Textos de Saudade
#GERAÇÃO #SEM #MÚSICA, #GERAÇÃO #PERDIDA
As músicas acabaram...
O tempo se foi...
Como me causa pesar...
Como isso me dói...
Os dias já são tão chatos...
Tudo tão maçante...
Somente sendo saudosista...
Para me levar adiante...
Tive Bee Gees...
John Lennon...
Fred Mercury...
Michael Jackson...
Tina Turner...
Madona...
Carpenters...
Abba...
Que saudade...
Tantos outros...
Mas não esquecidos...
Ainda amo a todos...
E carrego comigo...
E os bailinhos?
De passos coreografados...
Dançar juntinho...
Ou como um pião desordenado...
Quem se lembra do primeiro amor?
Duvido alguém ter esquecido...
Dizem que o primeiro e o último...
São os mais fortes...
Os mais sentidos...
No meu primeiro porre...
Engoli tudo em um só gole...
O mundo girou...
E vomitando...
O chão me amou...
A ressaca...
Nossa um horror...
Pior era lembrar...
Do que tinha feito...
Na noite anterior...
Me lembro ainda...
Da fumaça do baseado...
De quem fumou ao meu lado...
Só o cheiro já me deixou dopado...
Desmaiei em minha cama...
E só me recordo...
De minha mãe arrancando meus sapatos...
Não era por ser jovem...
Que foi a era dourada...
Tudo era mais inocente...
Não tinha tanta maldade entre a gente...
Hoje o que vejo...
Fico abismado...
Já tantas vidas perdidas...
Sem mesmo ter começado...
Não ouço mais as músicas...
Que me faziam viajar...
Me embalavam...
Faziam-me sonhar...
Geração sem música...
Geração perdida...
Quais lembranças levarão...
Por toda sua vida?
Aonde isso se perdeu?
Serei eu o culpado?
Aonde tive o azar...
De ser tão descuidado?
Às vezes bailo aqui sozinho...
Junto às minhas flores e passarinhos...
Segurando nas mãos do vento...
Abandonando-me a esse sentimento...
Sei que nada mais retornará...
Passou...
E aqui estou...
Mas também sei....
Que continuo a sonhar...
Sonhar com o que de bom vivi...
Com quanto fui tão feliz...
Como o tempo passa rápido...
E dele fui aprendiz...
Sandro Paschoal Nogueira
http://conservatoriapoeta.blogspot.com
.
Nunca te esqueci.
Minha pequena, como pode isso..... não sei quem poderia explicar se existir alguma.
O resumo de tudo seria algo assim.....
A muitos anos nos conhecemos, em uma fase de nossas vidas que éramos jovens.
Como vc ao meu lado descobri o significado do que era o AMOR verdadeiro.
Com os dessabores da vida, de repente estávamos separados. Eu errei, você errou , mas como poderíamos acertar, como nossa juventude e inexperiência para enxergar e saber enfrentar os desafios da vida.
Você tocou a sua vida (e eu sempre ficava sabendo por outros).
Eu fiquei descompensado, sem chão, louco, pedi demissão e só chorava, ...enfim, minha vida desmoronou...e muito.
Dê repente, “morri” mas voltei, pois não poderia partir sem falar para vc o quanto eu a amo. ......nunca te esqueci.
Passei por coisas pesadas, dolorosas, quase ao ponto de desistir, pois me passou na cabeça varias vezes ... estava cansado......nunca te esqueci.
Anos se passaram, meu coração cada vez mais seco, peludo, sombrio e amargo......nunca te esqueci.
Até que, como magica, como um sonho impossível, vc veio me ver!!!
Mais ou menos 20 anos depois, vc apareceu em seu novo “cavalo branco” e eu sem acreditar que isso estava acontecendo, fui chegando perto, e só consegui dizer apenas um “ooiiii” e te abracei.
Não sei se te apertei muito forte, pois só sei que não queria te largar mais. Eu grandão e vc pequenina, só sentia nas minhas pernas tremer, e meu coração bater na garganta. ......nunca te esqueci.
