Textos eu Preciso
Por que eu?
Um deles, quando viu que estava curado, voltou e com grande voz glorificou a Deus. - Lucas 17:15
Alguns anos atrás, um jovem desleixado e mal ajustado chamado Tim (não seu nome verdadeiro) foi convertido a Cristo em uma cruzada evangelística. Alguns dias depois, ainda desleixado, mas banhado no amor de Cristo, ele foi enviado para minha casa para que eu pudesse ajudá-lo a encontrar uma boa igreja. E foi assim que ele começou a frequentar a minha.
Embora Tim precisasse e recebesse muita ajuda amorosa em preparações pessoais e graças sociais básicas, uma característica permaneceu inalterada - seu amor indomável por seu Salvador.
Um domingo depois da igreja, Tim correu para o meu lado, parecendo um pouco perplexo. Ele lamentou: “Por que eu? Eu continuo me perguntando, por que eu? ”Oh, não, eu pensei, ele se tornou outro cristão queixoso. Então, com os braços estendidos, ele continuou dizendo: “De todas as pessoas no mundo que são maiores e mais inteligentes do que eu, por que Deus me escolheu?” Com isso, ele bateu palmas alegremente.
Ao longo dos anos, ouvi muitos cristãos, inclusive eu, perguntar “Por que eu?” Durante tempos difíceis. Mas Tim é o primeiro que ouvi essa pergunta ao falar sobre as bênçãos de Deus. Muitos foram convertidos na mesma noite que Tim, mas eu me pergunto quantos deles humildemente perguntaram: “Por que eu?” Podemos perguntar isso com frequência.
Eu não sei porque a maravilhosa graça de Deus
para mim Ele fez conhecido;
Nem por que, indigno, Cristo em amor
me redimiu por si mesmo. - pouco
A gratidão deve ser uma atitude contínua, não um incidente ocasional. Joanie Yoder
Um pouco tolo
Eu vi que a sabedoria supera a loucura como a luz supera a escuridão. - Eclesiastes 2:13
Foi um caso claro de incêndio criminoso. O criminoso incendiou sua própria casa. Mas ele nunca seria levado à justiça. Por quê? O criminoso era uma gralha, um membro da família dos corvos. Ele pegou um cigarro quente e deixou cair o "prêmio" em seu ninho.
O nome da gralha vem de uma antiga palavra inglesa usada para ridicularizar pessoas tolas, lentas e excessivamente falantes. O pássaro faz jus à sua reputação. No chão, ela se agita com uma arrogância; em vôo, tem um talento para exibições aéreas vistosas. E no tempo de poleiro, a gralha adora fazer parte da multidão barulhenta.
Algumas das pessoas mais agradáveis têm um gosto semelhante pela vida. Seu amor por uma brincadeira e uma boa risada faz deles o destaque de qualquer festa. Mas, como a gralha, esses indivíduos despreocupados podem ficar sem discernimento. Eles podem "provocar incêndios" de irritação em suas próprias casas sendo tolos e não sensíveis aos sentimentos dos outros.
Vamos aprender com a gralha livre e com o autor de Eclesiastes (2:13). Embora a diversão e os jogos tenham o seu lugar, uma piada nunca é engraçada quando se trata de outra pessoa. Tenha cuidado para distinguir entre diversão refrescante e loucura insensível.
É bom sorrir, rir, brincar,
corações cheios de alegria afastam as nuvens;
Mas maneiras tolas e diversão sem pensar
Podem levar ao pecado e esconder o sol. —Anon.
Um homem sábio é como um alfinete: sua cabeça o impede de ir longe demais. Mart DeHaan
Aos que me conhecem, parabéns, eu sou exatamente assim. Aos que não me conhecem, lamento, eu continuo sendo eu mesma em qualquer circunstância.
Àqueles que acreditam saber quem eu sou sem se dar o trabalho de me enxergar de verdade, cuidado, os seus olhos podem estar interpretando uma imagem tosca e inverídica ao meu respeito.
E aos que me conhecem apenas por informações alheia, do que falam e inventam sobre mim, prestem atenção ao sinal de alerta, vocês poderão estar correndo o sério risco de serem vítimas do pecado da injustiça.
