Textos Maes Carlos Drummond
Um certo dia, as preocupações da vida adulta serão abruptamente interrompidas para você. Boas lembranças da sua juventude virão à tona diante de uma notícia triste. É provável que você se reúna novamente em uma nova roda, mas não será a mesma descontração de antigamente. Será, na verdade, uma roda de despedida, cuja atmosfera não será permeada pela alegria do passado. Os olhares trocados não serão de felicidade, mas sim de tristeza diante da situação que os une. Após se despedir, a vida seguirá seu curso inevitável para você.
Para Marx, a ordem mercantil é aquela que põe, em sua máxima radicalidade, a igualdade formal entre os agentes. E isto porque na troca mercantil os agentes intercambiantes são apagados; eles só valem pelo que eles portam de valor. Nesta troca, o único valor que interessa é o valor (de troca) das coisas; sejam elas mercadoria, seja dinheiro. O que leva à secundarização e, no limite, ao apagamento de qualquer estratificação social não-quantitativa. Se o “cliente” tem dinheiro, o fato dele ser muçulmano, judeu ou cristão; branco, negro ou asiático; homem, mulher, homossexual ou transgênero; adulto, velho ou criança; nobre ou plebeu; analfabeto, doutor ou com curso técnico; é de somenos importância. A tolerância com a diversidade – da qual a sociedade ocidental contemporânea tanto se vangloria como uma conquista ética e moral ímpar – deita suas raízes na universalização da indiferença que caracteriza as frias relações de mercado.
Se eu pudesse dar um conselho aos candidatos – todos – que querem ter alguma chance de ser competitivos, eu diria: não deixe que o modifiquem, não aceite que mudem seu modo de vestir e de se comunicar, não permita que harmonizem sua imagem e adociquem sua voz, que amenizem seu discurso, que coloquem palavras na sua boca, não admita que o transformem em um bom menino ou menina,quevocênãoé.
Toda relação baseada apenas no utilitarismo (em que essa pessoa pode ser útil para mim?), seja amorosa, familiar, de trabalho ou de organização social, está fadada ao fracasso. Há que se valorizar as pessoas pelo que elas são, sentem e pensam, por seu caráter, suas vivências e sua integridade; não apenas pelo que produzem ou são capazes de fazer.
Vivenciar Jesus Cristo no dia a dia, com atitudes mais do que simples palavras, é jogo duro. Cristo é radical, visceral, não comporta meios-termos. Diz que devemos servir, acolher, sem julgar. A fazer o bem sem segundas intenções. A amar o estranho como amamos a um irmão. A doar o que temos para os pobres. A deter nossa a caminhada para socorrer um desconhecido. Ser cristão é muito difícil. Talvez por isso, muitos dos que se dizem cristãos se apegam aos santos, enquanto outros tantos se refugiam no Velho Testamento – cujas leis, por sinal, Cristo aboliu. São tentativas, talvez inconscientes, de agradar a Deus sem abrir mão do egoísmo e da vaidade, passando ao largo do próprio Cristo e de tudo o que ele ensinou.
Vivenciar Jesus Cristo no dia a dia, com atitudes mais do que palavras, é jogo duro. Ser cristão exige renúncia, doação. Talvez por isso, muitos dos que se dizem cristãos se apegam aos santos, enquanto outros tantos se refugiam no Velho Testamento. São tentativas, talvez inconscientes, de agradar a Deus sem abrir mão do egoísmo e da vaidade, passando ao largo do próprio Cristo e de tudo o que ele ensinou.
A mim, à minha consciência, interessa saber apenas isto: se fiz o melhor que pude. E sim, dentro de minhas possibilidades, capacidades e limitações, fiz o meu melhor, dei o melhor de mim. O que outros possam pensar não me interessa. De minha verdade, daquilo que vivi, só eu sei, só eu posso falar.
Tu não precisas te menosprezar para fazer parte da vida de ninguém, então não insistas, caso não possas estar por inteiro na relação, pois só vale a pena um relacionamento em que podemos estar integralmente nele, e não fragmentados, ficando apenas com os pedaços que convém a uma das partes.
Não quero pensar muito, se quer cogitar desistir e levar uma vida comum, não quero conviver com pesadelos e arrependimentos, nunca me considerei fraco pelos sentimentos que tenho e escondo, a barreira desmorona ali na frente, hoje acordei como faço todas manhãs respirei bem fundo e vamos lá começar mais um dia, firmes na vitória o amanhã nos espera.
