Textos Monotonia
AH! É difícil achar esse trilho de Deus em meio à vida que levamos, na embrutecida monotonia de uma era de cegueira espiritual, com sua arquitetura, seus negócios, sua política e seus homens! Como não haveria de ser eu um Lobo da Estepe e um mísero eremita em meio de um mundo de cujos objetivos não compartilho, cuja alegria não me diz respeito! Não consigo permanecer por muito tempo num teatro ou num cinema. Mal posso ler um jornal, raramente leio um livro moderno. Não sei que prazeres e alegrias levam as pessoas a trens e hotéis superlotados, aos cafés abarrotados, com sua música sufocante e vulgar, aos bares e espetáculos de variedades, às Feiras Mundiais, aos Corsos. Não entendo nem compartilho essas alegrias, embora estejam ao meu alcance, pelas quais milhares de outros tantos anseiam. Por outro lado, o que se passa comigo nos meus raros momentos de júbilo, aquilo que para mim é felicidade e vida e êxtase e exaltação, procura-o o mundo em geral nas obras de ficção; na vida parece-lhe absurdo. E, de fato, se o mundo tem razão, se essa música dos cafés, essas diversões em massa e esses tipos americanizados que se satisfazem com tão pouco têm razão, então estou errado, estou louco. Sou, na verdade, o Lobo da Estepe, como me digo tantas vezes – aquele animal extraviado que não encontra abrigo nem alegria nem alimento num mundo que lhe é estranho e incompreensível.
(P. 26 do livro O Lobo da Estepe)
Estou num dia em que me pesa, como uma entrada no cárcere, a monotonia de tudo. (...)
O mundo é coisas destacadas e arestas diferentes; mas, se somos míopes, é uma névoa insuficiente e contínua.
O meu desejo é fugir. (...) Desejo partir (...) para o lugar qualquer (...) que tenha em si o não ser este lugar. Quero não ver mais estes rostos, estes hábitos e estes dias.
Esse tédio que me divide
essa monotonia que me entontece
esse desejo constante de estar em toda parte
essa incapacidade de aquietar-me
esse sonho de ser, de ser depressa,
antes de tudo, de ser o quê?
(pode estar em tantos lugares,
podem ser tantas coisas)
Ainda não sei o que me espera,
até lá meu sonho vai me entretendo
em pensamentos constantes dos meus possíveis caminhos
Entre sonhos e desejos
Meus coração se divide
permanece quieto esperando
como uma canção num papel,
uma melodia em forma breve de amor..
DESINTERESSE
Cheguei ao extremo da monotonia,
Em que a raiva e o ódio se encaixam perfeitamente,
Qual tampa em recipiente.
O circulo gradualmente fecha-se como uma teia.
Quero libertar-me e não posso.
Revolto-me.
Sinto-me louco.
Na minha boca existe um rasgo horizontal.
Rectilíneo.
Já não sorrio.
Vegeto.
Sinto-me imponente. Duro. Frio.
Talvez mais vazio.
Vivendo dentro de um "ghetto".
Eu sei o quão difícil é esperar a nossa vez. A monotonia nos angustia ao vermos o voar dos dias, enquanto a nossa alma se abate na ansiedade.
É como se estivéssemos numa estação, vendo todos a nossa volta embarcando, um por um, mas a condução que esperamos, nunca chega. Nos sentimos sós. Chegamos a desconfiar que é tarde e perdemos a nossa oportunidade.
Parece que, apesar das orações e das lágrimas sinceras, as nossas falhas sempre pesam mais que as boas ações e os quebrantamentos não alcancam a boa vontade de Deus.
São tantas perguntas para um silêncio desolador (...). Nesses dias sombrios, o que seria de nós sem esta fagulha de esperança que insiste em brilhar?
Mas eu quero dizer a você, que hoje enfrenta estas batalhas e mesmo em fraquezas não abandona a fé. Nunca pense que o Senhor está indiferente ao seu sofrer. Ele jamais desampara os seus. Assim como os demais, a sua hora vai chegar, porém não será obra do acaso. Você vai se libertar de tudo o que tem aprisionado a sua felicidade e as portas se abrirão trazendo novidades. Quando você menos perceber, seus dons encobertos ganharão notoriedade. Muita gente vai reconhecer o seu valor. Os teus sonhos engavetados tomarão formas e as dificuldades diminuirão a cada passo de realização. Pela fé, sinta o toque de Deus aperfeiçoando os seus projetos. Creia que grandes mudanças já estão acontecendo no invisível e os seus olhos contemplarão o que outrora parecia impossível; pois onde o Espírito de Deus se move para nos abençoar, nenhuma derrota encontra lugar.