Meus 15 anos!
Eu sempre me senti diferentes das outras garotas. Não mais bonita, nem mais feia, só diferente. Nunca gostei de maquiagem, quando usava me sentia o curinga personificado. Minha moda? Eu mesma criava o meu jeito de me vestir. Saltos? Nunca gostei, eu preferia All Star. Roupas com decote? Eu passava longe!
Eu estudava em uma escola de tempo integral - Escola Estadual de ensino integral Emanuel Rosa Sales. Meu tempo de escola não era diferente desses famosos clichês que passam nos filmes: "Garota bonita vs Garota feia".
Bruna, é uma daquelas garotas que todos os meninos são loucos para "pegar". Realmente linda e atraente, mas posso dizer que tinha muita beleza e pouco conteúdo. Eu era exatamente o oposto dela. Enquanto os garotos faziam fila para namora-la, eles também faziam fila para fugir de mim.
O meu primeiro e tão sonhado beijo, aconteceu com um garotinho da escola, que tinha por nome Pedro. Eu estava feliz, cheguei a pensar que ele e eu namoraríamos (quanta inocência)... Depois de alguns dias trocando beijos e acreditando que estávamos juntos, Pedro me deu um belo fora dizendo:
- Não posso mais ficar com você, meus amigos estão me zoando e falando que estou namorando uma garota que parece menino.
Eu chorei muito ao ouvir aquilo, eu tinha apenas 13 anos e não entendia porque insistiam em me rotular gay.
Comecei a perguntar a mim mesma se aquilo era resultado do modo como eu me vestia ou talvez o jeito masculino como eu andava (eu já tinha ouvido alguns colegas dizendo que eu não sabia rebolar e andava de um jeito masculino. Eu nunca imaginei que existia regras na forma de andar, onde diferia homens de mulheres.) Talvez a minha falta de feminilidade tenha contribuído em toda essa construção pejorativa que as pessoas tinham com a minha aparência.
Um dia almoçando sozinha na escola, sentou uma garota na minha mesa (de nome Nicole) para me fazer companhia. Isso raramente acontecia... Ela me tratou bem como há muito tempo não acontecia, disse que entendia tudo que eu estava vivendo pois também passou pelo mesmo ao se assumir.
Fiquei brava por ela ter agido como se eu também fosse lésbica. Levantei furiosa e fui embora pra minha sala deixando o almoço quase intacto na mesa. Sentei na minha cadeira e comecei a refletir que talvez aquela menina tenha sido a única que me tratou bem, não se importando com o que falavam sobre mim. E se eu tinha tanta raiva daqueles que me julgavam, porque logo eu iria julga-la? Voltei ao pátio e olhei em volta para encontra-la e fui até onde ela estava para me desculpar.
Ela desculpou-me e se tornou minha melhor amiga. Quando alguém zoava a gente nos chamando de lésbicas ela sabia exatamente como nos defender, até parecia que ela acostumou com aquilo ao ponto de ser mais forte e pouco a pouco ela me ensinava a ser forte também.
Depois de um tempo esse tal menino - o Pedro - começou a me zoar com os demais amigos... Me chamava de "Maria macho", "sapatão" e uma série de coisas desse gênero. Eu chorava e tinha vergonha de ir a escola. Eu implorava que minha mãe me tirasse de lá, mas ela inocentemente achando que era preguiça de estudar, não atendeu meu pedido. Eu comecei a rezar que a convivência na escola melhorasse, mas tudo só piorava, passei a ter medo de me aproximar das pessoas e chorava quase sempre que estava sozinha.
Eu comecei a cair em uma depressão enorme. Piorando eu morria de medo de falar para minha mãe o que estava acontecendo. Eu tinha medo que ela também achasse que eu era lésbica. (eu era só uma garota de 13 anos sentindo-se só).
Os boatos sobre minha sexualidade se espalharam e logo todos os alunos e alguns professores já estavam sabendo da história e tomando essa mentira como uma verdade absoluta. Eu me afundava a cada dia em uma solidão absurda dentro de mim. E sempre quando me viam chorando nos cantos da escola, afirmavam que era vitimismo para chamar atenção.
