Textos sobre a Morte

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<Chiquinho (Sexta-feira treze)>

Quando a morte nos abraça e segue caminhando a nosso lado, falando baixinho em nossos ouvidos os seus segredos mais bem guardados,
ela parece querer que ninguém desconfie que seus intentos são engenhosos:

- Uma queda da própria altura, um tropeção imbecil
e a cabeça explode em uma quina qualquer...
Quando a morte nos abraça pelo caminho
é o nosso descaminho que ela quer.

Não foi a cachaça maldita
nem esse bendito calor
caminhando pela rua do bairro, esquivou-se pra despedida
veio a morte enxerida e com um abraço apertado o golpeou.

Tentaram reavivá-lo... Não teve jeito!
Já estava confortável em seu leito chão.
Todos diziam que ele era um bom sujeito
mas agora caído, morto, duro e frio o que dirão?

Chamavam incessantes por seu nome:
- Chico! - Chico! - Chico! - Chico...
Tentavam reavivá-lo, faziam massagem em seu coração,
respiração artificial, preces a Nossa Senhora Aparecida...

Mas ele já estava confortavelmente acomodado em seu leito chão.
Descansava da vida
da sua nada mole vida
em vida.

Todos perplexos já haviam entendido
encerrara-se mais uma vida, secara mais uma flor
e aquele corpo duro e frio contorcido na avenida
padeceu feito outros tantos todos os dias, o motivo: - desamor.

Inserida por JotaW

Odor de velas
Em ambiente perfumado
Ao sabor das mazelas
Jazia um defunto velado

Abandonado à própria sorte
Condenado ao esquecimento
Esquecera-se de sua morte
E do seu tamanho sofrimento

Que lhe fora curta a vida
Não pode mais trabalhar
Desse mundo fez sua despedida
Não mais irá voltar

Assim caminha nobre humanidade
Na sua cruel zombaria
Vivendo na insanidade
Jogando suas memórias na estrebaria!

Inserida por SamuelRanner

A morte
A mortalidade pra mim é conflitante, pois acho que somos eternos.
Logo não vejo a morte como fim, mas uma etapa cumprida.
Cabe a cada um analisar muito bem as nossas atitudes, os relacionamentos, as energias que emitimos agora, neste exato momento!
Portando, seja gentil, paciente, tolerante, perdoe sempre e principalmente, ame incondicionamente.

Inserida por Acropolle

Morte
Por que nos gela a espinha tua presença diáfana? Senhora Morte, tu que és a mais presente companheira desta humana caminhada e ainda assim, sempre a mais estranhada.
Porque, não te ocultas sob o negro manto, antes nos confronta face a face, para que possamos nos ver refletidos em teus olhos, não como nos ideamos, mas como realmente somos. Nivelados sob o peso da inexorável foice, despidos das terrenas pretensões, sem arrogância, sem status.
Porque colhes sem critérios, não fazendo distinção entre bons e maus, jovens ou velhos, crédulos ou incrédulos.
O muito Ouro não te intimida, a sabedoria não te afasta, a inocência não te comove.
Lanças em nosso rosto, sem pudores, a verdadeira natureza de nossa existência, sem as cores da poesia, no tom cru e áspero das palavras que não ouvimos, mas que ecoam no mais profundo de nosso ser: Somos mortais, hoje aqui estamos, amanhã...
O que nos assombra de fato, não é que venhas cedo ou tarde, repentinamente ou anunciada. O que nos assombra é que quando enfim chegares certamente dirás :
- "Eu vim, como bem sabias que eu viria. Que fizeste tu neste tempo em que me aguardavas?"

(Elsa Maia)

Inserida por ElsaMaia

Uma "homenagem" à visitante mais indesejada que existe...
Mas ela é teimosamente insistente...E ainda por cima
traz "Covidados" indesejáveis...


MORTE À MORTE

Marcial Salaverry



A morte adoeceu,

e quase morreu...

Falta de sorte,

porque ainda a morte

anda por aí,

"covidando" alguém...

Por que não morre ela também?

Pode ser de pneumonia,

ou duma dessas viroses

que acontecem todo dia,

importadas da China...

Mandamos ela pro SUS,

e vai ser um Ai Jesus...

Médicos em greve,

plantonistas incompetentes,

e dão conta do recado...

Pode ser de gripe suina,

uma virose assassina,

ou quem sabe ela encontre uma bala perdida,

que lhe ponha fim à vida...

Seria de verdade muita sorte,

se acontecesse a morte da morte...

Apenas os coveiros lamentariam...

