Textos que Falem eu Nao Vivo sem Voce
Eu quero nós. Mais nós. Grudados. Enrolados. Amarrados. Jogados no tapete da sala. Nós que não atam nem desatam. Eu quero pouco e quero mais. Quero você. Quero eu. Quero domingos de manhã. Quero cama desarrumada, lençol, café e travesseiro. Quero seu beijo. Quero seu cheiro. Quero aquele olhar que não cansa.
Eu não havia marcado hora pra viver aquele instante. Ele não estava anotado na agenda da minha expectativa. Não utilizei o tempo dos olhos na direção de calendários e relógios por aguardá-lo. Não me preparei para recebê-lo. Aconteceu de repente, feito chuva derramada de improviso, sem que o céu revele antecipadamente o seu desejo em alto e bom som. Quando percebi, eu estava lá e ele era perfeito.
Eu sou assim, essa metamorfose ambulante, menina que não sabe amar. Eu me dou, juro que sim! Me entrego com todos os mais verdadeiros sentimentos. Mas é difícil admitir que não sei amar. Talvez seja pelas inúmeras vezes que o AMOR me machucou. Sei que um dia vai aparecer um cara legal, com sentimentos legais e chegará pra me amar de verdade. Estou cheia desses caras que acham que sabem amar, porém no fundo só existe um coração vazio e uma necessidade de um corpo colado junto ao dele. Muitas vezes as necessidades físicas dos homens falam mais alto. Mas com certeza existe alguém que queira realmente ser amado e amar incondicionalmente alguém.
Eu me vi em uma guerra, mesmo não querendo entrar em batalha. Não sabia o que fazer, então criei minhas próprias armas. A sobrevivência não tinha nada a ver com a sorte, e minha munição era invisível. Só me sentia protegido quando conseguia esconder algumas verdades, e descobri que meu colete não era a prova de fatos. Resolvi ficar atrás de uma barreira, me escondendo da vida e do tempo, pois eu sabia que ocultava provas que só eles poderiam revelar. Fui fuzilado e fiquei em pedaços, arrancaram meus segredos, e o pior de tudo, eles não avisaram que estavam chegando. Eu tinha uma estratégia, mas fui tão egoísta que não compartilhei com os meus aliados. E talvez essa fosse a única forma de ganhar a luta, dando tiros de sinceridade
Eu repeti mil vezes que não gostava de garotas. Neguei todas as investidas, todos os flertes, todas as suposições que envolvessem isso. Olhei no fundo dos olhos de meninas que eu beijaria e disse que elas estavam doidas, porque eu não gostava de garotas. Tentei tanto convencer o mundo todo disso, na esperança de assim me convencer também.
Papai sempre me avisou pra não ir muito longe no futuro porque ele me disse que eu podia nunca mais voltar. E embora eu o odiasse e tentasse provar que ele estava errado, eu sabia que não devia ter fugido de casa. Porque o que encontrei não era um lugar onde eu pudesse me esconder. O que encontrei foi o fim do mundo.
Esse não era o papel que eu queria, pode ter certeza. Queria fazer valer seus instantes perdidos me observando numa festa cheia e tentando entender meus enigmas. Eu sou uma decepção. Parecia tão interessante, tão cheia de luz. E agora sou essa criança que só quer agarrar você e proibir de brincar com os outros amiguinhos. Só meu, não empresto.
Eu não preciso deletar ninguém da minha vida, pessoas não são excluídas como um número, uma foto ou coisa parecida. Cada um que passa pela nossa vida, marca de um jeito, tem um sentido. Sou pessoa de personalidade forte, sorrio bastante, choro também. Dou valor a muita gente, considero todos, quando falo de amor, não é bobo. Por isso eu levo em conta de que as pessoas são diferentes e cada uma tem um lugar especial dentro de mim. Não quero que gostem de mim pelo que tenho ou deixo de ter, quero que gostem pelo que sou!
