Textos Sinto sua falta Amiga
Do Alto Da Pedra
Encontro e sinto
Você é tudo o que sonhei
Não posso me conter
E mais que tudo eu quero ir
Uma vez que faz-me sentir alguém
É pra todo sempre
Não quero minha vida igual a tudo que se vê...
Em Você eu sei, me sinto forte
Com Você não temo a minha sorte
E eu sei que isso veio de Você
Do alto da pedra
Eu busco impulso pra saltar
Mais alto que antes
Bem mais que tudo eu quero ir
Uma vez que faz-me sentir alguém
É pra todo sempre, não quero minha vida
Igual a tudo que se vê...
A CASA DO LAGO
Na água parada
do lago
teu reflexo
espelhado
sinto tua presença
quase posso te tocar...
Quisera poder amar
como um coração apaixonado
entrar no caminho
das flores lilases
nas paredes da tua memória
escrever palavras
audazes
contumazes
correr incautos passos
te buscar em tantos traços
em tempo real te alcançar
desfazer embaraços
entender
o que não se consegue
explicar...
(O que será de nós
tempo sem tempo
tão perto e a sós?...)
Água parada
reflexo espelhado
brilhantes sóis
refúgio surreal
transcendental
ligação temporal
passional...
sonho acordado
encontro frustrado
ficção ou realidade?
— cumplicidade
Recebo tuas palavras
leio tuas imagens
sinto tua voz
estendo a mão
num quase afago
até, quem sabe,
um dia,
um mês,
um ano...
na nossa
casa do lago...
Em meio à estação do ano desejo teu querer com a emoção e a importância com que me faz bem.
Sinto o imenso prazer em observar tua beleza como o desabrochar de uma flor singela e pura em um jardim.
Não quero extravasar meu amor, pois quero encantar seu coração com palavras carinhosas e desejo fixar minha imagem em tuas lembranças.
Sinto muito querido, mas preciso te ferir.
Sei que voce vai gostar de ver o liquído vermelho e brilhante escorrendo feito lava sobre a sua pele.
Isso o fará cair apaixonado e eu o odiarei, profundamente, por cada gesto adocicado que vier de você.
E assim, (por desprezo ou piedade), para garantir que sofras mil morte em um segundo, direi que te amo por toda a eternidade.
Já tentei.
Gostaria de ter palavras pra saber dizer o que sinto,talvez não sejas a pessoa mais certa em que eu deva depositar o meu carinho,pois é,infelizmente não mando no coração.
Ja tentei evitar e não te AMAR,mas a vida insite em me trazer lembranças.Gostaria que fosse diferente e pode falar dos meus sentimentos pra você.
Eu nem sei onde você esta e se valeria a pena ser pra você como sempre fui.
E eu já nem tenho mais palavras para descrever o que eu sinto por você, um sentimento persistente que foi tomando conta de mim, meu coração você já ganhou, e nem foi preciso de muita lábia, pois já confio na sua palavra, e cada vez vai me ganhando mais, com esse teu jeito tão inocente, de você eu já me tornei total dependente.
Como pode, você chegou tão de repente, inesperadamente, me deixou sem reação, agora e sempre, minha atitude, some em questão de segundos, me hipnotizou, sei lá, me deixando muda você não partira, eu não vou deixar você ir, eu não terei motivos para ficar aqui, se você for eu vou ir contigo, daqui até o infinito...
