Textos que Falem eu Nao Vivo sem Voce

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Vivo de palavras
Nelas encontro tudo o que preciso para manter a calma, a alma leve e o alívio de tantos
sufocos que já vivi
até aqui.
Escrever tem sido a melhor maneira que
encontrei de me desprender das dores e
me refazer por inteira.
E em versos meios tortos vou rabiscando
sentimentos e mergulhando no meu profundo
por entre flores ou
espinhos

Escravos Cardíacos das Estrelas


Vivo no nordeste de um sítio, tão pequeno, que norte e sul se confundem, vivo numa montanha tão baixa que em meio passo chego ao mar, o ar que respiro é puro mas dói, tem cheiro de fumo, tem cheiro de gente que se mói. Vivo numa pequena casa de dois andares, e é enorme quando estou sozinho, nós somos 1 e eu lá sozinho. Estudo numa escola de gente grande, mas sou pequeno e pergunto-me se haverá algum esquema para crescer só por fora. Melhor, nem estudo mas tenho aulas que nem assisto, que nem existo mas estou sempre lá. Tenho medos que não conheço, paixões que não mereço. Amo cigarros e bebida alcoólica, como católico ama o terço, e torço secretamente para que a vida se vá a cada instante. E apesar de tudo, amo viver. Dói cada músculo que ouço, cada som que sinto e eu vejo um brilho de paz, não é droga, sem substâncias, eu sou nós que não somos iguais.
Sinto-me em casa em qualquer sítio; e é sempre o desejo que me manda embora.Os homens desejam ser escravos em qualquer parte e colher aí a força para dominar noutro sítio.Terror de te amar num sítio tão frágil como o mundo.
⁠Estou hoje perplexo, como quem pensou e achou e esqueceu, estou hoje dividido entre a lealdade que devo àcalçada do outro lado da rua, como coisa real por fora,à sensação de que tudo é sonho, como coisa real por dentro.
Falhei em tudo,como não fiz propósito nenhum, talvez tudo fosse nada.
A aprendizagem que me deram,desci dela, pela janela das traseiras da casa, fui até ao campo com grandes propósitos. Mas lá, encontrei só ervas e árvores, e quando havia gente, era igual à outra. Saio da janela, sento-me numa cadeira. Em que hei de pensar?
Estou hoje vencido, como se soubesse a verdade, estou hoje lúcido, como se estivesse para morrer, e não tivesse mais irmandade com as coisas, talvez uma despedida, tornando-se esta casa e este lado da rua, a fileira de carruagens de um comboio, ou uma partida apitada de dentro da minha cabeça. No mais,uma sacudidela dos meus nervos e um ranger de ossos na ida.
O mundo é para quem nasce para o conquistar, não para quem sonha que pode conquistá-lo, ainda que tenha razão. Tenho sonhado mais que o que Napoleão fez. Tenho apertado ao peito hipotético mais humanidades do que Cristo. Tenho feito filosofias em segredo que nenhum Kant escreveu.
Mas, sou e talvez serei sempre, o da mata, ainda que não more nela,
Serei sempre o que não nasceu para isso. Serei sempre só o que tinha qualidades, serei sempre o que esperou que lhe abrissem a porta ao pé de uma parede sem porta.
E cantou a cantiga do Infinito numa capoeira,eouviu a voz de Deus num poço tapado.

Crer em mim? Não, nem em nada.

⁠Distas de mim nada, já que quase posso te sentir em mim, a qualquer momento vivo.De cá, de dentro de mim, só lembranças, e um olhar vazio naquilo que foi. A isto, vez por outra, também chamamos... saudade.
E se de vez em quando deres de lembrar, suprimas o delírio ou a dor. Lembras que eu, por continuar sendo eu, não me alheio de ti.