Tentei me afastar da Nicole para diminuir os boatos, mas sem ela a escola era ainda mais difícil de suportar. Nossa amizade só crescia e os boatos de que estávamos namorando se espalhou pela escola.
Em uma manhã de quarta-feira fui ao colégio, mas não tive coragem de entrar na sala de aula. Eu tive fobia/medo daquelas pessoas que se diziam meus colegas. Covardemente desisti de entrar na sala e segui de uniforme, livros e mochila até a saída para tentar ir embora da escola, mas infelizmente os portões já haviam sido fechados e eu em uma atitude desesperada para não entrar na sala, segui em destino ao banheiro do vestiário feminino. Fiquei lá por quase 4 horas sentada no chão do banheiro, por mais desconfortável que fosse, era melhor para mim que entrar na sala.
Na hora do intervalo um grupo de meninas da minha sala entraram no vestiário para retocar a maquiagem antes de irem almoçar. Ironicamente notei que o assunto da conversa era sobre mim. Elas falavam em alto e bom som, para que quem entrasse naquele banheiro pudesse ouvir que os diretores deveriam expulsar-me, pois pois era inaceitável um namoro lésbico na escola. Todas caiam na risada, pareciam contar a mais engraçada de todas as piadas.
Abri a porta do banheiro e com toda a raiva que eu estava sentindo, empurrei uma delas contra o banco do vestiário. Por ironia, era a Bruna. Mas meu ódio me cegou e não consegui parar de machuca-la, suas amigas tentaram separar a briga e chamar socorro, mas até lá eu já tinha feito um estrago no rosto dela.
Fui suspensa após isso e quando finalmente voltei à escola minha vida se tornou um inferno ainda pior. Bruna começou a espalhar boatos mentirosos sobre mim, afirmava aos quatro cantos da escola que me viu beijando uma garota e eu havia batido nela para que ela não falasse a verdade sobre mim.
E enquanto pessoas como a Bruna e o Pedro se voltaram contra mim, a Nicole se aproximava cada vez mais e me fortalecia.
O tempo foi passando e eu acabei me encantando por aquela garota. Me encantei por ela e não por ser uma menina. Acabei me apaixonando pela forma que ela me cuidava e me protegia do mundo. Eu não sei se nasci lésbica ou se me tornei devido as circunstâncias, mas até hoje não me arrependo.
Parei de me importar com o que as pessoas falavam sobre mim e passei a ter orgulho de quem eu era. Tomei coragem e me assumi para minha mãe que, graças à Deus, me aceitou bem. No início eu tinha receios de assumir até a mim mesma, mas depois que eu me aceitei vi que minha sexualidade não me fazia menos que as demais pessoas.
Fomos o primeiro casal lésbico da escola. Era algo novo e inusitado, após isso muitos outros casais gays começaram a assumir também.
Ao me assumir, uma porção de barreiras difíceis começou a surgir para que eu quebrasse. Eu era vítima de preconceito constantemente. Até daqueles que deveriam nos defender. Acabei sendo obrigada a mudar de escola após uma conversa de diretores com minha mãe. As pessoas não aceitavam e parecia que a minha sexualidade desmoralizava a todos.
Pessoas se afastaram e deixaram de ser meus amigos, no início não entendia o que estava acontecendo comigo. Eu era uma menina como todas as outras, a única coisa diferente era o que eu trazia no meu coração. Mas desde quando a minha forma de amar muda quem eu sou?
(...) ANOS PASSARAM
Deixei de ser a menina assombrada, para me tornar a mulher destemida. Concluí o ensino médio e iniciei a faculdade de Psicologia.
Um certo dia vindo da faculdade, encontrei uma garota desolada, com a cabeça baixa, sentada em um banco na rodoviária. A faculdade é em uma cidade vizinha, então fazia parte da minha rotina descer do ônibus na rodoviária e ficar na espera da minha mãe ir buscar-me.
Já era tarde e não tinha quase ninguém na rua, era por volta de quase onze e meia da madrugada. Me aproximei e quando a tal garota levantou a cabeça, vi que se tratava da Bruna. Nesse momento eu gelei, fiquei paralisada e sem ação.