Suavemente sinto tuas mãos nas minhas. Naquela noite com estrelas nos olhando, trouxemos nossa atenção a nós, nossos corações ficaram sorrindo. Teu abraço em um segundo me acalmou, a chuva parou, ficamos assistindo os pingos caírem. Desejamos até à morte que nossas vidas não acabassem ali, a respiração por um instante preferiu não sair, esperávamos ser invisíveis, não queríamos palavras, ouvir nada, não precisavámos de nossos corpos. Sonhávamos parados, lemos nossos rostos, tão amarelos, verdes, azuis, vermelhos. Era muito mais que pudéssemos suportar, aprendemos em momentos a felicidade, nossos inimigos continuavam se movimentando, mas para nós estavam intactos. Éramos apenas seres frágeis, findados, tão fáceis. Nosso respirar se misturava com a luz, a invasão de nosso mundo era o que nos amendontrava. Ele estava morto. Enfrentamos o frio, mas não deixavámos que ele nos gelasse por dentro. Vimos arco-íris, o sol nos queimou, o céu era mais azul que de costume, os bancos vazios, as vidas se esvaziavam bem na nossa frente. Éramos pequenos ao mundo, tinhámos nossa folga, indagávamos, pensando tanto, se aquilo acabaria, se era um sonho claro, olhos nos olhos estávamos unidos, o relógio parara, o tempo já nos isolava. Cheios de remorso, hesitamos andar um pouco, mudar e desistir de parar. Você fumou dois a três cigarros, me ofereceu, mas meu vício já me tinha parado, mas eu aproveitava aquelas pausas como chances de eu te observar se mover, em frente à fumaça, olhando o nada, com aquele gosto, o seu braço em mim. Foram dias que ficamos sentados, enquanto aquele meu sonho se realizava (eu nem ao menos acreditava), não nos deslocávamos, não estávamos prontos, preparados pra cada murmúrio, ao mundo que nos feriria e nos mostraria o caminho árduo e somente de continuar. Preferimos sentar, nos abrir pra cada um. Uma vez ou outra, alguém nos encontrou, nos chamou, mas não era nenhuma obrigação os seguir. Éramos constantes, contavámos nossas histórias de redenção, parecidas, e nossas aventuras até então eram como melodias. Até que por tempos ficamos calados, olhando, pupila a pupila, experimentando tudo aquilo, entrelaçando nossas mãos, passando os dedos em nossas bochechas, olhares fixados ao nosso relento, tão simples, fundo e secreto. Éramos criaturas em um filme, coadjuvantes, pedintes. Nosso riso era alimento pra alma, nossos corações como cordas. Houve um dia em que não havia ninguém na rua, numa noite calorenta, e nos abraçamos como duas crianças carentes, solitárias, e eu já não podia mais me soltar de você, aquilo significou mais do que um banal afeto. Eu senti seu palpitar mais rápido, esqueci todo e possível ser humano, eu te olhava com deslumbre, me aquietava, e, por fim, nos desprendemos num impulso tão leve. Não sabiámos se já tinhámos sentido tal abraço, você me aquecia, era o que necessitavámos. Eu passava a mão no seu cabelo, e, sem perceber, a sua boca já era minha, o cheiro da sua pele já tinha entrado na minha, eu te apertava cada vez mais forte, tudo a nossa volta era tão vago, custavámos a nos mover um passo, marchávamos lentamente, nos abraçavámos com um ritmo mais quente, nossos corpos se entendiam como um grupo perfeito, como a música mais bela, a primaveira mais limpa. Nosso beijo nos cegou por várias vezes, eu não tinha pressa, as sombras não mais nos refletia, seus traços eram apenas tocados pelas minhas mãos, olhavámos resignados, como na primeira vez, um ao outro, como num passo à liberdade. Às vezes paravámos, na pausa do estranhamento, dos sonhos que ainda não tínhamos criado pra nós mesmos, e conversávamos qualquer asneira, mas sempre não aguentavámos a pressão daquelas conversas. Nossos gestos já eram interpretados como vindos daquele mesmo momento, o tempo não era nada, as ligações já não mais eram atendidas. Estávamos tão sóbrios e saudáveis ao mesmo tempo! Começamos tarde, vimos na nossa apreciação a saudade. Estavámos altos, drogados com nossos próprios rostos e atos. Nos enxergamos ao máximo. Tínhamos toda aquela cor nova, viva, a beleza não cedia seu encantamento a nós, eu começava a te sentir como nunca. Como nunca senti alguém, como nunca acreditei.
E sempre lembro-me de um sábado distante; sentamos em um banco, conversamos. Aquela conversa me disse tanto, me encantou, despertou. Nada pareceu real, ainda não parece real. Embaixo de um céu escuro, fitavámos a nós, você sussurrava, pareciam palavras ensaiadas, disse que estava viciado em mim, não tinha mais jeito, e eu, no coração dizia o mesmo. Em um outro dia, sentimos um ar fresco, novo, diferente, doce e marginal ao mesmo tempo. A velocidade aumentou, nossos corpos se uniram como nunca, olhamos todas aquelas estrelas, você discordou da sua melancolia, falamos de livros, comunismo e outros ismos, história, amigos; rimos como nunca nos vimos rir. Eu já não mais acreditava no seu rosto nem na sua presença. Vivíamos com as palavras tarjadas, lúcidas porém tão linfáticas. Impugnavámos em nossa própria impureza, nossas incertezas eram nossa histeria momentânea, grandiosa e envolvente. Às vezes atreviámos a colocar nossos corações à prova, perplexos e com medo de nosso marejar, com um temor de amar, doídos, éramos um ultraje a esses medos. Lúgubres vimos tudo, sempre submissos àqueles instantes.