⁠Vivo em uma sociedade em que tudo deve ser pensando em como ser dito, há sempre uma reflexão a nível doutorado, para exprimir uma frase, e usa-la como prova, após a frase dita, esperamos então a defesa apresentar seus argumentos para dar continuidade ao processo.
Conversas não são mais diálogos e sim provas, opiniões não são mais pontos de vista sim escolhas de lados extremos de poder politico.
A constituição não precisa ser mudada, o papel sempre será o papel, só precisamos mudar o que achamos estar em avanço, como maquinas espaciais, quando quem as opera não passou na fase de testes.

Schorödinger

Meio vivo, meio morto
Meio amado, meio só
Meio feliz, meio desesperado
Meio mau, meio melhor
Meio mal, meio pior
Meio atrasado, meio carente
Meio são, meio doente
Meio-a-meio a base de insistência
Termina, continua / luta, se abate
Mantendo a aparência de integralidade
Passível de desmoronamento
Momento a momento em decaimento
Falta de positividade
Negatividade em excesso
Meu instável processo de enfraquecimento
Em sobreposição romântica
Vivendo minha desilusão quântica ⁠

⁠Trilha fechada

Sou trilha no meio da mata fechada.
No labirinto vivo de árvores busco reviver...
No desespero da solidão me disperso
Na seiva que corre nos velhos troncos
Há um tipo de vida que não consigo mais em mim reconhecer.
Medo.
Crepúsculo envolto em segredos.
Ninguém me avisou que depois do fundo do poço havia um abismo.
Tento no silêncio da mata me refugiar.
Barulhos estranhos... distantes.
Tragédia total do meu ser. Cataclismo.

"Vivo todas as estações.
São apenas quatro, mas minha vida se multiplica em cada uma delas.
Sei do brilho do verão, nele faço e me refaço e no outono quero as cores me pintando, lá elas são amenas, escassas.
Quando me aqueço um pouco mais e ainda mais um pouco...
tenho todo inverno me recolhendo, só pra primavera me colher depois."⁠

⁠DNA EM POESIA

A poesia é meu dna mais profundo...
um mundo particular e secular...
vivo “carregada” pela poesia...

Uma ponte a me (re)ligar a mim mesma...
a esmo me procuro...
sou caleidoscópio em espiral...
uma tal mania de me perder
dentro e fora de mim..

A busca é fulga... me escondo nas palavras...
entre o dito e o não dito...
repito: bendito todos os dias em que a poesia me
possui e intui...
Bendita a tal mania de dizer o “não dito”...
o proibido... poesia com libido pelo não dito...

... inventa ditos escondidos na profundeza
de palavras vazias... mentiras...
“De mentirinha” vou me fazendo
verdade dita e bendita...

⁠Mundo perdido

Vivo em um mundo perdido
Onde ninguém quer saber sobre ninguém
E ao mesmo tempo se preocupam com alguém.
Vivo no mundo onde todos se preocupam,
Mas ninguém se preocupa com todos.
O sodomita só quer saber do sodomita,
O enfermo só quer saber do enfermo,
O homem só quer saber do homem,
A tribadia só quer saber da tribadia,
A mulher só quer saber da mulher,
O branco só quer saber do branco,
O pobre só quer saber do pobre,
O preto só quer saber do preto,
O rico só quer saber do rico,
Mas ninguém quer saber de ninguém.
Vivo em um mundo perdido
Onde o mim é mais importante que o tu
E onde o outro não tem vez.
Enquanto o Eu existir
E enquanto o outro não mais existir,
O mundo que vivo
Vai sempre ser perdido.
Vivo perdido em um mundo perdido,
Tentando me encaixar
Em algum lugar,
Mas nada posso encontrar,
Pois vivo em um mundo perdido.

⁠"DE COR"...

A vida é inédita...
quem dita as regras?
Sem script...
Ao vivo com ou sem cores...
sem ensaio... é de soslaio...

Um balaio de “gatos” e de ratos...
atos insanos... em anos ou segundos...
Um balaio de jabuticabas e roseiras...

inundo o mundo imundo
de esperança e poesia e utopia...
Na pia batismal fui inundada e encharcada...
mania de “coloração”.... cor com o coração...

Coração sangrando e esparramando poesia...
À deriva estou... e viva a poesia...
e vivo a poesia... com cor e de “cor”..
Poesia “de cor”...