Eu não quero que seus amigos saibam tudo sobre mim, só que quero que quando ninguém saiba onde você está, eles digam que você - provavelmente - está comigo. Eu não quero que você ame as bandas que eu gosto, só quero que você me ligue pra dizer que ouviu uma música dela, e lembrou de mim. Eu não quero que você me dê presentes o tempo todo, só quero que em um dia qualquer, você chegue com uma margarida roubada do jardim do vizinho. Eu não quero que você fique me abraçando o tempo todo, só quero que você pegue forte na minha mão quando passar algum mal-encarado na rua. Eu não quero que você me ligue o tempo todo, só que mande uma mensagem de madrugada, dizendo que não consegue dormir. Eu não quero que você me leve para onde vs for, só quero que quando você voltar, diga que sentiu saudades. Eu não quero que você saia comigo todos os dias, só quero que em um dia qualquer você me ligue dizendo que está em frente a minha casa, me esperando. Eu não quero que você me faça declarações de amor, só quero que eu encontre meu nome escrito em algum canto do seu caderno. Eu não quero que eu seja o motivo da sua felicidade, só quero que você me diga que as coisas passaram a dar certo depois que eu apareci. Eu não quero que você me chame de apelidos como amor, linda, fofa, só quero que quando perguntem sobre mim, suas pupilas dilatem e você diga ‘minha namorada’.
Escrevo a miséria e a vida infausta dos favelados. Eu era revoltada, não acreditava em ninguém. Odiava os políticos e os patrões, porque o meu sonho era escrever e o pobre não pode ter ideal nobre. Eu sabia que ia angariar inimigos, porque ninguém está habituado a esse tipo de literatura. Seja o que Deus quiser. Eu escrevi a realidade.
Eu? Eu não sou somente boa. Sou uma pessoa muito bonita. Generosa e linda – e quem aguentar, aguentou. Como prêmio, terá meu amor. Saberá da minha verdade. Dará boas gargalhadas. Mas terá que suportar uma boa dose daquilo que sinto. Pois, apesar de tudo ser diversão, nada é simples. Nada é pouco quando o mundo é o meu.
"Embora minha cabeça não tenha mudado, as viagens serviram para que eu me conhecesse melhor e tomasse um rumo, após perceber que a essência do meu progresso estava em poder aceitar a minha decadência. Ou seja, progredir até morrer, porque viver é morrer. E não me arrependo de nada."
Quer saber? Não é porque eu sou uma “mulher madura” que preciso ser politicamente correta. Eu sou toda cheia de fases e adoro ser assim: meiga, carinhosa, radical, rebelde, intensa, intelectual, certinha, mulherão, menininha, esperta e burrinha. Minha idade é o que menos importa, minhas atitudes tem a ver com o meu estado de espírito, e meu espírito é uma criança tentando enganar o mundo! Se eu tenho juízo? Claro que tenho, pois aprendi que ter juízo é saber a hora certa de fazer a coisa errada!
E eu faria qualquer coisa pra morrer nos fins de semana. Só pra não ter que passar pelo sacrifício de ter que colocar um salto e fingir que tô feliz. Ou é morrer ou é sair. Ficar em casa é coisa de gente que sofre. E eu tô infeliz, mas prefiro colocar meu salto e ir fingir felicidade, do que dar audiência pra programa de humor barato na tv aberta. Então, enquanto eu não conseguir morrer no fim de semana, eu e meu salto iremos pro sacrifício. Ele finge que é confortável. E eu finjo que não preferia estar dormindo.
Não precisa se preocupar. É dentro de mim. É o modo que eu aprendi a lidar com a confusão que é a minha cabeça. Meu cérebro funciona mais evidente que meu coração. Eu racionalizo tudo. A razão me mata, mas me persegue. E eu não incomodo ninguém sendo assim. Eu simplesmente me resolvo e dou o resultado. Você nunca vai precisar ficar sabendo de todo o trabalho que eu tive pra chegar nesse resultado.
