Textos que Falem eu Nao Vivo sem Voce
Eu pensei em me descrever como um quebra cabeça que falta uma peça, porém a peça que me falta é a mais importante, e isso não existe em um quebra cabeça, nele todas as peças são importantes da mesma forma, por isso descartei essa descrição.
Logo em seguida pensei em ser um jogo de tabuleiro, que lhe faltava os dados, mas pensem, os dados podem ser substituídos por dados de qualquer outro jogo de tabuleiro, e o que me faltava era único, mais uma vez descartei a descrição.
Que tal ser uma caixa de lápis de cor? Que faltasse, por exemplo, a cor amarela... Uma cor bonita, porém não única, existe uma infinidade de tons de amarelo, e o que me falta não existe igual, ou seja, novamente descarto a descrição.
Esse momento inflou meu ego, quem sabe então eu era indescritível!
Não eu não era, e me veio a mente uma descrição perfeita, eu sou uma jovem menina que se apaixonou pela primeira vez, mas não foi correspondida, com isso um vazio em seu peito se abriu, só poderia ser fechado por aquele que o causou.Todos que passavam pareciam notar esse vazio, e vários tentaram preenche-lo porém sem sucesso,houve uma época em que a dor desse vazio era insuportável, mas eu segui forte em busca daquele que acabaria com isso...
Quando esse dia chegou, tudo mudou, e meu quebra cabeça estava completo, meu jogo de tabuleiro tinha dados, eu tinha um lindo lápis de cor amarelo, e o melhor, aquele vazio no meu peito desapareceu, na verdade ele se transformou em uma saliência.
Eu detesto hipocrisia, egocentrismo e falsidade. Pessoas que gostam de posar de boazinhas e ser centro das atenções.
Não gosto quando dão mil voltas antes de chegar ao assunto, discursos vazios e palavras sem emoção. Fico extremamente irritada com as pessoas que não respeitam o mau-humor alheio, sociáveis demais, que reclamam quando xingo ou quando acreditam que sou obrigada a ouvir lições de moral. Detesto quando usam esses clichês idiotas como "no final dá tudo certo" ou "tenha paciência". Não gosto que me subestimem, mintam pra mim e também não suporto gente medrosa. Detesto tudo que é normal demais, simples demais, igual demais.
Quem sou? Ah, eu também gostaria de ter essa resposta. Sou complexidade, confusão, dúvida, anormalidade, mistério. Sou o desconhecido, o intocável, o indecifrável. Ora mulher decidida, ora menina vulnerável. Eu? Ah, sou um ponto de interrogação.
Indo para o leito
Vem, Dama, vem que eu desafio a paz;
Até que eu lute, em luta o corpo jaz.
Como o inimigo diante do inimigo,
Canso-me de esperar se nunca brigo.
Solta esse cinto sideral que vela,
Céu cintilante, uma área ainda mais bela.
Desata esse corpete constelado,
Feito para deter o olhar ousado.
Entrega-te ao torpor que se derrama
De ti a mim, dizendo: hora da cama.
Tira o espartilho, quero descoberto
O que ele guarda quieto, tão de perto.
O corpo que de tuas saias sai
É um campo em flor quando a sombra se esvai.
Arranca essa grinalda armada e deixa
Que cresça o diadema da madeixa.
Tira os sapatos e entra sem receio
Nesse templo de amor que é o nosso leito.
Os anjos mostram-se num branco véu
Aos homens. Tu, meu anjo, és como o Céu
De Maomé. E se no branco têm contigo
Semelhança os espíritos, distingo:
O que o meu Anjo branco põe não é
O cabelo mas sim a carne em pé.
Deixa que minha mão errante adentre.
Atrás, na frente, em cima, em baixo, entre.
Minha América! Minha terra a vista,
Reino de paz, se um homem só a conquista,
Minha Mina preciosa, meu império,
Feliz de quem penetre o teu mistério!
Liberto-me ficando teu escravo;
Onde cai minha mão, meu selo gravo.
Nudez total! Todo o prazer provém
De um corpo (como a alma sem corpo) sem
Vestes. As jóias que a mulher ostenta
São como as bolas de ouro de Atalanta:
O olho do tolo que uma gema inflama
Ilude-se com ela e perde a dama.
Como encadernação vistosa, feita
Para iletrados a mulher se enfeita;
Mas ela é um livro místico e somente
A alguns (a que tal graça se consente)
É dado lê-la. Eu sou um que sabe;
Como se diante da parteira, abre-
Te: atira, sim, o linho branco fora,
Nem penitência nem decência agora.
Para ensinar-te eu me desnudo antes:
A coberta de um homem te é bastante.
Minha oração como mãe de anjo...
