Textos eu Preciso
Eu posso brincar com tudo
Com as palavras que escrevo
Ou com moedas que derrubo
Posso brincar de esconder os sentimentos
Das pessoas que me olham
Ou de olhares bem atentos
Posso brincar de ser criança
Sem pureza, muito menos, inocência
Amando lentamente
Ou apaixonada na indecência
Posso ser brincalhão
Ser taxado de idiota
Ou um covarde sem ação
Um rosto sério
Perturbado pelo tempo
Trazendo em si, mistério
Acorrentado com o vento.
Eu pulo, eu danço eu grito, eu canto....
Eu choro, e depois sorrio;
Sou feliz, as vezes triste.
Sou romântica;
Sou irônica;
Sou fria;
Sou sensível;
Tenho raiva,
Tenho ódio,
Tenho amor,
Tenho paixão,
Tenho ilusão;
Eu escrevo, depois apago...
Sou assim, movida a emoções. Tudo vai depender do dia, da hora, do momento, das pessoas e exclusivamente de me. Pois, eu posso escolher o que sentir, quando sentir, e por quem sentir...
Prazer, me chamo ilusão.
Senhor, me dê discernimento para entender o que eu não posso mudar.
Que eu possa sempre me levantar rápido a cada tombo que a vida me der.
Que somente o quer for verdadeiro se aproxime de mim.
Que eu consiga enxergar e afastar o que (quem) me faz mal.
E nunca, jamais, eu perca a bondade de dentro do meu coração.
O conto dos dois caminhos
Eu estava perdida em sofrimento, solidão e agonia. Desejava tanto a morte quanto a luz do dia. Já não sabia se amava mais a vida ou se desejava mais a morte. Só que eu era covarde. Tão covarde que eu não sabia viver e nem morrer. Tinha medo da vida e da morte. E eu vivia vazia, parada nessa encruzilhada. Olhava para os dois caminhos, sem saber qual seguir. Então peguei a direita, o caminho da vida. Fiquei tão apreensiva que eu chegava a subir nos barrancos da vida, só para não entrar de cabeça nessa estrada. Olhava para todos os cantos, todas as sombras... Eu prossegui pelo caminho da vida solitariamente. Durante algum tempo... Mas, ao decorrer desse, eu encontrei outras pessoas nesse caminho. Pessoas como eu. Que também haviam parado na encruzilhada e que também haviam ficado indecisas. Conheci um senhor que havia dito que havia conhecido um homem sofredor, como nós dois. Esse homem optou pelo caminho da esquerda, o da morte. E o senhor me disse que não sabia por quê. E eu lhe disse que também não sabia. Então nós rimos, aquele riso triste. E então o senhor começou a narrar-me sua história de vida. Disse-me que, quando tinha a minha idade, também havia chegado na primeira encruzilhada. Nesse instante, arregalei os olhos. E o senhor entendeu porquê. E ele disse-me para não me assustar, pois no decorrer deste caminho eu hei de encontrar mais encruzilhadas como essa primeira. E eu perguntei-lhe como ele sabia disso, sendo que nós dois estávamos apenas no início do caminho da vida. Ele me disse que ele já não estrava mais no início. Disse-me que havia nascido, prosseguido feliz e chegado à primeira das encruzilhadas. Disse-me que passou pela vida e que a seguiu até encontrar outras tantas encruzilhadas, iguais à primeira. E disse-me que, como eu podia observar, ele havia optado sempre pela vida, mesmo desejando também a morte. Ele me disse que a única certeza que tinha nessa vida era que um dia ele teria de seguir o caminho da morte, mesmo querendo ou não. E então ele me disse que não havia porque em apressar o fim, já que ele viria de qualquer jeito. Ele me disse, então, que optou pela vida porque queria saber mais sobre ela. Queria encontrar, no fim disso tudo, mais uma vez a alegria que sentia ao ser criança. Perguntei como ele sabia que a