Como pode, vc exerce uma força em mim que me entorta todo. ......nunca te esqueci.
E quando consegui roubar uma bitoca, e senti a sua boca, entrei em êxtase. ......nunca te esqueci.
E quando conversávamos, não conseguia conter as lagrimas......nunca te esqueci.
Quando vc acariciou meu peito, tirou toda a dor ali contida, pois como uma represa, ela sempre acumulou, mas eu senti uma paz .... uma coisa nova, mas ao mesmo tempo esquecida, porque? ...Porque!... ......nunca te esqueci.
Quando passou seus dedinhos em minha cabeça, não sei o que aconteceu, mas a escuridão de minha mente, ficou iluminada... ficou tudo branco, literalmente branco .... não sei explicar, mas porquê ......nunca te esqueci.
Quando nós nos tocamos, com carinho e amor, senti como se houvera soltado no tempo, pois seu gosto ainda é doce em minha boca, seu cheiro ainda é inebriante para mim, sua pele, ainda é como um veludo, com uma maciez inimaginável. Meu deus ......nunca te esqueci.
Ficamos 6 horas encostadinhos, nos amando, e eu não queria que o tempo passasse. Queria congelar aquele momento para sempre.
Pequena, pode ser que tudo isso tenha assustado vc como me assustou, as eu sempre imaginei, idealizei, sonhei com isso , porque ......nunca te esqueci.
Não me canso de falar, que vc é linda, a linda mais linda. Seu cheiro me entorpece, sinto cheiro de algodão doce, assim como o seu sabor,... o sabor que preenche a minha boca. O seu beijo doce e macio.
Quando você estava deitada e eu fazendo carinho, em sua pela, e olhava “ meu caramelinho” não existia pessoa mais feliz no mundo.
Poderia falar horas sobre isso. Pois é bom sentir tudo novamente, me sentir vivo.
Você é a dona do meu ser, dona da minha alma, dona do meu coração (e sem devolução).
Você é minha doce Jujubinha, minha Tranquerinha, minha Pentelhinha minha Droguinha que não vivo sem, minha Dona, minha Princesa, minha “Dama” !
Você é tudo que eu quero, tudo que sempre quis, tudo que idealizei, não sei viver sem ter você.
Mas quero que saiba que sempre te amei, te amo e sempre vou te amar. . Te amei ontem, te amo hoje e sempre te amarei!!!!
E lembre-se....................NUNCA TE ESQUECI
Existem sentimentos que ficam irraizaidos dentro de nos...Que trazem lembrancas profundas....saudades... Bons momentos que ficaram marcados em nossas vidas... Alegrias vividas... palavras ditas... de amor... de carinho...Um olhar terno...Um sorriso de satisfacao...de prazer...Existem sentimentos que nao se explicam... Vivemos... sentimos... e que nos fazem imensamente bem... soam como melodia nos nossos coracoes...simone vercosa
Não é saudade, porque para mim a vida é dinâmica e nunca lamento o que se perdeu - mas é sem dúvida uma sensação muito clara de que a vida escorre talvez rápida demais e, a cada momento, tudo se perde. Nunca nos falamos, praticamente, nunca nos olhamos. Ficou só aquela vibração de silêncio, muito forte.
