Textos sobre a Morte
SOBRE O MEDO, A VIDA E A MORTE
Dos vários medos que posso ter
eu dispenso o medo da morte
E dentre os vários amigos que tenho
Evito depender da sorte
A adrenalina realmente vicia
e estou achando que sou viciado
Inclusive tenho varias dificuldades
uma delas é ser saciado
Então Me diz, qual o sentido da vida?!
que não seja um vida vivida
Aliás, dizem ganhar outra vida
Quem quase se foi um dia
Mas que por sorte ou ironia
Não atuou despedida
E nesse passo rumo ao incerto
Ganhou um medo concreto
O medo da morte em vida
[...] É para mim justo,
por sua morte não farei luto.
Eu a odiava, era recíproco.
Fez mal aos meus irmãos
mas passou como vulto,
não vou cantar canção,
Não lhe prestarei culto.
O cafetão que a usou,
cruel ladrão, astuto.
Feriu, engravidou[...]
Matou, tudo oculto.
Seja por ele, ou por ela,
não falarei, não farei tumulto.
Não terá traço em minha conduta
Ainda que veja em alguns, a sombra
Seu olhar não me assusta
Sua voz não me assombra.
Em mim, habita o perdão
É o núcleo da minha religião
O sonho agora tem direção,
Preto, índio ou branco, é tudo meu irmão.
Fidelidade
Luiz Carlos Paiva
.
Que não seja imortal,
Porque segunda a jura é até que a morte os separe,
Não se faz do outro propriedade, pela jura de fidelidade,
Enquanto juntos foi servil amou um amor sem igual.
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Que ama ou amou, num gostar dividido, será sempre leal,
A reciprocidade nasce e cresce em peitos de sentimentos,
Trocados na confiança reciproca de amar e respeitar,
Sem competição, qualidade, verdadeira de um amar.
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Hoje em dia a fidelidade ficou difícil de se encontrar,
Não é no amor que está a dificuldade, é no confiar,
Essa é a essência de se manter fiel, amor verdadeiro,
Se compartilhado, aceito em todos os sentidos.
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Fidelidade é a marca registrada do amor verdadeiro,
O amor não sobrevive, quando existe a traição,
Sobrevive sim quando há maturidades das partes.
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Ainda creio que a fidelidade é a maior prova de amor,
Necessário alicerce firmado em respeito e lealdade,
Sustentáculos dos elos da corrente e porto seguro.
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Luiz Carlos Paiva / Estiva – MG / 21-11-22
D. A. Reservados por Lei 8610/89 e Lei 9.610/98®©
Esta noite -
Lado a lado, frente a frente,
nós, a Morte, o destino e a saudade!
Quem diz que não sofre, mente,
pensando que vive em liberdade!
Não passa tudo d'um instante
entre o desejo de ficar e ter que partir;
o ritmo é binário, constante,
vivendo a vida da vida a fugir.
Olha docemente em teu redor,
a vida não acaba, simplesmente,
quem nasce p'ra morrer não é pior
do que quem vive infeliz no meio da gente.
Esta noite tocarás para as estrelas,
esta noite, tocarás ao som do vento ...
Tudo porque as Estrelas são belas
e a vida não passa d'um momento!
A morte nunca é falada
Afinal ê o fim realmente
Não se volta dela..
Quanta gente se foi !!!
Amigos...
Parentes...
Pessoas que se tornaram nossos Ídolos...
Até mesmo adversários...
Não se fala na morte Parece que assusta ou atrai..
É a hora que vamos embora sem olhar para trás...
Não nos preocupamos com Que Deixamos...
O tempo vai passando e nos tornamos lembrança...
Muitas vezes até caímos no esquecimento
Por isso o medo da morte...
Resolvi falar hoje sobre a morte...
Para que possamos fazer uma reflexão juntos..
O que fizemos em vida? Qual o legado Deixaremos?
Valorizemos cada momento
Valorizemos aqueles que nos amam e muitas vezes ignoramos..
Reflitam.....
Hoje eu estou triste
Uma pessoa amiga veio me procurar porque recebeu uma notícia triste da morte de um amigo que morreu fora do Brasil, e essa pessoa sabendo que eu passei em 2021 veio se desabafar comigo.
Isso me transportou ao que eu passei durante 11 anos sendo que nos últimos sete e o cuidei sozinho e a minha ex-mulher se foi..
Aos poucos bem lentamente acompanhava a sua deterioração, Por que essa doença nada mais é que a deterioração do ser humano ela vai comendo seu cérebro através dos neurônios e você vai parando de funcionar.
Para nós que ficamos cuidando dessa pessoa o sofrimento é maior, como se fosse uma tortura consciente a ponto de você ter que conversar consigo mesmo olhando para essa pessoa imaginar que ela tá te respondendo para que você não se sinta sozinho dentro de uma prisão...