— Jucelya McAllister
Adão e Eva cansados do marasmo e da monotonia da vida que viviam, tendo o fruto proibido como tentação, resolveram comer a merenda antes do recreio. O que aconteceu? Foram expulsos do paríso. Mas deram graças ao bom Deus, se livraram das folhas de parreira e passaram a viver permanentemente em festa, porque o paraíso é um saco!
Mas talvez Deus seja forte o suficiente para exultar na monotonia. É possível que Deus todas as manhãs diga ao sol: “Vamos de novo”; e todas as noites à lua: “Vamos de novo”. Talvez não seja uma necessidade automática que torna todas as margaridas iguais; pode ser que Deus crie todas as margaridas separadamente, mas nunca se canse de criá-las.
Ela é livre e leve
perto dela até a monotonia
desaparece com o espirito
aventureiro segue,
seu sorriso no rosto
sua beleza enaltece,
todos os dias sua alegria
prevalece com seus pensamentos
elevados assim ela permanece,
ela tem um riso branco como a neve
é mais linda que o pôr-do-sol
ou o dia que amanhece.
Dias vão, Dias vem, e dessa situação,
Torno-me cada dia mais refém...
Mesma monotonia de sempre,
Mesmos hábitos, sem nada diferente.
Eu sinto em mim
Vontade de conhecer novos lugares,
Conhecer o campo, com varias árvores,
Uma rede na varanda, e alguns pomares.
Sonho com a simplicidade e com a liberdade dos meus atos, para lidar com todos os fatos.
Se for loucura, não querer ser como,
Os demais, prefiro ser louca,
Ao ser comparado
Com os “normais”.
Um dia eu resolvi sair da monotonia, espairar... Achando que seria somente aquilo que seria minha noite... Talvés arrependo-me de ter agido assim, ou talvés não... Enlouqueci de amor ao primeiro olhar...
Sabia que havia chegado o dia em que eu deveria subir ao topo da macieira e colher a mais linda das maçãs...
Me sinto tão feliz... Felicidade... ainda estou a procura.
Eu as vezes sinto que meu mundo está perfeito, pois você está no mesmo solo que eu, que eu posso ir até você mesmo sem poder tocá-la...
Não! Dói tanto quando vejo que ainda não é aquilo que deve acontecer, que deve ser melhorado, que deve ser perfeito...
Dizem que quando se trata de amor, não uso a cabeça, mas somente o coração...
Como eu poderia controlar o que sinto por você, se você está no meu controle... Impossível.
Eu sempre irei clamar o teu amor, independente do que dure minha jornada, pois um ser apaixonado não pode ser domado, somente acalmado pelo calor da tua presença, pela meiguice do teu olhar e pelo sabor dos teus lábios...
Vem, que eu te espero como uma criança órfão a espera de seus pais...
Não deixa isso ser real, vem sem medo que eu espero aqui no canto de qualquer escuridão sem vida, até você vir até mim e mostrar-me a clareza do amor.
Meu pensamento será unânime, único, sem dúvidas, meu amor será somente teu durante as palpitações de meu coração.
Mas além de dizer o quanto te amo, o quanto te desejo, também me digas o que tens em você que não havia jamais visto em alguém?
Talvés não saiba me responder, mas sempre buscarei esta resposta.
Meus olhos se inundam quando imagino que a cada tempo se afastas mais de mim sem me dizer o que eu faço de mim... Não faz isso...
Eu te vejo como uma princesa de contos de fadas, que vive uma ilusão, vive em um lugar que deverias ser a mais venerada, a mais aplaudida, mas não, não deixam que isso aconteça.
Lembre-se que no final todos saberão que você é a verdadeira Cinderela, que o sapatinho de cristal caberá somente no seu pé...
Mas eu desejo que isso não aconteça, neste dia quero tê-la ao meu lado.
O silêncio que sai do som da chuva espalha-se, num crescendo de monotonia cinzenta, pela rua estreita que fito. Estou dormindo desperto, de pé contra a vidraça, a que me encosto como a tudo. Procuro em mim que sensações são as que tenho perante este cair esfiado de água sombriamente luminosa que [se] destaca das fachadas sujas e, ainda mais, das janelas abertas. E não sei o que sinto, não sei o que quero sentir, não sei o que penso nem o que sou.
Toda a amargura retardada da minha vida despe, aos meus olhos sem sensação, o traje de alegria natural de que usa nos acasos prolongados de todos os dias. Verifico que, tantas vezes alegre tantas vezes contente, estou sempre triste. E o que em mim verifica isto está por detrás de mim, como que se debruça sobre o meu encostado à janela, e, por sobre os meus ombros, ou até a minha cabeça, fita, com olhos mais íntimos que os meus, a chuva lenta, um pouco ondulada já, que filigrana de movimento o ar pardo e mau.