encontraria. Ele me disse que não sabia. Perguntei, então, se ele havia encontrado. Ele me disse que sim, mas que já à havia perdido. Ao me ver com um olhar desentendido, ele disse à mim que havia encontrado o amor. E então eu perguntei a ele por que ele havia voltado. Ele me disse que não tinha mais o que viver. Que sua vida já estava no fim e que jamais encontraria felicidade nessa, já que seu grande amor se fora. Ele me disse que optou por voltar, apenas para narrar aos outros, como eu, suas histórias. Disse também que queria terminar no início. Que gostaria de morrer na primeira encruzilhada. Que esperaria pela morte ali mesmo. Disse-me que estava apenas voltando no tempo. E disse-me também que queria prosseguir, antes que esse já não o deixasse mais fazê-lo. Assim, o velho me disse um adeus e se foi. E eu prossegui meu caminho, desejando, lá no fundo, encontrar a alegria. Prossegui. Após um tempo, encontrei um garotinho. Estava escondido no meio do mato que crescia pelo barranco em que eu andava. Ele se escondia da vida, mas ela não o deixava. Perguntei a ele por que se escondia. Ele me disse que era a vida quem se escondia dele, e não o contrário. Ele me disse que a vida é que não quis ser gentil com ele. Ele era tão pobre com um rato. Era sujo e imundo. Olhei para ele e disse-lhe que a vida também não me é gentil, mas eu não desisti de conquista-la. Disse à ele para prosseguir que um dia daria certo. Dei então um abraço bem forte no garoto sujo e prossegui. Ao olhar para trás, vi que ele sorria. Eu continuei andando. O tempo passou. Encontrei pelo caminho água, comida e ar fresco. Encontrei o necessário para continuar vivendo. Mas não encontrei a alegria que, lá atrás, aquele velho senhor dizia ter encontrado. Eu, hoje, sou tão velha quanto ele. Estou tão cansada que resolvi parar na próxima encruzilhada que me vier. E farei a mesma coisa que fez aquele velho. Vou ficar parada na encruzilhada, pensando na vida e na morte. Esperando-a chegar. Pensando em como fui feliz antes da primeira encruzilhada. Tudo porque eu tinha conhecido a alegria que um dia aquele velho sentiu. Eu só não dei a sorte que ele deu. Eu apenas vi a alegria andando ao longe, já o velho pode abraça-la. Ele pode amar e ser amado. Já eu, parei na primeira parte, na primeira encruzilhada.
"Eu" Poderia até morrer depois da Nossa aurora
mais seria um desperdício pra ti não ver um sorriso meu ao acordar.
Sentiria-se a Rosa mais Morta mesmo estando com o Vermelho mais vivo,
e iria Lamentar-se de uma manhã Escura mesmo com a Forte luz De raio solar , porque sua Estrela durante o dia só é vista com o Brilho do meu Rosto.
Viveria-se sua Primavera sem Frutos, com flores Murchas e sem cor,. em fim seria o dia mais triste de Todos em seu Contentamento de paz,. Eu só queria que Nessas horas Lembra-se das Coisas Boas que Fiz a Você e se pudesse lhe Pediria para Guarda todos aqueles Momentos únicos em Nossa memória, Que Ficaste Ciente que tudo que amei nunca superou Você! Que foi Você A única Capaz de me ter por inteiro, Peço também que carregue a Lembrança De ser a dona privilegiada de todo o meu Amor. Quero acordar Todos os dias do seu Lado e fazer deles Inesquecíveis Porque A Vida é Só uma
Queria um lugar pra chamar de meu
Um lugar onde eu tivesse paz
Que eu pudesse amar sem medo
Onde eu pudesse acreditar que sou amada
Um lugar sem metiras,
Sem dor
Um lugar pra sorrir
Um lugar pra viver
Um lugar pra sonhar...
Sonhar que ja não faz parte de meu ser
Sonhar que já não sei como fazer
Apenas sonhar...
