Textos grandes de Amor
"Quem ama a Deus não é santo!
Não há dificuldade alguma em amar o que é perfeito.
O amor é sacro.
Por essa razão ele vive de impossibilidades. A sua manifestação é o próprio milagre.
Santos são aqueles que amam intensamente.
Que sejam canonizadas pessoas, que amam pessoas!
Amar ao próximo é a forma mais corajosa de antecipar a utopia da eternidade."
Me-dô?
Quando o saber
Já não mais sabe o que sentir
Se pode amar
Se vai viver um grande amor
Passa a ouvir a voz do vento
O canto do encanto
O anoitecer
E, sem saber, passa a sentir
No canto dos sons
A voz do coração
Que está latente
Carente
Querendo, sem saber,
Querer amar,
Querendo, sem querer,
Saber amar
Tem muita gente confundindo um simples gostar, um querer achando que é amor.
Que amor é esse que na primeira briga diz que não quer mais.
Que amor é esse que nas horas em que você mais precisa estar ausente.
Que amor é esse quem nem liga, não manda uma mensagem.
Que amor é esse que não valoriza sua presença.
Que amor é esse que esbanja um ciúme doentio e não confia em você. Que amor é esse!
Esse tipo de sentimento definitivamente não é amor, não é gostar é só um sentimento de posse, só um querer.
Dispenso!
==== Lenilson Xavier (lexgrafia)
AMAR"
Amar, amar, amar deixar ser conduzido por esse amor.
Sem medo de me entregar, sem medo de se levar.
é esse amor que abre meus olhos,
e deixa que meu coração enxergue a ti.
No teu Sagrado Coração meu descanso
e alívio do meu pesado fardo, eu encontro.
Tu que és refúgio e mansidão dos que em vós buscam,
Venho a ti pedir que sejas meu alívio
na minha horas de dificuldades.
Doce coração de Jesus, cheio de compaixão.
tende piedade de mim.
Jesus manso e humilde de coração,
Fazei o meu coração semelhante ao teu
Amar parece ser a coisa mais simples da vida. E, de fato, é! O amor não é complicado. De modo algum! Ele é sereno demais para perder tempo se complicando. O amor não é uma desventura. Longe disso. Ele é responsável e dedicado, não se importando se o momento é ruim ou doloroso; ele luta por si e por quem o sente até esgotarem as suas forças. O amor, mesmo sendo forte, jamais se usa de força tendo em vista que ele não gosta nem de forçar nem de ser forçado. Aliás, acredito que onde há esforço não existe amor. Amar é espontaneidade, é ser arrebatado de surpresa, amar é sentir a leveza do amor ao unir dois corações apaixonados.
O amor também não é obrigação. Exceto quando torna-se na ação de agradecer a quem se ama tudo de maravilhoso e de agradável que a pessoa amada proporciona. O amor não é uma prisão, tão menos exclusividade. A convivência como um par é, sim, importante, no entanto, se se tenta retirar a vida individual do outro é o mesmo que seguir adiante na falência do amor. Amar jamais é possuir. Amar é estar, fazer-se presente sempre que for da vontade de quem se ama e de quem é amado, até mesmo na ausência.
Amar não é ser nem estar egoísta. Amar é ser e estar compreensivo, especialmente, nos momentos mais turbulentos. O amor não se consolida por exigências. O amor se edifica na cumplicidade, na reciprocidade de sentimentos, de pensamentos, de palavras e, principalmente, de atitudes. Amar não é ser nem estar intransigente. Pelo contrário. Amar é ser e estar complacente, saber e entender que o outro não foi, não é nem nunca será nossa posse. O amor não é inflexibilidade. O amor é a disponibilidade de respeitar e entender os defeitos e as qualidades da pessoa amada ao mesmo tempo e sem julgá-la ferozmente. Nosso umbigo já é sujo o bastante para perdermos tempo em querer limpar o umbigo alheio tendo o nosso próprio a ser limpo.
O amor não é verdade nem mentira. O amor não é grandeza nem pequeneza. O amor não é unidades de medidas. O que podemos dizer ou pelo menos tentar dizer dele é que ele é um substantivo masculino (o amor), é um verbo transitivo direto (amar), é um adjetivo substantivado masculino ou feminino (amado/amada) e é um adjetivo masculino ou feminino (amoroso/amorosa). Além disso, podemos dizer que o amor é um grande mistério, um verdadeiro enigma.
