Textos de Sofrimento
Desgosto
A escuridão se tornou parte de mim.
Eu não entendo mais as coisas dentro de mim.
Eu me afundo cada vez mais no abismo.
Eu me sinto presa.
Quando aquele sentimento chega,
Eu não posso realizar meu desejo.
Não tem como fugir.
Eles não estão me ajudando.
O que resta são os vídeos.
Cada vídeo aberto,
Sinto um calor em mim.
Por que isso é bom?
Quando vejo meus dedos estão encharcados.
"Só mais um dedo"
Isso dói, mas é bom.
Nojo.
Meu único sentimento após isso.
Não é novidade...
Uma Tragédia, um Milagre, uma Existência
Dor crônica não é apenas uma condição; é uma consequência que, lentamente, rouba a vitalidade. Ela não mata de imediato, não é um algoz que desfere um único golpe fatal. É, antes, uma tortura persistente, cruel e implacável. A dor crônica não apunhala, mas enfraquece. Não canse a vida, mas subjuga. Ela invade o corpo, retira a autonomia e, muitas vezes, transforma a existência em uma luta contra a impotência.
Essa dor torna a vida uma batalha constante. A racionalidade tenta resistir encontrada, refúgio em pensamentos lógicos e esperanças cuidadosamente cultivadas. Mas a dor é astuta: desafiar a mente, entrar em um jogo psicológico no qual o sofrimento parece sempre levar vantagem. Nesse campo de batalha desigual, a fé surge como última fortaleza — uma fé de que a dor, um dia, cessará; de que um Deus misericordioso aliviará o peso insuportável e oferecerá descanso à alma.
A dor não apenas habita o corpo; ela o domina como um inquilino indesejado que recusa partir. E, assim, uma pessoa se sente à deriva, como estrangeira em seu próprio ser. A espiritualidade é testada em limites inimagináveis. A cada dia, o sofrimento desafia a esperança, esgota as forças e tenta apagar a luz da resistência.
Nesse contexto, surgem os questionamentos: Qual é o propósito de tudo isso? Se a dor não existe, que caminhos seriam trilhados? E se, por graça divina, a cura chegar, haverá uma segunda chance para corrigir erros e redescobrir o significado da vida? O medo da morte paira como uma sombra constante, acompanhada pelo peso da permissão e pelo anseio por redenção.
Ainda assim, o final dessa história permanece aberto. Cada dia é uma batalha, e cada despertar é um ato de coragem. Em meio à tempestade, a fé serve como alicerce, sustentando o espírito e iluminando até os momentos mais sombrios. Apesar do peso, viver é um milagre, e cada pequeno triunfo — mesmo o mais discreto — é uma prova de que Deus é fonte de força e renovação.
A dor, embora tirânica, não tem a última palavra. O Deus que realiza milagres é também o Deus que dá sentido à existência. E é Nele que corpo e alma encontram sustento. Por isso, a luta continua. Porque, entre tragédias e milagres, cada ato de resistência é uma declaração de fé. E assim, sustentados pela esperança de dias mais leves, seguimos em frente, certos de que, ao final, a fé será recompensada com a paz.
Eu não deixei de ser uma pessoa sensível e sonhadora...
Mas, aprendi a não viver por isso,
Eu vejo beleza em tudo,
Eu amo intensamente,
Mas boto tudo num papel,
E vivo pela razão.
Não há razão para sofrer por ilusão,
Por amores inventados,
Com pés cansados de tanto correr atrás de algo,
que vai te fazer vazio,
Achando bonito o sofrimento,
Vivendo de lamento,
Com intensidade, mas não de amor,
Mas de desilusão.
Cansei, então hoje olho pro céu,
De onde vem meu único e verdadeiro amor,
Assim meu sofrimento acabou.
Anarquia
A distração faz-me perder o foco da ansiedade, para produzir êxtase em minha sanidade;
Uma anestesia capaz de enganar a aflição da minh'alma;
Ouço o gorjear da calmaria, sinto uma leve sensação de euforia;
São a partir desses momentos que questiono o meu sofrer, preso num quadrado onde tanto recebi prazer;
Agora volto a me coroer;
Com questionamentos sem nenhum proceder:
Por que a ansiedade cega a realidade?
