Textos Narrativos em 3a Pessoa
Quero estar presente em sua vida em todos os momentos...
E se um dia você tropeçar, não te deixarei cair, e se por acaso estiver ao chão, lhe darei minhas mãos para te levantar, e se não conseguir, me deitarei ao seu lado pois não te abandonarei... Se alguém lhe atirar pedras, serei seu escudo, se vier o frio, serei seu cobertor, se estiver triste, te alegrarei, Não importa se o tempo não está a favor, o que importa é o que a alma deseja e o que o coração sente! Viva como ontem, Reflita no amanhã, mas pense no hoje!
Eu quero ser seu melhor amigo, quero aprender pra te ensinar, ser melhor que ontem... se for pra mim mudar que seja pra melhor, suas qualidades admiro, seus defeitos os amo... Te protegerei aonde estiver, até o meu ultimo suspiro! Amor Só se Diz Eu Te Amo quando é pra Valer!!!
Bom Dia, Não sei o porque isso acontece, nem por que não consigo mudar meus pensamentos, até acho que sou só um Zé Ninguém que vive em busca de algo...
Só não entendo por que a vida tem que ser tão cruel assim; Quando penso em parar, ela vem e alimenta essa vontade, essa esperança e tudo começa de novo... Não sei quanto tempo isso pode durar mas sei que isso pode doer mais ou melhorar de uma vez...
O que eu posso dizer? Acho que não seja tão forte quanto imaginava, mesmo eu agindo diferente, sendo diferente ainda não é suficiente, Por que?
Talvez eu esteja trilhando em um caminho sem sentido, ou Não? e se esse for a melhor opção? Afs, tão confuso que nem consigo mais pensar direito Bom Não importa, vou até o final, e ver o porque o jogo dessa vida!
Mais um dia se foi, a noite começou e com ela veio os medos... Medo?
Fico me perguntando, será que eu fiz tudo certo hoje? Será que aproveitei meu dia, ou apenas enganei a mente me ocupando com coisas insignificantes?
Na verdade acho que eu estava mesmo era me escondendo da solidão, ou Não? Solidão, rsrs, uma profunda sensação de vazio e isolamento, sempre por que os seus sentimentos precisam de algo novo que as transforme.
Sempre ficamos nos perguntando, qual é o sentido de tudo isso? Será que o sentido da vida é só estar vivo?
Ou melhor qual a diferença entre estar vivo e viver? São perguntas que a solidão traz aos corações, e a sensação de medo, faz com que a alma fique totalmente perdida esperando ser encontrada...
E você? O que esta fazendo? Sua vida tem sentido? Suas escolhas estão corretas?
Decisões estão sendo tomadas neste exato momento. O ponto é: Você as está tomando por si mesmo ou está deixando que outros tomem por você?
COMO DEFINIR O AMOR....
Como definir o amor
se ele chega arrasando e transformando
a minha vida modificando
sem tempo para repensar.
Não há como definir
um sentimento que chega desta maneira
mudando uma vida inteira
de pensamentos, moralidades e sentimentalismo.
Definir o amor é como no rio entrar
e não saber nadar
ouvir música
sem o rádio ligar.
Definir essa coisa louca
que me domina
me apavora
me deixa a chorar
amar? amar?
Definir essa vontade louca
de te ter por perto
em teus braços
sinto-me protegida.
Definir esta sensação
que causa espanto a nação
que há tanta imaginação
causa insônia
saudade.
Definir?
Não sei o que há para definir
a saudade, a dúvida
Definir o amor...
sua forma de me olhar
a maneira de me admirar
como aumenta minha alegria
a ti dedico poesia.
Definir o amor
um minuto longe de ti
aumenta a saudade
a ansiedade
causando taquicardia....
nostalgia....
Definir o amor
sentimento que também me proporciona dor
ah, mas é tão bom te amar
sentir o teu cuidar...
Definir o amor
entre emoção e razão
agir sem pensar
ou pensar e agir...
como definir?
ÁS VEZES...
Ás vezes sinto que o barco parece a deriva e que em breve irá afundar;
que todas as forças contrárias irão me derrubar;
Ás vezes o vento parece tão forte, que não irei aguentar;
as lágrimas rolam por minha face, o sorriso está a naufragar;
Ás vezes tenho vontade apenas de mostrar-me humana;
minha alma tem sede e clama;
Ás vezes sinto qur há um lamaçal de pecado,
que o mal está a meu lado;
Ás vezes tento disfarçar toda a dor;
não demonstrar o sabor
da infelicidade.
Não me querem humana...de verdade.
Quero ragar o verbo nesta hora
esquecer a ingratidão de outrora
e a aparência que não me leva a nada
e voar como pássaro na alvorada.
Ah, ás vezes...sonho com a tal liberdade
a liberdade de mim mesma...ando sedenta
como lesma...
Ás vezes...Hoje!!!! Hoje!!!! Decido ser feliz!
A aparência vai embora e nesta hora
a solidão não vai me acompanhar... só a certeza
da paz a me alcançar....
Eis minha determinação!