Mas no último dia, encontramos as minhas fraquezas. Você foi embora. Não partiu; demorou um pouco a se despedir, soltou um "até mais". Acreditei que não tinhámos nos acabado. Você disse que ligaria, e por tantos dias, senti o seu desapego, o seu corpo já não era mais meu, seus olhos tinham ido embora de mim, a sua saudade a mim era tranqüila, e aquilo tornou-se minha fadiga. Sinto que parte foi culpa minha, não corri ao lado do que devia, fingia que tinha-me esquecido, eu não falava mais contigo, e você idem; e então você surgiu novamente e repentino na coragem com a novidade que fincou em mim. Ante à ligação, ao "...tá bom." que pareceu tão fácil, na superficialidade daqueles segundos, minha resposta, com desprezo, não sei se ficou contigo, ou apenas em mim, ou em nada significou. Sua falta de importância foi o resultado de eu soltar minhas lágrimas por no máximo dois ou 5 minutos. Me levantei, admiti entristecida que me feri e me doí mais uma vez, com mais uma chance, não tive a coragem de olhar no espelho, meus olhos estavam arrependidos e cansados. Meu fardo me deixou, ele se foi, por meu simples e sofrêgo pedido. Me recômpus, me venci, saí de casa, andei e a vida não parou. Penso ainda hoje, de cada dia, minuto, com esses meus sofismos agudos a este ode que lhe faço. Nas entrelinhas ainda nos entendemos, reconhececemos o que devemos um ao outro, desde o primeiro dia que vi seu rosto, infinito, me encarando. Ainda tento descobrir se te aproveitei por completo.
Nunca mais teriámos dias como aqueles. Pelas nossas escolhas, nunca nos tivemos mais. Apenas nossas esperanças nos devorara, nossa escuridão tinha sido criada, evidente no nosso necrológio. Depois daquela última ligação nos falamos raramente, apenas simpáticos, envergonhados ou não. Já nos éramos inúteis. Parei de te procurar, não te parabenizei por nada, entretanto sempre te achara (e eu te acharei). Em mim as lembranças continuaram correndo, só a mim elas restam, nessas nossas noites escurecendo. E achei que meus inimigos nunca mais nos encontraria. Me encontraram. Eu nunca pensei que eu seria tua. Meu engano do pensamento foi meu pagamento.
Estamos perto, longe, distantes, amantes. E que minha calma, desespero e alegria, seu tédio e nossa melancolia estejam presentes no nós irreconciliável. Até mais, até o dia que nos virmos outra vez; entre o mistério desses dias que nos passaram, atropelaram, nas ruas do tempo e do sentimento, da escassez da ternura que vivemos, as lembranças me têm, perdidas, sem censura, nosso momento único e feliz; você.
CÓRREGOS DE EPIFANIA
Sinto Frida Khalo
Passear pela pradaria dos meus pensamentos:
Na tela de mim,
Ela pinta uma mulher sem rosto
Que faz verter sangue
Das tetas cor de rubro.
E do fluido vividamente vermelho
Assoma e fulgura
Um cavalo radiosamente negro
A trotar airosamente ligeiro.
Ele é um corcel
Que viaja sob o signo
Da velocidade da luz:
O colossal e galhardo quadrúpede
Traz impresso sobre o seu rutilante lombo
A imagem de uma velhaca águia gigante voando.
Ela, a águia,
Expele vórtices de fogo
E sorve o betúmico oceano caudaloso;
Ela, a águia,
Semeia espigas de ouro,
Colhendo para si o alcoólico dínamo suntuoso
E fomentando a fome para o infausto povo;
Ela, a águia,
E as outras magnas aves de rapina
Subjugam o mundo vivaz, pleno, maravilhoso
E deixam como legado
O caos, o crepúsculo, a dantesca mansão do vácuo para todos.
