Textos Dissertativos de Amor
O amor! O amor é suave
É como um perfume bom
É chuva que vai na terra
Mostrar pra semente o dom
De viver para alimentar
De sonhos esperança e fé
O amor é pra quem quiser
Sentir Deus no coração
E na minha imaginação
Não há nada de igual valor
De tudo que lindo no mundo
O mais belo de tudo é o amor
Me disseram que o amor é uma "plantinha" que você cuida todos os dias. Que você aduba, limpa, rega, etc.
A pessoa que cuida desta "planta" (amor) tem que estar bem para poder cuidar bem dela. Então, este homem ou
mulher que cuida da "plantinha" também precisa ser bem cuidado(a) pelo seu companheiro(a).
O amor é uma via de duas mãos, ida e volta. O amor é sentimento que existe entre duas pessoas onde os dois são responsáveis em o manter bem.
Se, quando um deles estiver mais frágil e precisar da força do outro e for abandonado ali não há amor. Mas egoísmo e falta de coragem em ajudar o seu próximo.
É fácil ajudar quem não convive com você ou simplesmente querer que o outro seja perfeito. Difícil é amar o outro quando lhe é revelado o humanismo. Pois o humanismo é imperfeito.
Permaneci
Estes dias, fomos amor.
A quilómetros de distância, no meio de uma pandemia
Despimos a alma
Deitamos as entranhas de fora, para amar.
Acreditamos estar certo que o longe era, na realidade, perto
e que podíamos germinar.
Apostamos. Jogamos tudo. Por dentro das horas da noite.
Através de plásticos brilhantes
ouvidos atentos e corações quentes.
E achamos que era o verdadeiro eu que estava no centro.
Mas não é a distância que mata. Não é o vírus que tememos.
É a fuga das palavras pesadas que magoam.
É a perda do tino por dentro.
É o confronto gratuito e vazio.
É o desrespeito que poderia ter sido eterno destino.
E então…
estes dias, estive contigo, dor.
Entrei dentro de ti e senti-te a fundo.
Ouvi-te e percebi o que querias dizer.
Ouço-te plenamente. Sinto-te profundamente.
Contudo, não entrarei nas tuas estranhas entranhas, façanhas.
O meu eu permanece. Tu não és o EU.
Eu tenho-te, dor. Eu não sou a dor.
Pela primeira vez consigo te avistar sem me perder em ti.
Saboreio-te, porque és dor de amor.
Talvez a melhor dor de sempre para sentir.
Perdi amor, ganhei dor, mas permaneci em mim.
Patricia Araujo,
Portugal In Antologia "Quarentena-Memorias de um país confinado" - Chiado Editora
Muitos acham que o oposto do amor é o ódio. Não... o ódio é apenas um rival barulhento e fraco, ferindo mais rápido quem o abriga. Abrangente e poderoso é o egoísmo. Este sim, faz a mais longa e insistente oposição ao amor. Silencioso, se infiltra na mente, achando uma permissão inicial... se instala como se fosse o rei! Mas é vírus, egovírus, alterando todo o sistema operacional original. Para o fabricante, não há como aceitar essa disfuncionalidade na sua engenharia.
Egoísmo e amor são antagônicos o tempo todo lutando pelo centro das decisões. Um, oferece a satisfação das vontades em primeiro lugar. O outro, oferta até o infinito, mas requer paciência antes, pois considera as circunstâncias, o melhor momento e lugar. O amor respeita e espera. O egoísmos, afobado e ansioso, atropela.
O planeta segue à deriva no ar de disputas dos voluntarismos imediatos. Mais cedo ou mais tarde, o fabricante passará um anti-vírus... ou reformatará tudo!
Interdependência
Hoje perdi meu amor...
ganhei um amigo.
sei que amizade é substantivo invariável,
o que te deixa seguro
de sair pra uma festa
de não ter chifres na testa
mas pode cair de cima do muro.
já o amor, é um verbo, se perde no tempo
o que te deixa inseguro
de viver a vida incerta
de dormir com a porta aberta
mas pode ser conjugado no futuro.
Amanhã acharei meu amor...
serei também seu amigo.
Hoje tudo circula depressa. Hoje tudo bate depressa. Esse amor apressado. Esse coração acelerado. Essa mente sacana. Essa mão nervosa. Essa vontade escrota. E esse seu nome lindo na minha boca. Porque saber abocanhar essa minha vida e não deixar nada de fora, é saber muito bem o que está fazendo.
