Textos em homenagem às mães para expressar carinho, amor e gratidão
Quando nada existia, mamãe-do-Céu me deu uma alma.
Quando precisei de abrigo, mamãe-Terra me acolheu.
Quando estive pronto, mamãe-mamãe me deu a vida.
Quando tive curiosidade, mamãe-professora me ensinou.
Quando tive medo, mamãe-sentinela me protegeu.
Quando tudo era regra, mamãe-vovó me deu liberdade.
Quando me feri, mamãe-doutora me curou.
Quando me entediei, mamãe-amiga brincou comigo.
Quando chorei, mamãe-colo me abraçou.
Quando quis amadurecer, mamãe-esposa me tornou pai.
Eu percebi que maternidade é Amor disfarçado de presente.
Todas as nossas mães, em todos os seus disfarces, entregaram-nos tudo o que há de mais importante.
Cabe-nos agora aprender que nada de relevante nos falta. Talvez o único que falte seja compartilhar esse infindável oceano de Amor que nos foi presenteado por todas elas.
DOR, eu vi nos seus olhos... Eu não podia tirar, o câncer te arrastou daqui, eu não podia fazer muito, mas te amei todos os segundos.
Queria voltar no tempo, e tirar de você as dores que te causei, e curtir mais os momentos loucos que vivemos. Agora DOR foi o que restou, e amigos mais distantes do que a America do Sul fica da China. Queria poder pedir pra você voltar, mas além de impossível, seria egoísmo. Obrigado por ser aquela que me tirava do sério, mas me amava mesmo na tpm, aquela que me ensinou a andar, que deixou a minha vida com mais girassois... Saudades mamãe!
#GERALDO
Era ainda madrugada...
Cobertas frias...
Abandonou o leito...
Contra gosto...
Não tinha jeito...
Era pra ser feito...
Esposa ainda dormia...
Grávida sonhava...
Que em algum dia...
Sua vida melhorava...
Casa pequena...
De dois cômodos apenas...
Dividida por cortinas...
Surradas chitas...
Olhou com ternura ...
Para sua amada...
Com dó no peito...
Para sua mãe idosa acamada...
"Até quando ela sofreria?"
Pensava...com grande pesar...
Resignado...
Ao que nada poderia mudar...
As duas mulheres que mais ele amava...
E por quais era muito amado...
Arrumou sua marmita...
Sem fazer barulho...
Com zeloso cuidado...
Tinha que ir ao trabalho...
Tanto frio...
Blusa esburacada...
Sozinho...
Naquela rua abandonada...
"Vai Geraldo...Vai trabalhar...
Nas sombras das sarjetas...Só os ratos a olhar..."
Vielas tortas, escuras...
Sujas...
Mas sem medo...
Em Deus confiava...
No ponto de ônibus...
Um cigarro ascendeu...
Esquentando a mão...
Afugentando a solidão...
Enquanto o ônibus não vinha...
Na fumaça que subia...
Para Deus orava...
E pedia...
Um término na tristeza de sua vida...
Condução chegou...
Como sempre lotada...
Viajando em pé...
Pernas já ficaram cansadas...
Era apenas uma lotação...
Tinha mais uma pela frente...
Pesaroso sabia...
Que adiante , mais e mais gente...
Enfim...
Chegou ao trabalho...
Pela manhã...
Já estava suado...
Por momentos esteve alegre...
Ouviu vários bom dia...
De seus amigos tantos ou mais como ele...
Desafortunados...
As mãos calejadas...
Fortes e grossas...
Eram leves...
Na pele de sua cabrocha...
Aquele dia...
Seria de grande alegria...
Poderia levar para casa...
Um pouco de carne moída...
Seria sustância para a mãe doente...
Para o filho que viria...
Sua amada saberia ...
Como preparar...
E naquela noite...
Já antevia muito amar...
Refez todo percurso de volta...
Esqueceu de todo cansaço...
Comprou o que desejava...
E ainda sobrou uns trocados...
Já era tarde...
Mas a rua estava cheia...
Fogueteiros de olho...
Comércio cheio...
Não estava a tudo alheio...
Então de repente...
De cores o se se fez...
Tiros...
Correrias...
Confusão...
Algazarra...
Uma bala perdida...
Encontrou alguém...
Que não merecia..
Naquela noite...
Não teve mais alegria...
A cabrocha chorou...
A mãe doente mais ficou...
E para a história terminar...
