Textos em Homenagem a Amigo em Cadeira de Roda
MINHA RAINHA.
Quem te acompanha sempre
Que cuida de ti desde antes da luz,
Que te acompanha até no momento da cruz.
Te acolhe desde o primeiro choro,
Te acompanha até o último suspiro.
Da lágrima ao sorriso,
Do sussurro ao grito,
Ela sempre está contigo.
Guerreira: assim pode ser classificada,
Poderosa: assim pode ser denominada,
Mãe: assim pode ser simplesmente chamada.
Ela vence até o maior medo por ti,
E, se feliz não está, ela é capaz de sentir,
Ela olha para ti e faz-te sorrir,
Como n'uma simples canção de amor,
Que, por maior que seja a dor,
Não aceita tipo algum de rancor.
Ela é mãe... única e insubstituível,
Mulher batalhadora de força incrível,
De beleza inigualável.
Ela merece tudo de melhor,
Ou, ainda melhor,
Ela merece o melhor de tudo.
A rainha de espada e escudo,
A guerreira de coroa e vestido.
A primeira mulher da tua vida,
Que está contigo por onde quer que siga,
E continuará independente do que diga.
Sua maneira singular é sempre mantida,
Ninguém é capaz de copiá-la.
Mãe... se eu pudesse, neste momento, fazer um pedido,
Se eu tivesse uma lâmpada do gênio,
Que você vivesse comigo para sempre, seria o meu desejo.
Sobre o dia do Índio,
Xavante, Nossos povos do primórdios tempos
Amawáka, Como puderam ser tão insensíveis
Jarawara, A seus ritos e conceitos sublimes
Kambeba, E seus modos viventes ao ar livre
Anambé, Desde o descobrimento são explorados
Nambikwara, Povo dos brancos sendo infiltrados
Yanomami, Suas terras invadidas pelo dinheiro
Guarani, Lutam por suas crenças, antepassados
Pataxó, A carta de caminha de grandes relatos
Macuxi, Demonstrou o espanto ao ver a galinha
Ticuna, Seus costumes e respeito pela natureza
Terena, Adornos e jeitos aos mais velhos conceitos
Muitas etnias indígenas são conhecidas
Todas merecidas de nosso grande respeito
Somos todos gratos por seus ensinamentos
Valores e os conceitos que ainda não temos.
Mãe, são teus todos os dias!
Nos anos que percorre,
Quando a lida não tá fácil,
No acolher de teus braços
Teu amor me socorre...
Quanto já sacrificaste?
Por teus filhos enfrentaste?
Raivas, horas de sono perdidas
Dores do parto e da vida...
Mãe, inspiração da poesia,
São teus todos os dias!
Em teus olhos há segredos
Que espero descobrir...
Quantos silêncios guardados,
Só para não me ferir?
As tuas mãos afastam o mal,
Com justiça me corrigiram.
Pequenas doses de dor, pra evitar
Dores futuras e pesar...
Mãe, inspiração da poesia,
São teus todos os dias!
Trabalhou duro pra manter o pão
És meu exemplo de motivação!
Rosa que exala o mais doce perfume
A ti, as alegrias!
Tuas palavras de sabedoria
Ousadamente me aconselham
Qual direção a tomar:
Se fico cá ou vou pra lá...
Mãe, te amo e muito obrigado!
Pois, por incontáveis motivos,
És Mãe, a inspiração da poesia...
São teus todos os dias!
Senhora Aparecida...