Deus, hoje eu desejo um dia melhor. Hoje eu desejo que minha dor seja amenizada, hoje eu desejo que eu sinta vontade de viver. Desejo não sentir tristeza ao ver aquelas que alcançaram o privilégio de ter seus filhos nos braços. Desejo não me entristecer com os positivos de minhas amigas. Desejo não pensar o porquê. Desejo não chorar com mensagens lindas ou ao ouvir aquela canção que me faz lembrar das minhas anjinhas. Desejo acender uma esperança de ser mãe novamente, pois o senhor compreende minha falta de fé neste momento. Desejo ter algo de bom para oferecer a minha família, pois o Senhor sabe que aqui dentro do meu coração só tenho dor e um coração quebrado. Desejo conseguir agradecer pelo meu dia no final dele, desejo que a minha dor consiga ceder um pouco de espaço para a alegria, que sei, Senhor, que jamais voltará a ser completa. Não preciso dizer nada, pois a Sua palavra diz que o único amor que se compara ao Seu na Terra é o amor de uma mãe. Hoje eu desejo voltar no tempo e amar, amar um ser que outrora ocupava meu ventre, meu coração, minha cabeça e minha vida. Mas sei que isto jamais será possível. Então, Senhor, torne possível que a vontade de viver retorne aos meus dias, que ela volte a ser minha companheira. Deus, que hoje minha dor seja menor que ontem. Amém.
SEGREDOS
Ela é linda... e ela sabe disso!
Ela é tranquila, educada e tem princípios.
E eu sou tranquilo, educado e um pouco sem vergonha! rs
Bela fruta agradável ao olhar!
O cabelo dela brilha.
E a boca?
Dá sede só de olhar.
Ganha varias curtidas, comentários e elogios sem ser vulgar.
Roupas comportadas, mas muito bem vestida, chama minha atenção.
Faz de tudo para agradar a sua metade que não sou eu.
Tão linda se perde em pensamentos,
Às vezes, parece sozinha por dentro,
mesmo estando acompanhada.
O corpo dela tem curvas, mas sem exageros.
Faz amizade facilmente, delicada, meiga, amorosa e não baixa cabeça pra ninguém!
Ah! Me deixa louco!
Um lindo sorriso e o jeito dela olhar. Wuoouu!
Falamos poucas vezes...
Às vezes cara a cara,
às vezes bate papo.
A voz dela esta guardada em meus pensamentos.
Uma parede circular da cor do ouro que ela carrega no dedo.
Me impede de qualquer estupidez.
Sedução, amor proibido, veneno gostoso!
Segredo guardado em mim. Pecado não consumado.
Talvez ela não saiba...
Que é meu fruto proibido e por eu não poder te ter,
Te quero cada vez mais.
Plateia
Talvez eu nunca entenda o real sentido das borboletas no estômago, da boca seca e joelhos frágeis. Ou talvez nunca seja a palavra mais ridícula do dicionário; e eu sei do poder que as palavras exercem sobre mim.
A verdade é que sempre me esquivei de qualquer pequena possibilidade. Sempre tive medo de gostar e ser deixada. Porque veja bem, de primeiras impressões o mundo está cheio. E logo meu primeiro coraçãozinho na agenda, ficou partido quando menos se esperava. Eu tive todos os motivos pra acreditar num sentimento que logo se foi; e foi sem me levar.
Cansei de ouvir que eu não me deixo levar, que eu não me abro e não dou espaço. Disso eu sei. Eu só queria ter aprendido no colégio como mudar os defeitos que vêm na fabricação. Minha frieza de visão só me faz ver defeitos e faltas. Eu não sinto. Eu não me abalo. Eu sei o que vai acontecer e não me surpreendo. Eu acho graça do esforço e da boa vontade, mas isso é muito triste pra mim. É como se eu me assistisse de fora o tempo todo, tendo consciência de cada passo, cada sorriso, cada palavra. É como se eu fosse plateia da minha própria solidão. Se ao menos eu pudesse ter a certeza de que isso um dia vai mudar...
Sinto falta e medo. Talvez nunca ame, talvez seja nova demais pra dizer isso. Quero o frio na barriga, a emoção de primeiros encontros. Quero escrever mais que palavras de desculpas, textos sobres finais sem final; quero mais que arrumar coragem pra terminar. Quero coragem pra começar.
Se Voltares
Como sândalo humilde que perfuma
O ferro do machado que lhe corta,
Eu hei de ter minha alma sempre morta
Mas não me vingarei de coisa alguma.
Se voltares um dia à minha porta,
Tangida pela fome e pela bruma,
Em vez da ingratidão, que desconforta,
Terás um leito sobre um chão de pluma.
E em troca dos desgostos que me deste,
Mais carinho terás do que tiveste,
E os meus beijos serão multiplicados.
Para os que voltam pelo amor vencidos,
A vingança maior dos ofendidos
É saber abraçar os humilhados.
Abro meus olhos, a cada manhã que levanto
Para encontrar a verdade que eu sei que está lá.
Tenho sorte de respirar, tenho sorte de sentir,
Sou feliz por acordar, sou feliz por estar aqui.
Com todo esse mundo, e toda sua dor,
Todas as suas mentiras, e todos as suas mazelas...
Ainda sinto uma sensação de liberdade -
Tão feliz por estar aqui...
As cismas do destino
I
Recife. Ponte Buarque de Macedo.