São coisas que eu nunca irei saber.
A faca de dois gumes.
Tudo na vida é escolha e consequência, tudo tem um lado bom e o ruim e no final somos nós que somos responsáveis pelas nossas escolhas e o caminho que elas vão nos levando.
Então seria a vida uma faca de dois gumes?
Que não importa qual lado escolheremos da faca sempre terá uma consequência ruim?
O que nos resta é escolher qual dos dois lados é o menos afiado e causará menos dor?
Porque ambos os lados terão suas consequências boas e más ao serem seguradas,todos os lados da faca irão doer de alguma forma, pelo fato dela serem uma e a vida é isso, é uma faca de dois gumes e se não escolhemos com sabedoria podemos pegar na parte mais afiada. E talvez esse lado não valha a pena a dor em troca de felicidade, nem mesmo a experiência e nem mesmo o aprendizado.
Povo livre em uma terra presa
Em um país onde a fome predomina,
Onde o índice de analfabetismo é muito grande,
Onde existe um grande desnível social;
Existe um grande patriotismo em torno de seus habitantes.
Pessoas acostumadas com as injustiças sociais,
Não tendo como negar o sacrifício do dia a dia,
Através das rugas em seus rostos.
Povo que apesar de tudo
Ainda leva o Brasil no peito,
Faz com que esse país seja um país feliz, vibrante
E deixam transparecer em seus semblantes,
Orgulho de serem brasileiros.
País do carnaval, país do futebol,
País onde a liberdade é tão restrita,
Onde pessoas se submetem a salários indignos,
A grande espera em filas públicas,
Mas não se deixam abater, pois são pessoas corajosas.
É muito fácil perceber um brasileiro,
Basta notar a pessoa alegre, vibrante,
Que não projeta as marcas de sofrimento em ninguém.
Onde quer que se vá, sempre irá ter um brasileiro,
Não importando sua raça, cor ou religião,
Ele sempre se postará contente,
Pois, liberdade é uma questão pessoal
E será sempre permeada pelos brasileiros.
estou morrendo por dentro
Apenas quero morrer
Essa dor e angustia me mata,
Não sei quanto mais vou aguentar
Apenas quero morrer, mas tenho medo
De não aproveitar da vida,
Tento me distrair, com pessoas, com internet, mas isso não adianta,
Não quero mais ter que chorar para tentar aliviar, a alternativa e desistir já estou morto por dentro.
Despedaçado
Um lápis,
Um caderno
E uma paixão
o jovem apaixonado
inspirado por um coração quebrado
reestruturando-se em suas escritas
de um amor sem visitas
Amadurecendo sua paixão
De amores antepassados
e cicatrizes amordaçadas
acostumando-se com a doce ilusão
desacreditado de um amor futuro
assustado, enfurecido
estava o ser atordoado
no fundo de sua alma
as ultimas forças de seu coração gritavam
ERGA-SE PERANTE OS ASSASSINOS DA FELICIDADE
AME, SEJA AMADO, SEU DESGRAÇADO
Amar
Quem ama, lança à sua volta uma força enorme
de positivismo.
Quem ama , dá de si sem pedir nada em troca, e
mesmo que não receba de ninguém, um pouco do
muito de amor que espalhou, não se incomoda.
Aqueles que recebem o seu carinho, serão mais
felizes e com certeza irão imitá-lo.
Feliz é quem assim o faz.
O amor é inerente ao ser humano, basta saber
senti-lo, e o usar, ele leva alívio ao sofrimento,
a alegria ao triste, o sorriso à uma criança e
o perdão às falhas e erros.
O amor a tudo vence e a tudo alcança.
E para amar é tão fácil, basta simplesmente
gostar, gostar de amar.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista de Letras Artes e Ciências
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E
A dor da ausência é como um pequeno espinho na sola do pé.
As lembranças diárias, as lágrimas noturnas, o sofrimento velado, o sofrimento lembrado. Não há como esquecer, não há como não sofrer.
