Textos em versos
A vida não deseja que a maturidade passe a te consumir. Sua mente terá sempre um campo magnético de fertilização, com aprendizados em todas as estações.
O fluxo é livre e os acontecimentos escapam qualquer projeção. Seja um ser humano mentalmente saudável, sabiamente maduro, digno e consciente, uma doce alma na vida de alguém.
Construa um mundo melhor, contribua com estímulo para evolução (sua e do próximo) Afaste a negatividade com ações afirmativas e pensamentos frequentemente positivos.
Busque as boas energias, contemple o bem, viva o amor. Faça isso todos os dias, dia e noite, noite e dia.
ÀS VEZES O NOSSO MAL É O NOSSO PRÓPRIO PENSAMENTO
Às vezes o nosso mal é o nosso proprio pensamento. Porque ele nos faz desistir sem antes tentar ...
ver um pouco de fraqueza e já quer desistir...
Ver algo dando errado e ja acha que não vai conseguir.
Caiu e já pensa que não vai conseguir levantar...
Se machucou, já pensa que nunca vai sarar.
Foi traída? Pensa que todos ao seu redor vai te trair também.
Quando nós alimentamos esse pensamento a gente fica presa à essas coisas negativas. Certo que nem tudo será fácil. Até porque não poderia ser. A gente não pode conquistar nada fácil, temos que lutar para ter tudo que queremos ter.
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INCOMPLETUDE
Fica-se sempre um copo pela metade
Uma canção jamais cantada
A promessa prometida
De uma jura desonrada
Fica-se sempre um beijo não beijado
Uma palavra por dizer
O amor contemplado
Meio desejo sem prazer
Fica-se sempre um verso não escrito,
De uma prosa não rimada.
O poema sem espírito.
Da poesia desalmada.
Fica-se sempre algum ressentimento
Pulsante no peito refutado
Toldado querer reprimido
Sentimento anelante despedaçado
Fica-se sempre uma vontade inacabada
Daquilo que não se pôde fazer
Meia falsa verdade justificando
O acaso incapaz de deter
Fica-se sempre uma fantasia amortecida
Fitando o mundo amuado
Lacunosa carência perdida
Dissabor do ser desamado
Fica-se sempre algum lamento
Aprisionado nos sonhos subtraídos
Menos esperançoso os anseios
Parcos quereres retraídos.
O SEMIÂNIME
Frívolo ser.
Morto antes do começo,
extenuado no tropeço,
que o acaso lhe fez ter.
Alma langorosa,
vivendo sem vida,
sem dor ou ferida,
que asquerosa secou.
Letárgico descrente
Lastimoso inativo
De querer impotente
Do desejo abolido.
Essência descorada
Espírito desditoso
Imanência despegada
Âmago ominoso
Reminiscência turvada
Pretérito clandestino
Rotina ceifada
Escopo sem destino
Moléstia sem crença,
a pior da doença,
que podes-te ter:
“Ser o pobre do ser,
num mundo medonho,
vivendo sem sonho,
fingindo viver”.
A LINGUAGEM DAS LÍNGUAS
Língua que fere e língua que fala.
Língua que morde e que cala.
Língua leviana e língua indecente.
Língua puritana e maldizente.
Língua benigna e língua praguenta.
Língua que afaga e que afugenta.
Lingua torpe e língua indiscreta.
Língua versada e direta.
Língua verbosa e língua platônica.
Língua imbricada e lacônica.
Língua que beija e língua ferina.
Língua que corta e que mina.
Língua complexa e língua prolixa
Língua concisa e simplista.
Língua que prova e língua que sente.
Língua com língua não mente.
Língua farsante e Língua aleivosa.
Língua amarga e teimosa.
Língua afiada e língua torta
Língua molhada e morta.
AS VARIAÇÕES DO AMOR
Amo o amor, e toda forma que dele descendeu.
Do mais ordinário amor previsível,
Ao amado amor que se perdeu.
Das sanhas do amor rancoroso,
Ao recalcado amor reprimido.
Dos contritos do amor pesaroso,
Ao magoado amor compungido.
Amo o amor abnegado,
O amor sublime,
E o amor minguado.
O amor com prazer,
O amor sem paixão,
E o amor libertino.