Eu, indo em direção à casa do Agra,
Assombrado com a minha sombra magra,
Pensava no Destino, e tinha medo!
Na austera abóbada alta o fósforo alvo
Das estrelas luzia... O calçamento
Sáxeo, de asfalto rijo, atro e vidrento,
Copiava a polidez de um crânio calvo.
Lembro-me bem. A ponte era comprida,
E a minha sombra enorme enchia a ponte,
Como uma pele de rinoceronte
Estendida por toda a minha vida!
A noite fecundava o ovo dos vícios
Animais. Do carvão da treva imensa
Caía um ar danado de doença
Sobre a cara geral dos edifícios!
Tal uma horda feroz de cães famintos,
Atravessando uma estação deserta,
Uivava dentro do eu, com a boca aberta,
A matilha espantada dos instintos!
Era como se, na alma da cidade,
Profundamente lúbrica e revolta,
Mostrando as carnes, uma besta solta
Soltasse o berro da animalidade.
E aprofundando o raciocínio obscuro,
Eu vi, então, à luz de áureos reflexos,
O trabalho genésico dos sexos,
Fazendo à noite os homens do Futuro.
Livres de microscópios e escalpelos,
Dançavam, parodiando saraus cínicos,
Biliões de centrosomas apolínicos
Na câmara promíscua do vitellus.
Mas, a irritar-me os globos oculares,
Apregoando e alardeando a cor nojenta,
Fetos magros, ainda na placenta,
Estendiam-me as mãos rudimentares!
Mostravam-me o apriorismo incognoscível
Dessa fatalidade igualitária,
Que fez minha família originária
Do antro daquela fábrica terrível!
A corrente atmosférica mais forte
Zunia. E, na ígnea crosta do Cruzeiro,
Julgava eu ver o fúnebre candeeiro
Que há de me alumiar na hora da morte.
Ninguém compreendia o meu soluço,
Nem mesmo Deus! Da roupa pelas brechas,
O vento bravo me atirava flechas
E aplicações hiemais de gelo russo.
A vingança dos mundos astronômicos
Enviava à terra extraordinária faca,
Posta em rija adesão de goma laca
Sobre os meus elementos anatômicos.
Ah! Com certeza, Deus me castigava!
Por toda a parte, como um réu confesso,
Havia um juiz que lia o meu processo
E uma forca especial que me esperava!
Mas o vento cessara por instantes
Ou, pelo menos, o ignis sapiens do Orco
Abafava-me o peito arqueado e porco
Num núcleo de substâncias abrasantes.
É bem possível que eu um dia cegue.
No ardor desta letal tórrida zona,
A cor do sangue é a cor que me impressiona
E a que mais neste mundo me persegue!
Essa obsessão cromática me abate.
Não sei por que me vêm sempre à lembrança
O estômago esfaqueado de uma criança
E um pedaço de víscera escarlate.
Quisera qualquer coisa provisória
Que a minha cerebral caverna entrasse,
E até ao fim, cortasse e recortasse
A faculdade aziaga da memória.
Na ascensão barométrica da calma,
Eu bem sabia, ansiado e contrafeito,
Que uma população doente do peito
Tossia sem remédio na minh'alma!
E o cuspo que essa hereditária tosse
Golfava, à guisa de ácido resíduo,
Não era o cuspo só de um indivíduo
Minado pela tísica precoce.
Não! Não era o meu cuspo, com certeza
Era a expectoração pútrida e crassa
Dos brônquios pulmonares de uma raça
Que violou as leis da Natureza!
Era antes uma tosse úbiqua, estranha,
Igual ao ruído de um calhau redondo
Arremessado no apogeu do estrondo,
Pelos fundibulários da montanha!
E a saliva daqueles infelizes
Inchava, em minha boca, de tal arte,
Que eu, para não cuspir por toda a parte,
Ia engolindo, aos poucos, a hemoptísis!
Na alta alucinação de minhas cismas
O microcosmos líquido da gota
Tinha a abundância de uma artéria rota,
Arrebentada pelos aneurismas.
Chegou-me o estado máximo da mágoa!
Duas, três, quatro, cinco, seis e sete
Vezes que eu me furei com um canivete,
A hemoglobina vinha cheia de água!
Cuspo, cujas caudais meus beiços regam,
Sob a forma de mínimas camândulas,
Benditas sejam todas essas glândulas,
Que, quotidianamente, te segregam!
Escarrar de um abismo noutro abismo,
Mandando ao Céu o fumo de um cigarro,
Há mais filosofia neste escarro
Do que em toda a moral do Cristianismo!
Porque, se no orbe oval que os meus pés tocam
Eu não deixasse o meu cuspo carrasco,
Jamais exprimiria o acérrimo asco
Que os canalhas do mundo me provocam!
II
Foi no horror dessa noite tão funérea
Que eu descobri, maior talvez que Vinci,
Com a força visualística do lince,
A falta de unidade na matéria!
Os esqueletos desarticulados,
Livres do acre fedor das carnes mortas,
Rodopiavam, com as brancas tíbias tortas,
Numa dança de números quebrados!