Só teve uma alegria...
Na sarjeta suja e fria...
A carne moída foi festa...
Para os ratos que ali estavam...
Desconheciam a triste sina...
De Geraldo...
Sandro Paschoal Nogueira
UMA TENTANTE QUALQUER...
E quantas vezes eu estufei e alisei minha barriga em frente ao espelho?!
Quantas vezes eu chorei ao ver aquele comercial que diz: “quando nasce um bebê nasce também uma mãe”?!
Quantas vezes eu senti enjôo, uma tontura, uma cólica e pensei “ que seja meu bebê dessa vez”?!
Quantas vezes eu fiz o teste e disse “ só vou olhar daqui a pouco” mas não resisti e fiquei olhando o resultado”?! E apareceu uma listrinha apenas... meu coração apertou... e mesmo passando os cinco minutinhos, eu ainda acreditava que a segunda listra iria aparecer...
Horas depois eu ainda dava uma espiada na tirinha, só por desencargo de consciência e me entristecia novamente ao ter certeza que não foi dessa vez...
Sabe quantos vídeos de parto eu já vi?!
Quantos sonhos eu já tive?!
Quantas vezes senti cheirinho de bebê e sorri?!
Quantas reportagens eu já vi na TV, na internet?!
Quantas vezes eu passei pelas lojas de roupinhas e móveis infantis e desejei que chegasse logo meu dia, o dia de entrar naquela loja e comprar as coisas mais lindas para meu bebezinho?!
Quantas vezes eu já comprei de presente uma lembrancinha e pensei “quando vai chegar minha vez”?!
Quantas vezes eu fiquei indignada ao ver mais um bebê que foi abandonado, ou que as mães não cuidam?!
Quantas vezes eu já chorei ao imaginar a agonia de um bebê esquecido dentro do carro?!
Muitas vezes...
Quantas coisas eu não guardo só para mim...
Quem não entende chama de obsessão, diz que eu não faço idéia do que eu quero ou ao menos estou falando, mas não...
É um sonho, um desejo, é um amor se explicação!!! Um amor que já existe mesmo antes de um positivo.
É o maior dos presentes, o melhor que pode acontecer na vida de uma mulher. E mesmo que caso não consiga ser gerado dentro de mim, será gerado em meu coração.
É algo tão intenso que não posso nem consigo explicar com palavras, ou talvez possa: SER MÃE.
Não tem só uma coisa
que me faça questionar
o tal D.E.U.S. com maiúsculas
Uma santíssima trindade
Que não inclui a mãe.
São todas as coisas.
Só parece que eu cresci
e comecei a perceber
o jeito como a igreja
trata diferente uma menina como eu.
Às vezes parece
que tudo o que importa em mim está debaixo
da minha saia.
Certo dia me peguei desesperada, a água do chuveiro caía sobre o rosto, mas desta vez não abafava as lágrimas de dor.
Bati forte no peito, queria abri-lo e arrancar aquela dor dali.
O coração estava quebrado, a dor era sufocante.
Talvez se eu batesse mais forte arrancaria do peito está dor.
Até que no auge do desespero um pensamento racional insistiu em minha mente.
Você perdeu um filho moça, não tem como concertar isso!
Esperar que isso se ajeite é uma ilusão teimosa e persistente.
Eu sinto muito, ninguém deveria dizer adeus assim.
Mas aceite isto e talvez você possa começar a viver de novo.
E esses pedacinhos aí em seu peito podem se tornar algo inspirador no origami desta vida.
Se não dá pra concertar, faça algo belo com o que restou, talvez você ainda seja especial na vida de alguém.
Mas se você desistir, nunca vai saber. Não é mesmo?
A cada passo a exaustão,
O seu peso já consigo sentir,
Já não sei se consigo segurar meu coração...
As forças se vão,
E o que mim resta então?
Dor, desespero, amargura de uma vida..
Será que somente isso é o que alcançarei?
Há se pudesse voltar ao tempo.
Faria diferente?
Não sei..
A única coisa que sei é que não posso parar.
Ainda tenho uma esperança,
Que tudo farei para algo melhor lhe proporcionar..
São tantos obstáculos que não conseguir falar:
Nem tudo é ruim.
Teu sorriso sorriso é o alívio minha dor,
Teus passos são descanso do meu cansaço,
Seu abraço é um renovo da minha força.
E Olhando pra vocês ,filhas, mim pergunto novamente:
E o que mim resta então?