O amor afetuoso,
O amor casual,
E o amor clandestino.
Amo o amor sem vontade,
O amor do mundano,
E o amor da castidade.
O amor comedido,
O amor puritano,
E o amor excedido.
O amor da vileza,
O amor carinhoso,
E o amor com pureza,
O amor proibido,
O amor lascivo,
E o amor consentido.
O amor conturbado,
O amor platônico,
E o amor imbricado.
O amor carismático,
O amor antagônico,
E o amor pragmático.
O amor indelicado,
O amor oportunista,
E o amor carente.
O amor com a fé do cristão,
E o cético amor do descrente.
Amo o amor com mentira,
O amor verdadeiro,
E o incerto amor do talvez.
O amor exagerado,
O amor da equivalência,
E o parco amor da escassez.
Amo todo ser indefinido,
Aquilo que não foi nomeado,
E o amor fementido.
Amo tudo que ainda se desconhece.
O amor açodado,
E o amor que nem a carne apetece.
O amor com angústia,
O amor libidinoso,
E o amor altruísta.
O amor com sentimento,
O amor jactancioso,
E o amor sem cabimento.
A CRIAÇÃO ATORMENTADA
Por baixo do fino tecido que envolve o meu travesseiro, ouço os ensurdecedores brados das letras que me perseguem incessantemente. Fragmentos de vozes fantasiosas, segredos do invisível e confidências do desconhecido, em falas soletradas pelo próprio sussurro do vento, fecundam-se no vago silêncio da madrugada, tornam-se vivas, constrangem os meus quereres, compelem a minha alma, dominam o meu corpo e clamam por liberdade. Frases anotadas no breu da memória, e blocos de anotações riscados dentro do meu multiverso letrado. E entre o mexido remexido do meu corpo contorcido, textos lidos, relidos e cravados, como quebra-cabeças rabiscados permeando as dobras do meu lençol amarrotado.
Rendo-me então aos gritos de vogais, aos ecos de consoantes, aos advérbios de tantas formas, e as mil formas de orações. Beijo a tortuosa face da noite, despeço-me do assossegado aconchego do meu cobertor, e entrego-me ao martírio mediúnico de trazer todo o desconhecido à tona.
Divido-me em infindáveis interrogações, espantosas exclamações, e escudo-me atrás dos imorredouros reticenciados três pontos, que se forjam dispostos paralelamente em uma linha, ladeando uma expressão qualquer. Entretanto, no vácuo apressado de parir vidas letradas, a perfeição do ensaiado faz-se sempre aberrante ao intento do parto: escrevo em tempos inexistentes, crio adjetivos fantasiosos, e nem sempre recorro aos artigos. Açodado, mastigo ditongos e anseio vômitos de tritongos, entre soluços de hiatos. Engulo vírgulas, regras e normas. Cuspo exclamações, pontos finais, reticências... Mas, sigo em jorros gráficos, emudecendo todos os traços fônicos que ressoavam dentro de mim até desvelar o desbalizado limite da criação.
Normalmente, é quando as mãos doem, a coluna grita, a vista embaça, e as ideias se decompõem na fadiga mental. Inobstante, adiante do esgotamento da carne, existe ainda o além. O ilimitável impulso de seguir adiante da digladiação física e extrafísica. Pois, quando se reduz aos apelos do corpo, não é o suficiente para os anelos da alma, e os músculos costumam se vingar em espasmos inquietantes na cama, formigamento nos pés, e pontadas finas na parte inferior do abdômen, envoltos ao reavivamento das vozes conclamando por novas palavras.
Vai-se o sono, o cigarro, o café e o sossego, enquanto a verve retorna ao oriundo centro do nada, e tenta – a cada afronte da tela em que os olhos ainda entreabrem – uma nova palavra. Vencido o cansaço, as pupilas reabrem, as ideias ressurgem, o dia clareia e o corpo inteiro em uma junção milimétrica dos dedos fazendo letras pelas mãos, e delas nascendo histórias, tornando-se uma extensão continua e sem emendas entre a fantasia, as palavras, a magia e o mistério divino do prazenteiro ato sofrível de escrever.