Todas as divindades malfazejas,
Siva e Arimã, os duendes, o In e os trasgos,
Imitando o barulho dos engasgos,
Davam pancadas no adro das igrejas.
Nessa hora de monólogos sublimes,
A companhia dos ladrões da noite,
Buscando uma taverna que os acoite,
Vai pela escuridão pensando crimes.
Perpetravam-se os actos mais funestos,
E o luar, da cor de um doente de icterícia,
Iluminava, a rir, sem pudicícia,
A camisa vermelha dos incestos.
Ninguém, de certo, estava ali, a espiar-me,
Mas um lampião, lembrava ante o meu rosto,
Um sugestionador olho, ali posto
De propósito, para hipnotizar-me!
Em tudo, então, meus olhos distinguiram
Da miniatura singular de uma aspa,
À anatomia mínima da caspa,
Embriões de mundos que não progrediram!
Pois quem não vê aí, em qualquer rua,
Com a fina nitidez de um claro jorro,
Na paciência budista do cachorro
A alma embrionária que não continua?!
Ser cachorro! Ganir incompreendidos
Verbos! Querer dizer-nos que não finge,
E a palavra embrulhar-se no laringe,
Escapando-se apenas em latidos!
Despir a putrescível forma tosca,
Na atra dissolução que tudo inverte,
Deixar cair sobre a barriga inerte
O apetite necrófago da mosca!
A alma dos animais! Pego-a, distingo-a,
Acho-a nesse interior duelo secreto
Entre a ânsia de um vocábulo completo
E uma expressão que não chegou à língua!
Surpreendo-a em quatriliões de corpos vivos,
Nos antiperistálticos abalos
Que produzem nos bois e nos cavalos
A contracção dos gritos instintivos!
Tempo viria, em que, daquele horrendo
Caos de corpos orgânicos disformes
Rebentariam cérebros enormes,
Como bolhas febris de água, fervendo!
Nessa época que os sábios não ensinam,
A pedra dura, os montes argilosos
Criariam feixes de cordões nervosos
E o neuroplasma dos que raciocinam!
Almas pigméias! Deus subjuga-as, cinge-as
À imperfeição! Mas vem o Tempo, e vence-O,
E o meu sonho crescia no silêncio,
Maior que as epopéias carolíngias!
Era a revolta trágica dos tipos
Ontogênicos mais elementares,
Desde os foraminíferos dos mares
À grei liliputiana dos pólipos.
Todos os personagens da tragédia,
Cansados de viver na paz de Buda,
Pareciam pedir com a boca muda
A ganglionária célula intermédia.
A planta que a canícula ígnea torra,
E as coisas inorgânicas mais nulas
Apregoavam encéfalos, medulas
Na alegria guerreira da desforra!
Os protistas e o obscuro acervo rijo
Dos espongiários e dos infusórios
Recebiam com os seus órgãos sensórios
O triunfo emocional do regozijo!
E apesar de já ser assim tão tarde,
Aquela humanidade parasita,
Como um bicho inferior, berrava, aflita,
No meu temperamento de covarde!
Mas, refletindo, a sós, sobre o meu caso,
Vi que, igual a um amniota subterrâneo,
Jazia atravessada no meu crânio
A intercessão fatídica do atraso!
A hipótese genial do microzima
Me estrangulava o pensamento guapo,
E eu me encolhia todo como um sapo
Que tem um peso incômodo por cima!
Nas agonias do delirium-tremens,
Os bêbedos alvares que me olhavam,
Com os copos cheios esterilizavam
A substância prolífica dos semens!
Enterram as mãos dentro das goelas,
E sacudidos de um tremor indômito
Expeliam, na dor forte do vômito,
Um conjunto de gosmas amarelas.
Iam depois dormir nos lupanares
Onde, na glória da concupiscência,
Depositavam quase sem consciência
As derradeiras forças musculares.
Fabricavam destarte os blastodermas,
Em cujo repugnante receptáculo
Minha perscrutação via o espetáculo
De uma progênie idiota de palermas.
Prostituição ou outro qualquer nome,
Por tua causa, embora o homem te aceite,
É que as mulheres ruins ficam sem leite
E os meninos sem pai morrem de fome!
Por que há de haver aqui tantos enterros?
Lá no "Engenho" também, a morte é ingrata...
Há o malvado carbúnculo que mata
A sociedade infante dos bezerros!
Quantas moças que o túmulo reclama!
E após a podridão de tantas moças,
Os porcos esponjando-se nas poças
Da virgindade reduzida à lama!
Morte, ponto final da última cena,
Forma difusa da matéria embele,
Minha filosofia te repele,
Meu raciocínio enorme te condena!
Diante de ti, nas catedrais mais ricas,
Rolam sem eficácia os amuletos,
Oh! Senhora dos nossos esqueletos
E das caveiras diárias que fabricas!
E eu desejava ter, numa ânsia rara,
Ao pensar nas pessoas que perdera,
A inconsciência das máscaras de cera
Que a gente prega, com um cordão, na cara!