Amar não é impor. Amar é compartilhar experiências (sejam quais forem) e extrair delas aquelas que o casal entende serem as mais benéficas para o par. Amar não é ameaçar. Atentar contra a própria vida e/ou contra a vida do outro é uma clara demonstração de que essa relação o amor já abandonou. O amor não é prisão. Onde há a necessidade de trancar o amor numa sala escura e inóspita à vida geralmente projetada como ciúme aí, também, não existe amor. O amor é liberdade, é ser e estar livres, é caminhar lado a lado praticando - sempre - o apoio mútuo, mas, nunca, andar atrás ou à frente de quem se ama. O amor não é explicação visto que explicar é uma tentativa de racionalizar. O amor é um sentimento e amar é sentir e sentí-lo com espontaneidade não é para qualquer um, não. É preciso - quem ama e quem é a pessoa amada - estar plenamente disponível a ele (amor), atento para ele, compreender ele, ser e estar inteiramente cúmplice a ele. O amor é um sentimento e, portanto, ele existe para ser sentido (na ambiguidade mesma que o termo 'sentido' aí expressa) em sua totalidade e sinta-o quem é corajoso o suficiente para cuidá-lo.
Amar não é condenar, não é culpar, não é julgar e também não é menosprezar. Nada disso condiz com o amor; ele não é um juiz. Nossa juíza é outra e atende pelo nome CONSCIÊNCIA. Amar, ao contrário do que se pensa, é papear, conversar, dialogar por mais dolorosa que a conversa seja. Venho compreendendo que por ser um mistério para todos nós o amor só existe e subsiste sob um fundo de dor (me baseando na metapsicologia do amor proposta pelo psicanalista francês contemporâneo Juan-David Nasio em seu livro A DOR DE AMAR) e que em tal condição o amor é a dor (necessária) de amar. Nós, homens e mulheres, enquanto espécie humana somos uma espécie dolorida. Todos nós nascemos, simultaneamente, do amor e da dor; do amor que uniu nossos pais e nossas mães os quais somos os frutos dessa junção familiar e da dor visto que o parto ou o dar à luz de nossas mães é o primeiro ato de amor de um sujeito para conosco bem como é um ato extremamente doloroso (quando é parto normal) para nossas mães. Amar é um processo mútuo de fala e de escuta. Discussão, aqui, só é válida quando compreendida como o que conhecemos por conversa civilizada. Se passa a ser uma agressão (física e/ou verbal) então é melhor transferir o diálogo para um momento mais tranquilo.
O amor também não é culpar o outro nem se vitimizar. Culpados e vítimas só existem em casos de crimes: roubos, assassinatos, estupros, latrocínios e por aí vai. O que existe no amor são R-E-S-P-O-N-S-A-B-I-L-I-D-A-D-E-S mútuas entre os componentes do casal. O casal é, sempre!, um par, uma dupla e ambas as pessoas tem suas parcelas equivalentes de responsabilidades pela relação. Mais uma vez o diálogo é a melhor oferta. O amor não é calúnia nem difamação. Amar passa longe disso. O amor é (tentar) mostrar a quem se ama, com respeito e com serenidade, o que essa pessoa vem fazendo de errado e que, gradualmente, está matando tanto o amor quanto o relacionamento. Nem sempre é fácil manter o respeito e a tranquilidade, contudo, se o amor deixou de existir o melhor é conversar sobre a possibilidade dos dois seguirem caminhos diferentes. O amor não é uma gaiola dourada. O ouro, a princípio, encanta. Com o passar do tempo esse mesmo encanto se transforma em ilusão e essa fantasia provoca uma falsa felicidade já que a dupla permanece aprisionada e enfeitiçada pelo brilho do ouro.
Quem vai entender o amor?
O amor é algo tão complexo, difícil de explicar, Ele é tão complicado difícil de falar, que loucura esse amor, podemos sentir mais não enchergar.
Um hora ele chega e se faz, outra hora ele vem e logo se vai, Uns ele machuca, outros ele cura, umas flores ele rega outras ele inunda.
Aprenda usar o amor, pois invés do alívio vc pode causar dor, e sem querer ele vira rancor.
Pois Só fale que ame se vc for amar, pq pior coisa é dizer que ama sem vc querer amar
Mais de uma coisa eu sei, é bom o frio na barriga, aquelas risadas bobas, as conversas até 2 da matina
Então valorize o amor, Valorize quem quer te amar, ou quem te amou e vc não soube valorizar.