Ela tentou ignorar a minha presença, continuando sentada em um banco, tentando abafar o choro. Creio que se sentiu intimidada. Tentei me aproximar, porém eu estava com certa vergonha. No fundo eu sentia muita mágoa, raiva e desprezo ao lembrar de tudo que ela me causou anos atrás, mas ir embora e deixa-la para trás naquele estado me traria peso na consciência. Já era tarde e seria perigoso para qualquer garota ficar ali naquele horário sozinha. Insisti para que ela se abrisse e eu pudesse entender o motivo do choro. Mesmo com muito medo que ela me tratasse mal como tratou em todas as vezes que cruzamos.
De início ela me tratou mal e disse que eu estava tripudiando da tristeza dela. Ela implorou para que eu me afastasse, mas eu fui insistente. A verdade é que ela estava insegura, achando que eu estava ali para me engrandecer com sua dor.
Sentei ao seu lado no banco em que ela se encontrava e disse:
- Eu não quero te fazer mal, se o destino fez que a gente se encontrasse a essa hora, talvez fosse mesmo pra ser assim, do contrário, as forças superiores teriam enviado uma daqueles suas amigas do ensino médio. - Rimos juntas.
Ela começou a chorar e me abraçou, fortemente como se fosse um pedido de desculpa por ter durante tanto tempo me perseguido. Creio que a minha piadinha fora de hora sobre ensino médio tenha despertado tais lembranças nela.
Ela ainda presa no meu abraço, contou-me que acaba de ser expulsa de casa e o motivo era sua sexualidade. Eu fiquei surpresa. Puts! Sempre imaginei ela héterosexual e agora essa revelação, caramba me pegou realmente surpresa. Ela chorava mais que antes e me pedia desculpa por tudo que me causou e me abraçou ainda mais forte.
Quando minha mãe finalmente chegou para me apanhar da faculdade, eu expliquei toda a situação e pedi permissão para leva-la para dormir aquela noite em casa.
Minha mãe respondeu algo que me fez agradecer aos céus por ter a sorte de ter nascido daquela mulher:
- É claro que pode Lanny. Algumas vezes na vida, nós pais tememos tanto que nossos filhos sofra, que brigamos para que eles sigam um caminho que a nossos olhos seria menos doloroso. Talvez seus pais só esteja com medo de tudo que você vai enfrentar pela sua sexualidade. No início eu também agi assim, mas depois me preocupei em não der para minha filha um exemplo dessas pessoas que não se importam com com a felicidade. Nós as vezes buscamos tanto o melhor para nossos filhos e esquecemos que o melhor nem sempre é o caminho mais fácil e sim o caminho que mesmo difícil os fazem mais felizes. Eles vão te aceitar Bruna, é questão de tempo até que eles vejam a filha maravilhosa que você é.
Naquela noite e por mais alguns meses Bruna passou a dormir em minha casa. Esquecemos sobre o passado e firmamos uma amizade forte. Hoje somos quase como irmãs. Após alguns meses sentindo na pele o peso da rejeição e do preconceito ela foi finalmente aceita por seus pais e hoje é namorada de uma garota linda que costumo chamar de cunhada.
Não sei se dá pra tirar uma moral dessa história, mas se desse seria: O mundo gira e as pessoas que hoje você oprime, amanhã pode ser uma das poucas que vai te estender a mão quando precisares.
Repentinamente me vejo sendo outra vez aquela garota de quinze anos. Isso é tão assustador!
Me vi presa outra vez dentro de mim mesma, com medo de sair do quarto e viver. Parece tão louco me sentir assim. Eu sempre me achei/pensei ser tão segura de mim mesma.
Me sinto de mal com o espelho, quando fico diante dele vejo um reflexo errado de mim. Por mais louco que seja, ele mostra a imagem de uma garota de quinze anos chorando, mas eu sou uma mulher. Ele deve estar refletindo errado ou sera o reflexo da minha alma?
As pessoas me olham, mas sinto que são sempre olhares focados para as minhas "imperfeições" e nunca olhares de admiração. Eu já desisti de conhecer novas pessoas por vergonha da minha aparência, recusei alguns encontros por puro medo do que os outros pensariam de mim depois de me conhecerem a fundo.