Era um sonho ladrão de submergir-me
Na vida universal, e, em tudo imerso,
Fazer da parte abstracta do Universo,
Minha morada equilibrada e firme!
Nisto, pior que o remorso do assassino,
Reboou, tal qual, num fundo de caverna,
Numa impressionadora voz interna,
O eco particular do meu Destino:
III
"Homem! por mais que a Idéia desintegres,
Nessas perquisições que não têm pausa,
Jamais, magro homem, saberás a causa
De todos os fenômenos alegres!
Em vão, com a bronca enxada árdega, sondas
A estéril terra, e a hialina lâmpada oca,
Trazes, por perscrutar (oh! ciência louca!)
O conteúdo das lágrimas hediondas.
Negro e sem fim é esse em que te mergulhas
Lugar do Cosmos, onde a dor infrene
É feita como é feito o querosene
Nos recôncavos úmidos das hulhas!
Porque, para que a Dor perscrutes, fora
Mister que, não como és, em síntese, antes
Fosses, a reflectir teus semelhantes,
A própria humanidade sofredora!
A universal complexidade é que Ela
Compreende. E se, por vezes, se divide,
Mesmo ainda assim, seu todo não reside
No quociente isolado da parcela!
Ah! Como o ar imortal a Dor não finda!
Das papilas nervosas que há nos tatos
Veio e vai desde os tempos mais transatos
Para outros tempos que hão de vir ainda!
Como o machucamento das insônias
Te estraga, quando toda a estuada Idéia
Dás ao sôfrego estudo da ninféia
E de outras plantas dicotiledôneas!
A diáfana água alvíssima e a hórrida áscua
Que da ígnea flama bruta, estriada, espirra;
A formação molecular da mirra,
O cordeiro simbólico da Páscoa;
As rebeladas cóleras que rugem
No homem civilizado, e a ele se prendem
Como às pulseiras que os mascates vendem
A aderência teimosa da ferrugem;
O orbe feraz que bastos tojos acres
Produz; a rebelião que, na batalha,
Deixa os homens deitados, sem mortalha,
Na sangueira concreta dos massacres;
Os sanguinolentíssimos chicotes
Da hemorragia; as nódoas mais espessas,
O achatamento ignóbil das cabeças,
Que ainda degrada os povos hotentotes;
O Amor e a Fome, a fera ultriz que o fojo
Entra, à espera que a mansa vítima o entre,
— Tudo que gera no materno ventre
A causa fisiológica do nojo;
As pálpebras inchadas na vigília,
As aves moças que perderam a asa,
O fogão apagado de uma casa,
Onde morreu o chefe da família;
O trem particular que um corpo arrasta
Sinistramente pela via-férrea,
A cristalização da massa térrea,
O tecido da roupa que se gasta;
A água arbitrária que hiulcos caules grossos
Carrega e come; as negras formas feias
Dos aracnídeos e das centopéias,
O fogo-fátuo que ilumina os ossos;
As projecções flamívomas que ofuscam,
Como uma pincelada rembrandtesca,
A sensação que uma coalhada fresca
Transmite às mãos nervosas dos que a buscam;
O antagonismo de Tifon e Osíris,
O homem grande oprimindo o homem pequeno,
A lua falsa de um parasseleno,
A mentira mateórica do arco-íris;
Os terremotos que, abalando os solos,
Lembram paióis de pólvora explodindo,
A rotação dos fluidos produzindo
A depressão geológica dos pólos;
O instinto de procriar, a ânsia legítima
Da alma, afrontando ovante aziagos riscos,
O juramento dos guerreiros priscos
Metendo as mãos nas glândulas da vítima;
As diferenciações que o psicoplasma
Humano sofre na mania mística,
A pesada opressão característica
Dos dez minutos de um acesso de asma;
E, (conquanto contra isto ódios regougues)
A utilidade fúnebre da corda
Que arrasta a rês, depois que a rês engorda,
A morte desgraçada dos açougues...
Tudo isto que o terráqueo abismo encerra
Forma a complicação desse barulho
Travado entre o dragão do humano orgulho
E as forças inorgânicas da terra!
Por descobrir tudo isso, embalde cansas!
Ignoto é o gérmen dessa força ativa
Que engendra, em cada célula passiva,
A heterogeneidade das mudanças!
Poeta, feto malsão, criado com os sucos
De um leite mau, carnívoro asqueroso,
Gerado no atavismo monstruoso
Da alma desordenada dos malucos;
Última das criaturas inferiores
Governada por átomos mesquinhos,
Teu pé mata a uberdade dos caminhos
E esteriliza os ventres geradores!
O áspero mal que a tudo, em torno, trazes,
Análogo é ao que, negro e a seu turno,
Traz o ávido filóstomo noturno,
Ao sangue dos mamíferos vorazes!
Ah! Por mais que, com o espírito, trabalhes
A perfeição dos seres existentes,
Hás de mostrar a cárie dos teus dentes
Na anatomia horrenda dos detalhes!