Jota Cê
-
COMEÇA UM NOVO TEMPO, ONDE O CEU É ALGODÃO FOFO,
ONDE O AMOR FLORECE NO CAMPO, ONDE A VIDA EVAPORA
NO AR, ODORIZA COM SUA DOCE FRAGRANCIA, SUAVIZA OS
PENSAMENTOS COM SEU AMOR PURO, E ALIMENTA NOSSO
ESPIRITO COM SAUDÁVEL ENCANTO.
dAQUELE EMBRIÃO DO AMOR
NASCE A SEMENTE DO BEM
QUE GERMINA EM ENCANTAMENTO
QUE NOS TRAZ, ESPERANÇA E AMOR
E SÓ AGUARDAR SEU NASCIMENTO
QUE SE APROXIMA EM ALGUNS DIAS
NASCERA A DOCE HELENA
QUE VICERENCIARA SUA ESTORIA
DE UMA NOVA ESPERANÇA DE PAZ.
Ela quer que eu acredite no que eu não creio mais
Diz que é amor mas já não sei os seus critérios
E quem é ela em seus olhos?
Ela mesma ou meus próprios méritos?
(...)
Olho o vazio e não encontro nada
Porque eu não construo mais
(...)
Preciso re-aprender a sonhar o amor
Do contrário ele não vale muito
(...)
Já paguei o preço por tanta coisa
Por que não o mais bonito?
(...)
Espinhos me impedem, por sua violência
Mas também eles fazem parte da beleza do labirinto
E todos os poetas cantam em uníssono
...amor que se sofre junto, aumenta.
Olha-me com um desdenhar que me causa medo, pois meu amor por você cresce a cada instante e não sei como viverei sem você.
Sinto a sua falta sou dependente dos seus carinhos e quero ouvir sua suave voz falando que trilharemos um caminho juntos.
Meus múrmuros são te querendo á todo instante e momentos sinceros que irão me erguer para minha vitoria.
Quero
eu quero aquele sorriso , pois encontrei nele o paraiso ,
eu quero seu amor , pois so ele alivia a minha dor ,
eu quero sua atencao , pois so ela preenche meu coracao
eu quero tudo, quero aquilo , quero voce , quero um abrigo ,
eu quero ser oque voce nao soube ainda
eu quero te dar oque voce merece , linda!
eu nao sei porque fico escrevendo essas coisa pra voce ,
sendo que voce so ler ,
e trata logo de esquecer
eu nao sei porque ainda converso contigo ,
se nao ter voce
e o meu castigo
que eu insisto em insistir ,
em querer voce aqui
nao posso mais me iludir
pensar que pensa em mim
sonhar com nois dois por ai
jurando dias melhores por vir ..
mais e isso ai
o futuro nao podemos medir
entao que continuamos seguindo
ainda quero um dia te conhecer,
pra nao mais te ver partindo.
Lá fora está chovendo
Mas assim mesmo
Eu vou correndo
Só prá ver o meu amor
Ela vem toda de branco
Toda molhada
E despenteada
Que Maravilha
Que coisa linda
Que é o meu amor...(2x)
Por entre bancários
Automóveis
Ruas e avenidas
Milhões de buzinas
Tocando sem cessar...
Ela vem chegando de branco
Meiga, linda, pura
E muito tímida
Com a chuva molhando
Seu corpo
Que eu vou abraçar...
E a gente no meio da rua
Do mundo, no meio da chuva
A girar!
Que Maravilha!
A girar!
Que Maravilha!
A girar!
Que Maravilha!...
Hoje é um dia especial...
O dia em que dedicaram a todos que tem um Amor,
Aquela pessoa que está ao seu lado sempre,
Que a gente enche de mimos e faz juras de amor
Que juntas constroem sonhos e os realizam...
E a minha maior alegria é estar com você
Neste dia e em todos os outros, pois ficaremos juntos
Eternamente...
Quero agradecer por estar sempre tentando arrancar o meu sorriso, por ser radiante, por ser a fonte de todo o meu amor.
Não sei como você consegue ser tão simples e tão surpreendente. Não tem como deixar de amar você! É tão fácil... Com seus atos mais comuns.
Chego a acreditar que não existe medida grande o bastante para conter o que sinto. Você simplesmente me tira do sério.
Agradecer por cada hora de sua existência, por cada gesto, cada sorriso e olhar. Devo agradecer por tudo... TE AMO.