Inserida por Marcial1Salaverry

Não importa o tempo, a distância, nem o espaço de uma dimensão a outra. O que Importa é que o amor existe e nada o impede de ser expressado quando se ama de verdade.
Almas que se encontram jamais se esquecem ou se separam.
Estas se buscam entre a saudade e a esperança.
Cada uma cumprindo seu papel nesta vida ilusória.
Aprender e re-aprender.
Para enfim viver aquilo que é eterno e imortal.
Não existe morte onde á vida.
Não existe morte onde há Deus.
(Kasolares Karvallo)

Inserida por SementinhaDeLuz

Há sempre uma doce luz no silêncio.....
e na dor da morte....
A maior perda da vida não é a morte...
é o que morre dentro de nos,é quando não vivemos.
para vencer a morte deve ter um sorriso...
quando a sua alma partir.!
Ninguém pode fugir da morte...
ela é o começo do caminho para a eternidade.

ORAÇÃO:

"Ensina-me, Senhor, a amar-Te na morte, pois na vida é mais fácil. Ensina-me a encontrar-Te na feiura, pois na beleza é mais simples.
"Ensina-me a ver-Te em quem de mim não gosta, pois sei que estás na pessoa que me ama.
"Ensina-me a louvar-Te quando em plena desventura, pois a felicidade, bem sei, és Tu mesmo.
"Ensina-me a realizar-Te em mim, pois já consigo deslumbrar-me com Tua presença flagrante num céu cheio de estrelas.

És como uma tempestade....
e eu sou o vento......
não tenho medo da morte....
a morte é leve e certa.....
tenho medo da vida....
muitas vezes longa......
tantas vezes incerta...
o meu corpo é um deserto....
que fica com saudade...
quando tu não estás....
é como a chuva miudinha...
que cai entre as árvores....
fica com o desejo das tuas mãos...
nos ramos do meu coração.....
o morte que estás à espreita ....
tenho o meu amor à espera...
por isso não esperes por mim..!!!!

Apenas outras ideias

Quando fomos expulsos do paraíso, perdemos a imortalidade, e a morte começou a andar nas terras dos homens. Mas, o mais impressionante é o medo que dizem ter dela. A morte é o primeiro fardo e o medo dela é a primeira mentira. A verdade é que temos medo do desconhecido, então não tememos a morte, pois essa é a única certeza ao nascer, e sim o momento que ela resolverá acontecer.
Se você soubesse que morrerá amanhã, às 08h30minh, atropelado por um carro de cor azul, e que isso seria inevitável, o que você faria? Não sairia de casa? Tentaria compensar o tempo fazendo algo que tem prazer? Sentiria desespero? Nessa hora eu gostaria de ser a morte apenas para observar a sua reação! Lembre-se é inevitável, você sentiria medo da morte, mesmo depois de saber quando vai encontrá-la? Alguns idosos acreditam que antes de morrer a pessoa sente que irá embora e não voltará, e eu acredito que seja apenas nesse momento que realmente percebemos que estávamos vivos. O medo que temos na hora de partir não é da morte e sim do que vivemos (nossos escrúpulos, derrotas, erros, vitorias e acertos).
Você teme a resposta que dará a morte quando ela perguntar:
- Sua vida valeu a pena?

MORTE!


Porque temos receio ou medo de falar sobre esse estado da vida em que passaremos por ele. Ter medo de morrer é tão comum quanto dormir e acordar. O medo do final me parece ser porque nos apegamos de mais dos parentes e amigos, isso porque apesar de sermos contrários ao ditado que passamos parte de nossa vida nos dedicando aos outros fica difícil o desapego. Quando se fala de morte muda-se logo de assunto ou porque nos entristecemos ou por pânico; isso mesmo temos pânico de se quer mencionar em nossas conversas a palavra morte. Por isso que insisto tanto em meus textos em sermos sempre amáveis e gentís uns com os outros. Sei que a convivência é muitas vezes motivada por discórdias e como todos tem uma opinião; e reafirmo, não é verdade e sim apenas ponto de vistas. Se tivéssemos a consciência de morte diária viveríamos mais de bem com ela...a morte. Sim por que viver bem é viver se despedindo dia-a-dia e com isso morrendo pra renascer no dia seguinte. Dizem algumas religiões que ao morrer aplica-se ai um renascer pra outras possibilidades ainda melhores. Porém acredito eu que se morrêssemos e ficássemos nos revendo a cada saudade ficaria, creio eu mais fácil a aceitação; mas como temos que nos despedir, e pra sempre prevalece ai o velho medo. A velha e famigerada morte,vem com a mesma certeza com que temos fome, e dai ficamos sempre receosos embora que nunca iremos nos acostumar. Costumo viver um dia de cada vez, confesso até que corro muito, mas é pra que eu viva intensamente sem que sobre brechas pra me arrepender no futuro. Dou-lhe ai um conselho, Viva, não conte seus minutos, apenas experincie seus momentos, escute conselhos porém entre ser oque dizem, e oque você vai sentir executando, desde que seja uma coisa construtiva. Vá sempre além; oque vai valer apena mesmo é quando chegar ao fim do dia, ou fim de sua vida você partir pra outra existência com o dever cumprido. A morte sempre trará saudade do ente querido, mas que antes nos despojemos de velhos conceitos e façamos oque tem que ser fito afinal a morte ela vai nos pegar seja em que ponto da vida onde você diga ``não é a hora´´. Portanto viva e deixe a morte de lado, deixe que ela pense em você, e enquanto faça o que veio fazer na terra, apenas VIVA. Morte ? Isso é coisa do passado, mas que vai pegar à todos no futuro porem, devemos fingir sempre que ela só existe pros outros. Que a paz seja sempre meta de sua vida.