BRIGANDO COM DEUS
Ainda que infrutuosas convicções incitem o meu mísero direito de gente, eu não exigirei mais de Deus todas as explicações que me foram subtraídas – desde quando fui arrancado do calmoso útero que me resguardava ainda cândido – e arremessado, inexoravelmente, ao labirinto ilógico desse fadário universo de venturas. E como o esporo de uma semente não plantada – dentro dos jardins mais inférteis da incerteza – eu já eclodi carregando o peso penoso da malquista incoerência que veio pregada comigo.
Eu sou sem pedir para ser. Como um gerúndio reticenciado do acaso, funambulando descalçado e sem destino, com a razão ignorada que herdei. Eu sou um sujeito assim... Aleatoriamente à toa. Sem motivo algum para ser. Pois, se o tenho não conheço, e ao desconhecê-lo torno-me um estranho insignificante de mim mesmo. E, submisso à passiva incapacidade de prever a minha própria sina, sem mapas, bússolas, epítomes... Nem qualquer outra forma de orientação, eu sigo buscando desatinadamente o meu tino. Mesmo sem saber se o tenho.
As trouxas de sonhos que carrego comigo, são subordinadas às vontades que não são minhas. Sou impotente, oco e não carrego, sequer, a minha própria identidade. Sou escravo de uma entidade onipresente que jamais encontrei, curvado aos intermitentes equívocos da sua soberana onisciência que – nem ao menos – posso contestar.
O meu destino vestia-se de casualidades intempestivas, somente para ludibriar-me de que as minhas atitudes mudariam o curso do meu futuro. No entanto, a verdade é que todos os meus porvires, nunca foram nada, exceto parte da inepta premência humana de acreditar que as consequências das minhas decisões me tornaria dono dos meus próprios desígnios. Inobstante, deixando de lado a crença dos desesperados que, por defesa vital nos enceguecem a razão, ainda sou capaz de entrever – com a sobriedade desapontada de um descrente – que o futuro da minha vida sempre independeu das minhas escolhas. Os meus amanhãs são ignotos de mim, assim como todos os meus anelos são subservientes aos planos que não seguem os meus roteiros. Sou uma marionete com asas que não voa, aprisionada numa grande interrogação invisível que não responde as minhas tantas perguntas.
Biologicamente, até que com rara racionalmente, explicam de onde eu vim. O que de maneira geral, não elucida muita coisa. Tampouco minora essa minha totalmente tola falta de rumo. E como se o bastante fosse muito, ou como se o muito fosse suficientemente vital, batizaram a minha carne com um nome que eu não escolhi, deram-me um coração de vidro trincado, um espírito que nunca vi, e me desapossaram do significado de existir.
Ainda assim, privado de escolhas e desapossado de alternativas, eu não reivindicarei mais de Deus as justas justificativas que ele me deve. Porque, compreendi que permeio a toda insensatez que torna a vida ilogicamente incoerente, também coexistem incongruentes significados que a fazem prazenteira o bastante para vivê-la, sem procurar desvendar a racionalidade que não existe, na grandiosidade desconexa de tudo aquilo que ultrapassa qualquer entendimento, e onde a compreensão se regozija e se contenta apenas no sentir.
O ALIMENTO DA ALMA
Saudade sofrida mesmo é a ausência de tudo aquilo que não se teve, com a imprecisa lembrança do que não se fez. Isso sem esquecer a lancinante angústia de uma vida inteira presumida: relembrando as inúmeras promessas solidificadas no desquerer do destino, ou lamuriando por cada desejo não consumado. Entretanto, ainda pior, será a contaminação deturpada para a descrença no novo alvorecer. Porque, somente amanhã, redobra-se o otimismo, recicla-se a força e se torna capaz de sonhar com tudo aquilo novamente.
Pois, quando desistimos de lutar pelos nossos sonhos, nos tornamos mais indiferentes, amoldados e desvidrados. As inolvidáveis frustrações dos sonhos amortecidos permanecem aprisionadas para sempre nos subterrâneos da nossa mente. Onde guardamos um amontoado de coisas preciosas, que se perderam entre a vontade, o medo, o tempo, o acaso, a desmotivação, a desistência, os pretextos, as obrigações, a rotina etc. Enfim! Onde tentamos enterrar dentro de nós mesmos, à ausência de tudo aquilo que não fomos além das expectativas presuntivas dos nossos atulhados anseios.