MUNDO DOS ADULTOS
Eu tinha tanta ansiedade
Para crescer nesta vida
Havia em mim a necessidade
De ser livre na sociedade.
Não vivi o tempo da inocência
Da infantilidade e alegria
Havia flores no meu jardim
Mas acelerava em mim
A tão forte nostalgia.
Pulei fases, emoções
Deixei de viver paixões
Desacelerar as visões
E somente caminhar.
Hoje eu pude perceber
Que o mundo dos adultos
É atrás do vento correr
É serio demais a meu ver.
No mundo dos adultos
Não há tanta intensidade
Não há colo de mamãe
Rouba-se a verdade.
No mundo dos adultos
Só se pensa no futuro
O presente não se vive
Não se acredita mais.
Quero voltar a ser criança
A acreditar no amor
A ter mais esperança
E esquecer toda dor.
Quero voltar a ser criança
Brincar de pular corda, amarelinha
Passear e brincar de escolinha
A ter mais confiança.
Este mundo adulto
É muita correria
Não há tempo para amar
Para ir à doceria,
O mundo dos adultos
É sério demais, preciso me esconder
Esconder-me de mim mesma
Não posso mostrar o sofrer.
A criança pode chorar
Mas o adulto precisa segurar
O tal chamado equilíbrio
A sociedade deve mostrar.
No mundo dos adultos
Não tem animação
É só trabalho e estudos
Sem tempo para diversão.
Deixarei florescer em mim
A criança interior
Irei dançar na chuva sim
E viver intensamente o amor.
Serei adulta sim
Mas com a pureza da criança
Desacerar-me assim
E viver a esperança.
Estou no mundo dos adultos
Mas com a esperança renovada
Com mudança de meus mundos
Sentindo-me transformada.
VI
Venho de longe e trago no perfil,
Em forma nevoenta e afastada,
O perfil de outro ser que desagrada
Ao meu actual recorte humano e vil.
Outrora fui talvez, não Boabdil,
Mas o seu mero último olhar, da estrada
Dado ao deixado vulto de Granada,
Recorte frio sob o unido anil...
Hoje sou a saudade imperial
Do que já na distância de mim vi...
Eu próprio sou aquilo que perdi...
E nesta estrada para Desigual
Florem em esguia glória marginal
Os girassóis do império que morri...
Minha alma é uma orquestra oculta; não sei que instrumentos tange e range, cordas e harpas, tímbales e tambores, dentro de mim. Só me conheço como sinfonia.
Todo o esforço é um crime porque todo o gesto é um sonho inerte.
As tuas mãos são rolas presas.
Os teus lábios são rolas mudas.
(que aos meus olhos vêm arrulhar)
Todos os teus gestos são aves. És andorinha no abaixares-te, condor no olhares-me, águia nos teus êxtases de orgulhosa indiferente.
E toda ranger de asas, como dos (...), a lagoa de eu te ver. Tu és toda alada, toda (...)
Chove, chove, chove...
Chove constantemente, gemedoramente (...)
Meu corpo treme-me a alma de frio... Não um frio que há no espaço, mas um frio que há em vir a chuva...
Todo o prazer é um vício, porque buscar o prazer é o que todos fazem na vida, e o único vício negro é fazer o que toda a gente faz.
Os argumentos relativos ao problema da existência de Deus têm sido viciados, quando positivos, pela circunstância de frequentemente se querer demonstrar, não a simples existência de Deus, senão a existência de determinado Deus, isto é, de um Deus com determinados atributos.
O conceito de Deus, reduzido à sua abstração definidora, é o conceito de um criador inteligente do mundo. O ser interior ou exterior a esse mundo, o ser infinitamente inteligente ou não — são conceitos atributários. Com maior força o são os conceitos de bondade e outros assim, que, como já notamos, têm andado misturados com os fundamentais na discussão deste problema. Demonstrar a existência de Deus é, pois, demonstrar: (1) que o universo aparente tem uma causa que é externa a ele; e (2) que essa causa é inteligente, isto é, conscientemente ativa. Nada mais está substancialmente incluído na demonstração da existência de Deus, propriamente dita. Reduzido assim o conteúdo do problema às suas proporções racionais, resta saber se existe no raciocínio humano o poder de chegar até ali, e, chegando até ali, de ir mais além, ainda que esse além não seja já parte do problema em si, tal como o devemos pôr.
"Já foi provado, o universo é extremamente hostil a vida.
Mesmo sem as devidas condições, com apenas partes das substâncias do espaço o homem se fez.
Deve ser essa a razão de nossa conexão com os céus, lá vemos nossa própria essência, como poeira de estrelas.
A humanidade é o milagre! Somos a própria teima."
Sonhos da Noite
Todas as noites antes de dormir
Algo me inquieta
Angústia.Saudade.Amor.Arrependimento.
Aquele receio de que Devia ter Amado mais
Abraçado mais
Não tem como voltar ao passado, infelizmente!
Deito-me no travesseiro
E logo lembro das palavras ditas
Palavras que me machucaram
Palavras que ficaram marcadas em mim
O local que foi tocado dói só de Lembrar
Não tem como voltar ao passado, infelizmente!