Amor que coloca todo o guarda-roupa abaixo e veste sua melhor roupa pra esperar essa Paixão bem linda. Paixão coloca seu melhor perfume pra esse Amor não sair por nada do cangote dela. Vejo também uma Paixão encantada com essa fragrância de perfeição que exala nosso carinho. Totalmente indispensável esse Amor e totalmente provável dentro da nossa imaginação tão encorpada. Paixão chega todos os dias no mesmo local marcado, com todas as emoções que sempre pregam peça, deixando mais sentimentos fluírem. Amarrada pela cintura, esse Amor puxa naquela força nada delicada essa Paixão pra perto dele e faz comoção nas palavras simples de um sentimento composto. Caimento perfeito, mesmo nas horas que pensamos que não tem jeito. Jeitinho, pois é... A Paixão sempre vai com jeitinho nesse Amor que não disfarça seu querer bem por ela. Esse nosso amor não perde a cor, muito menos a ternura. Posso ser toda metida a fatal, mas é a destrambelhada que faz esse amor continuar com aquele gosto que não sai por nada da sua boca, muito menos da minha.
Rebeca
-
De Amor não se fala...
De Amor não se fala,
De Amor não se entende,
Por Amor não desistimos,
Por Amor vamos em frente.
Breve caminho,que uns tem
Medo de percorrer,por achar
Que a vida é curta e que ela pode
Perder.
Nada disso! O Amor é para ser
Vivido,dedicado! Não há vida sem
Amor. Não há alegria sem Amor.
Quando um dia eu morrer,irei satisfeita
Por amar tanto assim,por querer o bem
E por ter sido feliz.
Poderei dizer aos anjos,que amei,fui feliz
Em fim! Quando vamos embora,nada levamos
Daqui,mas o Amor irá conosco para onde quer
Que vá...
Não há tempo para pensar em Amar,
Não há tempo para pensar em aprender
Pois é Amando que você aprenderá e
Disso tenho a certeza,que jamais irá
Se arrepender.
Marcas poderão ficar,mas o tempo cura
E o Amor? É o Amor! Não procure,que ele
Te acha quando menos você esperar!
Não esteja pronto,não negue o amor.
É assim mesmo,o Amor nos quer,nos
Pega desprevinidos,de jeito qualquer.
Dizem que a morte é o maior mistério,
Mas alguém sabe dizer o que é o Amor?
Olha meu amor a quanto tempo te espero pra confessar...
eu me lembro dos bom momentos na praça no baile na beira do mar....
Tudo parava , congelava quando eu te via, até hoje no meu quarto ainda guardo seu retrato amor......
Tá chegando o verão tô doidinha pra te amar, te espero na estação cheia de amor de pra dar, se o sol brilhar eu vou, se chover tem nada não.
seu lugar tá guardadinho dentro do meu coração...
Te Amo amor!
Dia dos namorados: a dialética do amor!
Flávia Squinca
As pessoas apaixonadas esperam ansiosas pelo dia 12 de junho, data “comercial” brasileira definida para comemorar o “Dia dos Namorados”. São meses, dias, horas, minutos planejando o melhor presente para o “grande amor” e, consequentemente, a melhor forma de celebrar o sentimento intenso que traz alegria e esperança no amanhã. Ou seja, é uma data de esperança para aquelas pessoas que ainda acreditam no amor romântico e eterno.
Por outro lado, o dia 12 de junho é a data da saudade e dor para aquelas pessoas que perderam o “grande amor”. É uma data simbólica do fim do amor romântico, uma vez que ela marca a impossibilidade de viver e colocar em prática os mais lindos planos construídos junto com aquela pessoa que dizia acreditar no amor eterno, queria casar-se, ter filhos e envelhecer lado a lado... como “Tarcísio Meira e Glória Menezes”, o casal eterno dos folhetins globais.
Para as pessoas apaixonadas, a data é o momento para relembrar os primeiros acontecimentos: os olhares, as palavras e os beijos trocados, por exemplo, em uma festa universitária cheia de pessoas loucas para “curtirem” sem compromisso; os cinemas, os encontros, a oficialização do relacionamento, as juras eternas, os apelidos vacinados contra as piadas dos amigos (“lindinha”, “fofinha”, “docinho”, “godinho” – ‘sem r para personalizar’, “benzinho”, “baby”...), os planos para serem executados após ambos passarem em um bom concurso público (“ritual do concurso público”), os sonhos, os toques - as mãos e os pés se tocando como se selassem o compromisso de caminharem juntos para realizarem o sonho de amor eterno.
Já para as pessoas que perderam o “grande amor”, a data é o momento para relembrar os acontecimentos que tiram o “amor eterno” da esfera do sonho e o transferiram, sem chance de volta, para a esfera do pesadelo. As primeiras lembranças são idênticas às das pessoas apaixonadas, porém são seguidas de dor, saudade, mágoas e de várias lembranças turbulentas: desvirtuação dos planos, geralmente potencializada pela empolgação financeira (marco da realização do “sonho eterno”), e, consequentemente, pela possibilidade de conquistar a “pessoa ideal” compatível com o novo status quo; as mentiras, as traições, as acusações, os momentos de brigas e ofensas, que em nada lembravam as juras de amor eterno do primeiro momento.