Ou retira o espinho por completo ou convive com a dor.
E insistimos na dor acreditando que, um dia, o espinho se torne parte de nós.
Ser Invisível
É não estar, mas no fundo estar.
É desejar sorte, mas só ter azar.
É sentir, mas não ser sentido por outra pessoa.
É ser bom, mas não ter vida boa.
É confiar no tempo, mas o tempo ser traidor.
É dar amor, mas só receber dor.
É sonhar, mas a realidade ser um pesadelo.
É não realizar um desejo, mas não querer esquece-lo.
É querer sorrir, mas não deixarem,
É ter o coração em pedaços, mas mesmo assim amarem.
É o pensamento ser livre, mas o sentimento ser preso.
É prezar alguém, mas só receber desprezo.
É deitar lágrimas, mas ninguém conseguir ver.
É não ser falso, mas obrigado a esconder.
É sentir frio, mas o coração estar em brasas.
É querer voar, mas não possuir asas.
É não ter ninguém, mas ser prisioneiro.
É querer comer, mas só sentir o cheiro.
É ter esperança, mas o futuro ser igual ao presente.
É ser normal, mas ter uma vida diferente.
É ser forte, mas acordar triste todas as manhãs.
É querer ser feliz, mas existir sempre um ... mas ...
‹‹ Madrugada››
a lua está no clímax a essa hora..
será que deus está a me olhar agora?
seria eu uma pequena alma.
em puros desvaneios?
cante meu galo macabro..
eu ainda estou em pedaços.
Pois a lua é penetrante..
um tanto marcante.
Eu queria entender..por amar?
se é se machucar?
oh agonizante canto do galo
que deixa meus pelos arrepiados!
e a coruja que me vigia?
será que poderá me dar
um pouco de sabedoria?
Prece
Tenha misericórdia de nós,
Humanos e animais.
É tanta discórdia que nós
Estamos desanimados
e desumanizamos
Falta empatia e amor
Sobra mentiras e preconceitos
Falta paciência e bom humor
Sobra acusações e julgamentos
Em sofrimento
Estamos todos
É em profundo lamento
Que pedimos seu alento
Precisamos do governo de Deus
O único que ser perfeito
Que venha o teu Reino
Somente tú agiras sem defeito.
___________________________Juliana de Almeida Rossi Cordeiro
02/02/2020.
Valores |||
O declínio é resultante da conformidade com sua lástima;
A menção à resiliência vem com o domínio de cada emocional;
Enaltecer sua prosperidade vem com o saber de cada lágrima.
Valores IV
Cada menção merece seu apreço, verbos diferem princípios;
Desde o princípio do pensamento, todavia puro e soberano, sendo submetido apenas ao critério do silêncio;
É esta a dádiva, o engenho da mudança de pessoas, a palavra.
COMPULSÃO POR SOFRER (ou a história de Chiquita)
Chiquita era uma menina que amava muito a mãe: uma verdadeira heroína inspiradora aos seus olhinhos. Chiquita fazia questão de mostrar tudo que fazia para ela: desenhos, lições, comidinhas e tudo mais. Aonde quer que a mãe fosse, lá estava ela em seu encalço. Sentia quase como se ela e a mãe fossem uma coisa só.
Mas, em meio a essa maravilhosa vida, Chiquita começou a perceber algo estranho: existia sempre uma nuvenzinha sombria pairando por sobre a cabeça de sua mãe. Ninguém mais conseguia notar aquilo, apenas Chiquita. Incomodada com aquilo, chegou até a indagar a própria mãe a respeito, porém ela deu de ombros e a repreendeu por sua “imaginação fértil”. Pois é, aparentemente nem mesmo sua mãe conseguia enxergar a tal nuvenzinha desagradável.
Contrariada com essa situação, Chiquita teve uma ideia: “já que a nuvenzinha em cima da minha cabeça é alegre e cintilante, vou pegar uma parte da nuvenzinha feia da minha mãe pra mim!”. E assim ela fez.