MEU MANTRA DIÁRIO
Por tudo o que eu nunca CANTEI EM MEU MANTRA DIÁRIO
Por cada silêncio sem a necessidade de palavras,
Por todos os olhos revirados dia e noite,
Por todas as palavras soltas e desenfreadas na raiva e dor,
Por todo o grito descontrolado de medo e indignação,
Por toda lágrima vertida da minha alma que chorava para regar o meu corpo trêmulo de ansiedade e desespero,
Por toda a injustiça praticada a mim,
Por toda as perdas e vitórias conquistadas,
Por todas as noites sem sentido aparente,
Por todo o medo e felicidade realizados e sentidos na vida,
Por todo instante que respiro os ares que nunca são iguais,
Por todo o nascer de sol que me aquece e me rejuvenesce,
Por toda a bravura que vem sempre a minha mente quando esta seta esfacelada pelas incertezas da vida, duvida de tudo.
Por toda a imensidão de infinitas possibilidades e impossibilidades em meu presente,
Por todo o amor que carrego em meu coração e mente,
Por toda doçura e alegria que me envolvem a cada entardecer suave e anoitecer estrelados na terra,
Por toda natureza que me faz, cada dia, ser mais naturalmente eu,
Por todos os abraços recebidos de carinho e afeto sinceros,
Por toda a discórdia praticadas e recebidas e que me ensinaram que somos todos passíveis de erros, e acima de tudo, humanos.
E ainda:
Por toda Grandeza que o poeta se reveste por não conseguir mensurar um terço do que lhe vem a alma, mas faz dele, a grande e indivisível tinta das canetas, a escrever sem parar trechos da perfeição chamada VIDA,
Por toda morte e histórias de antepassados do próprio mundo que fazem parte deste gigantesco UNIVERSO do qual fazemos tons nesta imensurável galáxia.
E assim:
Por toda a minha pequenez em ser uma minúscula obra deste Cosmo.
Eu, perante toda a corte marcial da vida, me prostro de joelhos.
GRATITUDE, EU EXISTO.
T.S.
o amor é entender
pois é louco, constante
completo, marcante
por isso eu amo você
eterno amor enquanto haver
que seja longo e bastante
sereno e brilhante
pois minha vida é você
o amor brilha
como a luz do amanhecer
e devemos compartilhar
sereno e belo como você
é importante partilhar
para jamais esquecer
Reconhecimento
Durante vários anos eu me apeguei a diversos cases para usar como base do meu trabalho como líder. Porém, o que mais eu encontrava, nos diversos meios de pesquisas, eram assuntos relacionados à assertividade, voltados aos resultados em extrair o máximo da minha equipe, ou resultados oriundos da administração de conflitos. Em uma breve análise, observa-se um modelo de gestão cujo diagnóstico dá-se partindo apenas da visão do gestor em via única ao seu liderado.
Então, fica a inquietação. Para obter esta assertividade é ou não fundamental a empatia? Sabemos sim que uma boa gestão traz ótimos resultados, mas o que seria uma boa gestão?
Ao conversar informalmente em várias empresas e com diversos funcionários, o que mais se ouvi foram comentários sobre a carência do reconhecimento por parte dos gestores. Em seguida questionei: "Mas que tipo de reconhecimento vocês estão falando? Seria financeiro?". E o surpreendente veio à tona: "Não, claro que o financeiro é importante, mas me refiro a um simples reconhecimento mediante a um elogio". Para mensurar o impacto desta ferramenta nos resultados de um gestor, mediante a uma queixa de um empresário sobre as quedas nos resultados, montamos um treinamento para os gestores da empresa, ao qual eram liderados por eles aproximadamente mil funcionários.
Focamos neste treinamento o modelo mental de liderança, colocando para eles a importância de nos lembrar dos funcionários também no momento do acerto. É claro, como qualquer mudança, o esforço precisou ser dobrado por parte dos líderes, pois absorver a teoria contrária ao modelo mental atual já é um desafio, quanto mais colocar em prática a mudança e para concretizar esta ação é preciso disciplina e flexibilidade. Para facilitar esta mudança, adaptamos um procedimento em que, a cada 15 dias, os gestores iriam fixar seu olhar no reconhecimento. Definimos, então, alguns critérios simples descritos a seguir, ficando também como sugestão a você gestor:
1 - Programar previamente em sua agenda o dia que terá este olhar, a cada mês.