Chegastes sem hora marcada
Moldada em terracota perfeita, sem pompas
Em duas partes talhadas, em santificados detalhes
Pescada num rio que peixes faltavam
Colhida e bem-vinda em rede lançada
Tempo em que a pátria hino e nem bandeira haviam
Erguida das águas, leve e perfeita, em rede surrada
Foi logo nomeada Mãe Aparecida, Senhora Iluminada
É Ela, em verdade, "valedoura de homens e almas"
Santa protetora dos cristãos de boa fé e coração puro
Que a ela devotam paixão, devoção e esperança
Por fiarem na compaixão, Divindade e misericórdia
Cidade de Goyas (Goiás Velho)
Hoje, eu fui o menino de cabelos brancos,
que andou na ponte da menina feia (Aninha)
poetando suas lembranças em cânticos
do rio vermelho e das serras que recitam poesia em ladainha
E lá em sua janela a figura dela, Coralina, de versos românticos
tão meigo, tão terno, tão teu... que alegria
poder caminhar nos teus passos semânticos
das ruas indecisas, entrando e saindo em romaria
em trovas dos teus larguinhos e becos tristes
ouvindo os cochichos das casas encostadinhas
fui cada trepadeira sem classe, que vistes
cada morro enflorados, lascados, grotinhas
fui cada muro da ruinha pobre e suja, momentos tão teus...
Eu,
só quero te servir de versos, meus...
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
A Cora Coralina (paráfrase)
Após minha primeira visita a sua cidade
09/06/2015, 19’13”
Cidade de Goyas
Só sei que é assim...
A matemática da compreensão da ordem
Era simples, não dava espaço para dúvidas
Dezenas de equipes eram convocadas
Para receberem designações ordenadas
A finalidade de tudo era clara
Envelopes lacrados eram entregues
Cada chefe de equipe recebia um
E a saída em comboio, tudo se revelava
Já a caminho de um destino incerto
Transitando em meio às ruas e avenidas
Era dada a ordem de se abrir incontinente
Os envelopes distribuídos aleatoriamente
Se tratavam de Mandatos Judiciais a cumprir
Eram duas as enfáticas determinações
Celulares desligados e armas municiadas
A madrugada trazia o olor da emboscada
Já no destino alcançado
Os temores, são fatos consumados
Mas não são empecilhos, nem valorizados
O êxito de cada ação trás em seu bojo a tradição
No vão do tempo...
Envelheci porque muito vivi
E vivo, entre suspiros de alegria
Pelos meus vigias, meus descendentes
Silentemente amados em segredos e magia
Envelheci e não vi bem como se deu
Estava ocupada demais em cuidar
Preparar a casa para a festa esperada
Festa de ter pronta a face a ser beijada
Chegada que sentida, eu desfruto
Que me emociona, sem medo de me conter
Sou mais lúcida que na mocidade
Essa é a grandeza de ter longa idade
Chegada de quem gerei... ou não
Pois sou mãe, sou a poesia sã
Rimas sem métricas e sem intenções
Só vida, transitando por mil emoções
Suporto e me conformo com partidas
Porque também tive meu bom tempo
De ir e vir e assim, me fiz quem sou
Um tantin de flor, um mar de amor
Você sabe o quê ela
é capaz de fazer
quando alcancar
os lábios da mulher
amada ao abrir
a adega de beijos
A escolha depende
da sensibilidade
do sommelier,...
Não posso fazer nada:
a poesia por aqui
nos surpreende,
e sempre que vem
já chega engarrafada.
De nobres castas
e envolventes
com tantos aromas,...
Não se deve esgotar
todos de uma só vez,
porque cada uma
delas experimentada,
é uma aventura
para ser contada.
Destes beijos de Barone
em nós se reserva
os enleios e os segredos
de uma história
que não se encerra
por aqui nestes versos.
Na coreografia
dos parreirais,
Das mãos
do viticultor
para o vinicultor
até chegar
a nossa mesa,
É assim que tu
me trazes
para o teu amor.
Com o Tridentum
que nos reúne,
não há espaço
nem para o ciúme.
Com os telefones
no silencioso
e desligados de tudo,
Nos tornamos
foragidos do mundo.
Anna Flávia Schmitt
Em cada parreira
e ao menos uma
garrafa sobre a mesa
está toda a história
da luta de um povo.
Em cada gota sempre
um novo verso,
um brinde a vida
e um gentil sentimento.
Se você nunca ouviu, viu
ou experimentou
um San Michele Rosso,
não tem tens idéia
do que está perdendo.