A pior morte, portanto, é aquilo que deixamos de ser, ainda em vida, quando renunciamos aos nossos sonhos. O conformismo, o contentamento, e a apatia pela ausência de ambição, desnaturaram as almas que vagueiam opacas pela vida sem mais nenhuma fantasia. Os sonhos não são apenas cobiçosos desejos físicos, são os alimentos da alma ante aos anelos do coração. Uma vida sem sonho é como uma praia sem areia, uma primavera sem orvalho, uma flor sem perfume. Os sonhos atribuem novos significados a nossa própria existência, rejuvenescem a alma, regozijam a esperança, e preenchem com encantamentos a languidez do nosso cotidiano. E sem o embevecimento que os sonhos suscitam, a vida se torna austera, os risos sóbrios, e os nossos caminhos entenebrecidos. É quando deixamos de viver, e passamos, simplesmente, a existir.
O RECOMEÇO
Eu já acreditei no que não existia, enquanto desconfiava de tudo aquilo que se revelava óbvio. Achava a esquisitice normal, pois a normalidade nunca se despia da sensatez. Apostei o que não tinha, arrisquei vultosas patavinas, e perdi o que não malparei. Já segui os meus instintos, ao passo em que desobedecia as minhas maiores convicções. Aspirei o impossível, escolhi o improvável, e rejeitei o desimpedido. Eu já menti para não magoar uma pessoa, assim como também blefei apenas para me proteger. Escolhi o sentido oposto dos atalhos retos, e perambulei na contramão da prudência. Porque, eu sempre tive receio de andar no encalço dos desígnios de outras pessoas, e perder o caminho de volta para mim mesmo.
Dos meus desacertos... Eu perdi as contas de quantas vezes errei. Já errei por intuição, errei por escolha, por ausência de opção... E por pura teimosia – quando a culpa parecia menor que o prazer – ainda insistia em cometer os mesmos erros no meu afã desatinado de acertar. Cai, levantei, me perdi, me abandonei, me puni, me critiquei, me perdoei, e por inúmeras vezes, tropecei esbaforido, na intensidade dos meus próprios sentimentos. Mas nunca – em momento algum – eu pensei em desistir dos meus sonhos. Pois, eu jamais deixei de acreditar no denodado vigor que provém dos recomeços. Sobretudo, quando compreendi que as nossas atitudes determinam a distância entre aquilo que almejamos e aquilo que possuímos. Porque, não são apenas as vontades, tampouco os quereres. Mas, a nossa temeridade para sairmos em busca daquilo que realmente acreditamos que nos concede o poder de transformarmos todos os nossos sonhos contemplados em realidades tangíveis.
DAS LIÇÕES QUE A VIDA ENSINA
1. Não cobre afeto. Espalhe ternura.
2. Faça as pazes com o seu passado para prosseguir sem pretéritas amarras. Quem acumula dívidas do passado para pagá-las no futuro vive de esmolas no presente.
3. Não critique o torto. Endireite-o.
4. A casualidade da vida tem sempre algum propósito. Tudo que chega carrega uma causa e traz um ensinamento. Tudo que parte, vai por um motivo e leva uma lição.
5. Quando a consciência incriminá-lo antes mesmo do veredicto do mundo, a sua sentença não caberá mais nenhum recurso de apelação.
6. Não procure a culpa. Encontre o erro para tentar repará-lo.
7. Acredite, reze e persista. Mas aceite que na verdade, todos os nossos quereres são meras reticências do acaso (...).
8. Nada na vida está completamente errado, nem integralmente correto. A imperfeição só pode ser avaliada diante daquilo que é perfeito. E, portanto, não existe.
9. Não aguarde sorrisos. Distribua alegria.
10. Ninguém possui a capacidade de nos decepcionar. O que nos frustra, realmente, é a dimensão que a projetamos nas nossas próprias expectativas.
11. Somente quando você se esquecer do erro, e ignorar a culpa, será capaz de compreender a lição.
12. A felicidade é um entendimento, não uma conquista. Portanto, não é nada daquilo que você possui que lhe tornará feliz, mas como você se sente pelo que é.
13. Apenas uma pessoa será realmente digna de despertar o nosso sincero sentimento de inveja: aquela que devemos ser e ainda não nos tornamos.