Eu sabia, dês da primeira vez que você pôs os olhos em mim, o quanto você me odiava. Odiava minha voz, meio jeito de sorrir, minhas piadas sem graça, odiava o modo como eu pensava, como eu gritava, e insistia que sabia cantar. E talvez se na quela época eu parasse para pensar um pouquinho mais, teria chegado a conclusão de que você me odiava até quando eu respirava. A gente não se dava bem, não se completava, nem ao menos se suportava. E bem eu até poderia dizer que também te odiava. Suas palavras sempre coincidiam com suas ações, suas verdades sempre eram verdades, e o resto bem, que se tornasse mentira. Você não se importava, nem ao menos um pouco ligava. Porque eu não conseguia ser assim? Porque eu não conseguia jogar no mesmo jogo que você? Porque eu ligava e me importava? Você me dizia, tanto fazia. Dizia que o mundo não estava nem aí para ninguém e que eu provavelmente eu iria acabar sozinha. E que você provavelmente também. Dizia que pessoas como nós nasciam para viver sozinhas, e terminarem sozinhas. Fazia horrores com minha mente, trazia e criava lembranças das quais eu queria esquecer, você tornava o mundo mais difícil para mim. Você odiava meu cabelo. Não suportava vê-lo solto, dizia que o irritava. Não gostava quando eu começava a falar e sempre mandava eu calar a minha boca. E eu pensava, uau, que submissa eu. Me calando por um homem qualquer. Eu estava enlouquecida. Você estava me enlouquecendo, e me perguntava até aonde essa loucura iria. Até onde você chegaria com essa história mal terminada, até onde você me controlaria, até onde você iria me fazer agir sempre pensando em você, até quando você me deixaria, ou me agarraria para sempre. Você criticava meu modo de viver, e me dizia que eu iria morrer sem nada ter feito, enquanto na verdade eu pensava constantemente em que você iria morrer sem nada fazer. Eu criticava o seu jeito, seus defeitos, minha mente estava sempre posta para apertar o gatilho em sua direção. Meus medos de todos o maior era terminar sozinha. De envelhecer, e no fim de tudo, nada viver. Eu corria sempre para o inevitável, e queria mudar ser a mudança, e como sempre você me criticava dizendo que eu sonhava demais. Você afirmava que sim, eu não era ninguém. Mas bem, dias depois você me disse que eu estava te deixando louco, e que não aguentava mais dividir o mesmo comodo que eu por muito tempo. Você me odiava, me desprezava. Engraçado, achei que você tivesse dito que eu era um ninguém, gritei uma vez para ele. E bom, ele gritou de volta: “Você sabe e sempre soube que você não é nada, uma ninguém, mas isso só quando não está comigo.” E eu pensei, meu deus como eu odeio esse tipo de cara. A gente não se completava, não se controlava, nem se suportava. A gente não servia para nada, muito menos para ficar juntos. Mas bem, tínhamos algo em comum, nós dois odiávamos seguir regras.
Sinto falta do seu cheiro impregnado em minhas roupas, sinto falta do seu perfume no ar, sinto falta do seu olhar, do seu modo de falar, das coisas que você me falava. Eu sinto falta de você. Mas muito mais do que isso. Eu sinto falta de nós. Da gente. Do plural. De quando saiamos e não tínhamos nenhum objetivo a não ser ficar juntos. De quando só a nossa presença importava, de quando um sorriso bastava, de quando eu não tinha ideia do futuro e só o presente importava. Tenho saudades de quando você sussurrava coisas no meu ouvido, de quando você um dia tentou cantar para mim, mesmo não sabendo cantar, só para me fazer feliz. Lembro que você me amava, e nem precisava dizer isso, eu lembro, eu via nos seus olhos. Lembro de quando a gente foi se afastando. De quando você foi me deixando me largando, me deixando cair no chão. Foi como se fosse ontem, você não correspondia mas meus olhares, um sorriso começou a não ser o suficiente. Eu não sei se você enjôo do meu jeito idiota, de minhas piadas sem graça, de minha risada sem motivo, dos meus choros por besteira, da minha falta de sensibilidade com coisas serias, da minha falta de cuidado com tudo. Talvez você tenha enjoado, talvez você nunca tive-se menos gostado. É talvez. Mas não muda o fato de que eu não enjoei, eu não deixo de pensar em você, de reparar em você, não deixo de sofrer, de te olhar de longe e sorrir, não deixo de pensar em mil motivos para fazer você me querer de volta. Não deixo de imaginar como seria ter você de novo comigo. É talvez seja assim, difícil mesmo perder alguém e saber que nunca vai poder ter de novo. E é nessa hora que você começa a ter um relacionamento com as memórias, aquelas reais e as que você mesmo cria para não piorar as coisas
O engraçado é que durante toda a minha vida, eu nunca fui de ninguém, e ninguém nunca foi meu. Quanta falta de adjetivos possessivos! Eu era tão singular… As vezes eu queria ter a chance de ser um pouquinho no plural. Eu era tão sem graça, que chegava até a ser engraçada. Eu tinha uns pedaços soltos por aí, e você devagarzinho venho juntando tudo… Chegando perto, se aproximando, me deixando sem fala, sem graça, me deixando ser sua. E eu adorava a ideia de ser pelo menos um pouco sua. Mal sabia você, que esse quebra cabeça que era eu, não possuía peça alguma que se encaixava. Não com você por perto, assim, de forma que eu possa ouvir sua respiração. Não com você com os olhos grudados no meu gritando que eu sou sua. Não com você se aproximando dessa forma perigosa. E quer saber? Eu nunca me senti tão bem vivendo em pedaços.