Há algo mais valioso no amor do que amar?!
E o que é amar? Tem o mesmo sentido para mim, para você ou para qualquer ser?
Amar tem cara? Tem modo? Tem forma?
Amar tem regras? Tem exceções? Tem?! Quais?
Amar é concreto ou abstrato? Gera o amor ou dele deriva? É ação ou reação? Ato ou efeito?
Amar é tudo por não ser nada? Ou é nada porque é tudo?
Amar é ser: ser o que dá;ser o que pode; ser o que é.
Amar é receber: o que vier; de quem vier; como vier.
Amar é estar: estar atento; estar desarmado; está satisfeito.
Amar não tem mistério, porque é claro; não tem luxo, porque é simples; não tem vaidade, porque é vida.
Não sei se amor é amar. Não sei se amar é amor, mas sei - e como sei! - que, de uma forma ou de outra, esses dois valores se completam.
O amor que liberta é aquele que te faz crescer,
Aquele que te traz equilíbrio,
Que faz você delirar,
Mas também faz você ter os pés no chão,
Te tira o ar,
Mas redobra sua consciência,
Liberdade e paixão,
Caminhos contrários de uma emoção
Buscando seus sonhos
De forma tranquila e serena
O amor vem
E você com ele
Meus sonhos
Seus sonhos
Se encontram
No chão, no ar, no mar
Assim que você é
Uma surpresa boa
Uma nuvem atoa
De uma realidade ás vezes turva
Mas repleta de nuances
Capaz de me enganar
Só para eu poder te amar.
Amar é dicotomia...
(Nilo Ribeiro)
Uma grande dicotomia,
assim vejo o amor,
momentos de poesia,
momentos de dor
o sentimento é verdadeiro,
isto não se pode negar,
às vezes nos faz faceiro,
outras nos faz chorar
seguir por uma estrada,
parar em uma bifurcação,
saber usar a palavra,
saber pedir perdão
sentimento singular,
pensamento distinto,
a vontade é de amar,
não se perder no labirinto
céu, inferno,
sorrir, chorar,
verão, inverno,
aprender, ensinar
concreto, abstrato,
rígido, sereno,
cobrar, ser grato,
se dividir, ser pleno
silêncio cirúrgico,
falar em demasia,
o amor é lúdico,
o amor é fantasia,
amar é dicotomia...
Costumo postar somente pensamentos meus, mas este em especial me chamou a atenção:
"Amor não acaba, não. Seu cereal favorito acaba. Seu shampoo acaba. Aula de Matemática chata acaba. Aquele seu desenho favorito, acaba. Filas acabam. O seu banho chega ao fim. Até aquela raiva pela menina que saiu com o menino que gostava, acaba. Mas o amor, esse não acaba, não. Ele esfria. Se torna monótono. Vira rotina. Mas acabar? Não, ele não acaba. Se acabou, isso aí que você sentia nunca foi amor."
De Tanto Amor
De quanto estou a te amar em sentido vão?
Do amor... que dele me valha a certeza
Que dele me traga sua plena beleza
Rica quimera para um infeliz coração.
De quantas esperas sofro eu de solidão?
Cortina que se fecha de grande tristeza
Luz que se apaga, por tamanha frieza
Traz vazio d’alma de dor em comoção.
Pela tua ausência, que me lide à vida:
Arrancam-me as encostas, sombras sem ti
Por vulto ébrio, que te solvo embebida.
Mas um dia, mesmo consumida e vencida,
De tanto amor, amar-te em vida... Só a ti
Hei de morrer, tendo-te além da partida.
O amor deve ser sentido com real sentimento, bem dentro
de nossa alma...
Osculos e amplexos,
Marcial
A ALMA SABE COMO AMAR
Marcial Salaverry
Nossa alma procura nos ensinar que para entender o que é o amor, e como vive-lo, é preciso saber que o amor é um sentimento sui generis, pois é uma eterna doação, e não uma fonte de cobranças, eis que é algo que brota espontaneamente no nosso coração, na nossa alma. Ele não deve ser imposto, como se fosse nossa obrigação amar a alguém, tampouco ninguém tem a obrigação de nos amar, apenas porque assim o queremos...