ANDARILHO PEREGRINO
SOU ANDARILHO PEREGRINO
Trem sem trilho
Gramíneas sem milho
Maquinista valdevino
SOU ANDARILHO PEREGRINO
Peralvilho sem chegada
Bicho campesino
Correndo pela estrada
SOU ANDARILHO PEREGRINO
Com alma de aventureiro
Espírito forasteiro
E sonho de menino
SOU ANDARILHO PEREGRINO
Remendeiro do passado.
Vidente paladino
De futuro indecifrado
SOU ANDARILHO PEREGRINO
Cego romeiro errante
Perdido de mim, clandestino
Fugido da vida, viajante
SOU ANDARILHO PEREGRINO
Garimpeiro de ilusão
Na gruta incerta do destino
Passarinho sem alçapão
SOU ANDARILHO PEREGRINO
Destemido caçador
Adulto pequenino
Semente de lavrador
SOU ANDARILHO PEREGRINO
Vagamundo alienado
Missivista traquinino
Estafeta sem recado.
SOU ANDARILHO PEREGRINO
Funâmbulo da fatalidade.
Passadas de bailarino
Galgando felicidade.
Quando realmente queremos algo, lutamos por ele.
Mesmo sem perspectiva, mesmo sem saber se iremos
conseguir.
Quando estamos determinados, colocamos dentro
de si a vontade, ainda que não tenha nada que
garanta a conquista.
O poder da determinação é o que distingui o verdadeiro
querer, e faz a gente descobrir coisas que nem mesmo nós,
sabíamos.
Querer vai muito além do que só uma vontade ou desejo.
Querer vai custar, e custar muito de si.
Mas quando alcançar, vai mostrar a si mesmo o quão forte
e determinado que você é!
Sempre tive a convicção da forma que queria viver a vida.
Seguindo e acreditando nos mesmos aspectos. Percorrendo a mesma trilha, confiando que ali seria o caminho certo. De fato, era e continua sendo.
Mas chega um momento da sua vida, que você questiona sobre seus próprios pensamentos, suas próprias conclusões e se lamenta por não ter mais a mesma convicção de antes.
Você desmorona, abaixa a cabeça e desvia seus passos a outra direção.
Por que você quer acreditar que entrando em outro rumo, permanecerá a mesma pessoa, entretanto, vista com bons olhos. Você quer ser como aqueles que estão a tua volta, quer agrada-los, agindo como os próprios. Por que não?
Está apenas questionando sobre ser o que jamais foi. Que tem de errado nisso? T u d o e N a d a.
Você é vítima de auto-sabotagem.
Acredita que tomou as melhores decisões, enfrenta novos desafios, sem ao menos te-los estudado.
Sim, você sabe o que vai enfrentar quando o problema cai em suas mãos, está propício a soluciona-los, mas quando você os cria, difícil é reverter a situação, a cegueira é imperceptível. Já não sabe mais como chegou ali, não faz ideia de como voltar atrás ou avançar.
Porém, por mais difícil que seja, sabe-se que uma das ( "soluções chave ")
É a A P R E N D I Z A G E M.
" Eu aprendi com isso? "
Claro que sim. Tudo que fazes é sinônimo de aprendizagem.
Acertando e errando. É assim que se aprende, sabes onde está o certo e errado.
Não apenas compreende, como amadurece,
Sabe onde caminhar, onde não deve pisar.
Por que além de acertar, os erros são essenciais para que não possas repetir mais. E se repete, alguma coisa ali ainda não foi solucionada. E sairá desde círculo vicioso apenas quando encontrar este problema.
Enfim. Percebeu como para tudo tem uma solução? Por mais que não acredite, que ache que jamais encontrará caminhos até chegar o ponto que parou, ACREDITE. Este caminho existe. E estará esperando por você, quando menos crer. Pode até mesmo não perceber e só se dar conta, quando olhar parar trás e compreender tudo o que passou:
-Eu venci mais um obstáculo! E para lá, não voltarei mais.
A DIVERGÊNCIA DO MILAGRE
No instante certo o milagre acontece
Bruta pedra vira algodão
Deus mostra toda sua face
Quando o sangue da mulher desce
No choro do menino não há disfarce
Todo pecado vira perdão
Mas, o decurso do tempo vive-se de incoerência.