Por que você vê essa pessoa se definhando e você não pode fazer nada você tem que assistir isso acontecer É como se você tivesse com as mãos atadas.
Peço desculpas esse desabafo foi vocês do armazém mas é necessário porque a morte sempre vai mexer comigo.
Fiquem na paz de Deus🙏
Alguns dizem que a morte nivela todos mas, de que adianta nivelar embaixo da terra?
Eu acho que o sofrimento e a constatação da nossa impotência diante da Vida é o que nos nivela.
Quando compreendemos, não no intelecto mas, nas visceras, que não temos nenhum poder sobre nada e o próximo instante pode ser o último, então nos sabemos humanos e iguais.
À Morte de Maria Flávia de Monsaraz -
Silêncio todos os povos,
silêncio todas as raças,
todos os Credos,
todas as gentes!
Façam silêncio todas as
Almas ...
O Céu parou!
Calou-se a voz dos Astros,
as Estrelas não cintilam,
a noite cobriu os horizontes.
Em tudo há algo que doeu.
Por toda a Terra há um eco
de saudade:
" - Ficámos órfãos das Estrelas ...
... a Maria Flávia morreu!"
Os Anjos, em cortejo, a vieram
abraçar ...
E assim partiu: imutável, eterna!
Além de todas as palavras ...
Esférica, etérica, ampliada.
Na evidência Sagrada da Essência
do Ser ...
Nossa Morte
Hoje o tempo está fúnebre
O sepultamento se iníciou
Nosso grande amor morreu
Mas morto não está aquilo que ainda pode ser lembrado
E com dolorosos éons até a morte pode morrer
O "para sempre" se trata apenas de uma ilusão
Ilusão qual nos perpetuou até o fim
E continua eterna em nossas memórias
As sombras eternas de uma mente com lembranças
Essa seria a nossa versão do seu filme favorito
Odeio ainda ver você em todos os lugares
Hoje a noite está nublada
Tão escura que parece refletir a terra negra do cemitério
Onde foi enterrada a nossa história
Se nem a morte foi capaz de levar ao esquecimento
O que será?
Então esse será o fardo que carregarei para minha cova
Te perder
Talvez com minha morte esse luto chegue ao fim
E com estranhos éons até a morte pode morrer
Preciso reler meu livro favorito uma última vez
Bruna Furtado
DESAPEGO
na minha face, além do olhar perdido, a sombra da idiotice,
a morte é uma carta que a previdência teima em não enviar
por isso pratico a vilania como um esporte
e não entendo o que se pode esperar de mim
vejo a queda em chamas das almas dos viciados
p'ra que a credibilidade? é único o caminho das sombras
deixo nada nas malas velhas e mofadas
e o olhar de louco a síntese da condição que me dei
a desconfiança do desapego à matéria alarma
quem julga o próximo pelo terno
e pelo talão do cheque da alma vendida
porque apenas o nariz é o senhor do meu destino
Estamos mortos, e nos contentamos com a morte. Debatemos a Bíblia e não a praticamos! Falamos de oração, seu poder e necessidade, mas não oramos! Falamos de jejum, mas não jejuamos de facto!
Somos teóricos, faladores de um Deus que não conhecemos, e o pior de tudo é que pensamos que O conhecemos, não queremos mudar!
Estamos quebrados!
Até quando continuaremos assim?
A vida
Algo que não faz sentido
Não sem a morte
Muita das vezes sombria
Ou até mesmo um conto de fadas
Uma poesia vívida
Com dias de luta
Dias de gloria
Uma vida que não é vívida
É algo que nunca existiu
Viva sua vida
Pois tu não tens outra
E se tivesse
Não saberia viver
A vida é a vida
Então á viva!
IMAGINANDO A MORTE
Eu, imperturbável, e sereno de mãos arrumadas.
— Os amigos vindos de distantes léguas.
— Abraços tristonhos, choros sem tréguas.
— As senhoras de negros fatos bem trajadas,
Trarão na memória, recordações vivenciadas.
— Virão, eu creio, em carruagens puxadas por éguas
Negras, visto que negro serão as regras.
— Com meu terço enrolado nas mãos geladas.
Rogarei a minh'alma, gratidão aos benfeitores:
Pelas exéquias melodias entoadas com lisura.
— Retirar-me-ei, pois dos anjos já ouço louvores.
— A vida se foi a visão tornou-se escura
O último suspiro coube a meus amores!
A Alma à Deus, e o corpo à terra dura.