Ah, mas eu só pude sentir
A supernova do nosso milenar planetário
Quando a Frida Khalo
Fez da minha viagem
Á inefável esfera dos sonhos
Seu mais belo, eloquente e audacioso quadro novo.
JESSÉ BARBOSA DE OLIVEIRA
Sinto meus sentimentos nas pontas dos meus dedos esvaindo-se, porem a força de vontade permanece dentro de meu coração transbordando com intensidade e trazendo-me a esperança da felicidade.
O amor estando em meus olhos transformasse em desejos nos lábios sedento de carinhos singelos.
Minha declaração se faz nos versos mais puro e sincero nas manhãs verdadeiras e inspiradas entre as belezas das rosas.
Diario...
Droga hoje está aendo um dia muito dificil... to morrendo de fome, sinto que a qualquer vou ter uma compulsão =(
Acordeiii, almocei normal =)
Consegui fazer minha dietinhaa direitinho.
Mas foi chegando a noite PQP eu fiquei com muiiita fooomee...
Tomei iourgute Aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa
Não podia =(
Então eu comii um pedaço de rosca, na verdade mastiguei e joguei fora depois, ainda bemm, e depois tomei uma garrafa de água.
Boom por enquantoo é só =)
Aaah e acabei de chupar uma bala.
Mãe toda as marquinhas,
de dedo que tem na na parede
de nossa casa
é um sentimento que sinto
por você e o tempo nunca
levara pois o amor que sinto
por você nunca se apagara
Consigo ficar 3 dias,3 noites,3 meses,3anos
Mãe não consigo ficar se falar ne
se quer um dia 3 letra essenciais
para o meu dia Mâe
Eu sinto que aprendi,
aprendi que nunca antes havia amado,
aprendi que de mim o amor não foi furtado,
mas apenas não o havia conhecido,
aprendi, que se o amor não foi me dado,
é pq antes devia ter aprendido,
que o amor não é presenteado,
que o amor é merecido.
Aprendi que é conquistado.
Aprendi que o amor que há em mim não finda,
que o amor que há em mim aumenta,
a cada som de uma nota linda,
a cada passo de uma valsa lenta.
Aprendi que o amor é sempre assim,
pedaço que falta em você,
pedaço que falta em mim,
aprendi que o inteiro de meu ser,
do pedaço que falta em mim,
é a parte que sobra em você,
pra eu poder ser completo enfim.
Meu pedido se faz em clamor pelo seu querer, pois você não faz ideia à dor que eu sinto de saudade;
Preciso que venha cuidar de mim e intercedo pelo meu coração que se mostra tão carente de você;
Uso as palavras que seu coração precisa ouvir e todas as coisas de que meu coração necessita você tem;
Todos os sentimentos que operam para transbordá-lo da alegria foram feridos e é preciso aprender a se curar;
Hoje sinto saudades de mim, quando éramos nos.
Quando o sol tinha um brilho diferente, as musicas embalavam minha vida, e o sabor das coisas e seu cheiro era mais real.
Deveria ter parado meu tempo, deveria fugir com você, quem sabe hoje eu não estaria ao seu lado,mas fiquei com medo de arriscar,acreditei na minha segurança e te perdi,e hoje sei que vou viver sempre na incerteza do que poderia ter sido,mas nunca deixarei em mente a certeza de que seguir o coração tem um preço e seguir a razão tem outro preço ainda maior.
Verdadeiro Amor
Sinto muito, não era eu,
era minha alma, varrida, perdida e sofrida.
Pedindo por ajuda, clamando por algo seu,
gritando, por uma vida, uma saída.
Por uma nova forma de amar, aprendendo a esperar,
aonde dela surjam apenas sinceridade, apenas verdades.
E que o sonho da eternidade não me faça abrir os olhos
Ver um mundo sem amor, sem o verdadeiro amor, sem teu amor,
que desejo em fim encontrar em teus braços, abraços e laços,
para enfim não mais chorar, apenas amar.