⁠Vivo em busca das cores, da beleza e da suavidade das asas das borboleta.

A liberdade se voar e pousar, ficar ou partir.

Viver o tempo perfeito, curtir o passeio entres flores no imenso jardim.

Os cheiros atrativos e a essência de cada espécie de flor motivando a busca por novos Jardins. As experiências, os as aventuras, somente voar por aí.

Me sintir livre, me sintir bela, voar em busca do belo, da beleza das flores. Esse mundo que quero pra mim.

Por ser tudo tão rápido e passageiro sei que devo usar as belas asas para levar o amor e gratidão aos Jardins e flores dessa Terra.

~♡~

⁠Vivo a vida, sem amarras...
Sinto o vento, sinto a liberdade...
No silêncio, encontro meu ser...
Vida introspectiva, momentos de saber...

Não quero perder a espontaneidade,
Deixar que a vida se torne rotineira.
Lanço olhar para o horizonte,
E vejo um mundo cheio de possibilidades...

São tantas as aventuras, tantos os sonhos...
São tantas as camadas, tantos os mistérios...

Coração alegre, alma livre.
Vivendo no abandono imposto...
Melhor assim...
Não sinto o pesar dos anos...

Sigo em frente, com liberdade e ousadia...
Porque a vida é um presente,
Um labirinto, cheio de desafios...

Mas não me perco, não me desvio...
Não me preocupo, não me atenho...
Possuidor de um coração contemplativo...
Nunca desisto...

Sandro Paschoal Nogueira

⁠ser intenso é ser profundo demais,
imenso demais, vivo demais,
e hoje em dia, as pessoas têm um medo danado disso.
ser intenso é sentir o gosto,
o cheiro, o toque, a textura da pele
de um jeito diferente.
o coração é grande demais,
e às vezes isso dói também,
é que ao mesmo tempo que há espaço de sobra
há muita gente pequena no mundo.

⁠Fui além do limite por um tempo, me sinto feliz por estar vivo, retomei o caminho da alegria, mesmo sabendo que muitas coisas estão fora do lugar. Com mais tranquilidade percebo os pesadelos cada vez mais distantes, voltei a dormir bem, sigo focado no meu silêncio e isso me traz paz, privilegiado é quem encontra dentro de si, bem-estar, e quando isso ocorre não importa o barulho lá fora.



Quando você está bem, muitos se aproximam, quando você está mal, muitos se afastam, portanto, conquiste a sua independência. Não dependa das pessoas, seja livre, siga focado na sua liberdade e nos seus sonhos.



Silencie pelo tempo que for necessário, diante das inúmeras circunstâncias da vida, não entenderão os seus sentimentos, em muitas etapas haverá dificuldade e menosprezo, portanto, fale menos e faça mais, esqueça as críticas e foque no que lhe mantém vivo, saiba quais são os seus propósitos, viva por suas vitórias, as realizações serão suas e de mais ninguém. Deus sabe de todas as suas lutas, mantenha a fé, ele conhece o seu coração, irá lhe conduzir até os dias de glórias.

Contigo sou poesia

E assim... vivo sonhando
Colorindo o céu com arco-íris.
Sentada a beira da lua
Sinto o infinito me pertencer
Oh! Lua amiga, confidente
Guardiã de meus segredos
Contigo sou livre, sinto-me segura, confiante e feliz.
Seu embalo é como um ninar.
Em ti me inspiro
Contigo sou poesia.
Sou menina, sou mulher
És esplêndida, iluminada
Sou meiguice e serenidade
Juntas somos a pureza do sentimento.

Vai vendo...

A vida é um vaso que vivo vivendo de forma veloz.
Às vezes até vaso dessa vida, que por sua vez vasa em viés nas minhas veias em versos vazios.

Vivo vendado e vagando nessa vida vadia.
Mesmo assim vejo vocês valorizando valores valiosos e vãos.

