Textos e poemas
Foge de mim
Quem antes me procurava.
Com pés nus andando, furtivamente no meu quarto.
Vi-os suaves, mansos e dóceis.
Aqueles que agora são ariscos. E que não se lembram de que, às vezes, corriam perigo para me levar alimento, agora vagueiam constantemente Em busca de mudança.
Graças à fortuna, Foi, pelo contrário, vinte vezes melhor.
Mas uma vez em especial.
Em finos trajes Sob uma capa bonita.
Quando o seu vestido solto Dos ombros caiu.
E tomou-me
Nos seus braços longos d delgados.
Com toda a doçura e pureza nos beijamos.
E perguntou com suavidade:
Meu amado, gostais?
O Amor é Contingente.
Lagrimas, sorrisos;
Ócios do oficio;
Amar nunca foi facil;
Verdadeiramente, quase impossivel.
Palavras e canções;
Musicas e declarações;
Amor não pode ser comparado;
A outras emoções.
Tem que ser cuidado;
Tem que ter cuidado;
Pois alem de magoar;
Pode sair machucado.
Ame com sabedoria;
A pessoa certa, quem diria;
Luiz Carlos falando;
Sobre a verdade da vida.
Amor, meu bem;
Tudo oque eu sinto, vai alem;
Além da vontade de sentir;
O beijo de alguem.
Sem mentiras;
Só verdade;
O amor não tem;
Aparencia nem idade.
-Luiz Carlos
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As mil vezes que te traí
Encarei meus medos de frente
Como a luz encara o anoitecer
Mas eu falhei miseravelmente
Quando eu não evitei te perder
Era de longe meu maior medo
E mesmo assim paguei pra ver
E hoje já não é mais segredo
O quanto que eu amava você
Eu te traí um milhão de vezes
Ainda sim você continuou forte
Sei que fui o pior dos homens
Com certeza mereço a morte
Eu saía, bebia e me divertia
Enquanto tu ficavas em casa
E logo depois que eu te traía
Pra o teu amor eu retornava
Como eu pude ser tão cruel ?
Como eu fazia isso com você ?
Se choro como chuvas no céu
Com certeza, fiz por merecer
Não te dei amor, não te dei valor
E fiz da tua vida um tormento
Dias desses vi uma foto linda!
E era a foto do seu casamento
Você e seu noivo, tão felizes. . .
Felicidade estampada no olhar
Um momento lindo da sua vida
Que eu escolhi não participar
Era pra ser eu naquele terno
Esperando-te naquele altar!
Fui um "diabo"! me arrependo
O que me resta é só lamentar
Escrevi estes versos singelos
Tal como um pedido de perdão
Chega ao fim esse grande elo
Libertando meu pobre coração
Meu bem, peço-te uma coisa:
Seja feliz com seu novo amor!
Você merece o melhor da vida
Ainda bem que você o encontrou
Deixarei esse poema guardado
Pois um dia você o encontrará
Agora dou um fim à minha vida
E do alto desse prédio irei pular
Há tempos que perdi minha vida
Sem você perdeu todo o sentido
Como deixei tudo isso acontecer ?
Como partir um coração partido ?
Mas será que em outras vidas
Um encontro nosso sucederia
Noutro plano, além dos céus...
E a gente então se encontraria
E eu hei de ser o teu homem
E te protegerei de todo o mal
Seja feliz, aproveite sua vida
Pois a minha chegou ao final.
Quero amar como os homens! Um estranho amor.
Quero amar como os homens! Que após nascerem, e tomarem conhecimento da vida, com sorrisos e lágrimas, escravizam seus pais; para depois, quando pais, serem escravizados pelas mesmas vontades de seus filhos.
Quero amar como os homens! Que tanto apreciam a natureza, a ponto de muda-la, para satisfazer seus próprios desejos e as suas definições do que é belo.
Quero amar como os homens! Que amam tanto os animais, que os aprisionam para sua proteção. Que os guardam em gaiolas, apenas para poder ter a exclusividade do canto preso, que de forma muda, e olhares mortos, gritam pela liberdade e pela vida perdida.
Quero amar como os homens! Que tiram as rosas de um jardim, condenando-as, apenas para agradar a amada, afinal, é uma bela declaração de amor.