O amor de um abraço,
A pureza de um sorriso,
A esperança,a persistência e a felicidade em cada conquista..
E mim lembro de outra pergunta:
Há se pudesse voltar o tempo. Será que faria diferente?
Não! Não faria.
Enfrentaria tudo só pra tê-las em meu abraço.
Obrigado por mim ter como mãe.
E obrigado minha rainha, minha doce mãezinha.
Hoje sei o quanto não é fácil ser mãe..
Mesmo assim a senhora não desistiu
Nessas simples palavras lhe dedico minha gratidão...
E assim vou encerrando lhe pedindo a benção minha mãe!
Te amo 💟
ROSA, ESPINHO E RAIZ
Rosa, teu nome é um verso antigo que o tempo não soube decifrar. Teu corpo, um mapa de cansaços dobrados em silêncio. Cada ruga, um caminho que não escolheste. Os dias te escorrem pelos dedos como areia grossa, e ainda assim, seguras o peso do mundo nas costas curvadas. Erraste como quem planta em terra seca, mas regaste com lágrimas o que a vida insistiu em queimar. Nada muda, mãe. Os anos passam e te deixam a mesma dor, só que mais quieta, mais funda, como um copo quebrado colado com saliva...
Os teus filhos - esses estranhos de teu próprio sangue - não veem que o desprezo é uma faca sem cabo: fere as mãos de quem a segura. Eles não sabem, Rosa, que um dia a solidão baterá à porta deles também, e trará o mesmo sabor amargo que tu engoles há décadas. Choras às escondidas, esfregando no avental manchado as lágrimas que ninguém merece ver. O espelho já não te devolve o rosto que um dia foi jardim; agora só mostra os espinhos que cresceram por dentro, enquanto teu sorriso murcha devagar, como flor esquecida no vaso...
Mas oh, mãe ferida, tua raiz ainda segura a terra. Mesmo quando o vento sopra forte e os frutos caem podres aos teus pés. Há uma luz trêmula em ti que nenhum abandono apagou. Talvez porque o amor, quando é de mãe, seja o único fogo que queima sem consumir. Rosa, eu te vejo. Se os outros não olham, eu escrevo teu nome na parede escura desta história. Não serás apenas a que sofreu. Serás a que resiste, mesmo quando o mundo te diz que já não há razão. E no teu peito partido, lateja um verso que ninguém ouviu: Eu era forte, e ninguém perguntou...
Meu diário público 25/05/2025
Me chamo Aline Caira, costumo usar o pseudônimo de Kayra, enfim... carrego em mim a história de uma infância moldada pela hostilidade e crueldade. Um lar que, ao invés de ser um refúgio, foi palco de violência física, mental e psicológica, tecendo uma teia de sofrimento em meu ser. Cresci em silêncio, aprendendo a suportar a dor, pois, aos olhos de meus algozes, eu era um ser desprezível, culpada até mesmo pelas travessuras e pequenas artes inerentes à infância. A cumplicidade de minha própria irmã, que, ao invés de ser amiga, me apelidava de "bruxa", "Olivia Palito" e me atacava com palavras cruéis sobre minha magreza, feiúra e suposta burrice, só aprofundava a ferida. A fachada de felicidade em passeios e eventos logo se desfazia ao cruzar a porta de casa, onde o terrorismo psicológico se instalava. Era o inferno particular, a solidão em meio àqueles que deveriam me amar.
As palavras, como navalhas, cortavam minha alma, somadas às agressões físicas que marcaram meu corpo: chutes, pontapés, puxões de cabelo, socos no rosto, tapas ensurdecedores. Unhas que rasgavam minha pele, beliscões que me feriam profundamente. A violência escalou ao ponto de um afogamento simulado por minha própria mãe em um tanque d'água, um ato que ecoa em meus pesadelos até hoje. Fui atirada da escada, humilhada e exposta a situações vexatórias, com meu pai me xingando e espancando em público, na rua, na escola, até mesmo diante da diretora. A vergonha e o medo se tornaram meus companheiros constantes.
O que torna tudo ainda mais lamentável é a conivência silenciosa dos familiares, testemunhas passivas do meu sofrimento. O motivo? Permanece um mistério doloroso. É incompreensível a existência de seres humanos capazes de presenciar o sofrimento de uma criança e permanecer inertes.