Outrora doce, outrora amarga. Outrora sua, outrora nada. Outrora quente, outrora fria. Outrora noite, outrora dia. Outrora, outra hora, outra alma, outro alguém. Outro dia, outro não. Outro amor, quem sabe, outro coração? Outrora amada, outra hora desarmada. Outrora desejada, outra hora despejada. Outrora loucura, outrora amargura, outra hora viver, outra hora existir. Outrora querida, outra hora esquecida… Outrora já fora alguém, hoje apenas um ninguém, outrora já sorriu com alma, Hoje apenas com os lábios. Outrora corria perigo. Mas quem sabe se salve outra hora?
Eu ficava confusa, me sentia uma intrusa, eu só queria desaparecer. Não entendia o porque de uma pessoa me fazer tão mal, pudesse me fazer tão bem, com ele eu sentia frio, eu me sentia quente. Eu tentava dar um sorriso, até ele estragar tudo, mas porque diabos horas depois lá estava ele tentando me fazer sorrir? A minha vida nunca esteve tão confusa, tão difusa. De um lado eu rezava para que ele ficasse longe, afinal, eu tinha amor próprio! Mas porque será então que toda vez que eu colocava um pé para fora do apartamento, lá estava eu imaginado mil lugares onde poderia encontra-lo? Eu disse que ia desistir, mas eu também nunca fui muito de tentar, sempre gostei de deixar tudo como está. Sou comodista, uma grande artista da preguiça, falo mais que faço, e faço menos do que preciso. Eu que sempre fui considerada a grande contradição, a pura confusão, e me deparei logo com um campeão dessa colocação. Já cogitei a possibilidade de uma continuação, afinal o dia e a noite fazem parte do mesmo mundo, porque eu e ele não? Eu já tentei de tudo para me desfazer, mas de tudo eu consegui menos de você… Eu me perguntava qual era seu problema, você dizia que era eu, e eu não entendia, tudo que eu fiz foi fingir que existia. E ta aí o problema, eu sou um dilema, uma inconstante, enquanto você sempre tão certo e tão distante. Criticava até a caneta que eu escolhia, dos filmes, livros e tudo que eu dizia. Roubava minhas coisas, roubou até a mim mesma. Eu já disse, não toque em mim! Eu já disse se afaste! Faz parte. Tudo faz parte. Lamento pelo seu estado, lamento pela sua loucura. Lamento por sua personalidade invasiva, e por seu critério existente, lamento por mim, que fui me sentir confusa logo por um cara que tinha uma personalidade tão difusa. E não fique achando que eu lamento de tudo por você, afinal eu te dei tudo, e você, não me deu nem um terço do que eu merecia ter.
Para que ser normal se podemos ser loucos? A loucura engana, ilude e muitas vezes destrói, mas traz felicidade. Um homem muito sábio uma vez disse que o amor nos leva à loucura. Tive que discordar, afinal apenas os mais loucos são capazes de amar. Então, por favor, diga-me que vivemos em um mundo de loucos, onde a lucidez é indagável e a normalidade inaceitável.