Natalicio Cardoso da Silva
Desperdício da minha morte
no Amor que agiganta
o medo que me apequena
na intensidade da liberdade
a pureza que me aprisiona
no caminho que traço
perco-me onde me encontro
Amo por mim, para mim
por ela, para ela
falo fluente linguagem
do abandono e insuficiência
anoiteço em permanecer
amanhecido no desperdício da minha morte..
O (medo) é consequência da nossa mente, ter medo do (escuro), medo da (morte), medo de (perder) e vários outros . Porém temos que entender e controlar nossos pensamentos, o (escuro) é fácil de combater usando algo luminoso. A (morte) temos que aceitar, que ela é a única certeza que o ser vivo pode ter.
(Perder) a gente só perde aquilo que nunca nos pertenceu ou fomos descuidado. O melhor a se fazer é aceitar e lutar pra conquistar oque é pra ser ganho e quando ganhar saber valorizar.
Na hora da minha morte, fui presenteado com a oportunidade de entrar no céu. Mas como posso aceitar essa gentileza se o ódio que sinto por ele é tão grande? Sinto vontade de queimar no inferno e mostrar minha revolta ao meu pai, que permitiu que seus próprios filhos sofressem. Mesmo assim, eu sabia que minha amada estava no céu, e isso me deixava em dúvida. Será que meu amor é mais forte que meu ódio? Será que eu deveria seguir minha revolta? No fim, pedi para ir ao céu, pois minha amada me esperava lá.
E assim foi. Ao chegar no céu, percebi que minha amada me conhecia tão bem que escolheu o inferno para estar ao meu lado, mesmo que isso significasse sofrer. Ela não odiava nosso pai, mas me amava tanto que preferiu estar comigo, mesmo que isso significasse abandonar tudo que amava. Como pude ser tão cego? Agora estou no paraíso, mas sinto um vazio enorme por não ter minha amada ao meu lado. E ela está no inferno, sofrendo por mim. O que fizemos para merecer essa separação? como pode meu pai permitir tal sofrimento?
O Livro dos Louvores diz que "preciosa é, à vista do Senhor, a morte dos seus Santos". Há alguns que ministram dizendo que Deus, teria certa dose "ansiedade" em recolher alguns de seus Santos, sob o pretexto de estarem mais próximos dEle.
Mas, o que seria um mero recolhimento à Sua Glória, para aquele que já está na Presença de Deus, onde quer que esteja ou aonde quer que vá? Se Deus já se encontra na vida íntima de um Santo, recolhe-lo em Sua Glória sob o pretexto de estar mais perto de si, é apenas uma mera alegoria de interpretação textual.
O Brasil é um paciente febricitante, sua miserável existência é a morte antes da morte, a morte acachapante, a morte total, a morte em vida, a morte na morte, a morte irreversível!
A pior e mais desprezível das mortes, acontece de modo preternatural no Brasil. O brasileiro é, porquanto e desgraçadamente, um ente aziago!
O fogo, elemento da natureza,
Que em suas chamas tão intensas,
Pode trazer a vida ou a morte,
Dependendo do seu uso e da sorte.
É um poder que nos foi dado,
Mas também um grande desafio,
De saber controlar sua chama,
Para preservar o meio ambiente, nosso lar.
Pois quando o fogo não é domado,
E se espalha descontroladamente,
Devasta florestas, animais e pessoas,
E deixa a natureza ferida e carente.
A preservação é a nossa responsabilidade,
De cuidar da fauna e da flora,
De proteger os ecossistemas e as reservas,
E garantir que tudo continue em harmonia e concordância.
Pois a beleza da natureza é frágil,
E pode ser facilmente destruída,
Se não tomarmos as medidas necessárias,
E agirmos com responsabilidade e consciência.
Que possamos aprender a preservar o fogo,
E usá-lo com sabedoria e parcimônia,
Para que a natureza continue a brilhar,
E a vida siga em sua plenitude e harmonia.
Eu sou a morte, a ceifadora de almas
Aquela que vem sem pedir licença
Sou a certeza da finitude humana
E a certeza de que tudo tem uma sentença
Eu venho como um vento que sopra
E levo comigo o que um dia brotou
Sou a colheita final da vida
E a certeza de que tudo passou
Eu não escolho a quem levar
Mas apenas cumpro minha missão
Sou a transição para o desconhecido
E a esperança de uma nova evolução
Muitos me temem e me evitam
Como se eu fosse a pior inimiga
Mas eu sou apenas um passo necessário
Para a vida seguir sua trajetória
Eu sou a morte, a ceifadora de almas
Mas também sou a libertadora do corpo
E a garantia de que tudo está em paz
E que o espírito segue seu próprio jogo
Então não me tema, meu amigo
Pois eu sou apenas um anjo da colheita
Que vem para levar o fruto amadurecido
E para que uma nova vida desperta.
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