Na vida adulta, carrego comigo essa criança ferida, sedenta por amor e pela segurança que nunca encontrou nos braços de seus pais. A busca por esse afeto perdido se manifesta em padrões de comportamento, em relacionamentos que, muitas vezes, repetem a dinâmica dolorosa do passado.
Minha vida adulta é permeada por tristezas, dores e sofrimentos. A depressão se tornou uma sombra constante, uma batalha diária que me consome. Há dias em que a exaustão me impede de sequer levantar da cama. No entanto, o olhar doce e amoroso de minha filha me impulsiona a seguir em frente. Por ela, por seu bem-estar, não posso me render às minhas próprias dores. Ela é a luz que me guia, a força que me mantém de pé, a razão para lutar contra a escuridão que me assola. E é por ela que busco a cura, a libertação das amarras do passado, para que ela possa ter a mãe que eu nunca tive.
Laura, promessa do céu
Falei com Deus em silêncio profundo,com o peito rasgado num mundo tão meu.
Pedi que Ele fosse claro, que fosse justo,que tirasse de mim o peso cruel.
"Se não for pra mim gerar no ventre,que me conceda amar de outro jeito...
Escolha uma amiga, ó Pai, e me ensine a entender Teus planos em meu peito."
E Ele ouviu. Em silêncio divino.
Fez crescer em Camila a doce semente.
Uma semana depois, em vídeo, a notícia:
um bebê a caminho... e o mundo, diferente.
A dor foi aguda, cortante, certeira, mas junto dela veio uma esperança: Se não era meu ventre a casa primeira,
era meu coração a morada da criança.
Laura,nome de flor e de luz.
Veio pequena, promessa do alto, pra me lembrar que amor não escolhe caminho nem forma.
Meses depois, à beira do mar, o céu se pintava em tons de pôr do sol, e entre amigos, risos, um jogo na tela, o cantor leu palavras como um farol...
Era um convite, surpresa encantada, Camila e Thiago, de olhos brilhando, me fizeram madrinha, presente e chamada,e um gol do Flamengo veio comemorando!
Foi mágica a cena, impossível de inventar,o rio, o amor, a música e o futebol...
Laura ali, na barriga de Camila já me fazia sonhar,como estrela surgindo no céu ao arrebol.
Hoje eu sei: não é só quem gera que é mãe,é quem ama, protege, sorri, dá a mão, quem ora.
Laura é minha, de alma e promessa, é flor que nasceu no jardim da oração, da minha oração.
AMOR INFINITO
Quando agradecer e perdoar
É libertar-nos de corpo e alma.
Quando agradecer e perdoar
É a melhor forma de amar,
o melhor para ser amado.
Quando agradecer e perdoar
É viver como Cristo Jesus.
Quando agradecer e perdoar
É amar e aceitar;
Cada ponto, cada ruga, cada lagrima, e sorriso.
Quando agradecer e perdoar
É ensinar e aprender.
Assim que te agradeço, te perdoo
Assim que te amo!
Carta aberta aos meus filhos,
Vocês não sabem, mas;
- Chorei no banheiro, porque me senti perdida, sem rumo e preocupada com vocês;
- Deixei de comer muitas vezes, para que depois não faltasse comida para vocês;
- Todas as vezes que vocês fazem escolhas erradas, meu coração queima, eu choro e eu não posso fazer nada a não ser orar;
- Oro todos os dias para vocês, peço proteção, prosperidade e maturidade nas suas escolhas;
- Peço para que vocês tenham consciência de qualquer maldição familiar, e oro para que a história não se repita;
- Sei que algumas escolhas ou atitudes são somente uma fase, vocês estão crescendo;
- Oro para que as escolhas e atitudes ruins passem logo, e que vocês cresçam como ser humano e como Homens;
Sinto que vocês são grandes, e estão no caminho da evolução;
Tenho a impressão que vocês não se importam com a tristeza, e a aflição que as suas escolhas ruins causam no meu coração;
Mas a minha parte já fiz, e ainda na medida do possível faço;
Queria que vocês sentissem o meu coração, quando fico triste com as suas escolhas ruins;
Mas quem sou eu para se indignar ou ficar triste?
Sou aquela que carregou vocês nove meses no ventre;
Sou aquela que na maternidade se entregou, mergulhada em um conjunto de sensações, sentimentos, emoções e desespero;
Sou aquela que quando vocês eram pequenos, lutei sozinha como uma leoa para defender o meu ninho;
Sou aquela que chorou, sorriu, gritou, amamentou, sofreu, alimentou e cuidou;
Sou aquela que errou e acertou;
Eu sou apenas um ser humano, uma Mulher, uma mãe!