Sinto falta dos belos momentos entre nós dois, das longas conversas sem sentido no chão da praça ao amanhecer de um novo dia. Sinto falta do que eu era antes sem você, da minha paz e calmaria. Sinto falta da época em que não te conhecia, da época que tudo era maravilha. Sinto falta do seu olhar certeiro que acertou meu coração em cheio, da sua voz, do seu cheiro. Sinto falta do seu jeito grosseiro e estupido de me fazer feliz. Sinto falta do que eu era sem você, mas acima de tudo, sinto falta de você. E hoje, só restou esse enorme paredão de orgulho, impenetrável, feito aço.
"Queria que percebessem os meus sinais, é tão fácil me decifrar. Principalmente quando é você. Estou perdida em tanta saudade. Não sei mais me encontrar. Quero que me encontre. Juro, não vou me isolar tanto assim, vou ficar diante dos teus olhos. Quero que pare com isso antes que me destrua totalmente em coragem, ah não, coragem não! Não quero ir até você. Estou com medo. Isso é ruim, muito ruim. Vou me controlar. Espero que não demore. Minha mente amenizam nossos momentos e fico toda boba querendo mais. Eu não sei dizer, não sei explicar, a sensação de estar com você é diferente, parece que toda vez que eu o encontro, é como se fosse o primeiro encontro."
A gente nunca daria certo, e eu sempre lutei para que você entendesse isso. Não adiantava ter química, não adiantava a gente ter o mesmo gosto pra música, rir das mesmas coisas, o problema é que nossos sonhos sempre andaram na contra mão e entre uma encruzilhada e outra a gente se encontrava. Você sempre foi tudo o que eu esperava em um homem, mas também foi tudo que eu não suportaria ter, porque você era bom demais pra uma menina tão milimetricamente errada como eu. Eu queria não gostar de algo em você, eu queria que você tivesse gritado comigo no dia em que te troquei pra dançar com outro naquela festa, eu queria que você não tivesse cuidado de mim quando eu tava sofrendo por mais um fora, tudo isso pra que eu pudesse sentir algo além de amizade, tudo isso pra que eu ficasse um pouco insegura em relação ao que você sentia por mim, porque a verdade é que eu sempre soube que você me amava e isso me afastou de nós desde o início, desculpa mas nunca soube lhe dar com o amor, muito menos um como seu, tão livre, tão entregue. Hoje acordei com uma saudade absurda de você, vez ou outra eu acordo assim culpando até minha última geração por ter deixado você ir, mas no final do dia eu sempre durmo com a certeza que foi o melhor pra você. Você me ensinou a deixar meu orgulho de lado, a ser menos egoísta, porque no dia que eu pus um fim em nós eu pensei mais em você do que em mim, eu sei que você não acreditaria se te falasse por isso me calei, deixei você ficar com raiva pra te livrar de um sentimento que não ía te levar a lugar nenhum, não era justo eu prender um passarinho na gaiola, cê me entende? Queria te dizer que nunca conheci alguém tão bacana quanto você, que se eu pudesse escolher uma risada minha seria uma com você. A última vez que te vi foi numa festa, tão lindo, rodeado de amigos como não podia deixar de ser sempre foi irresistível ter você por perto, você me viu, correu e me deu um abraço desses que estala seus ossos das costas, sorriu com aquele riso de quem não tem nada a perder e me disse: Pensei que nunca mais iria te ver, na hora eu tremi, pela primeira vez eu tremi na sua presença, eu sempre tão segura de você, me senti tão pequena, pela primeira vez eu não vi amor em você, pela primeira vez você me cumprimentou como uma simples amiga, era apenas carinho, você se despediu e eu só quis te pedir pra que você ficasse, me amasse só por mais um dia, porque fazia um tempo que tava sentindo uma falta descomunal daquele teu olhar de devoção, mas não disse nada e você foi. Soube que você tá feliz, arrumou alguém e que planeja até se casar, quando vi uma foto de vocês numa rede social, fechei os olhos e desejei, não você de volta, mas desejei com todos as minhas forças que essa garota te fizesse feliz o tanto que eu quis fazer, mas não consegui.