Destarte, o amor é resultado de um amálgama de sentimentos. Nele deve haver amizade, confiança, carinho, dedicação, doação, tudo menos obrigação. Nem sempre amamos a quem devemos amar, mas se esse sentimento surgiu, saibamos administrá-lo. É válido tentar a conquista do ser amado, mas ser amado por ele é outro papo, eis que é algo que depende dos sentimentos que o dominarem. Pode ou não haver a reciprocidade, ou, em havendo o retorno, pode haver ou não a possibilidade, e esses, são fatores que devem ser analisados, e a grande verdade é que não se pode obrigar ninguém a amar ninguém.
Conquistar o amor de quem desejamos é uma coisa, obrigá-lo a nos amar é outra, e a propósito, li um pensamento de Jonathan Swift, que mostra bem como pode e deve ser o amor:
"Amar é um jeito próprio de sentir...um jeitinho gostoso quando alguém nos ouve com paciência, e faz a gente sentir que não se cansou com a conversa da gente... um jeito feliz que fica dentro da gente... E surge assim... de repente... no silêncio, quando a gente troca confidências com alguém, quando ajuda a quem precisa de nós, quando.. mesmo sem palavras, a gente sabe o que a outra pessoa sente... é um sentimento feliz que fica no coração da gente."(Jonatthan Swift)
Uma definição perfeita: "é um sentimento feliz que fica no coração da gente..." E para que seja feliz tem que ser sentido em liberdade, sem pressões e nem cobranças. Não podemos exigir que sejamos amados na mesma intensidade de nosso amor, cada qual ama de acordo com o sentir de sua alma, aliás, verdade seja dita, não existe isso de amar muito, ou pouco. Ou se ama, ou não se ama. A intensidade fica por conta de nosso emocional, e vai depender das afinidades, da amizade, da maneira como o amor pode se expressar.
Mostramos nosso amor quando ouvimos e damos atenção ao que nos dizem, quando procuramos ajudar de alguma maneira, seja com atos ou com palavras, quando nos interessamos por seus problemas, ou mesmo quando sabemos fazer um carinho, um afago, mesmo que à distancia. O simples fato de se interessar pelos problemas, é uma demonstração inequívoca de amor, de amizade, de carinho.
Assim o amor é mostrado muito mais do que o simples fato de dizer "EU TE AMO" quinhentas vezes por dia, mas apenas da boca pra fora, sem um real sentimento de amor, apenas para atender a cobranças de quem nos ama, que somente poderá sentir o amor através dessa declaração, e assim, esquecendo-se de todo o carinho demonstrado de outra maneira.
É preciso apenas aprender a "sentir" o amor que nos é devotado. E saber receber o que nos é doado, e assim sendo, sabendo entender, saberemos corresponder. E cobranças não ajudam em nada, chegando mesmo a ser fator de inibição. É preciso entender que o amor é um sentimento que brota espontaneamente. Palavras de amor devem ser ditas nos momentos certos, quando as sentimos dentro de nós, e estão querendo sair, e não quando nos pedem que as falemos. Assim, deixará de ser natural, para ser algo forçado, podendo mesmo soar falso.
Muitas vezes um simples aperto de mão significa mais do que um apaixonado beijo. Há que saber entender os sinais do amor, captando o "sentir" de quem desejamos. E saber esperar pelos momentos em que tudo poderá acontecer.
Claro que é complicado administrar os sentimentos dessa maneira, mas é o caminho mais seguro para se conquistar, e principalmente, para se manter esse amor por muito tempo, para que seja algo que possa durar por toda uma vida...
Para amar, temos que sentir e dar liberdade para nosso amor. Se ele permanecer a nosso lado, é porque realmente o deseja, e não porque é "obrigado" a isso. Assim, poderá haver a reciprocidade. Assim, seremos amados, talvez não da maneira como desejaríamos sê-lo, mas da maneira como nosso amor nos ama. E saber aceitar esse amor é a melhor maneira de mante-lo, e torná-lo duradouro.
E manter o amor a nosso lado, é o melhor jeito para termos UM LINDO DIA, por ser algo que mostra que realmente A ALMA SABE AMAR, possibilitando que esse lindo dia se repita ad perpetuam...
Por tanto tempo andei sem saber, o que era o amor. Me perdendo em desertos escuros, tentando encontrar a mais linda flor.
Fecho os meus olhos, tento ver onde está, não consigo encontrar, um caminho que me leve para luz, com certeza é la que ela está.
Quero sorrir, não mais chorar, fechar as feridas que parecem nunca parar de sangrar.