Chiquita cresceu e virou uma adulta normal como todo mundo. Um dia, em meio a um turbilhão de problemas com doenças, dores, marido rude e chefe autoritário, ela se viu chorosa diante do espelho com um semblante triste e notou algo surpreendente: a nuvenzinha no topo de sua cabeça não era mais luminosa e resplandecente, estava sinistra e feia tal qual se recordava daquela que flutuava por sobre a cabeça de sua mãe na infância.
Num arroubo, correu para encontrar sua mãe e percebeu que a tal nuvenzinha dela continuava igual. Depois, ela saiu em disparada para ver sua filha. Olhou por sobre a cabecinha da pequena garota e viu uma nuvenzinha (que nunca havia reparado antes por cima dela): manchas sombrias começavam a tomar parte do fundo cintilante. Nesse exato instante ela entendeu tudo.
Hoje em dia, muitos notam a espetacular mudança de semblante de Chiquita: mais alegre e jovial. Quando perguntada qual é o “segredo”, ela costuma responder de um jeito muito estranho: ”todos os dias eu me olho no espelho e tento tirar um pequeno pedacinho obscuro de uma nuvenzinha que existe sobre a minha cabeça. Quando consigo, passa a resplandecer uma parte cintilante que estava escondida.”
Sem rumo
Como faço para achar o caminho de casa
Se me perdi em teus braços
E não me ensinastes
A Caminhar sem ti...
Como faço agora no silêncio
Do teu quarto escuro
Que por uma eternidade
Foi o meu mundo.
E não aprendi a olhar
Além dos teus lençóis.
Como faço pra tirar-te daqui de dentro
Se nem por fora
Encontro resquícios de mim.
Se meu corpo inteiro é sua pele,
E meus desejos não existem sem ti
Como faço,
Se meus poros exalam teu cheiro
Minha boca ainda tem o gosto dos teus beijos
E meus lábios desfalecem sem ti.
Como faço se não tenho rumo
Não rota
Me doiei por inteira quando fechaste a porta .
E agora...
Me manda partir.
Oh, menina bela!
Onde é que eu me meti?
O destino enlouqueceu
Ou eu enlouqueci?
Por pensar que um caminho
Foi criado para mim
E para ti!
Assim que te vi,
Com certeza
Enlouqueci
Diria eu com grande paixão
O quão bela tu és
De vestes largas, invulgar
Qualquer ser é capaz
De t'amar...
Amor tão largo,
Que dói!
Não te poder falar
Chorar por t'amar
Dói
Assim que te vi,
Com certeza
Enlouqueci
Oh, menina bela!
Onde é que eu me meti?
Por ti, não por mim
Apunhalei um coração
Que doía por t'amar
Que chorava por te querer
Nos meus braços
Oh, doce mulher
O que fiz eu pra t'amar?
Amarga seja esta coita
Que só me faz chorar
Teve de ser, teve de acontecer... Por quê?
O normal se tornou anormal...
O espontâneo teve que ser acuado...
Nós que somos sociáveis, tivemos que se isolar não por vontade, mas por prudência...
Como não somos nada perante o universo, pois até algo que não se pode ver pode nos deter.
Se outrora reclamava da falta de tempo, hoje repenso este. Como pode ser assim? A se fosse sempre assim... Como é bom estar com quem ama... Como é triste sofrer por não saber o que vai ser.
Porém como é abatedor compadecer com aqueles que foram dizimados, cujo a dor é imensurável e causada por algo que não se pode ver. Teve de ser, teve de acontecer... Por quê?
Dores das Primaveras.
Quando criança, há risos.
De doer a barriga, pois há tanta alegria inocente.
Ao crescer, há gargalhadas vazias.
Piadas hilariantes que os armagurados se agarram.
Se agarram tentando ser crianças novamente.
Pois dói.
Não a barriga.
E não de alegria.
Com certeza não mais inocente.
De doer a cabeça, pois há preocupações.
De doer os olhos, pois há lágrimas.
De doer o coração, pois já está cansado de ser magoado, ser quebrado,
ser entregue e devolvido.
Os risos eram dados com prazer
e ouvidos com deleite.
As gargalhadas são dadas com desespero
e ouvidas com terror.
Dói não ser criança.
