho que se espalha
No monte, fresca e serena,
Renovando a terra que trabalha,
Trazendo vida plena.

Ali, onde reina a união,
O Senhor ordena a bênção,
E a vida se estende, então,
Como um canto de redenção.

Que entre nós o amor floresça,
Que a paz seja nossa herança,
Pois na união, a alma enriquece
E em Deus encontramos a confiança.

Esse poema busca capturar a beleza e a profundidade do Salmo 133, enfatizando o poder e a bênção da união entre os irmãos, como descrito nas imagens do óleo e do orvalho.

Inserida por Suehtam20

⁠Como podes clamar por um "Pai nosso" se ages como se não tivesses irmãos e pensas somente em ti?

Como pedes o "pão nosso de cada dia" se, quando o tens, não buscas partilhá-lo?

Se o Pai não é de todos, sou órfão.

Se o pão não é de todos, estou faminto.

Miserável sou, mendigo e solitário, se não encontro Deus nos outros e se os outros não O encontram em minha vida!

Inserida por VitorMorse

⁠Efêmero e Infinito

Quando eu for, um dia desses,
poeira, levada pelo vento,
quero ser como as estrelas—
que mesmo quando morrem,
não se apagam.

Que meu brilho, mesmo distante,
ainda toque olhares,
ainda ilumine caminhos,
ainda ecoe na memória
de quem um dia me viu brilhar.

Que eu permaneça,
não apenas na lembrança,
mas no sentir.


#AtravésDoMeuOlhar

Inserida por Jorgeanesquivel

⁠Os vícios são grudentos
Assim como o vazio sereno
Que rouba devaneios
E nada resta, nem princípios
Os vazios são incontáveis
Medo, desejo, solidão, anseio
De fato, inexistem mãos hábeis
Que suportem o excerto
Os vícios são estrondosos
Capazes de desfazer vazios
Mas, feitos para se tornarem desgostosos
Ignorando possíveis perigos
A vida é bela
Como um amor materno
Mas basta uma queda
E ela se torna o inferno

Inserida por Hioshi

⁠A idade são como elos de uma corrente que nos aprisiona ao mesmo tempo que, como um carrasco apressado e voraz, nos consome rapidamente, tirando-nos a vitalidade o de viver.
Afinal, o tempo não está ligado às paixões humanas da vida nem ao amor
O tempo só leva consigo o que antes era jovem e belo, vigoroso e contado como elos nas correntes do tempo, a idade de um jovem animado para um velho triste e cansado consumido pelo tempo
Este que nunca para.

Inserida por marcio_henrique_melo

⁠Não, não somos como o sol e a lua
Não fomos como o sol e a lua
Fomos com o Sol
Bom, você é o sol
Um dia fui sol também
antes de você me destroçar e me despedaçar por inteiro
Até que eu me perdesse de quem realmente sou
O que sou?
Agora só me restam partículas
As estrelas, meu eu que virou pó
Pouco se importando com o amanhã, mas
ainda sim
As estrelas ainda sentem falta do sol
no céu da manhã

Inserida por elenaomeama

⁠Poema Papel
É como não poder voar...
chorar sem querer...
e quando a vontade aparecer não conseguir chorar...
é a mais pura vontade de crescer...
os sons já não se importam mais...
a tristeza de alguém que não consegue ver...
é a perspectiva que perto está...
e só faz a ansiedade aumentar...
será... que deve ser a vida como ela é...
e se todos nós vivemos de sonhos...
é como não precisar acordar...
viver o presente por ações futuras...
ou não saber viver...
É como não poder voar...

Inserida por Ruptura

⁠Biografia.
Queria ser como todos, escrever livros e não perceber,
Ser único, ter sabedoria e deixar-me ver...
Queria ler sem me cansar, brincar sem crescer...
lutar com meu ego e vencer...
Inundar sorrisos onde for, agradecer aos céus o que for...
Queria mesmo poder compartilhar sonhos e a realidade...
Adaptar-me à minha idade, ser o novo que posso ser e menos velho que deixo transparecer... Afinal... a vida é feita de instantes e cada instante é um livro...

Inserida por Ruptura

⁠Existe algo de peculiar
No modo como a poesia surge na minha mente.
Nasce um amontoado de palavras
Todas misturadas
E vou arrumando aos poucos
Até formar um poema,
Cada verso, vai se encaixando.
Na poesia tudo da certo
Mas, na vida real
A gente ainda está embaralhado
Com esse tal amor...

Inserida por warleiantunes



Enquanto andava pelas ruas cinzas da cidade, as pessoas passavam por mim como se fossem flechas, rápidas e implacáveis. Seus rostos eram borrões, expressões perdidas no turbilhão do dia a dia. Eu, porém, estava em outra dimensão. Não era uma dimensão fantasiosa, com dragões ou castelos flutuantes, mas um espaço interno, silencioso e profundo, onde meus pensamentos vagavam livres, descolados da realidade imediata.