Levo você para onde quer que eu vá, do meu coração, jamais sairá.
Porque sonhar..., é viver,
A Vida que só pode ser,
Ao lado de um grande Amor.
O sonho de um amor perfeito,
Não pode morrer.
Precisa ser alimentado,
Embalado pelos braços forte da esperança,
Sustentado por uma razão sentida,
Na alma de um nobre sonhador, que, à cada manhã vê o horizonte colorido,
Que no seu peito impregnado,
Se estende além do que imaginou!
Nunca deverá morrer,
O sonho lindo..., de um grande Amor.
Autor: ray leite
Amar deixou de ser amor
Amar deixou de ser cuidar
Amar deixou de ser tudo o que tanto falávamos
Para hoje tornar-se uma simples cama para deitar
Com alguém ao nosso lado para aproveitar.
Amar deixou de ser sonhar
Amar deixou de ser encantador
Amar tornou-se apenas um aproveitador
Que apenas olha o seu corpo e não vê seu amor
Amar deixou de ser amor.
Sinto Muito
Sinto o amor, sinto o mar
Sinto a dor e o medo de amar
Sinto a paixão, sinto aflição
Sinto ao querer e ao não fazer
Sinto em dizer, Sinto por nós
Sinto toda vez que me falta a voz
Sinto tudo, sinto o mundo
Digo por mim e por você...
Eu sinto muito.
Slá, só mais um café.
A relação de um escritor com o leitor precisa ser íntima. Veja bem, quando se fala de amor utilizando palavras, é creditada uma grande responsabilidade. Banalizar o sentimento é uma heresia, negá-lo é uma audácia, não o tratar como deveria é uma traição. A prova cabal da ligação de um escritor com o leitor, é que escrever sobre o amor é uma forma de amar. Quando fazemos isso, estamos em completa sincronia com quem lê. Estamos vendo um filme juntos em um dia frio, estamos jogando conversa fora acompanhados de uma cerveja, jantamos juntos até. De certa forma, é um relacionamento à distância. Porque quando você que está lendo, se coloca no lugar dos personagens, está aproveitando da intimidade de quem escreve, e quem escreve, aproveita do carinho de quem está lendo.
Existe muito amor em palavras ao vento.
O amor também é uma tentativa.
Tentativa de superar os erros, visando os acertos. Tentativa de solidão preenchida, quando a ausência é inevitável. Tentativa de entender as palavras proferidas pelo silêncio retórico de um olhar. O amor se afasta das certezas e sem garantias do sempre estar, endossa o eternizar. Porque o amor está no vazio da razão e se alimenta de emoção, dando caos aos sentidos, provocando motivos, inspirando-se em brisa suave do amar.
"Quem costurou sua própria tapeçaria sobre sentimentos de amor, não merece exibi-la no chão, mas sim nas paredes, altiva, longe dos pisões dos inconsequentes."
Ele meditava sobre esse pensamento, sempre acreditou que amor era pago com amor, como dizia os sábios nas antigas poesias e canções. Possuía alma livre, presa somente a uma mulher. Mulher essa que ele não tinha em presença, apenas evidente em pensamentos. Fato que estava prestes a mudar, pois era sábado a noite, momento em que os sonhos tomam a ousadia celeste de se tornarem reais.
"Não sei se tá livre hoje, mas não custa perguntar né? Quer sair hoje? Conheço um barzinho com ótima música e chopp gelado com aquela espuminha." Disse ela, sem que o rapaz pudesse ao menos se preparar.
O convite não precisou ser feito duas vezes. Trocou de roupa como o Superman, e partiu para tornar real o seu mais antigo e nobre sonho.
Tinham para si o amor das quatro estações. Ardente paixão dos jovens namorados, resistente amor dos casais mais antigos. Embora não possuíssem muitos anos juntos, havia uma ligação de alma gêmea, onde a distância poderia ser sufocante em certos momentos e libertadora em outros (por motivos que só eles compreendiam).
"Sabe que eu te amo né?" Ele dizia, após as pequenas discussões rotineiras. "Não fala comigo!" Ela respondia. Embora os observadores ao redor soubessem que aquele "Não fala comigo!", era um jeito de dizer "Eu também te amo!". Porque sentimento bom, marca na pele, faz ouvir a voz da pessoa até quando ela não tá, o coração entende a linguagem, a alma pede a inquietude que só o outro provoca.
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