Quero amar como os homens! Que dizem amar o mundo, mas, não são capazes de amar o próximo. E o que dizer do homem; extremo amor. Que medita pensando na paz, procurando a solução das misérias do mundo; negando a seu vizinho, um prato de comida para lhe saciar a fome.
Quero amar como os homens! Que tem valor passageiro na vida, e um valor insignificante na morte.
Quero amar como os homens! Que inebriados pelas coisas vãs, caminham filosofando torpezas sobre a vida. Vivendo os imprestáveis conceitos alheios que lhe são palatáveis.
Quero amar como os homens! Que conseguem falar com o divino, adorá-lo, e logo em seguida, pecar.
Quero amar como os homens! Que amam diferentes amores: pais, filhos, amigos, amantes, amadas, cachorros.
Quero amar como os homens! Um estranho amor, um verdadeiro amor, se descobrir no amor, uma forma de amar.
Massako.
A casa da vaidade anda cheia de gente viva que morre aos poucos. Que não se contenta com o que conquistou e quer trapacear as conquistas alheias. Que deseja o inviável aos seus próprios limites. Que nasceu pra voar, mas que prefere rastejar na floresta de lama com a intenção de sabotar o ninho dos outros pássaros.
É quem envenena a alma só para apagar a luz do outro. É quem se define. Quem se acostuma. E que poderia ser mais, mas prefere o mínimo. Pois não consegue ir além daquilo que pensa todas as manhãs. O dia todo.
E isso não tem nada a ver com conhecimento, com sabedoria, com intelectualidade ou inteligência. A vaidade, geralmente, é um sintoma desses todos.
Meu pai dizia: Filho, onde quer que você chegue e por onde vá, nunca esqueça de manter os pés no chão. Se policie, se vigie. Até que a humildade seja um hábito.
Como deve ser apertado o espaço de quem precisa apequenar o outro para se sentir grande. Como deve viver o mundo das ilusões de que é maior, sendo que se rebaixa tanto.
Como deve ser triste saber que, sem a maldade, a vida não anda. E como deve ser tenso saber que, ao lado da maldade, um empurrão nunca é pra frente. Mas pra derrubar o ego.
E preste atenção: a vaidade não tem mãos para levantar ninguém.
Depois que passou doeu menos
E a faca cortante partiu
Um ferimento profundo
Doído de se ficar senil
Não pude prevenir
Estourei minha idade
E a felicidade Divergiu
Fugiu correndo da felicidade
O que ficou
Pássaro levou
Para outros ares
Longos Lírios afastados do céu
Não sei o que senti
Só sei que parti
Na direção da melodia
Entre fermatas e curtas pausas
Me apaixonei pela vida
E me acompanhei de meu amor inócuo
Um deleite que não me priva
Meu constante amor próprio
421
Dor inquietante
Se entender meu coração é difícil
Esqueço o que sofri quero amar
E me enfrento novamente sem artifício
É chegada a hora de andar
Essa dor inquietante
Que tira meu sono
Balança minha cabeça a todo instante
A um não a dizer sim
O que fazer
Se a amnésia tomou conta de mim
E novamente amo
Para onde correr
Se todos os caminhos me levam ao seu
E seu olhar já cansado
Me persegue
E me desejas sem que eu sossegue
Te amo
E se nosso tempo é curto
Que eu venha a sua vida
Feito cronômetro
Passarei as mãos em seus sentimentos
E mansamente alcançarei os ponteiros
Do maior termômetro do amor
O que nos embala em delirios
E assim não paro de pensar
Que meu coração aperta a sua distância
E mesmo sem aliança
Sou casada com seu distanciar
Lupaganini
3/11/17
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Não tolha sua criança
Ela quer esperança
E anda sem fazer lambança
Querendo um carinho ganhar
Não agrida sua inocência
Que quer somente viver
E mesmo andando sem saber
Tenta
Tenta
sem poder escolher
Não desentenda com esse pequenino
Que mesmo sendo tão menino
Sabe do futuro
Quer ser maduro
E no vai e vem do mundo
São tantas imperfeições a corrigir
Que se pensar bem
Nem tem tempo de sorrir
Entenda hoje a criança tanto faz
Porque se tanto ela desfaz
Acabará se tornando um adulto qualquer um
E isso não é bom demanda juízo
Demanda tanta calma
Que a criança cresce sem alma
Procurando sempre a superação
E quando não se tem apoio
Vem e vai desilusão
A criança cresce sem ação
Assim sem encantamento algum
Seguem crianças tanto faz
E adultos qualquer um
Porque lá atrás
Quando não faltou o pão
Deixou-se faltar o insubstituível carinho
Aquele que abriria o caminho
E mudaria o destino
E uma criança tanto faz
Não se tornaria um adulto qualquer um jamais.