Curioso o fato do quanto a vida consegue ser tão surpreendente de uma maneira muito positiva, incomparável, bastante transformadora, especialmente, quando mais se precisa, uma surpresa mais que bem vinda, naturalmente, maravilhosa,
Assim como aconteceu com duas almas desconhecidas, de mundos distantes e diferentes, ambas feridas, cada uma de uma forma, suas próprias experiências vividas, que não sabiam, mas que uma precisava muito da outra e que logo se conheceriam
Então, sem querer nada em troca, uma se aproximou, conversaram brevemente, apenas algumas palavras que foram suficientes para perceberem uma rara afinidade e em pouco tempo, as conversas foram ficando mais longas, um claro entrosamento
E hoje, existe um amor forte e fraterno entre elas, são amigas e irmãs, uma irmandade que não vem do sangue e sim da reciprocidade de seus corações, um zelo constante ao ponto de assumirem os papéis de mãe e filha durante várias situações
Repreendem se for necessário, choram, desabafam, compartilham seus anseios, suas conquistas, seus medos, portanto, uma melhora o dia da outra, seja secando lágrimas ou arrancando sorrisos, provam que a distância física não importa quando o amar é recíproco e não da boca pra fora.
Marly, Luz que Nunca se Apaga
No ventre do tempo, um nome se ergueu, Marly, estrela que ao mundo desceu. No chão de Volta Grande nasceu, Com alma de força, destino de fé.
Mãe que moldou com mãos de ternura, Filhos erguidos na luz da cultura. Semeou o saber, regou esperança, E fez do amor sua aliança.
O sonho interrompido não a calou, Seu brilho em outros olhos restou. Nos filhos que seguem seu ensinamento, Ecoa seu nome no tempo e no vento.
Médium de alma, de olhar que enxerga, Além do que os olhos do mundo revelam. Guia de corações, ponte entre planos, Sua fé é escudo, seu verbo é luz.
Mesmo que o tempo lhe curve os ombros, A chama sagrada não perde o tombo. Ainda ora, ainda sente, Ainda ensina, forte e presente.
Hoje repousa nos braços da filha, Mas sua essência nunca dorme, Pois no amor que deixa e que brilha, Marly Gonçalves Branício é vida que nunca se some.
Barriga da Terra
A semente morreu no escuro
sem dor, sem missa, sem lamento.
Cresceu na barriga da terra,
mãe de todas as coisas.
Já foi galho, flor, fruto maduro,
mas o vento a desfez em promessas.
Caiu no chão com saudade de raiz
e reencarnou em semente.
Veio à tona vestida de caule,
com folhas como dedos verdes.
Tinha um verbo brotando nos olhos
e pássaros que riam no peito.
Nunca mais teve pressa.
Era árvore e sabia
que quem cresce no ventre do chão
leva eternidade nos galhos.
Guarde as sensações…
Guarde as sensações…
É o que fica de tudo que vivemos.
Sensação de alegria, tristeza.
Mas a sensação de bem estar de um momento especial é tão boa, traz aquela lembrança com todo sentimento que foi sentido na hora.
Quando vejo uma foto sinto a sensação do momento em que ela foi tirada.
Hoje vi uma foto da minha mãe com o penteado que eu fiz nela.
A sensação é a de que eu tinha acabado de mexer no cabelo dela… tão ralo e tão lindo. Minha mãezinha tão linda… não consigo acreditar que ela já se foi.