O ritmo frenético da cidade, o barulho constante dos carros e o apito distante de uma sirene, eram apenas um murmúrio distante, um fundo sonoro para a sinfonia silenciosa da minha mente. Recordações, sonhos, planos futuros – tudo se misturava em um fluxo contínuo, um rio de consciência que me carregava para longe do asfalto e das pessoas-flecha.

Vi uma mulher com um casaco vermelho vibrante, uma mancha de cor em meio à monotonia cinza. Por um instante, nossa visão se cruzou. Ela não era uma flecha, mas um ponto de luz, um pequeno desvio no fluxo constante. Senti uma pontada de conexão, um breve momento de humanidade compartilhada, antes que ela desaparecesse na multidão, voltando a ser mais uma flecha no fluxo.

Continuei andando, absorto em meus pensamentos, até chegar a um pequeno parque. Ali, o ritmo desacelerou. As pessoas caminhavam mais lentamente, algumas sentadas em bancos, outras alimentando os pombos. Ainda sentia a distância, a sensação de estar em outra dimensão, mas a cidade parecia menos ameaçadora, menos frenética. O parque era uma ilha de calma em meio ao caos.

Sentei-me em um banco, observando as folhas caírem das árvores. A cidade das flechas ainda estava lá, ao meu redor, mas dentro de mim, a outra dimensão permanecia, um refúgio tranquilo em meio à agitação do mundo exterior. E, naquele momento, percebi que talvez essa fosse a única maneira de sobreviver à cidade das flechas: mantendo um pedaço de mim em outra dimensão, um lugar onde a paz podia existir, mesmo que apenas dentro de mim.

Inserida por eliette_ribeiro

Pensar demais

Por que sempre penso em tudo?
Cada ação exige lógica, como se meus passos devessem seguir uma trilha invisível. Nunca há o vazio, nunca há silêncio. Sempre algo. Sempre ecos.
Perdi noites de sono, afogado em pensamentos que não me deixam partir.

Por que sempre penso em demasia?
Minha mente constrói labirintos, planeja possibilidades como quem tece uma teia infinita. Tenho uma memória afiada—e às vezes, isso é uma maldição.

Por que não posso ser só um cara normal?
Agir por agir, sem que algo me perturbe os sentidos, sem que cada palavra dita pareça um cálculo arriscado.
Falar com uma garota deveria ser simples, mas há sempre um nó na garganta, um peso invisível nos ombros.

Por que não sei o que fazer com o amor?
Sinto, e talvez sinta de volta—ou talvez queira sentir. Mas o medo vem primeiro, como um véu sobre a coragem.
O que dizer, onde ir, o que ela vai pensar?
Minha mente nunca dorme, sempre gira, sempre analisa.

E eu?
Eu só queria respirar sem pensar a cada suspiro.

Inserida por PVNBF

⁠Título: Paralelos.

Hoje senti um frescor no vento,
doce e forte como um juramento.
Invadiu a pele, feriu o peito,
trouxe um nome que já era segredo.

Ela dançou entre as ruas vazias,
pintou sua voz nas lembranças frias.
E eu, sem querer, fechei os olhos,
como se o tempo voltasse ao relógio.

Achei que a teria até os dias meus,
mas sonhos se dissolvem no azul do breu.
Escreveria seu nome em versos eternos,
mas certos amores são só universos paralelos.

Inserida por Zeta

⁠Dicionário Ambulante.

Carrego palavras como quem carrega o mar,
Em cada termo, um mundo a se desdobrar.
Para uns, um conceito, fechado e pronto,
Para mim, um universo que gira em confronto.

Dizem que sou só um rótulo a mais,
Sou buscador, artista, sempre a me refazer.
Na certeza do mundo, vejo contradição,
Pois onde há resposta, há outra questão.

Meu pensamento não cabe em caixinhas,
Ele voa, dança e traça suas linhas.
Se tentam me prender em definições,
Eu escapo, refaço, crio novas versões.

Sou mais que um nome, que um título dado,
Sou um enigma, sempre inacabado.

Inserida por Zeta

⁠Olha o chá…

Olha o chá, chá, chá…
Olha o chá, chá, chá…
não sei como parar

Olha o chá, chá, chá…
Olha o chá, chá, chá…
vou ter que me encontrar

Olha o chá, chá, chá…
Olha o chá, chá, chá…
cadê o bule de chá?

a lebre não sabe,
mas, já foi busca!

Olha o chá, chá, chá…
Olha o chá, chá, chá…
ele é louco, assim como eu!

Olha o chá, chá, chá…
Olha o chá, chá, chá…
isso não vai acabá…

Inserida por Zeta

⁠Versos sem aviso.

não sei, como falei,
busco só fazer no momento,
igual á pouco, palavras ao vento,
eu diria que é só uma bagunça,
porém não lamento.

uma tentativa de algo maior,
uma rima que saiu no improviso
e palavras que vieram sem aviso.
igual minha mente criada sem pedido.

loucura e caos, sentido e abrigo,
isso tudo, junto comigo,
pode parecer confuso,
mas eu lhe digo,
tem quem tudo goste,
e esse eu não sigo.

Inserida por Zeta

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