O Espaço — esta abstração spenceriana
Que abrange as relações de coexistência
É só! Não tem nenhuma dependência
Com as vértebras mortais da espécie humana!
As radiantes elipses que as estrelas
Traçam, e ao espectador falsas se antolham
São verdades de luz que os homens olham
Sem poder, no entretanto, compreendê-las.
Em vão, com a mão corrupta, outro éter pedes
Que essa mão, de esqueléticas falanges,
Dentro dessa água que com a vista abranges,
Também prova o princípio de Arquimedes!
A fadiga feroz que te esbordoa
Há de deixar-te essa medonha marca,
Que, nos corpos inchados de anasarca,
Deixam os dedos de qualquer pessoa!
Nem terás no trabalho que tiveste
A misericordiosa toalha amiga,
Que afaga os homens doentes de bexiga
E enxuga, à noite, as pústulas da peste!
Quando chegar depois a hora tranqüila,
Tu serás arrastado, na carreira,
Como um cepo inconsciente de madeira
Na evolução orgânica da argila!
Um dia comparado com um milênio
Seja, pois, o teu último Evangelho...
E a evolução do novo para o velho
E do homogêneo para o heterogêneo!
Adeus! Fica-te aí, com o abdômen largo
A apodrecer!. .. És poeira, e embalde vibras!
O corvo que comer as tuas fibras
Há de achar nelas um sabor amargo!"
IV
Calou-se a voz. A noite era funesta.
E os queixos, a exibir trismos danados,
Eu puxava os cabelos desgrenhados
Como o Rei Lear, no meio da floresta!
Maldizia, com apóstrofes veementes,
No estentorde mil línguas insurrectas,
O convencionalismo das Pandectas
E os textos maus dos códigos recentes!
Minha imaginação atormentada
Paria absurdos... Como diabos juntos,
Perseguiam-me os olhos dos defuntos
Com a carne da esclerótica esverdeada.
Secara a clorofila das lavouras.
Igual aos sostenidos de uma endeixa,
Vinha me às cordas glóticas a queixa
Das coletividades sofredoras.
O mundo resignava-se invertido
Nas forças principais do seu trabalho...
A gravidade era um princípio falho,
A análise espectral tinha mentido!
O Estado, a Associação, os Municípios
Eram mortos. De todo aquele mundo
Restava um mecanismo moribundo
E uma teleologia sem princípios.
Eu queria correr, ir para o inferno,
Para que, da psique no oculto jogo,
Morressem sufocadas pelo fogo
Todas as impressões do mundo externo!
Mas a Terra negava-me o equilíbrio...
Na Natureza, uma mulher de luto
Cantava, espiando as árvores sem fruto,
A canção prostituta do ludíbrio!
Quem sou eu ?
Sou um paradoxo. Alguém que vai de extremo a extremo em poucos segundos! Alguém que sabe amar e odiar, alguém que sabe ser boa e ruim .. Que nao espera que a vida me leve, mas que leva a vida! Que como todo ser humano, tem o desejo de ser feliz e busca a felicidade nos pormenores da vida! Alguém procurando uma "razão"pra viver, se é que me entendem! Uma pessoa que já cansou das coisas futeis, inuteis e sem nexo desse mundo em que a beleza exterior importa muito mais do que a interior ... Alguém em busca de aprender com os próprios erros, que tem a intençao de mudar e conseguir ser uma outra pessoa, melhorando a cada dia que passa!
Eu tava aqui pensando, pensando... no ano dois mil e vinte como será que vai estar o Brasil?
Será que vai ter floresta, pelo menos uma?
Será que ainda vai ter um índio, dois, uma tribozinha?
Será que vão sobreviver, heim gente?
Será que a gente aguenta?
Derrepente os trombadinhas crescem e viram políticos, que pena. É, o Brasil é tão bonito, não é?
Um país doido este...
Sem pressa
Tudo tem seu tempo certo. É o que eu costumo repetir para mim mesma, numa tentativa tola de driblar minha ansiedade. Mesmo que eu acredite piamente que em nada tentar adianta antecipar fatos ou situações, sempre me pego imaginando o futuro, pensando como seria ou será, sonhando com o que ainda não posso ter.
Não se trata apenas de criar expectativas. É mais do que isso. É desejar de verdade. Eu quero tudo e quero agora. Para mim não basta viver um fim de semana memorável, preciso emendá-lo numa segunda-feira empolgante e seguir a semana em ritmo acelerado.
Quero viver cada momento com todas as letras maiúsculas. Quero negrito, sublinhado, neon e nada de reticências. Quero me embriagar de sentimentos e sensações, sem deixar nem um gole para depois.
Sobra vontade, mas falta energia. Nenhuma vida tem vigor para tanto. Eu não tenho. E quero e não quero ter. Ao mesmo tempo em que tenho ganas de estar no ápice, preciso do meu sossego. Quero um equilíbrio com doses de altos e baixos, uma montanha russa que me perturbe por dentro, mas que também aquiete a minha alma.