Valei-me !!! vulgaridades, vaidades, vertigem... ( vem a vontade de vomitar... )

Vida...
Varias vezes vivida por mim em um vaso.
Vaso sanguíneo, vaso lacrimal, vaso de flores... vaso sanitário.

Verso;
Não o verso das valsas !!!
Valioso aqui é o verso do oposto, que só eu vejo em verdades nessa vida que vivo voando.

Vitória ???
Faço votos que venham várias !!!

Vejam vocês...
Vivo “vesgo” na vida e mesmo assim eu vivo, vendo, verso, vago, vadio, valorizo, viro, volto, vou e venço... só não vingo !!!

Vingo ???

Vai de você ver e validar se for conveniente...

Vender é uma viagem, um vicio que por falta de valor acabo vendendo no vazio.

Velho e válido é o valor dado ao vendedor do vagão que vai, volta e vende.
Vende viajando, vende “voando”, vende veloz...
Vende até o vento se vacilar !!!

E lá vou eu “noVamente”...
E lá vou eu “renoVado”...

E como diz o velho ditato...

Quem viver verá !!!

10/05/2004

O ser humano é o único ser vivo que tem vergonha de ser quem é


Nenhum lobo tenta esconder seus dentes.
Nenhuma árvore pede desculpas por crescer torta.
Nenhum pássaro questiona o motivo de cantar.


Mas o ser humano — este estranho animal consciente —
aprende desde cedo a esconder.
A calar o choro.
A maquiar o desejo.
A travestir a verdade com máscaras sociais.


É ensinado que é feio ser frágil.
É pecado ser instinto.
É fracasso ser autêntico.


E assim, nos tornamos experts em sermos qualquer coisa,
menos nós mesmos.


A vergonha de ser nasce com o olhar do outro.
E morre, talvez, quando o silêncio interno finalmente grita mais alto que o mundo.


Talvez a verdadeira revolução seja essa:
aceitar-se sem pedir desculpas.

Escombros de mim


Vivo em silêncio, no escuro de mim,
como quem perdeu o último trem da esperança.
O mundo me passa, veloz e sem fim,
enquanto eu paro, cansado da dança.


Nunca pedi que me vissem como vítima,
nem busquei compaixão disfarçada.
Mas fui julgado por olhos que não me leem,
acusado por bocas que nada sabiam.


Amei com a alma, com tudo que sou,
entreguei meu melhor, meu gesto mais puro.
E ainda assim, virei sombra, virei dor,
abandono vestiu meu futuro.


Hoje, caminho entre os escombros de mim,
em calabouços que ninguém visita.
Tranquei meu coração — e joguei a chave
nos pesadelos onde a luz hesita.


Não quero outro alguém, não por maldade,
mas porque meu peito não quer ferir.
Sou nau sem porto, sem vontade,
um grito mudo, a não mais sorrir.


Mas há, lá longe, um sopro que insiste,
um eco dizendo que posso voltar.
Talvez, um dia, eu me permita,
sair de mim… e me resgatar

Retratos em preto e branco
Agora vivo minha vida livre de todo peso que já carreguei e digo adeus a estrada que um dia me perdi, digo adeus também para todas péssimas lembranças que já vivi um dia, que todas as lagrimas choradas e toda dor sentida que vá embora com um vento ruim que devasta almas e que arrasa corações .Minha felicidade está em mim, agora sou eu quem escrevo minha própria historia, sou quem componho minha própria trilha sonora, sou eu quem comanda minha própria vida, pela primeira vez ergo minha cabeça e sorrio verdadeiramente .
Por isso sigo em frente e cada dia que passa procuro me tornar uma pessoa melhor e ver que realmente precisei passar por essa dor talvez quem saiba para abrir os meus olhos e minha alma para me livrar do que me fazia mal...

Vivo sem saída de te encontrar, mas te desejando no meu silêncio preferindo te olhar nas minhas intensidades;
Tô querendo sua vida e seus passos para te dá um caminho de felicidade e sem demora para vivermos nossa inspiração;
Me perco e me acho para você se satisfazer para que eu ligue em meias verdades;