Luoaganini
Artifício
Crie sintonia com arte.
Sinta plenamente o abstrato
extraído em cada um dos mínimos detalhes.
Traços, rastos que revelam um outro ser.
Portas que estão abertas em sua direção,
iluminando tua fronte com todo resplendor.
Ouça esta voz, que canta ao anoitecer.
Quando ousar pensar que o fim chegou,
abra os olhos, pois ainda nem começou.
Ansiando
No peito sinto o fim abeirar.
Na inspiração um bloqueio,
há uma paixão que me dá medo!
Pressinto um recomeço.
Que segue alado,
o sentimento calado.
Chegando assim,
parecer tormento.
Sem perceber,
desfaz meu coração que por si sofre.
Na ilusão maior,
que foi te esperar te ver partir.
Contudo então...
O silêncio de meu interior,
explode um turbilhão de obras tuas.
Jamais reveladas por ninguém!
Poesia...
Me sinto vazia quando passo o dia sem teu simples bom dia.
Inclusive as vezes, me sinto sozinha.
Pois parece que tu nem sente falta minha.
Então sento; penso e escrevo poesia!
Pois é ela quem me salva; me ajuda e acalma.
A mesma, desencadeia em mim um novo modo de pensar,
Um jeito diferente de as coisas enxergar.
Então ao mesmo tempo, vou escrevendo
Tudo oque vem em meu pensamento.
Poesia é para ser lida e sentida.
Poesia é para a alma, trazer calmaria!
Caixão de cartas
Parte1(Homem)
Custou-me muito viajar até este planeta``terra"
Hoje vou me repousar nos teus lindos braço e acochegantes
Amanhã quero leva-la pra um passeio a dois.
Rumo ao mundo que me foi dado como príncipe
Minha princesa, tu es a esperança deste nobre principezinho
Imagine se eu voltasse a casa sem a tua companhia.
Louco eu ficaria e com coração partido
Amo-te e apaixono-me por ti, a cada por do sol mesmo sem ti ver.
Parte2 (mulher)
Aquanto tempo eu cá te esperando
Minha riqueza será te ter em minha vida
Imaginei que fosses chegar com um caixão de cartas de amor
Luteinizantes e adrenérgicas
Combinadas com o teu charme de príncipe
Acorrentado de aneis pra me anelar em seu jardim de eden
Rimando cada verso dos seus poemas com o aroma de cada flor.
Pra quê vigiar o futuro?
Amamos tampouco o nosso presente
Enquanto ele é que segura a nossa vida!
Preferimos sonhar arduamente
Com o futuro que nos vai tirar a vida
Devíamos nos perguntar
Se o futuro realmente ainda (virá) existe?
Deviamos parar de solfear
Cantigas que engazopam a nossa mente
Porque torna-mo-nos escravos delas
Como um escravo numa cela a luz das velas.
Prestemos muita atenção!!!
E veremos que todos nós sonhamos com o futuro
O mesmo futuro do nosso ançião
Portanto, nós viemos do futuro.
E também, faremos parte do futuro.
Daqueles que sonham
Com o futuro.
Lirismo de um albino
Albino sou eu,
eu e mais aquela que está a minha frente,
na minha imaginação,
contente,
Será que alguém me compreendeu?
Albino,
aquele ser tão especial,
mas nada fora do normal,
onde teu sorriso é cativante.
Albino,
aquele que muitos gostam de falar,
ao teu lado caminhar,
e alguns têm vontade de abraçar.
Um manifesto de Deus,
na vida dos filhos teus.
Aquele que cativa a cada olhar,
sem te dar
o direito de pensar.
Albino,
pessoa de verdade,
o mais querido da cidade,
porque a todos sabes cativar.
Assim eu sou,
assim nós somos,
um ser carregador de amor,
da mais profunda emoção,
que trago no coração.