Minha infância
foi conturbada
sustos e medos
e a criança assustada
De um lado eu não tinha
nem amor e nem proteção
é o lado da minha mãe
qual eu não tinha nem atenção
Do outro carinho
proteção e amor
essa foi minha vó
que me deu tanto amor
Até os 10 anos
com minha vó eu cresci
tive amor e cuidados
como eu nunca mais vi
Depois disso eu perdi
a vó que eu sempre amei
Foi um susto sua partida
ia se um amor que eu nunca mais terei
Virei filho da minha mãe
porque eu era o filho da vó
isso foi complicado
tudo doía que só
Com minha mãe foi diferente
Amor e proteção eu não tinha
senti sua falta vó
De dia e a noite todinha
Tive que aprender
com ela a conviver
não tinha outra saída
Se não com minha mãe crescer
Com 11 anos
Eu tive muito que aprender
Cuidar de casa e irmãos
Fui obrigado a crescer
Nossa mãe queria rua
Festas, Bares, ela queria sair
Meus irmãos comigo ficavam
Pra ela ir se divertir
Passei Muito tempo com medo
Carregava pesos e problemas e de mim eu esquecia
Tive que lidar com ameaças e tristezas
E ainda tinha a crise de epilepsia
Essa eu descobri aos 7
E me acompanhou até a adolescência
Em meio á um turbilhão de coisas
Aos 12 perdi minha inocência
Foi bem triste
Ela eu ter perdido tão cedo
Mas não tive uma proteção
E ali ficou guardado em segredo
E chegou a adolescência
E tivemos nossos estranhamentos
Brigávamos, eu e minha mãe
Por opostos pensamentos
Já na fase adulta
Criamos uma forte ligação
Um era amigo do outro
Quase não brigávamos não
Nos meus 25 anos
Ela organizou uma festão
Minha mãe amava isso
E se divertia de montão
Esse foi meu último aniversário
Que eu passaria com ela
Deus á levou pra descansar
E encontrar minha vó junto dela
Foi em 2018
Que ela veio a falecer
Em coma e dormindo ela estava
Mas tínhamos fé que ela iria sobreviver
Hoje sinto um vazio
Que Jamais será esquecido
Amor de uma avó, Companhia de uma mãe
Que nunca será preenchido
Mas sigo a vida
Acreditando que um dia iremos nos ver
Abraçar Minha vó, Beijar minha mãe
Que isso um dia venha á acontecer
Termino agradecendo minha vó
Por todo amor e carinho
Sentia sempre seu amor
Eu nunca estava sozinho
Termino agradecendo minha mãe
Por ser louca e bem forte
Lutou o quanto podia
Agradeço os ensinamentos
Conhecer vocês foi minha SORTE
Pela metade e por inteiro
Metade dela, beleza,
outra metade, luz
Metade dela, sorriso,
outra metade, atração
Metade dela, alegria,
outra metade, só folia
Metade dela, encontro
outra metade, espanto
Metade dela, convite,
outra metade, adeus
Metade dela, revelação,
outra metade, reclusão
Metade dela, procura,
outra metade, encontro
Metade dela, certeza,
outra metade, ilusão
Metade dela atrai,
outra metade diz não
Metade dela, distância,
outra metade, união
Metade dela, matéria,
outra metade, espírito
Metade dela, mente,
outra metade, coração
Em cada encontro, a certeza,
da procura e da ilusão
Da distância e da união,
do sorriso e da atração
Do sim e...
Do não!
Metade dela mulher
Metade dela é menina
Metade dela é mãe
A outra metade é divina
E por inteiro amor
Este amor que me fascina
Me conduz...
Me ilumina!
Um pedaço de mim
Como explicar a saudade de quem nunca existiu e nunca existirá?!
O que resta é aceitar que nunca sentirei o toque da tua alma no topo dos teus cabelos.
Ou que meu seio nunca será teu pedestal sagrado de amor, muito menos o cálice que te serve a vida.
Como morrer em paz sem ter vivido a opulência do meu corpo abrigar dois corações?!
Tampouco, ter tido a honra de ver a luz no brilhar do teu primeiro sorriso.
E é em dias como esse, em que acordar após sonhar contigo, percebo a dimensão do vazio em meu ventre, um vazio que jamais será preenchido.
Contudo, entenda que embora haja dor em minhas palavras, também há consciência em meus atos. Pois eu sei, e você também sabe, que nesta vida não ousei arriscar em lidar com um pedaço de mim.
Essa comparação entre a dinâmica familiar e o xadrez traz uma reflexão importante sobre o papel da mãe (a "rainha") em um contexto onde ela carrega todas as responsabilidades do lar, mas abdica da própria felicidade. Quando o "rei" (o parceiro ou a figura dominante na casa) assume um papel passivo ou controlador, desvalorizando a contribuição da "rainha", cria-se um desequilíbrio que afeta não só a dinâmica familiar, mas também o bem-estar dessa mãe.*Importância da Rainha no Xadrez*
1. *Poder ofensivo:* É a peça que geralmente lidera os ataques mais devastadores, criando ameaças múltiplas e dominando grandes áreas do tabuleiro.