Quero rir de novo.
Eu pensei.
Eu pensei que poderia viver sem você, mais não posso, pensei que poderia substituir os seus beijos pela solidão, pensei que seria fácil deixar de sentir o calor do seu corpo junto ao meu, nunca pensei que sofreria tanto sem você meu amor.
Sabe hoje vejo que não conheço o meu coração, não conheço o que realmente quer dizer a palavra amor. Hoje a única lembrança que tenho de você são fotos, alguns rabiscos e a blusa vermelha que você tanto amava.
Eu passo dias e noites relendo as cartas que você me enviava, cartas de um amor inocente, cartas de um amor que nem o filme o vento levou pôde transmitir, um amor que o tempo não teve poder de matar, o amor doce, amigo, épico, um amor que de tão lindo me fez confundir com tantos outros sentimentos e é isso que me atormenta amor.
Eu na minha ignorância te tratei como uma dependente de carinho, eu pensava que você era uma doente, uma pessoa sem amor próprio, uma pessoa que seria incapaz de saber decidir as coisas por si só, me equivoquei, hoje me apego as lembranças, e elas são o algoz que me sempre me oferta no altar do desespero, e eu sei que mereço tudo isso e mais um pouco. Ate porque não se pode desprezar uma amor desse quilate, não se pode abandonar uma pessoas no altar e simplesmente sair inleso, de uma atitude vergonhosa como essa.
Hoje eu me conforto por saber que você encontrou um outro alguém que te deu o real valor, um alguém que jamais lhe tratou como eu, um alguém que lhe faz feliz, isso ficou claro quando eu lhe vi passar na praça, eu estava sentado lendo jornal quando de repente fui surpreendido pela sua silhueta passando bem junto a mim, caramba! Bem logo ali, diante dos meus olhos, eu não acreditei, respirei profundamente para me acalmar, isso porque o meu coração só faltava rasgar o peito de tanto que ele saltava, parecia um cachorrinho que abanando o seu rabo sai em disparada para o colo do seu dono. Não sabia o que fazer, então ensaiei uma palavra, abrir a minha bolsa que sempre trago um perfume ocasional e como que por um impulso, dei o primeiro passo, mais fui impedido por que as crianças que estavam jogando futebol estavam fazendo um estardalhaço exatamente naquele momento, fiquei envergonhado e por isso dei um passo atrás, nisso parou um carro de cor prata, dele saiu um homem elegante vestido com um traje que o transvestia com uma certa importância, ele trazia junto a ele um buque de rosas vermelhas e na sua mão esquerda uma caixa que parecia um tablete, eu fique ali tentando perceber qual seria atitude dela.
Fiquei surpreso, ela ao ver aquela personalidade se levantou abriu os braços( braços que eram meus e nunca fiz questão deles, abraços que me aqueciam, mais eu preferi lhe dá o descaso) feito uma águia que vai de encontro as suas presas, sua madeixas negras se movia no ar como um véu de noiva, se encontraram. E se beijaram com tanto gosto que todos que passavam na rua paravam para ver, uns impressionados pelo beijo caloroso, outros nada entendiam já os outros por vê que ainda existe casais que realmente se amam. Meu mundo ruiu, sentiu o gosto amargo da felicidade de um amor que se perde, enquanto muitos se admiravam do beijo caloroso, eu procurava me afastar para não ser percebido por aquela que tanto me amou, algumas pessoas tentaram me acudir, me perguntavam se eu estava passando mal, eu sai correndo para não ter nenhum tumulto, mesmo correndo com toda as minhas forças eu não deixava de olhar pra traz. Hoje eu vivo solitário, vivo as margens das sombras de um amor que eu não soube dá valor, um amor que me corroí ate hoje que secou a minha alma por causa da minha brutalidade de sentimentos, sei que não terei o prazer de ter-la em meus braços, como também sei que essas pautas carregadas de dor, jamais terão os seus olhos como testemunha do meu arrependimento. Mas espero que alguém leia e aprenda com os meus erros.
H.s
Você já teve aquela sensação de “era isso que eu precisava ouvir hoje”?
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