Sei que muitas pessoas não entendem meus sentimentos, minhas escritas, minha palavras. Mas a confusão dessas palavras combinam com meu excesso de sentimentos confusos. Sou tão de mal comigo mesma que me recuso a pensar na ideia de alguém me ver com bons olhos... É como se fosse impossível na minha cabeça.
Cinco anos passaram e a garota de quinze anos ainda não morreu dentro de mim. Ela continua chorando e se sentindo abandonada nesse mundo onde só parece caber pessoas de boa forma e pouco conteúdo.
Gosto de pessoas que buscam despir não só meu corpo, mas minha alma também.
Quando eu era criança e tinha o cabelo cheio de cachinhos, eu perguntava a papai do céu porque ele tinha me feito assim?
Fui crescendo e acreditando que meu cabelo só seria bonito se fosse liso. Afinal só cabelos lisos passavam em comerciais de Shampoo, enquanto os cabelos crespos eram cada vez mais escondido pela mídia e visto com maus olhos diante da sociedade.
Quando criança cheguei a ser chamada por uma professora de "negra do cabelo ruim".
Moral da historia: alisei meu cabelo para me curvar as vontades de terceiros.
(...) Quando eu era mocinha e entrei no ensino médio todos riam de mim porque no fim da aula meu pai sempre ia me buscar com um carro bem velho e barulhento. Eu amava quando ele ia me buscar, afinal os pais de alguns alunos nunca apareciam por lá para vê-los, nem mesmo quando eram chamados pelos professores, mas meu pai sempre fazia questão de ir me buscar, mesmo eu já sendo grandinha e conhecendo bem o caminho de volta para casa.
Com o passar do tempo fui sentindo vergonha e impedindo meu pai de ir até minha escola. Mais uma vez me curvei as vontades dos outros para não ser motivo de risos.
(...) Agora que sou mulher descobri que amo outra mulher. Continuo sendo motivo de piadas irônicas e foco de religiosos que usam a fé para camuflar o preconceito.
Dizem que é abominável amar assim, mas se o amor salvará o mundo, porque devo esconder o meu como se fosse algo sujo e errado?
Me pergunto: No mundo das aparências o que é verdadeiro?
Quantos cabelos crespos serão alisados? Quantos amores serão vividos como algo errado e vergonhoso? Quantas vezes mais teremos que nos curvar aos desejos dos outros, para sermos vistos como parte da sociedade? Eu achei que ser diferente era normal, mas tenho visto que o normal é tentar abafar as diferenças e se enquadrar nas regras impostas. Não quero mostrar quem sou para afrontar ninguém, mas me recuso a esconder quem sou para agradar alguém.
Optei por ser eu mesma e me fazer feliz. Se eu abrir mão da minha felicidade, quem mais lutará por mim?
O segredo
Mãe, eu tenho um segredo que está guardado, que lhe precisa ser revelado, pois é uma parte importante de mim.
Pai, peço um minuto de atenção pra sua menina, que há muito tempo já está crescida e quer lhe falar de alguém que a faz feliz;
Quero que saibam que não foi planejado, mas aconteceu e não pode ser mudado, independente de qual seja o seu querer.
Sei que pra nenhum pai isso é um plano, mas eu não posso escolher quem amo e eu me apaixonei por uma mulher.
Não quero que vejam isso como algo tão ruim, ainda sou a mesma desde que nasci, o que mudou não foi essência, foi opinião.
Sou a mesma menina que o senhor criou, sou a mesma menina que a senhora amou, só o que há de novo é alguém em meu coração.
Sei que é difícil de entender, mas faz parte do meu ser e tudo o que eu peço é a sua compreensão.
Ôh pai, me perdoa por ter te decepcionado, todos julgam um amor errado, mas eu preciso tentar ser feliz.
Mãe se eu pudesse escolher, mudaria quem sou para te fazer sorrir, mas não é escolha, é destino.
Me olhe como sua menina, eu cresci no tamanho, mas contínuo com os mesmos medos de monstros, não dos que achei que se escondessem no armário, mas daqueles que se escondem dentro das pessoas.