Paralelo ao mundo dos apaixonados e dos ex-apaixonados tem o “comércio do amor”. Nesse período, a cada 10 propagandas ou reportagens na mídia, 9 abordam a temática do dia dos namorados – presentes (o “casal BBB” é chamado para orientar os apaixonados), receitas para selar o amor eterno, entretenimento (no cinema o filme “Eu odeio o dia dos namorados”) e até a fiscalização do Procon nos motéis (point final do dia dos apaixonados...o desejo é compulsório nesse dia)– a mídia busca abordar todos os detalhes do “ritual do dia dos namorados”. Porém, cabe destacar alguns pontos sobre esse “ritual do dia dos namorados”: a valorização de uniões heteroafetivas e a invisibilidade de uniões homoafetivas, para exemplificar o “amor romântico e eterno”; a ausência de campanhas sobre violência doméstica, DST/Aids (como se o relacionamento estável fosse à proteção, em oposição à casualidade do(s) relacionamento(s) vivenciado(s) durante carnaval (palco de muitas traições), evento permeado por diversas propagandas preventivas contra as doenças sexualmente transmissíveis) e, por fim, a ausência de reflexões sobre os efeitos psicossomáticos de relações pautadas na lógica do consumo e do padrão ideal. Certamente, esses efeitos são alguns dos potencializadores de vários transtornos psicológicos ou psiquiátricos (considerados pelos leigos como “síndrome do pé na bunda”) – depressão, síndrome do pânico, suicídio, estima baixa, isolamento, vícios (drogas, bebidas, comida, relacionamento ou outros que permitam a fuga da realidade).
É inegável o caráter paradigmático do dia 12 de junho para as reflexões sobre a dialética do amor. São apaixonados e ex-apaixonados vivendo as mais diferentes e, ao mesmo tempo, semelhantes histórias de amor e ódio, alegria e tristeza, sonho e pesadelo, gargalhada e lágrima, esperança e desesperança, saudade e medo, utopia e real e outras unidades de contrários que se completam e se negam na lógica dos relacionamentos. Enfim, como reflete Mário Quintana sobre o amor e perdas “O segredo é não cuidar das borboletas e sim cuidar do jardim para que elas venham até você. No final das contas, você vai achar não quem você estava procurando, mas quem estava procurando por você!”.
Sobre Muitas Coisas - Catedral
Por falar de amor
Por falar de paixão
Por falar de coisas do coração
Por falar de mim lembrei de você
Faz tempo que a gente não se vê
Por falar de vida
Falar de razão
Por falar de amizade
De emoçao
Por falar de esperança
Lembrei de você
Mas faz tempo que a gente não se vê
Ah! sobre muitas coisas
Eu quero te falar
Ah! sobre tudo em fim
Que lembre o nosso amor
Por falar de verdade
Real soluçao
Por falar de saída
De salvação
Falo com ternura
Pois tenho você
A verdade e a vida
Que a gente vê
Amor de Poesia
Sonho com um amor de felicidade constante.
Amor que se faça mais forte a cada instante.
Amorzinho de carinho, abraços e beijinhos.
Amor de paixão que aqueça o coração.
Amor sem maldade, de conselhos e amizade.
Amor que me complete como música, perfeita sintonia.
Todo poeta é sonhador, quem me dera ter amor como esse de magia...
Só mesmo um amor de poesia!
Amor Incontido
Puro como o azul do céu
A pureza do amor reflete no azul dos seus olhos
Seus olhos que chamam, que acendem a chama
Chama que arde e inflama
E a pureza do amor se transforma em sentimento de desejo, fundido num calor intenso
E no suspense do silêncio, os corpos mais que propensos, se remetem
Se submetem à paixão incontida, pra calar a ferida que sempre é mexida com o encontro dos olhos
Olhos de aconchego, de acalento
Que gritam o que vem de dentro
Sentimento que nascera em distante primavera
Primavera de mel, onde o azul do puro céu se confundia com o azul dos seus olhos
Azul dos olhos que num sopro de vento, promoveu o encontro com o castanho dos meus
Lembro-me, como se fosse ontem.... que ao som do canto dos pássaros, nosso puro amor nasceu.
Dois Corpos
O amor é como imã, une.
Dois corpos violados, seres que se amaram.
Na mais pura impureza, se amaram.
Um beijo, um toque, desejo incontido,
E assim estavam, dois corpos, unidos.
Corpos sem vestes e ao mesmo tempo vestidos,
Vestido de sentimentos de todos os tipos.
Corpos unidos, sentimentos que se misturaram.
Dois corpos unidos, corpos violados, corpos sem lei.
Corpos que se amaram.