Mas ao invés de lembrar desse marco
Prefiro ficar com boas memórias
Sonho acordado todos os dias
Sonhos impossíveis
Mas não deixo de sonhar
Prefiro imaginar eu e você
Rindo
Se amando
Indo ao Jogo
Vivendo uma irmandade sem igual
Quero acordar desse pesadelo
Não tem como voltar ao passado, infelizmente!
O cego e a guitarra
O ruído vário da rua
Passa alto por mim que sigo.
Vejo: cada coisa é sua
Oiço: cada som é consigo.
Sou como a praia a que invade
Um mar que torna a descer.
Ah, nisto tudo a verdade
É só eu ter que morrer.
Depois de eu cessar, o ruído.
Não, não ajusto nada
Ao meu conceito perdido
Como uma flor na estrada.
Cheguei à janela
Porque ouvi cantar.
É um cego e a guitarra
Que estão a chorar.
Ambos fazem pena,
São uma coisa só
Que anda pelo mundo
A fazer ter dó.
Eu também sou um cego
Cantando na estrada,
A estrada é maior
E não peço nada.
Do livro "Fernando Pessoa - Obra poética - Volume único", Cia. José Aguilar Editora, Rio de Janeiro (RJ), 1972, págs 542/543. (Fonte: Projeto Releituras)
Abat-Jour
A lâmpada acesa
(Outrem a acendeu)
Baixa uma beleza
Sobre o chão que é meu.
No quarto deserto
Salvo o meu sonhar,
Faz no chão incerto
Um círculo a ondear.
E entre a sombra e a luz
Que oscila no chão
Meu sonho conduz
Minha inatenção.
Bem sei... Era dia
E longe de aqui...
Quanto me sorria
O que nunca vi!
E no quarto silente
Com a luz a ondear
Deixei vagamente
Até de sonhar...
(Extraído de Cancioneiro – PDF Ciberfil Literatura Digital - Página 7)
Escrevo e divago, e tudo isto parece-me que foi uma realidade. Tenho a sensibilidade tão à flor da imaginação que quase choro com isto, e sou outra vez a criança feliz que nunca fui, e as alamedas e os brinquedos, e apenas, no fim de tudo, a supérflua realidade da Vida...
(Fonte: PESSOA, Fernando. In “Correspondência (1905-1922)”, Lisboa: Assírio & Alvim, 1999, p.150. / Fonte: Templo Cultural Delfos)
"Agora, tendo visto tudo e sentido tudo, tenho o dever de me fechar em casa no meu espírito e trabalhar, quanto possa e em tudo quanto possa, para o progresso da civilização e o alargamento da consciência da humanidade”.
( em carta a Armando Côrtes-Rodrigues, de 19 de Janeiro de 1915.)
"A única atitude intelectual digna de uma criatura superior é a de uma calma e fria compaixão por tudo quanto não é ele próprio. Não que essa atitude tenha o mínimo cunho de justa e verdadeira; mas é tão invejável que é preciso tê-la”.
( Bernardo Soares [Semi-heterônimo de Fernando Pessoa],no Livro do Desassossego. (Org.) de Richard Zenith - Assírio E Alvim, 2008.)
"A superioridade do sonhador consiste em que sonhar é muito mais prático que viver, e em que o sonhador extrai da vida um prazer muito mais vasto e muito mais variado do que o homem de ação. Em melhores e mais diretas palavras, o sonhador é que é o homem de ação. Nunca pretendi ser senão um sonhador”.
( Bernardo Soares [Semi-heterônimo de Fernando Pessoa].)
"Cada um tem a sua vaidade, e a vaidade de cada um é o seu esquecimento de que há outros
com alma igual. A minha vaidade são algumas páginas, uns trechos, certas dúvidas...
Releio?Menti! Não ouso reler. Não posso reler. De que me serve reler? O que está ali é outro.
Já não compreendo nada”...
(Do Livro do Desassossego - Bernardo Soares
Bernardo Soares (heterônimo de Fernando Pessoa)
“Um romance é uma história do que nunca foi e um drama é um romance dado sem narrativa. Um poema é a expressão de ideias ou de sentimentos em linguagem que ninguém emprega, pois que ninguém fala em verso”.
( in "Autobiografia sem Factos". Assírio e Alvim, Lisboa, 2006, p. 128.)
Os Meus Sonhos São Mais Belos que a Conversa Alheia
Não faço visitas, nem ando em sociedade alguma - nem de salas, nem de cafés. Fazê-lo seria sacrificar a minha unidade interior, entregar-me a conversas inúteis, furtar tempo senão aos meus raciocínios e aos meus projectos, pelo menos aos meus sonhos, que sempre são mais belos que a conversa alheia.
Devo-me a humanidade futura. Quanto me desperdiçar desperdiço do divino património possível dos homens de amanhã; diminuo-lhes a felicidade que lhes posso dar e diminuo-me a mim-próprio, não só aos meus olhos reais, mas aos olhos possíveis de Deus.
Isto pode não ser assim, mas sinto que é meu dever crê-lo.
Fernando Pessoa, 'Inéditos'
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