Não me julguem pela minha forma de amar, só me amem sem formas e me aceitem como sou, essa certamente será a maior prova de amor.
Assinado: A menina eu!
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Autoria: Débora Guedes
Adaptação: Lanny Ferreira
Demorou um pouco, mas um dia eu aprendi que não se deve guardar mágoas, nem rancores, e nem pensar em vingança.
Pessoas nos fazem mal, nos desejam mal e isso não vai mudar porque eu cheguei a conclusão que a vida é mesmo assim... Pessoas más devem existir para que pessoas boas também existam e se distinguirem delas.
E Deus deixa que essas pessoas estejam entre nós, não para serem testadas, mas sim, para nos testarmos em relação a elas.
É por isso, que depois de ter passado por muitas coisas e por experiências vividas é que me levaram a essa conclusão.
Não devemos nos importar com esse tipo de pessoas, porque, também chegará o dia em que elas vão se dar conta que nada na vida delas mudou.
Enquanto elas perderam tanto tempo da vida tentando prejudicar quem estava levando a sua vida sem pensar em fazer mal algum a ninguém. Aí elas se darão conta do tempo que perderam e entenderão também que basta que elas tomem conta da sua própria vida. Só assim que as pessoas mudam.
Pra tudo tem seu tempo e as pessoas pagam o seu preço de serem como são.
Um dia eu acordei na maior preguiça,
então olhei pra minha esposa que ainda estava deitada, e falei:
-como seria bom se eu pudesse ficar a vida toda so deitado, vendo tv, comendo, e dormindo, sem precisar trabalhar
Mas logo me dei conta de quantas pessoas estão doentes em uma cama, neste exato momento, e nao podem trabalhar, alguns nem se que podem se movimenta, e dariam o resto da vida para poder levantar da cama so um dia..
cuidado com que desejas
Valor escondido
O que eu tenho, o que conquistei
Foi tudo Deus que me ofereceu
Entre papos e confissão
Ajoelhado em oração
O que eu fumo, o que eu bebo
Não fazem parte da questão
O que está a se observar
O que eu quero ressaltar
É a fé que me salva
No subúrbio ou no Baixo Gávea
Não basta ser opinião
Tem que ter reflexão
O valor escondido em mim
Que procuras tanto assim
Não está em meus bolsos
Nem ingeri só pra ter
O prazer de cuspir
Precisará de joelheiras
E muitas velas acesas
Derreterá em cera
Valorizando a sua fé
De sab a dom
E nos dias de feira.
Agradeço...
À incompreensão daqueles que não compreendo.
Àqueles que apagam as luzes das quais eu ainda não acendi.
Àqueles que sorriem de frente e, ao primeiro passo, apontam-me armas.
Àqueles que nunca conversaram comigo, mas idolatram a minha imagem e tiram suas próprias conclusões.
Aos esperançosos, porque são aqueles que mantêm o caos das esperas.
Aos otimistas, porque são eles que, na primeira frustração, mudam seus pontos de vista.
Aos que olham a alma alheia e baseiam a vida do outro na sua, inclusive, generalizam-na.
Aos que vislumbro no cotidiano e que, com a distância, desconheço.
Aos que se aproximam com interesse e logo desencantam... (...)
Aos que navegam, pois há portos.
Aos felizes, pois há momentos que não cabem em palavras e, muito menos, em denominações... (...)
Àqueles que apontam sem ver, concluem sem pensar, insistem em conceituar.
Aos falsos humildes, pois, em algum momento, vão demonstrar sua pretensão.
Aos ricos, que só ostentam e que se desmoronam em suas fragilidades.
Aos pobres, porque percebem os valores e significados.
Aos ignorantes, porque se acomodam em seus quadrados e preferem a cegueira, a respirar o insuportável saber do outro, ou a sua própria capacidade de ver além dos seus preconceitos.
Aos pseudo-amigos, porque em suas ausências consegui ver os que importam. (...)
Aos do bem, aos do mal, pois só assim saberei a diferença.
Aos que partem, porque me levam onde nossos pés não alcançam.
Aos que ficam, porque me ensinam a continuar. (...)