Abandonar todos os deveres, ainda os que nos não exigem, repudiar todos os lares, ainda os que não foram nossos, viver do impreciso e do vestígio, entre grandes púrpuras de loucura, e rendas falsas de majestades sonhadas... Ser qualquer coisa que não sinta o pesar de chuva externa, nem a mágoa da vacuidade íntima... Errar sem alma nem pensamento, sensação sem si-mesma, por estrada contornando montanhas, por vales sumidos entre encostas íngremes, longínquo, imerso e fatal... Perder-se entre paisagens como quadros. Não-ser a longe e cores...
Um sopro leve de vento, que por detrás da janela não sinto, rasga em desnivelamentos aéreos a queda rectilínea da chuva. Clareia qualquer parte do céu que não vejo. Noto-o porque, por detrás dos vidros meio-limpos da janela fronteira, já vejo vagamente o calendário na parede, lá dentro, que até agora não via.
Esqueço. Não vejo, sem pensar.
Cessa a chuva, e dela fica, um momento, uma poalha de diamantes mínimos, como se, no alto, qualquer coisa como uma grande toalha se sacudisse azulmente aberta dessas migalhinhas. Sente-se que parte do céu está já azul. Vê-se, através da janela fronteira, o calendário mais nitidamente. Tem uma cara de mulher, e o resto é fácil porque o reconheço, e a pasta dentífrica é a mais conhecida de todas.
Mas em que pensava eu antes de me perder a ver? Não sei. Vontade? Esforço? Vida? Com um grande avanço de luz sente-se que o céu é já quase todo azul. Mas não há sossego — ah, nem o haverá nunca! — no fundo do meu coração, poço velho ao fim da quinta vendida, memória de infância fechada a pó no sótão da casa alheia. Não há sossego — e, ai de mim!, nem sequer há desejo de o ter...
Monotonia da previsibilidade
Tenho dançado ao som da música... simples assim. Não tenho música própria... danço o que tocam. E me acostumei com o imprevisível. É tão fácil entender....
No início você demora um pouquinho pra pegar o ritmo, mas quando entende... fica facinho, facinho. Já nas primeiras notas você se dá conta de que está na hora de mudar o passo... pra acompanhar o compasso.
Você já deve ter se dado conta de que a vida é imprevisível... você pode até tentar prever... uma cigana leu a minha mão... que decepção. As cartas do baralho.... que atrapalho. A vida é imprevisível...
Se chove, não fujo das poças d´água... se faz sol, não fico debaixo do guarda-sol... se o mar invade a minha praia, deixo a onde me levar... pro mar.... se caio, não fico no chão a chorar, a me lamentar...
Faço o que não ouso... a vida é imprevisível. Você não tem a mínima ideia do que sairá da cartola amanhã....
Eu tenho ou não tenho razão?
E você já pensou na monotonia da previsibilidade? Todo dia saber o que vai acontecer todo dia.... todo o dia?
Monotonia
Nada que te agrade,
que te desordene,
que te dê mais vida,
que te emocione...
Hábitos que não mudam,
sensações repetitivas...
Vontades sem vontade de fazê-las,
crenças sem quere-las cumprir,
regras sem convicção para seguir.
Momentos que não te tiram o fôlego,
palavras que cansam de ouvir,
sentimentos que não existem,
sorrisos que não são verdadeiros...
Amizades que desanimam,
cuidados que não temos vontade de toma-los,
riscos que não queremos correr.
Sem vontade, sem convicção, sem medo,
sem crença, sem risco, sem fôlego,
sem querer, sem querer, sem querer,
monotonia.
POEMA A UMA MOÇA TRISTE
Tu!...
Moça triste, que tens?
Porque te assalta a monotonia?
Porque não reages com alegria e não vens?
Anda – Caminha em frente
Esquece o teu tormento
Sorri, ainda que seja por lamento!
Alegra-te como aquela que vai ser mãe…
Sabes porque me dirijo a ti, moça triste?
É porque eu estou triste também!...
Sim… triste e cansado
Por ser olhado com desdém e com indiferença
Mas ao notar a tua mágoa, vejo a diferença
E ponho nela toda a força do meu grito!
Caminha! – Eu te suplico…
Pois devemos ter esperança!...
Tudo estava indo bem...
a monotonia de sempre...
as mesmas decepcões,
as mesmas alegria
O dia a dia
sol chuva, vento..
E
os pequenos vícios
Os finais de semana...
Brindando qualquer coisa
a dor ou a alegria..
Então você chegou.....