2. *Flexibilidade:* A capacidade de cobrir diferentes tipos de movimentos torna a rainha indispensável em várias fases do jogo.
3. *Proteção e suporte:* Apesar de seu poder, a rainha funciona melhor em colaboração com outras peças, especialmente no meio jogo, para executar estratégias eficazes.
4. *Peça de valor elevado:* Perder a rainha é um grande golpe, pois afeta diretamente a capacidade de controlar o tabuleiro e executar táticas agressivas. Assim como no xadrez, o papel da "rainha" na vida familiar é essencial para o bom funcionamento do conjunto. Reconhecer sua importância significa valorizar quem desempenha essa função, garantindo apoio, comunicação e um ambiente harmonioso onde todos se beneficiam de sua influência positiva.
Essa comparação entre a dinâmica familiar e o xadrez traz uma reflexão importante sobre o papel da mãe (a "rainha") em um contexto onde ela carrega todas as responsabilidades do lar, mas abdica da própria felicidade. Quando o "rei" (o parceiro ou a figura dominante na casa) assume um papel passivo ou controlador, desvalorizando a contribuição da "rainha", cria-se um desequilíbrio que afeta não só a dinâmica familiar, mas também o bem-estar dessa mãe.
*A Dinâmica da Rainha no Lar*
No xadrez, a rainha tem o maior poder de ação e influência, mas, se for mal utilizada ou negligenciada, seu potencial estratégico se perde. Da mesma forma, na vida real, uma mãe que faz tudo pelos filhos e pela casa, mas não tem apoio, espaço ou tempo para si mesma, acaba se desgastando. Isso pode levar a sentimentos de frustração, vazio e, muitas vezes, a uma perda de identidade.
1. *Desequilíbrio de funções:*
- Quando a "rainha" assume todas as tarefas, o "rei" muitas vezes se torna acomodado ou age apenas como figura de autoridade. Isso sobrecarrega a mãe, que precisa ser multitarefa enquanto não recebe o reconhecimento ou suporte necessário.
2. *Abandono pessoal:*
- Assim como uma peça no xadrez que perde sua força quando deixada de lado, a mãe que prioriza exclusivamente o bem-estar dos outros pode acabar esquecendo de cuidar de si mesma. Sua felicidade, sonhos e projetos pessoais são sacrificados em nome da família.
3. *Dependência emocional e invisibilidade:*
- Quando o "rei" domina e a "rainha" deixa de assumir sua posição de equilíbrio, a relação se torna hierárquica e não colaborativa. A mãe, muitas vezes, pode sentir que sua dedicação é vista como uma obrigação e não como um esforço voluntário digno de valorização.
*Ressignificando o Papel da Rainha*
No xadrez, a rainha não só apoia o rei, mas também domina o tabuleiro com estratégia e equilíbrio. Na vida familiar, isso significa que:
1. *A rainha precisa de espaço para reinar:*
- O papel da mãe não deve ser limitado ao cuidado do lar e dos filhos. Ela precisa de apoio para viver seus próprios interesses e cultivar sua felicidade, assim como dá suporte à família.
2. *O rei precisa assumir responsabilidades:*
- O "rei" deve participar ativamente na gestão da casa, dividindo tarefas e promovendo uma relação de parceria. A rainha não é serva do rei, mas uma peça-chave em uma relação colaborativa.
3. *Os filhos como aliados, não dependentes:*
- Envolver os filhos nas responsabilidades do lar desde cedo ensina independência e respeito. Isso alivia a carga da mãe e mostra que a dinâmica familiar é um esforço conjunto.
4. *Cuidar da própria felicidade:*
- A "rainha" precisa sair do papel de mártir e lembrar que sua FELICIDADE é essencial para o bem-estar da família. UMA MAE FELIZ CRIA UM LAR MAIS SAUDAVEL E EQUILIBRADO.
*A Metáfora no Jogo da Vida*
Assim como no xadrez, a rainha tem o poder de transformar o jogo. No contexto familiar, quando a mãe assume sua força e exige equilíbrio, o "rei" e as "outras peças" (os filhos e demais membros da casa) também se movem em harmonia. O tabuleiro da vida familiar só funciona bem quando todos desempenham seus papéis, com a rainha não apenas servindo, mas também *reinando com autoridade e equilíbrio*.
A MÃE PRECISA LEMBRAR QUE SER FELIZ NÃO É UM LUXO, É UMA PRIORIDADE QUE BENEFICIA A TODOS.
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