Sou o que sou, e ninguém vai mudar isso. Posso não ser sempre a mesma, mas serei sempre eu mesma. O que eu acho certo, eu digo e defendo, e reprimo o que acho errado. Meu amor eu ofereço pra quem merecer, e minha alegria divido com quem me faz bem. Meus amigos, minha família, meus amores, eu defendo com dentes arreganhados, e ai de quem se intrometer nisso. Minhas decisões eu tomo por impulso, tomo por sabedoria, ou às vezes não tomo decisão nenhuma, como vier a calhar, eu faço. Se vier a calhar. Guardo dentro de mim uma menina brincalhona, meiga e com sonhos a realizar, mas minha carapaça é forte, resistente a quedas e com um senso de se reerguer que só eu mesma consigo ter. Do passado eu trago aprendizados, do presente, eu faço valer a pena, e do futuro, bom, do futuro eu carrego a esperança e a vontade de viver. Porque a melhor maneira de prever o futuro é inventá-lo!
Eu não gostava de festas. Eu não sabia dançar, e as pessoas me assustavam, especialmente as pessoas em festas. Elas tentavam ser atraentes e alegres e espirituosas e, embora esperassem exercer bem todas essas funções, fracassavam. Elas não eram boas nisso. O fato de tentarem com tamanho afinco só piorava as coisas.
(...) Eu abri o portão e ele não me ama mais. Cheguei no meu quarto e ele não me ama mais. Liguei a tv e ele não me ama mais. Olhei um filme e ele não me ama mais. Tomei um banho e ele não me ama mais. Me vesti e ele não me ama mais. Me maquiei e ele não me mais. Arrumei meu cabelo e ele não me ama mais. Coloquei um salto e ele não me ama mais. E saí e ele não me ama mais. Mas no primeiro sorriso que eu dei depois da guerra perdida eu já percebi que eu não precisava mais fazer as coisas com uma certa tristeza, porque eu ainda me amo muito, e finalmente, essa é a única coisa que importa. Sem dúvidas, sem lutas, sem loucuras. Eu me amo. E isso vai ter que bastar.
Deixo desculpas para aquelas que eu feri com a falta de caráter ou até mesmo por não poder suprir e ser quem fantasiaram que eu seria. Que fique o meu adeus para os que não completaram a jornada ao meu lado, que por covardia me abandonaram ou por outros motivos tiveram de voltar. Deixo um grande abraço e ternura para aqueles que simplesmente se foram. Levo comigo todos os sonhos do mundo, toda experiência hoje adquirida, todos os amigos que não me abandonaram com o decorrer dos dias, estiveram ao meu lado me encorajando. Levarei comigo esperanças de que o amanhã tudo será melhor, e que por mais que hoje eu quebre a cara sempre terei a bravura de me refazer e recomeçar. Se tudo der errado, paciência, respirando se pode viver. Sei que não se pode apagar o passado, tampouco voltar e mudar o que lá está, mas sei que posso mudar o hoje para que o amanhã o hoje não me envergonhe. Que eu consiga deixar para trás minha "imaturidade", sei que é impossível, pois por mais que eu cresça sempre serei um eterno imaturo aos olhos dos outros. Que eu goste de mim, acima de tudo. Que eu aprenda que amores vem e vão, que alguns amores são passageiros. Que eu saiba sempre que por mais que um amor de verão seja um amor relâmpago, ele pode durar eternamente em nossa mente. Que lembranças boas são feitas para serem recordadas e as ruins para serem esquecidas. Que remoer o passado não me tornará melhor e que chorar pelo que passou não o trará de volta. Espero que eu consiga distinguir a verdade da mentira, o mal do bem, e o fácil do difícil, mas acima de tudo; nunca me esquecer de quem eu realmente fui, e sou.
A vida me ensinou, faz tempo, que eu devo deixar o passado no lugar que cabe a ele. O que não posso mais alterar, mudar, não me interessa mais. A vida é muito curta pra olhar pra trás e o mundo não gira em torno do meu umbigo, tão pouco dos meus problemas. Não sei muito da vida, e dela tenho muito pouco, mas tem muita gente ainda que eu posso ajudar. Choramingar? O dia que chorar, reclamar ou cara emburrada mudar circunstâncias, por favor, não deixe de me avisar... Mas, por enquanto, me dê licença, pq a minha alegria vai passar. E dentro de mim sempre vai sobrar espaço pra generosidade, pro perdão, pro amor e pra gratidão. E o meu pedido da noite é: uma unção nova!!!
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