2 - Prestar reconhecimento pessoalmente, não por e-mail, por exemplo.
3 - Elogiar apenas aos funcionários merecedores e em particular, caso contrário, a ação fica sem credibilidade e soa de forma não verdadeira.
4 - Para os funcionários que não atingiram a excelência para o elogio neste período, chamá-los individualmente para uma conversa instrutiva, sem julgamento. Este diálogo precisa ter o intuído apenas de entender o que está acontecendo e o que poderia ser feito para melhorar o desempenho.
5 - Quebrar a barreira entre líderes e liderados, incentivando a funcionário a estreitar a distância, potencializando o diálogo frequente e quebrando este paradigma.
Após implantarmos este modelo de gestão, em 30 dias já foi possível medir o impacto positivo desta ação, tanto no clima organizacional como nos resultados. Vale a pena investir nesta ferramenta. Forte abraço e sucesso sempre!
Entre Linhas e Versos...
Eu vou escrevendo sentimentos.
Às vezes, a caneta falha e em outras vezes, uma letra fica fora do lugar ou meio que torta.
Aí volto a reescrever, tendo cuidado para sair tudo perfeito.
Quando vejo que, (agora sim!) o sentimento escrito ficou sem nenhuma falha
Eu percebo que é muito bom sentir.
realidade
Eu fico pensando a noite
planejando um futuro a dois
sozinho aqui no canto do meu quarto
imaginado como seria o depois
Por que voce me deixa tão louco
já que voce ja faz parte de mim
voce tem um sorriso tão lindo
será que estou presente em seus sonhos
por que a realidade já não tem
o passado ja teve alguns danos
diretos...
so voce me faz feliz e mais ninguém
por que a saudade me consome?
sinto falta de voce e de mais ninguem
voce tem seus segredos e façanhas
um jeito que faz ir mais além.
Quem me vê sorrindo sabe que eu sou assim,
Intensamente louca, maluca, debochada..
Mas isso para mim é virtude,
Cara feia não desfaz meus problemas, não paga minha contas nem muda minha vida.
Se um dia eu não estiver muito bem, peço que também não me julgue, mas se quiser julgar saiba que eu sou humano antes de ser a menina louca que intensamente ri.
Lois: O que me preocupa é que quando o meu Jonhatta aparecer eu vou olhar para o outro lado e não vou vê-lo.
Martha: Bem, tem que olhar com atenção. Acho que temos maus relacionamentos por uma razão.
Lois: Se há razão para a dor e para o aborrecimento, quero saber.
Martha: Talvez tenha que passar pelos homens errados para reconhecer o certo.
(S 05x20)
Apaixonado Por Chapéus!
Eu era um
apaixonado por chapéus.
Cada dia, um diferente…
Porém de mesma cor!
Sentia a sua leveza
e a proteção dos riscos
que vinham de cima…
Como raios fortes do sol,
ventos, chuvas,
cocô de passarinhos…
Sim…
Coco de passarinhos.
_Nunca nenhum passarinho
cagou em sua cabeça?
Já havia sido vítima de alguns.
Chapéu era como um troféu para mim.
Da minha cabeça jamais tirava um…
Ia a todos os cantos,
e ele era meu eterno companheiro!
Dizem…
Que quem usa chapéus,
consegue segurar na memória
bons pensamentos…
E parecia que sim era verdade.
Mas um dia resolvi sonhar…
e meus então lindos chapéus,
criaram asas!
Nenhum mais em mim repousava..
Asas criaram e sonhos brotavam
como águas nascentes de um rio.
E o meu medo era
tanto de passarinhos …
Que um achou de fazer o seu ninho
em minha cabeça.
Tirando o espaço dos chapéus…
Que como aves… criaram asas!
Seria Tão Bom…
…e eu queria amar,
sem pedir nada de volta.
Amar muito sabe?
Mas o meu corpo
clamava de desejos,
de colo,
de aconchego.