Até eu começar de novo a sonhar
Eu comecei a sentir
Você..!!
.
Monotonia e melancolia lado a lado consumindo e dilacerando uma mente ativa e agora sedentária e cansada das desilusões da vida.
Amor, sentimento muito exclusivo para uma pessoa tão cheio de defeitos, isso nunca me pertencerá?!
Calejado eu da vida me cedendo e inclinado a gostar de algo que só me pertence em sonhos.
Sofrimento silencioso e solitário[...]
Sempre eh mais escuro antes do amanhecer.
Que permaneça firme e confiante em dias melhores pois toda criatura eh criação de Deus.
Monotonia
Vês o céu de raios ofuscantes e primor Luzido?
Vês o sol entre teus olhos convertido?
És vaidade na vida, onde já se foi presumido.
Tua glória empavesada e assumida,
Fará tornar-se até a airosa manhã oprimida.
Sol e Lua se encontraram com alento e sem pudor.
E um dia mostrar-te-ei o quão sublime é o meu amor.
Sinto-me hoje desvanecida.
Em tuas faces, considero-me equivocada.
Ostentas meu coração inflamando as mais sublimes faces ao considerável nada.
Não mais me considerarei humana,
Minha mente quase profana necessita de alento.
Meu amor por ti peleja,
Ao mesmo ponto onde fraqueja presumindo o desastre iminente.
Comparo-te ao aljôfar mais precioso.
Sendo assim, sigo minha busca somente a te encontrar.
Pois nem isso me seria tudo,
Já que tudo para mim é nada.
Me cubro de espasmos,
A vista de teu rosto, meu amado!
Fora do comum
Me pegue de jeito, me tire do sério, me vira a cabeça, faça-me sair dessa monotonia, me de motivos para me apaixonar perdidamente por você.
Tenha a medida certa de amor, loucura, paixão e desejo para me dar. Cansei dessa vida certinha e sem riscos, me jogue contra a parede no meio da multidão e me beije como se nada mais importasse, como se não fosse haver olhares de censuras. Deslize sua mão por meu corpo e me ame como se não houvesse amanhã.
Mas quando eu precisar seja meu melhor amigo, fique ao meu lado, enxugue minhas lágrimas.
Compartilhe comigo seus problemas também, quero ser útil. Teremos então a formula perfeita de nossa relação.
Vamos sair da rotina de vez em quando, vamos criar problemas, vamos brigar e depois fazer as pazes como se nada tivesse acontecido.
Me faça ter emoções!
Viver pra valer
O prazer da vida não está na monotonia do dia a dia.Mas sim,na intensidade do gostar de fazer,no gostar de sorrir e no gostar de viver.Há uma única monotonia que não se pode ofuscar do nosso cotidiano,que é o amar com alegria.
O ser humano é nõ só uma espécie,é a “espécie!Nós sentimos,ouvimos,falamos,brincamos,amamos;mas não só por isso que somos a “espécie“,pois os outros seres também sentem,escutam,se comunicam,brincam,amam.Somos a “espécie“,por ser o homem o único ser capaz de mudar o mundo.
Aquele pensamento anti-ético:“Sou apenas mais um!“,tem que ser esquecido pelos homens,pois qualquer um(qualquer que seja)tem um valor para o Guia que nos conduz,pois para Ele,somos únicos.
E lembrar que nós,somente nós,somos os verdadeiros construtores do nosso destino,de acordo com a vondade de Deus.Nos passos que damos rumos aos nossos sonhos,há um certo caminho onde tentam nos contrariar,nos enfraquejar,mas não titubeie,pois é isso que o seu “inimigo“ quer.Inimigo?!Mas que inimigo? A vida me ensinou que nós não temos nem inimigos nem adversários,pois esses são apenas uma oposição à minha opnião,e,a minha opnião,prevalecerá,sempre que o amor e a verdade estiverem andando em paralelos à vontade de Deus.
O amor,é um dádiva de Deus para o homem.Pois,assim como: quando o peixe deixa de nadar,não será mais peixe;quando uma estrela deixa de brilhar,não será mais uma estrela; e quando o ser humano deixa de amar,não será mais um ser humano!
Quero algo que me tire da monotonia,
Algo surpreendente que me faça rir,
Não me pergunte o que é
Só me dê aquilo que peço
Quero um abraço apertado e seu cheiro no meu ombro
Um carinho na cabeça e seus beijos mais loucos
Não quero uma vida pequena,
Um amor ingênuo,
Ou que você me entenda
Quero que tudo seja festa..
um pouco de carnaval, confete e serpentina
O samba a inspiração de minhas frases perdidas
As frases incompletas, jogadas no silêncio que tanto dizia
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