A morte da vida externa toda sua contradição:
“No sepultamento a divergência,
do extintivo vivo num caixão”.
RECEIOS QUE AINDA NÃO VIERAM
Temo muito que chova no próximo feriado.
Que eu não conquiste aquele emprego,
Que se esqueçam do meu aniversário
Que eu torça meu pé em um mero jogo de bola
Que não reconheçam os meus verdadeiros intentos.
Preocupa-me muito
A possibilidade de um assalto repentino
Terminar uma amizade com um amigo por uma discussão tola
Um acidente de carro durante uma viagem que eu não queria ir
Um diagnóstico inesperado
Perder algo que ainda nem sequer conquistei.
Receio muito também!
Que eu seja mal interpretado quando fui verdadeiro
Que entre tantas possibilidades, eu não faça a escolha certa
Que depois da escolha errada, não me restem novas chances
Que meus desejos fiquem aprisionados apenas nas promessas dos meus quereres
Atormenta-me só de pensar!
Que eu não seja perdoado tomado pela plena consciência da culpa.
Que eu não corresponda as minhas próprias expectativas
Que eu não deseje muito além do que mereço, mas que eu saiba merecer o que desejo
Que eu saiba a diferença, a sutil diferença entre acreditar, persistir e teimosice.
Que eu não comece algo infrutífero, nem desista do que seja promitente.
Entretanto, ainda assim, ante tantas possibilidades que remoem de incertezas todas as minhas aflições, absolutamente, nada me causa maior desespero que a inexistência do amanhã.
O AMOR DO GANANCIOSO
Quando tudo começar a ficar demasiadamente óbvio, desconfie! A previsibilidade é traiçoeira, infiel e adora flertar no marasmado escondido do acaso com a rotina. O ganancioso, por sua vez, despreza o probo, flerta com o somítico, gosta do desleal, mas é profundamente apaixonado pelo inescrupuloso que ama — inescrupulosamente — sem saber o que é amor, a elegância da vilania. Talvez porque a sovinaria vaidade humana é ilimitada para externar sentimentos póstumos. Entretanto, aprisionada a fátua vileza para enaltecer e se entregar aos valores daqueles que ainda estão vivos.
O DESCONHECIDO QUE CONHEÇO
Não sei se por teimosia, determinação ou insanidade, eu continuo insistindo por perambular em lugares desconhecidos, falar com pessoas inexistentes, e acreditar tanto naquilo que somente eu enxergo. No entanto, o que existe de verdade em minhas palavras, de sonho em meu teclado, de delírios nas minhas letras, e de vida em meus personagens, não é nada diante do universo colorido que salta da tela do computador muitas vezes enquanto começo a escrever. Tenho medo no desabrochar infinitamente interminável que reside na minha imaginação. Entre eu e esse espaço branco e sem graça que delimita o meu campo de visão e o monitor passam tantos mundos que não são meus.
ONDE NÃO MORA RANCOR
O ódio só pode provir em corações onde o amor não desabrochou inteiramente. Portanto, onde se lançam rebentos de amor, toda incompreensão terá mais paciência, os desacordos se farão alianças, a raiva encontrará maior tolerância, a injustiça será mais prudente, a indiferença encontrará seu equilíbrio, o tormento terá repouso, as dores encontrarão alivio, e todas as doenças da alma se farão sanadas.
A DOAÇÃO DE SI MESMO
Não cobre afeto, doe-se de graça.
Não critique o torto, endireite-o.
Não suplique por sorrisos, distribua alegria.
Deixe de depositar expectativas nos outros, deposite-as em você mesmo.
Não procure a culpa, encontre o erro para repara-lo.
Não lamente sobre as desventuras da vida, apenas viva. Pois, o acaso da vida é fruto daquilo que você faz para acontecer, e cada lamentação é o sinal confidenciado de que você não fez o seu melhor.
Entregue-se mais aos outros. Sem meio ser inteiro. A felicidade é um tesouro valioso, mas que só é multiplicada quando conseguimos dividi-la.
E se por algum motivo, em qualquer momento da vida, você resolver desistir de algo, pense primeiro em desistir da passividade que repousa em sua covardia.
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