Me incomodava
e eu então
o incomodava,
pedindo amor.
E pensar que
amor não se pede.
Mas eu pedi!
Pedi escondidinho…
Sem que eu
acordasse o meu ego,
para que ele não sentisse
vergonha de mim.
Mas seria tão bom,
se a gente pudesse
saciar-se de amor,
sem nada receber
da outra parte.
Mas ai…
Melhor seria dormir…
Dormir…e só acordar,
quando esse
sonho terminasse!
Eu juro que tentei
ser o máximo agradável com você.
Se fui interpretada diferente...
Me perdoa!
Não sou assim, como pensou...
Eu apenas te amei e não tive respostas.
Te esperei o tempo que foi preciso
até o meu coração se acostumar sem você.
Hoje tanto faz...
Se vier, bem!
Se não amém...
Estou tranquila.
Tristeza não me pega mais.
Hoje me fortaleço a cada não que me dá.
Hoje você é meu mestre.
Me ensinando a ser dura e forte.
Amanhã...
Te ensinarei eu!
Porto Solidão
É aqui que ancoro
os meus pensamentos.
É aqui que reflito você.
Eu…
Nós!
Tenho apenas a companhia,
das aves…que voam no céu.
Ora sobre o barco,
para comigo sonharem.
Guardo o doce segredo
de pensar num amor
escondido.
Mas que o tempo,
não nos deixou sonhar
direito em nossos braços.
Porto solidão!
Aqui finco ancora…
E deixo as águas calmas,
me acalentar.
Acalentar,
até que pego no sono.
Para um novo dia viver…
momentos de esperanças!
Às vezes eu olho com olhar de interrogação.
Vejo coisas...
que só minha alma,
consegue entender
e resistir!
Mas meu coração entra numa busca de respostas...
E deixo meus olhos assim.
Reflexivos!
Tentando entender o que fazer.
Nesse vazio de imagens.
E de sonhos...
Distribuídos mesmo assim,
como um quebra-cabeças.
Olho!
Aprendo a lição, mesmo nesse vazio de mim!!
A viajem
Ela era tão linda. Seu rosto era atraente, sua voz era macia e eu por algum motivo era incrivelmente apaixonado até por seus pulsos. Tão finos, tão delicados, tão necessitados de mim os segurando firmemente. Poderia mapear cada canto do seu corpo, poderia reconhecer cada cheiro dele e, caso me perdesse, não haveria problema algum. Moraria nele como um náufrago perdido o resto de minha vida. Gostava do modo como sabia se encaixar em mim independente do meu humor. Às vezes era mansa, às vezes louca. Era incorrigivelmente perfeita. Mas naquele fatídico dia, o que eu mais temia aconteceu.
De manhã ao acordar, notei que ela havia me mandado uma mensagem SMS: “Amor, o que acha da gente fazer uma viajem juntos esse final de semana?” Entrei em choque. Admito que fui covarde, talvez fraco, mas ainda não estava preparado para encarar essa situação, para digerir isso com normalidade. Estaria eu fazendo tempestade em um copo d’água? Seria na verdade uma situação normal, banal entre qualquer casal? Poderia eu me acostumar com essa nova realidade? Confesso... Não consegui. Terminamos.
Eu estava cego. Suportaria surtos de ciúme, tpm’s assassinas e até mesmo, quem sabe, uma traição. Mas uma viajem, com “j”, foi mais do que meu coração apaixonado poderia suportar. Nunca mais nos vimos. Fiquei sabendo, por uns amigos em comum, que agora está na faculdade, acredite : Letras. Ainda sinto saudades dela... Quem sabe um dia.
Eu derramava meus olhares,
meus sorrisos: estava apaixonado!
Ela sempre distante nunca me deu lado.
Passaram os anos de escola,
passou nossa adolescência...
Um dia desses ela mandou recado.
Obediente que sou eu
a acompanhei.
Algumas horas de minguado prazer
no motel da cidade apenas
para me confirmar que o tempo devora tudo.
Até mesmo o amor.