É como se fosse um rio correndo pro mar. Curvas sinuosas, pedras no caminho, poluição, animais de todo tipo, bons e ruins habitando, interferências, gente usando e explorando, mas sempre em busca da liberdade de existir em paz na infinidade, na tranquilidade e fúria das águas. A correnteza ninguém para! Vc pode ir boiando ou afogando. Essa escolha é exclusivamente sua!
Todos nós enfrentarmos novos desafios, crises, conflitos e dificuldades, que geram, em maior ou menor grau, insegurança, medo e receio. Mas temos capacidade para agir, e precisamos ter fé, confiança, coragem e disposição para enfrentarmos qualquer adversidade, assumindo os riscos, encarando os fatos, sem jamais desistir.
A poesia cria o ambiente que permite usar as palavras para compor o som, ou apenas perturbar o silêncio, onde um menino pode aprender a usar as palavras e com elas fazer arte; pode criar chuva; pôr do sol; arco íris; e até fazer um caminho de estrelas; fazer as borboletas surgirem do teto, ou até pedra dar flor, porque na poesia o menino pode até ser poeta!
Ao compreendemos que temos que enfrentar a nossa realidade com a estrutura que estiver ao nosso alcance, descobriremos que a felicidade não é construída a partir dos sonhos, mas das nossas realizações e ela não pode estar no passado, tampouco no futuro, mas tem que ser construída no presente, com os ingredientes que tivermos em mãos.
A tolerância funciona como um componente mecânico que permite a junção de duas partes em movimentos independentes, compensando os trancos e vibrações, como uma junta de dilatação que recebe o impacto direto, absorvendo-o, se não no todo, ao menos em parte, o que equivale a suportar e aceitar algo que não pode ser evitado.
O relacionamento humano é a conexão natural capaz de gerar harmonia, satisfação pessoal, sobrevivência e felicidade, porque somos biologicamente dispostos para vivermos conectados com outras pessoas, possibilitando o desenvolvimento intelectual, além de favorecer a nossa estrutura física e emocional, como resposta ao controle positivo das emoções e sentimentos, pela redução do estresse e a sua interferência negativa das nossas emoções.
Se partirmos da premissa de que os pensamentos ruins ou negativos, principalmente aqueles recorrentes, são capazes de interferir nos nossos sentimentos, ou seja: não nos sentimos bem se ocupamos a nossa mente com pensamentos ruins, poderemos concluir que há uma lógica no controle do fluxo dos pensamentos, ainda que, por si só, não materializem coisas, podem interferir positivamente nos nossos sentimentos e as coisas podem se tornar reais à partir de uma mudança de foco, deixando de valorizar as nossas limitações, fobias ou frustrações para nos concentrarmos no que realmente queremos.
Apesar de ser impossível monitorarmos todos os nossos pensamentos, podemos controlar os nossos sentimentos e emoções, que são os reflexos do que estamos pensando. Se tivermos bons sentimentos, evitando a raiva, a vingança, a culpa e a depressão, poderemos manter foco na alegria, entusiasmo, amor e gratidão, nos concentrando nas coisas que nos fazem sentir bem, independente da forma como isso interfere ou altera a realidade ao nosso redor.
Se pensarmos na fragilidade humana e dermos mais ênfase na insegurança e incertezas, vamos ver as estações passando uma após a outra, como frutos do tempo que não espera, das cores que antes vivas, agora desbotam, dos cabelos claros ou negros que embranquecem, da força que não media distâncias e um dia também se enfraquece.
A vida é uma dádiva, mas não há qualquer garantia de sucesso pessoal ou profissional, se não aprendermos com nossos próprios erros, através da maturidade emocional, buscando energias que nos motivem para mudar as coisas que não nos satisfazem, na contínua busca pela nossa satisfação e felicidade.
Quando éramos crianças, os nossos pais ou responsáveis nos protegiam, e nos e ajudavam na tomada de decisões, porque éramos incapazes. Quando crescemos, passamos a ser livres para pensarmos e agirmos livremente, assumindo a responsabilidade pelos nossos próprios atos, mas ainda temos uma carga de preconceitos, medos, incertezas, e culpas, que nos levam ao marasmo e indecisões.