Vida e morte - dois lados da mesma moeda.
Não se pode passar pela morte sem ter passado pela vida.
Não se passa pela vida sem passar pela morte.
Existo agora... você também, mas não se esqueça de que deixará de existir um dia... pra você não existirá mais noite e dia.
Sensação estranha esta: deixar de existir, saber que um dia vai desaparecer... até esta sensação vai desaparecer.
Então, agora, sinta intensamente que você vai desaparecer.
Também sinta intensamente o que ainda tem pra viver.
A vida é curta pra você se esquecer de que um dia não será mais, não existirá mais.
Então, curta sua vida... curta.

A Chuva e a Morte/ A Morte e a Chuva
Não sei se chove porque alguém morre,
Não sei se alguém morre sempre que chove.
Só sei que chove,
Só sei que alguém morre.
Não sei se quando alguém morre a chuva fica triste,
Não sei se quando alguém morre as pessoas ficam tristes com a chuva.
Só sei que ficam tristes,
Só sei que chove,
Só sei que alguém morre.
Não sei se as pessoas sentem que a chuva é diferente quando alguém morre,
Não sei se quando alguém morre a chuva sente que as pessoas estão diferente.
Só sei que alguém sente,
Só sei que ficam tristes,
Só sei que chove,
Só sei que alguém morre.
Não sei se é a chuva e a morte,
Não sei se é a morte e a chuva.
Só sei que existe a chuva.
Só sei que existe a morte.

A Morte Não É Nada Para Nós Habitua-te a pensar que a morte não é nada para nós, pois que o bem e o mal só existem na sensação. Donde se segue que um conhecimento exacto do facto de a morte não ser nada para nós permite-nos usufruir esta vida mortal, evitando que lhe atribuamos uma idéia de duração eterna e poupando-nos o pesar da imortalidade. Pois nada há de temível na vida para quem compreendeu nada haver de temível no facto de não viver. É pois, tolo quem afirma temer a morte, não porque sua vinda seja temível, mas porque é temível esperá-la.
Tolice afligir-se com a espera da morte, pois trata-se de algo que, uma vez vindo, não causa mal. Assim, o mais espantoso de todos os males, a morte, não é nada para nós, pois enquanto vivemos, ela não existe, e quando chega, não existimos mais.

Não há morte, então, nem para os vivos nem para os mortos, porquanto para uns não existe, e os outros não existem mais. Mas o vulgo, ou a teme como o pior dos males, ou a deseja como termo para os males da vida. O sábio não teme a morte, a vida não lhe é nenhum fardo, nem ele crê que seja um mal não mais existir. Assim como não é a abundância dos manjares, mas a sua qualidade, que nos delicia, assim também não é a longa duração da vida, mas seu encanto, que nos apraz. Quanto aos que aconselham os jovens a viverem bem, e os velhos a bem morrerem, são uns ingénuos, não apenas porque a vida tem encanto mesmo para os velhos, como porque o cuidado de viver bem e o de bem morrer constituem um único e mesmo cuidado.

Não se devem esquecer os velhos de corpos estragados, os velhos que estão pertinho de uma morte em que os jovens não querem pensar, a inexistente alegria dessas derradeiras horas que deveriam ser aproveitadas a fundo e que são padecidas no tédio, na amargura e na repetição. Não se deve esquecer que o corpo definha, que os amigos morrem, que todos nos esquecem, que o fim é a solidão. Esquecer muito menos que esses velhos foram jovens, que o tempo de uma vida é irrisório, que um dia temos vinte anos e, no dia seguinte, oitenta. [...] Mas entendi muito bem que vida passa num tempinho a à-toa, olhando para os adultos ao meu redor, tão apressados, tão estressados por causa do prazo de vencimento, tão ávidos de agora para não pensarem no amanhã... Mas, se tememos o amanhã, é porque não sabemos construir o presente e, quando não sabemos construir o presente, contamos que amanhã saberemos e nos ferramos, porque amanhã acaba sempre por se tornar hoje, não é mesmo? [...] É preciso viver viver com essa certeza de que envelheceremos e não será bonito, nem bom, nem alegre. E pensar que é agora que importa: construir agora, alguma coisa, a qualquer preço, com todas as nossas forças. Sempre ter na cabeça o asilo de idosos a fim de nos superarmos a cada dia, para tornar cada dia imperecível. Escalar passo a passo nosso próprio Everest e fazê-lo de tal modo que cada passo seja um pouco de eternidade.
O futuro serve para isto: para construir o presente com verdadeiros projetos de pessoas vivas.