Eu e Tu
Não é esta cama que vai derrotar
As suas garras de força em lutar
Vença com maior apreço meu bem
O meu desejo é ver aquele sorriso também
Eu e tu estamos cientes, isto vai passar
Muita aventura nos espera em realizar
A solidão consome cada um de nós
Juramos que pela força do amor não a sós.
Temos a ternura, a paixão e felicidade
Com eles podemos jantar a nossa saúde
A vivacidade, a ansiedade do bem-estar
A carreta o nosso lar solitário
Mas a fé e esperança é o sumário
No nosso relacionamento, eu amo-te maisha.
´´saudade de te ver saudável
Olga
Eu quero te tocar
Eu quero te abraçar
Eu quero te amar
Eu quero te beijar
Olga, amor
Tu és minha flor
Se digo assim
É porque te amo
Não quero, nem
Saber a distância
Entre nós
Vem pra aqui
Amor, eu quero
Te beijar
Vem pra mim
Minha flor
Eu quero te tocar
Eu e tu =Olga
Um mais um é igual a dois
Eu sou um e tu também….
Mas a nossa adição é igual a três
Eu, Tu e a felicidade
Estou feliz por te conhecer
==kiss for you Olga===
Falar que me amas
Não é tudo,
Beijar-me é uma aventura
Passar bons momentos contigo
É uma ternura paixão
Que jamais libertarei do meu coração
Shimoio aos 17.10.2009
Ah! Que saudades
da minha infância
cheiro de bolo e café
mamãe na cozinha
e papai lendo Jornal
eu e meus irmãos
correndo pelo quintal
não sabia nada de política
muito menos de inflação
não me preocupava com doenças
e muito menos com religião
e quando algo doía
mamãe dava colo e carinho
papai comprava um remedinho
era tudo tão simples
tão puro e sincero
que saudades sem fim
de um tempo que passou
mas em meu coração ficou.
------------ Juliana Rossi Cordeiro
Haviam homens de verniz em suas fortalezas, e
homens nus nas ruas
A miséria, o vírus, a distância.
Era inumano.
Existiam abismos no fim de tudo
Então qual seria o mais fundo?
Os dias que nos pertencem
Aqueles que estamos vivos
O que será dos não nascidos
Nas ruas o medo do vírus
Na rua debaixo da tua
Sua máscara descartável,
Aos restos com a tua comida
Que alguém no lixo procura
AÑÃ’GWEA
Enquanto sinto o meu coração palpitar, observo a beleza dos raios de um sol de inverno afagar minha pele suja de terra, meus olhos pesam, apago.
Lá no alto da colina, por entre árvores criaturas fantasmagóricas dançam envoltas na brisa suave do vento.
Agora o vento sopra lentamente uma doce canção.
Será esta a canção das criaturas que habitam os céus ou daquelas nas profundezas dos mares?
Acordo desse sonho pesado algum tempo depois, a canção ainda ecoa como um grito que se sufoca
Agora posso ouvir o som da minha alma;
“Voe filha de Iamandu;
Voe bem alto e faça das nuvens um véu;
Espere pela noite e suas estrelas brilhantes;
Voe e dance como o vento no céu.”
SINFONIA
Nas sombras da tristeza me encontrei,
O coração em pranto, o peito apertado,
Lágrimas como chuva a cair, sem lei,
Em meio às lamentações, perdido e cansado.
A melancolia tece teias ao redor,
Emaranhando os sonhos, prendendo a voz,
Suspiros ecoam, pesaroso clamor,
Em busca de alento, anseio por uma voz.
Nas noites mais escuras, busco a luz,
Mas a escuridão parece tão densa,
Em meio às sombras, sinto-me em cruz,
Navegando em mares de tristeza imensa.
Porém, em meio a essa penumbra e dor,
Deixo um pedido ecoar em meus lamentos,
Que nenhuma nota de felicidade se cale,
Por causa dos meus tristes pensamentos.
Que mesmo nas horas mais sombrias,
A alegria encontre sua morada,
E que em meio às minhas melancolias,
A esperança seja sempre despertada.
Que a música da vida siga a tocar,
Um acorde de esperança e contentamento,
Para que a felicidade possa encontrar,
O seu lugar, rompendo meu sofrimento.
Que, ao contemplar o céu estrelado,
Eu possa ver além das nuvens cinzentas,
E saiba que, mesmo com o coração apertado,
A vida é uma sinfonia, complexa e lenta.
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