De tudo algo se tira. Tudo é muito, nada é pouco.
Os extremos me deturpam a visão e continuo agradecendo à vida, porque só assim é possível olhar para as minhas marcas e reconhecer que sou humana.
Fragmentos do livro: Entre Pausas e Reticências, pág 111.
- Cartas de um bobo – Part.03
Eu adoeci em prantos por uma amada a qual sabia que não era minha,
entristeci pela amada a qual não me pertencia, me joguei em uma paixão que não era me aceitaria.
Meu coração ficou destroçado por que sempre ela estava ao meu lado, ela segurava minhas mãos suadas de nervoso, sentia meu coração acelerado, olhava em meus olhos apaixonados, percebia o arrepiou de minha pele a cada respiração, a cada toque.
Transpirava amor enquanto ela transpirava medo, insegurança, receio, confusão, mesmo assim eu não queria deixar ela, mesmo percebendo que não estava dando certo, queria se entregar mais e mais a cada segundo do seu dia, enquanto ela só se afastava de mim com um triste olhar vazio de que não queria machucar um coração, eu insistia por que eu notava que mesmo assim ela tentava de alguma maneira.
Chegou a certo momento a qual meu coração doía por esse amor, não entendia por que eu fazia tudo por ela e mesmo assim parecia não que te bastava, que fosse pouco, que não preenchia o vazio do peito dela, que não fariam seus olhos se preencherem com o brilho a qual tanto eu esperava, que sua pele também pudesse se arrepiar na mesma velocidade ou intensidade da minha.
Apreendi da pior maneira da minha vida, mesmo morrendo de saudades de tudo o que eu fazia e o que eu não tinha o que significa platônico e deixar ir.
Eu não a culpo por não me amar pela mesma intensidade, eu me culpo por amá-la além do meu ser.
Há tempos eu não escrevo
eu que escrevia sem motivo pensar
eu sentia e escrevia
ou escrevia para não sentir
eu que há tempos não escrevo
hoje penso por que não mais escrevi
eu que há tempos não escrevo não foi há tanto tempo não escrevi em poesia o que de mais profundo eu sentia.
agora eu que escrevo pois percebi que não escrevia
escrevo para relatar minha saudade
eu que há tempos não escrevia agora escrevo a dizer que sem você eu não mais escreveria
não com tanta verdade
não com veracidade
eu que saudades sinto e que há tempos não escrevi.
Uma coisa leva à outra
E está tudo interligado
Eu caminhei pela Estrada do Tempo
Às vezes com pressa
Noutros dias empurrado
Agora eu compreendo
Que por mais longo que seja o tempo
Ainda assim é muito curto
diante de um Universo tão vasto
E ninguém caminha
ao seu lado eternamente
tampouco à sua frente
e mesmo que você não queira
O poder de arrasto que tudo isso exerce
Te faz enxergar que a vida
É uma espécie de doença sem cura
Uma loucura que poucos dominam
Há dias em que a alma voa
E dá vontade de estar cercado
por multidões e mais um pouco
Noutros dias me afasto
Pois só eu, a mim mesmo, me basto
e não há companhia que me seja boa
Quando só, a solidão abrange
A ilusão mal explicada
A porta que range
na escuridão da madrugada
Apesar de estar fechada
O malho do Martelo que eu ouvia
A pessoa que eu sempre via
Todo dia em meu caminho
Na mesma calçada
Por mais que, com o tempo, eu tentasse
Ela nunca foi alcançada
Um dia ela deixou de estar lá
Aos poucos, tudo nos deixa
E todas as portas finalmente se fecham
Fica tudo escuro e a alma se entrega
Fatalmente a escuridão me leva a ver
O quanto, às vezes, a luz nos cega
Fazia, realmente fazia tempo que eu não sentia tamanha sensação, foi um dos momentos mais desnorteantes que eu tive em minha vida, ter você entre meus braços, o seu cheiro, o seu sabor me entorpecia por completo, mas saiba bem, hoje eu não sou como a um tempo atrás, estou sempre preparado para abrir mão, dizer adeus e fazer com que esse momento não passe apenas de uma lembrança.