Não é fácil escrever sobre certas coisas complexas, como:
Amor, morte, Deus... mas à medida que cresço essas palavras vão ganhando novas formas, sentidos e significados e assim vou escrevendo sem grandes esforços, então percebo que escrever é a respiração da minha experiência, a tradução do meu existir.

Não tenho medo da morte...
porque não sei o que é a morte.!
Tenho medo de sofrer de doença ou solidão.
Acreditamos que ficamos tristes pela morte....
mas na verdade é a morte que nos impressiona.!
Eu não quero viver nenhum dia que...
eu não possa orgulhar-me.!
Ainda que seja escuro no seu coração..
valera sempre a pena ver as estrelas...
e sorrir na escuridão.!
Ter esperança é ter outro refúgio que não a morte!
Vivemos cada vez mais tempo e fintamos a morte.!
Envelhecemos e estamos a cada dia mais sozinhos.!
A morte não é o fim é o começo.!

DESENCONTROS

Quando voce ficar bem velhinha, esperando a morte chegar; desejo que lembres quando a felicidade batia na sua porta e voce sempre teimava e negava acreditar.

Não quero que nessa hora voce fique triste, porque nesse momento, tudo estará mais próximo, um tempo bem menor de passar... de esperar; ao invés o término ter, novamente o começar.

Uma nova chance de se encontrar.

A morte, um caminho inevitável.

Todos nós um dia passaremos por isso, de uma forma ou de outra teremos que perecer, deixar de viver. Não por causa de uma fatalidade do destino, mas porque faz parte passarmos por esse processo, o ciclo da vida! Muitos denominam de “ciclo-sócio-hormonal”, este ciclo determinado pela ciência: NASCER, CRESCER,REPRODUZIR, ENVELHECER e MORRER, que por muitas das vezes são contrariadas pela mais variadas exceções que o destino nos reserva.
E quando perdemos aqueles que amamos, surge em nós um sentimento de perda, uma perda irreparável. Pois um amigo não vale pelo outro, assim como um filho,um irmão e nossos pais. Nada no mundo poderá substituir os nossos entes queridos. Cada um tem o seu valor, sua história! Alguns dizem que nunca somos velhos o suficiente para ficarmos órfãos. Mesmo o tempo aplacando a dor da morte, sempre ficará dentro de nós um sentimento indecifrável do vazio, onde só as lembranças dos bons momentos que juntos passamos com os que partiram, poderá preencher.
Por muitas vezes o sentimento egocêntrico e assombroso toma conta do nosso ser, pois uma mistura da dor do orgulho e a dor do medo de ficar sozinho, faz com que não entendemos o motivo da partida, de um caminho inevitável, o qual já havia sido reservado pelo destino de cada um, a morte. Então a dor do orgulho surge, porque ninguém nessa vida foi educado a perder. Assim como o medo de ficar sozinho, tudo por que ao nascermos, nos deparamos com o aconchego da mãe e dos médicos os quais de modo solidário, nos transmitiram a sensação de companheirismo.
Ninguém precisa ter medo de ficar sozinho, pois só vai ficar sozinho quem não se abrir a novas possibilidades, quem não quiser encarar de forma verdadeira a realidade. Lembre-se, a vida é uma luta árdua e diária com o nosso próprio inconsciente. Não se exile com a solidão infundada, você jamais estará sozinho, sempre achará conforto quando procurar, carinho quando precisar, companheirismo quando desejar.
Todos nós um dia seremos esquecidos e só as lembranças, vagas lembranças restarão, naqueles que um dia esteve conosco e nos quiseram como amigo, pai, filho, amante e irmão. Esses sim, teremos certeza que nos levarão no coração, ainda que vagamente, estaremos em suas mentes. Por: H.A.A

A morte
Uma nova estrela aparece no céu,quem sabe ela encontre a minha estrela também e brilhem juntas,mas que o clarão da tua estrela ilumine teus passos e seus pensamentos, assim como o meu astro tem iluminado a minha vida. Saiba que possuir uma estrela no céu é ter um brilho que irá te conduzir,nunca se esqueça das suas estrelas.

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