Doces Palavras
Queria te fazer um poesia,
E que nela, pudesse dizer o que realmente sinto,
Com palavras simples, sinceras, honestas,
Queria nela, ser direto, sem rodeios,
E que fosse linda, da mesma forma que tu és,
Que mostrasse a alegria que me transmite teu olhar,
E dizer como teu sorriso me deixa bobo,
Queria fazer uma poesia, pra dizer o quanto me alegra te amar,
Te mostrar, a beleza do olhar, que você me da,
Mostrar que sua voz em meus ouvidos são melodias,
Queria poder encontrar palavras para fazer essa poesia,
Pois nenhuma consegue ao menos chegar perto do que sinto,
Pois o que sinto, não tenho palavras pra descrever,
Queria poder dizer, que tua beleza me brinda de um cálice de amor sem fim,
E queria nesta poesia dizer-te de uma forma clara e limpa,
Que te amo de um amor sem fim.
Puro de Coração
Como gostaria de lhe dizer
O que realmente sinto,
Sem medo, sem meias palavras, por completo
Assim entregando meu coração por inteiro.
Mostrar que teu feitiço
Em mim, pobre mortal, funcionou.
Teu olhar, teu corpo e tua postura
Me cativa e alucina.
Queria quem sabe, força para mostrar este sentimento
Que em mim despertou, assim como o sorriso desperta para o amor.
Enfrentaria os dragões de Quixote,
Viveria a Comédia de Dante,
E viajaria pelos mares de Camões,
Se pudesse por apenas um instante
Sentir teu coração, teu respirar,
E se por ventura Deus deixar
Quem sabe por alguns segundos te amar.
Senti-la em meus braços, tocar seus lábios,
E provar do doce néctar da paixão,
Daria eu, a vida para senti-la
Enfrentaria eu, a morte para te-la.
Entregaria meu coração
Faria uma canção, junto com uma pequena oração,
Aonde mostrasse, que apesar da distancia que se aproxima,
Que tua e somente tua, é a minha admiração
E que neste poema te ofereço com todo fervor o meu amor.
Assim, puro de coração.
Estar vivo é diferente de viver. Sinto-me viva. Sinto que ainda há vida em mim. Tento me convencer disso. São três e meia da madrugada e eu ainda não dormi. Sinceramente não sei se ainda vou conseguir. Insônia. Pesadelos. Medo. Nostalgia. Tristeza. Solidão. É tudo que há em mim. Já entendi o recado de que estou sozinha. Já me conformo com a ideia de saber que ninguém vai bater a minha porta, catas não vão chegar e meu telefone não vai tocar. Um sabor amargo me alcança. Tenho medo de não ser forte o bastante. Tenho medo de não ser o suficiente. Tenho medo da noite, do escuro, tenho medo de mim.
Sinto-me vazia. Fora de mim. Fora do planeta. O cobertor já não me aquece, nem ao menos me protege dos monstros. Porque dessa vez o monstro está em minha mente.Cansei de ser machucada. Cansei de me quebrar tão facilmente. De tanto acreditar, aprendi a desconfiar, de tanto amar, aprendi o desapego. De tanto cair, já aprendi a levantar. De tudo me ensinaram. Me ensinaram a lembrar, a amar, a perdoar. Me ensinaram a vencer, e perder também. Mas nunca me ensinaram a esquecer
SONHO
Não, nem dormindo, quando abro as pernas
Sinto a liberdade que cubram meus dias
De amar a quem colherá os meus prantos
... A dedicada que prefere a mim à vida.
Nem sonhando tenho as carícias do sol.
E o sonho é tempo calculado como vida
Porque neles nos aventuramos e somos
Débeis, cobardes, ardilosos e clarividentes.
Não, nem dormindo eu sonho mais
Tudo fica tal e qual o real como um pesadelo.
A ausência fortifica o sonho
E o sonho debilita-se, e não há remédios
Que diretamente, toque no sistema nervoso central
A atacar a dor nociva canibalesca.
Sonhando estamos dormindo sem cuidados
E nos tornamos fáceis como a presa solta.
E quando sonhamos, somos nós
A presa, o predador, e nós por piedade.
Nem num sonho extenso a vida é compassiva
E avisa: Já que veio, tome arreio
E se constrange além de nós o sono de liberdade.
E se completa de medo. E abrimos os olhos.
O que sinto ou o que procuro não se faz supremo a mim sem volta de ter minhas próprias razões;
Quais são suas sementes que denunciam seus rastros mesmo não querendo nada e esperando o vendaval passar;
E mesmo não se preocupando tanto o esquecimento guarda tudo aquilo que um dia foi importante;
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