Meu imediatismo quase não me deixa esperar. Mas quando espero vejo todas as respostas, consigo entender todos os porquês. Posso enxergar que sempre acontece o melhor, o que realmente estavamos preparados para viver e sentir de forma plena.
Hoje, depois de um dia inteiro sem parar por um minuto, meus olhos insistiam em sorrir, em contraste com a minha carinha cansada. Quem me via passar pela rua mal podia imaginar as gargalhadas que eles tanto tentavam esconder. E eu percebi que não há motivo para ter pressa em voltar para casa.
Sou eu aquela pessoa que busca desbravar horizontes,
Cansada da mesmice, cansada da hipocrisia das pessoas,
Sinto falta da sinceridade sentida e não falada!
Uma palavra pode ser pronunciada por qualquer um,
Mas a demonstração de um sentimento é dolorosa e restrita aos que verdadeiramente não o sentem.
Prefiro a distância à proximidade enganosa,
Prefiro o frio, ao calor artificial.
Aprendo com a certeza do sim ou do não, sem dispensar sentimentos
O fortalecimento do ser é encontrado em suas dificuldades.
Sem pausas a vida se encarrega das lições dolorosas e a felicidade muitas vezes sem grande percepção passa despercebida.
A quem dedicar sentimentos sinceros?
A única pessoa merecedora é a que entende você. Que sabe como você se sente a cada meia palavra falada.
Sou digna em falar e aprovo sem medo que essa pessoa que você procura não existe.
Doce ilusão se pensou que um dia tinha a encontrado, nesse mundo de faz de conta a lei da selva ainda predomina e tudo isso não passa de experiências para o fortalecimento pessoal
Filtro Solar
Se eu pudesse dar a vocês uma única dica para o futuro, diria:
"Usem filtro solar".
Os benefícios, a longo prazo, do uso do filtro solar
foram cientificamente provados.
Os demais conselhos que dou baseiam-se unicamente
em minha própria experiência de vida.
Eis aqui um conselho:
desfrute do poder e da beleza de sua juventude.
Oh, esqueça!
Você só vai compreender o poder e a beleza de sua juventude
quando já tiverem desaparecido.
Mas acredite em mim:
dentro de vinte anos, você olhará suas fotos
e compreenderá, de um jeito que não pode compreender agora,
quantas oportunidades se abriram e quão fabuloso(a) você realmente era.
Você não é tão gordo quanto você imagina.
Não se preocupe com o futuro;
ou se preocupe, se quiser,
mas saiba que se preocupar
é tão eficaz quanto tentar resolver uma equação de álgebra
simplesmente mascando chiclete.
Os problemas que realmente têm importância em sua vida
são aqueles que nunca passaram por sua cabeça,
como aqueles que tomam conta de você
quando você não tem nada para fazer.
Cante.
Não trate os sentimentos alheios de forma irresponsável,
e não tolere aqueles que ajam de forma irresponsável
com os seus sentimentos.
Relaxe.
Não perca tempo com a inveja.
Algumas vezes você ganha,
algumas vezes você perde.
A corrida é longa e,
no final, você conta apenas consigo mesmo(a).
Lembre-se dos elogios que recebe,
esqueça os insultos
(se conseguir fazer isso, diga-me como).
Guarde suas cartas de amor.
Jogue fora seus velhos extratos bancários.
Alongue-se.
Não se sinta culpado se
não souber muito bem o que quer ser ou fazer da vida.
As pessoas mais interessantes que eu conheço não tinham idéia,
aos 22 anos, do que iam fazer na vida;
outras, não menos interessantes,
mesmo com 40 anos ainda não sabem.
Tome bastante cálcio.
Seja gentil com seus joelhos,
você sentirá falta deles quando não funcionarem mais.
Talvez você se case, talvez não.
Talvez tenha filhos, talvez não.
Talvez se divorcie aos 40,
talvez dance uma valsinha
quando fizer 75 anos de casamento.
O que quer que faça,
não se orgulhe e nem se critique demais.
Todas as suas escolhas têm 50% de chance de dar certo,
assim como as escolhas de todos os demais.
Curta seu corpo e use-o de todas as maneiras que puder.
Não tenha medo dele ou do que as outras pessoas pensam dele.
Seu corpo é o melhor instrumento que você possui.
Dance.
Mesmo que o único lugar que você tenha para fazer isso
seja sua sala de estar.
Leia todas as instruções,
mesmo que não as siga.
Não leia revistas de beleza,
elas apenas farão você se sentir feio(a).
Saiba entender seus pais.
Você nunca saberá quando eles deixarão de viver.
Seja amável com seus irmãos.
Eles são o seu melhor vínculo com o passado
e são aqueles que, muito provavelmente, no futuro,
nunca te deixarão na mão.
Entenda que os amigos vem e vão,
mas que há uns poucos, preciosos,
que você deve guardar com carinho.
Trabalhe duro para superar distâncias
e estilos de vida,
pois à medida que você envelhece,
mais precisa das pessoas que conheceu na juventude.
More um tempo em São Paulo,
mas mude-se
antes que a cidade transforme você
em uma pessoa indiferente.