Um bom vinho aberto
é o próprio festejo,
oportunidade gentil
e também de recomeço.
Tu me esperas
para que venha
esse momento
além do tempo,
e longe de tudo.
Do cálice ao doce
cale-se refugiado
no saboroso gole
de um Maso Alto
colhido das auroras.
O mundo é nosso
e o tempo está
a nosso favor;
Somos privilegiados
ao saborearmos
um bom vinho
e viver o nosso amor.
A vitivinicultura
é a expressão
de tanta poesia
que por tantos
séculos perdura.
Se você não sabe
o significado,
faço fácil a melhor
recomendação:
busque encontrar
um San Michele Bebbiolo
que o 'santo' feito
de tão sagradas
uvas te indulta,...
Porque logo vais
repetir de novo
a dose de paixão.
A noite chegou sorrateira,
E sem fazer barulho,
A brisa e seus meneios,
Tomam conta de tudo;
É noite, olhe para cima!
A Lua sereníssima,
As estrelas te imitam,
Todas bordadeiras...,
Vejo aves noturnas,
Gentis e faceiras,
Deus é o segredo!
A noite chegou agradável,
- serena -
Pelos fios bem entrelaçados,
Através das mãos da bordadeira,
E da grandeza da sua alma,
De menina e de estrela,
Que à todos ilumina!
Ao fundo ouvindo um violão,
Uma canção de Renato Russo
Vozes bendizendo:
"Quem um dia irá dizer
Que não existe razão
Para as coisas
Feitas pelo coração".
E assim segue a bordadeira
Cantando o refrão,
Com paz e fé no coração;
A bordadeira existe,
É crença feminina
No amor e na vida,
Alma forte e decidida.
Não menos delicada,
Não menos ternura,
Tão radiosa,
Bordadeira de Salinas,
Borda tão lindamente,
Encantando simplesmente,
Bordando o seu destino infinitamente...
Genealogia das estrelas,
Sideradas Pinceladas,
Filha de Rosana,
Galáxia iluminada,
Genealogia Cósmica,
Artes Plásticas,
Epistemologia dourada,
Sinfonia dos cometas,
Giram os planetas,
Rosas perfumadas,
Não menos silenciadas,
Todas frondosas,
E desabrochadas,
Místicas ocultadas,
₢ores misturadas,
Todas afinadas,
Todas retratadas,
Genealogia cósmica,
- declarada -
Da artista plástica,
Poetisa,
Cheia de glória,
Contadora de histórias,
Criadora de versos,
- repletos -
De vidas próprias,
Vidas mitológicas,
Surreais lógicas,
Artísticas trajetórias,
Exaltando memórias.
Hoje, 21 de Agosto de 2019, completam-se exatos 30 anos da passagem do grande artista Raul Santos Seixas, também conhecido como "Raulzito, Maluco Beleza, Pai do Rock Brasileiro".
Nascido aos 28 de junho de 1945, na cidade de Salvador/Bahia, "Raulzito", em sua trajetória artística, gravou mais de 20 discos, teve cinco esposas e sofreu com o alcoolismo, que lhe rendeu uma pancreatite aguda, motivo de sua morte.
Seu estilo fundiu o rock com todos os ritmos brasileiros, do xote ao baião.
Minha homenagem a esse artista, um dos grandes mestres da Cultura Musical Brasileira que, ainda hoje, tem suas canções, reconhecidamente elaboradas em versos e mensagens cada vez mais atuais e que em sua carreira, arrebanhou uma incalculável legião de fãs e centenas de artistas que sempre cantam e regravam suas obras, para nossa alegria e para que nossa consciência de cidadania seja sempre resgatada em seus mágicos e inesquecíveis temas! Gratidão, "Raulzito"!
A meu ver não é apenas um sino,
Espia! Existe outro ao lado,
É verdade, que são dois sinos,
Sinos são vozes feitas para escutar,
São vozes anunciadoras do tempo,
Sabem ao seu jeito dar o recado,
- e a escuta despertar
Assim anunciam os sinos,
Que daqui para frente vou contigo.