É triste ter que esquecer esse momento tão bonito, logo eu que queria sentir você em meus braços novamente, sentir o beijo mais doce que eu já dei, e o momento mais feliz do meu ano, mas se for preciso dizer a deus eu direi, meu bem, que você fique bem!
Meus caminhos estão sendo feitos por lugares que eu não sei se vou conseguir ir. Havia momentos no passado que eu podia ter sido melhor do que eu imaginei ser, quanto tempo eu perdi, creio ter perdido até mesmo as chances para o amor. Esperamos tanto por algo, nossos corações vão murchando, eu sinto tanto não ter plantado nada pra que eu pudesse colher.
Tudo que deixarei é uma vergonhosa jornada, eu pensava tanto sobre o tempo , hoje vejo minhas mãos tão velhas e doentes , escrevendo algo, nuvens não são mais de algodão, sonhos com o que posso sonhar agora, o que me resta afinal?
Não há mais cor nesses dias, quando criança havia tanta magia, hoje só mágoa e agonia, vida eu lamento por ti , te chamei de minha e esqueci de te amar.
Muitos cientistas querem saber a origem do universo, mas eu digo que para conhecer a origem do universo, é precisa que conheçam primeiro quem criou o universo!..
Não existe nada que não foi criado, só existe crias que serão escolhido! Mas tudo surgiu duma força suprema que desconhecemos a sua origem!
"Eu te amei desde o momento em que te vi! Eu te amei por séculos nestes poucos dias que passamos juntos na terra. Agora que a minha vida se conta por instantes, amo-te em cada momento por uma existência inteira. Amo-te ao mesmo tempo com todas as afeições que se pode ter neste mundo. Vou te amar enfim por toda a eternidade." José de Alencar.
Lendo esse texto percebo que você me fez acreditar de novo no amor, deu sentido a minha vida, me fez querer ser ainda melhor, me trouxe inquietude mas também trouxe paz e sossego e tem me mostrado outras formas de ser verdadeiramente feliz. Agora penso eu: "Mas que sorte a minha, que com tanta gente nesse mundo a vida me colocou justo ao seu lado." ♡
TALVEZ
Talvez eu me acostume com teu jeito
talvez eu nem te encontre em meu peito
mas, mesmo assim sempre daremos um jeito
ora, somos nos quem somos. E sendo como somos
sumimos quando não encontramos um no outro um abrigo pra fugir.
Ora, fomos que não somos!
Fingimos perceber.
E entender o que dizemos não te faz um de nós!
O que vejo são retalhos dos pedaços
Que juntemos estes cacos misturados com farrapos
comecemos novamente tão somente ser quem somos
daí então eu me acostume com seu jeito
e te encontre em meu peito
te promova de um verbo à sujeito
Algumas vezes ouvimos:
Que graça você encontra nas redes sociais?
Eu encontro a graça das amizades espontâneas,
sem cobranças, onde troco energias boas...
Graças a esse meio encontrei pessoas
que realmente valem a pena; recebi visitas
de amigas que jamais teria a felicidade
de encontrar não fosse o contato diário
que mantenho com elas.
Obviamente, esse é um espaço onde
não se pode ser ingênuo... é preciso
saber que, também no mundo virtual,
há pessoas pouco corretas
e mentiras que, como fora dele,
não se sustentam por muito tempo.
Cuidado e observação, como na vida em geral,
sempre ajudam a descobrir amigos
que realmente irão acrescentar coisas boas
à sua vida!
Cika Parolin
A vida passou...
Despertemos os pássaros que habitam em nós
Em nosso eu profundo...
Quem sabe nos tragam recordações de amores passados...
Soluços e lágrimas... Sorrisos e saudades de momentos ternos...
Sonhos longos e agora vazios...
A vida passou...
Deixando apenas a cicatriz tatuada em nossos corações...
E agora... Como faço pra te ver? como voltar a te ter?
Desenho um barco no papel... Quem sabe nele poderei descer o rio
E já te encontro... Um pouco além navegando suavemente
Sob a brisa desta manhã perfumada...e na cantiga dos pássaros
Quem sabe assim a felicidade possa voltar...!
I.
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