More um tempo no nordeste,
mas mude-se
antes de tornar-se uma pessoa mole demais.
Viaje.
Aceite certas verdades eternas: os preços sempre vão subir,
os políticos são mulherengos, e você também vai envelhecer. E,
quando você envelhecer, vai fantasiar que, quando você era jovem,
os preços eram aceitáveis, os políticos tinham almas nobres
e as crianças respeitavam os mais velhos.
Respeite os mais velhos.
Não espere apoio de ninguém.
Talvez você tenha um investimento seguro,
talvez tenha um cônjuge rico.
Mas você nunca sabe
quando um ou outro pode te deixar na mão.
Não mexa muito com seu cabelo,
ou quando você tiver 40 anos, terá a aparência de 85.
Tenha cuidado com as pessoas que te dão conselhos,
mas seja paciente com elas.
Um conselho é uma forma de nostalgia:
dar conselhos é uma forma de resgatar o passado da lata de lixo,
limpá-lo, esconder as partes feias, reciclá-lo e vendê-lo
por um preço maior do que realmente vale.
Mas acredite em mim quando me refiro ao filtro solar.
Eu agradeço cada pessoa que tentou me derrubar e destruir , cada pessoa que me humilhou e cobiçou o que me pertence.
Agradeço a cada olhar traçoeiro,a cada palavra grosseira, agradeço a cada humilhação , a cada mentira...
Eu agradeço todas as calúnias e a todos os caluniadores , a todos os que querem e gostam de me ver sofrer por qualquer motivo...
Porque somente assim é que me fortaleci mais com a justiça de DEUS !
Se os olhos são as janelas da alma
Nos seus eu vejo o infinito
Às vezes expressam tremenda calma
Mas eventualmente é de intenso conflito
Suas pupilas são meu universo
Sua íris é o meu mundo
Com cílios normalmente converso
Por isso, aproveitei cada segundo
Nunca vi azuis tão celestes
Capaz de fazer inveja aos céus
Então, obrigado pelo que destes
Oportunidade de conhecer os sentimentos seus.
Me apaixonei, pela sua beleza
Te amei, pelos seus olhos de imensa clareza.
''presta atenção,presta atenção,presta bastante atenção...
eu moro em Londres uma cidade histórica,linda e vibrante na qual eu amo viver.Você mora em New York que é super estimada.
como o atlântico é largo demais para atravessar todos os dias a nado,de barco ou de avião,vamos decidir isso na moeda.Mas se você não quiser aceitar isso eu deixo Londres com todo prazer se você estiver me esperando do outro lado,porque a verdade é que eu te amo...loucamente,profundamente,verdadeiramente e apaixonadamente''
QUEM SOU EU?
Ouvi palavras que me acrescentaram e que me decepcionaram. Tive amigos que nem sempre foram amigos. Perdoei e já pedi perdão. Tive experiências que me tornaram mais sábia. Já errei e já aprendi, já chorei e já sorri, já passei horas pensando sem chegar a nenhuma conclusão, já amei e me magoei, já magoei e fui amada, já gritei para expressar minhas dores e alegrias, já tentei entender meu coração e não consegui compreendê-lo. Já quis ser o que não sou e descobri que eu não seria eu senão fosse o que sou, já tentei ser igual, mas entendi que são as diferenças que nos tornam únicos. Já me senti nada, mas descobri que sou tudo para os que me amam. Já tive decepções e quis culpar a todos pelo que senti, mas entendi que não existem culpados e descobri que sou a única responsável por minhas escolhas. Já caí e me levantei mais forte, já abaixei a cabeça e me reergui para um novo começo. Eu sou exatamente o que me tornei com minhas experiências, erros e acertos, amores e amigos, fracassos e vitórias, dores e alegrias, eu sou tudo o que quero ser e é isso que a vida nos permite ser...
Amor proibido.
Agora estamos aqui, juntinhos
Depois o tempo te levará para longe de mim
E eu seguirei sozinha
A vagar pelo espaço perdido.
É difícil vê-lo
E não poder tocá-lo
Sentir sua presença
E disfarçar meu desejo por você.
Quero fazer parte da sua vida
Como um raio de sol
Aquecendo seu coração
E te trazendo para perto de mim.
Te quero e não posso te ter
Esse é um amor proibido.
Se algum dia dizer que te esqueci
Estarei mentindo.
Posso gostar de outra pessoa
Mas só amarei você!
Indiferença
Hoje, voltas-me o rosto, se ao teu lado
passo. E eu, baixo os meus olhos se te avisto.
E assim fazemos, como se com isto,
pudéssemos varrer nosso passado.
Passo esquecido de te olhar, coitado!
Vais, coitada, esquecida de que existo.
Como se nunca me tivesses visto,
como se eu sempre não te houvesse amado
Mas, se às vezes, sem querer nos entrevemos,
se quando passo, teu olhar me alcança
se meus olhos te alcançam quando vais.
Ah! Só Deus sabe! Só nós dois sabemos.
Volta-nos sempre a pálida lembrança.
Daqueles tempos que não voltam mais!
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