Seguirei para Isla Negra,
Para qualquer lugar,
Desde que eu volte
- sempre -
para a casa do poeta.
Haja visto, de que a moça
- admirável -
e que ele gosta,
- sou eu
Por uns passou desapercebido,
Que o nosso amor chegou
é despercebido,
Faz parte, foi por obra do destino,
- destarte
O amor hoje é fruto ainda proibido.
A meu ver o tempo sempre inflige,
A pena dessa espera,
A espera sempre vale a pena.
Os sinos sinalizam, abrem a alma
Para aprender a ter calma,
- e se concentrar
No tempo que tem o seu próprio tempo,
Espera com paciência,
Que a oportunidade irá chegar.
Vai a excelsa presença,
Perfumando uma rosa,
Roseando em prosa,
Versando Magna poesia,
Seguindo pela senda,
Cheia de Celi nostalgia,
Terminei de ler:
Amenidades Poéticas
- livro de Magna Celi.
Como quem sorri,
Poesia que se sente,
Respira, tateia e se veste;
Poesia que se importa,
Mesmo sem ter hora,
Para abrir a porta da mente.
Palavra que não desmente,
Letras em contas, que bordadas
Perfumam, trovam e provocam;
Amenidade poética, chave–mestra,
Ela vai ao ponto que te interessa:
Flor e pé de laranjeira, pé na Terra.
Com rimas de anjos,
E métrica dos arcanos,
- e toda a sabedoria da Paraíba
Contou em cada verso a sua vida,
Revelando um perfume agreste,
Àquele aroma que se tira das estrelas,
E que sensibiliza o humano e o celeste,
Inundando os mundos com todas as belezas.
A minha palavra é ninho,
Vivo a te proteger,
Vou te colocar no trilho...
Doce desafio,
Doce arrepio,
Gato arredio.
A minha insistência é boa,
Não desiste, sempre rebrota,
Quero fazer amor a toda hora.
Gato safado,
Gato arrepiado,
Doce e atiçado.
A minha poesia é arte,
Faz charme,
Faz de tudo para ser a tua melhor parte.
Eu nunca havia contado antes,
Resolvi contar só agora,
Que eu e Ariano no vai-e-volta,
Sempre nos encontramos sempre
No Sertão da poesia
- abrindo uma janela imensa -
E que juntos nada nos supera;
e nem derruba a paixão intensa
Pela a Literatura que nos veste de Lua.
E dessas letras que fazem chover
No Sertão e que criam doçuras
Para cintilar
Ainda mais as estrelas
- galopando -
Não desistimos de acender o candeeiro
Para nos diluírmos na luz da Lua
E na noite perigosa, ardente,
poética e venturosa,
Repletos da nossa paz [maviosa].
Nesse jogral no corpo étereo
Que também é terra - no alvoroço
Desse jogral cigano - sempre me vi:
Cravejada por Ariano.
Ariano prosa, poesia, verso
Poema, e sobretudo, Ariano do alto dessa
Paixão compadecida que por ele sou encantada
Desde menina, e agora, florescida em
Forma de mulher...
O meu bem-te-quer não deixou de florir
Em centelhas douradas pelo Sol de todos
Os sertões mesmo pela vida magoados,
e enganados.
Os dias da minha vida sempre
Foram e são por teus poemas emocionados;
Nessas tuas letras aurivermelhas da cor
Do teu coração - foram estes versos Inspirados.
No início dessa semana, hoje com muito mais furor... tenho sentido um frêmito de emoções a percorrer meu coração! Um turbilhão de gratas lembranças alvoroçou minha mente e quando me dava por conta eu dizia internamente “ Puta mês de maio né gente!”
Rsrsrs fico rindo de mim mesmo, tolo segurando lagrimas kkkkkk elas sempre me vencem!
É só a sociedade começar as comemorações... Do meu cantinho só fico almejando esperando na minha chegar meu dia de ti abraçar e ti encher de muitos beijos minha mãezinha!
Haaa mas vai sim com muita certeza chegar o meu dia!
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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