Não sei porque hoje estou lembrando do meu passado e das coisas engraçadas que eu fazia com os meus amigos, lembro de cada risada, de cada brincadeira, dos momentos de brigas, de afastamentos e de cada amigo que tive.Tem muitos momentos a ser lembrados e outros esquecidos.Muitas vezes o tempo e a distância podem ser grandes obstáculos, mas hoje só me resta lembranças e saudades.
E os dias parecem não passar, as horas aparentam ter congelado nos mesmos ponteiros. Sem nenhuma mudança. Aliás toda essa mudança aqui dentro de mim já foi o suficiente para devastar tudo ao meu redor. Seria meio cruel de mais que algo a mais acontecesse, digamos que algo tão ruim quanto o que aconteceu desde então. Pelo menos toda essa dor é o que me parece ter sido o pior aqui dentro de mim. É como se eu não pudesse acreditar que tudo realmente ficaria bem. É como se uma hora junto as lembranças se tornasse, uma sessão de tortura inacabável perante a esta situação a qual eu adoraria poder acreditar que é mentira. Quero sair correndo. Sei lá. Quem sabe fugir para bem longe daqui, por um bom tempo. Muito tempo, pelo menos o tempo necessário ate que as coisas se ajeitem. Se é que existe um jeito para ajeitar e revisar tudo isso de forma que o que aconteceu possa se recompor como eu quero. Eu só desejo me refugiar em um lugar qualquer, que me aflore as lembranças boas sem me desengatar a vontade de chorar. Quero apenas sumir, quem sabe para onde. Isso pouco me importa. Qualquer lugar me parece ser melhor que este aqui, qualquer galáxia se parece mais favorável para estar do que ficar aqui. Qualquer lugar serve agora tudo é muita coisa. Ou melhor dizendo muita ou pouca coisa é tudo. Desde então nesses poucos, imensos e intermináveis dias foi assim, o meu fixo dilema de "o que vier de bom e lucro". É engraçado como o mínimo lucro /máximo lucro possa ser ao mesmo tempo bom e ruim. Prestável e imprestável. Qualquer acontecimento bom agora, e tão necessário para amenizar pelo menos um pouco dessa angustia, o que me faz não poder reclamar por pequenas coisas boas estarem acontecendo. Pelo menos em meio a tanta coisa horrível pequenas circunstancias tem me feito dispersar por alguns instantes do que aconteceu de verdade… Do que na verdade eu ainda não acredito. Quero apenas um lugar que eu possa ao menos tentar diminuir minha desgostosa realidade… talvez depois que eu consiga fugir e decidir voltar, quando eu definitivamente retornar aqui novamente eu possa reencontrar o que eu venero poder acreditar nunca ter perdido para sempre. Perdido de verdade como eu teimo em desacreditar. Quero que ao voltar eu possa acreditar que desde a última vez que decidi partir as coisas puderam se encaixar perfeitamente, ajustando o quebra cabeça e encontrando as peças que faltavam espalhadas pelo caminho do destino que me deixaria feliz em dizer que houve um engano sobre tudo isso. Saber que ao voltar o nó da realidade pode ser reatado, e minha dor havia sido selada momentaneamente, assim como um vaso já quebrado que havia sido reencaixado e colado de novo com a melhor cola que fosse, mais que com o tempo mesmo que eu soubesse que o mesmo desmontaria o vaso novamente eu teria coragem o suficiente ou covardia em excesso para acreditar no mentiroso relógio que prometia fazer as horas não continuarem transgredindo em frente e me oferecendo uma continuação diferente de exatamente tudo. Queria poder acreditar que ao retornar em meu ponto de partida, o tempo havia sido congelado no melhor momento possível, para que eu pudesse recompor tudo que faltou da última vez. Saber que essa volta seria a hora para fazer o que não pode ser feito antes. Más não. Me encontro aqui. Perdida neste mesmo lugar. Sem mover um passo. Um músculo se quer. No meu canto o qual eu sempre jurei conhecer como a palma da minha mão e gostar como se fosse o meu único canto pertencente, mas o meu canto. Canto que agora tanto faz. Pena que esse cantinho que e só meu, e o único cantinho que me traz mais e mais lembranças boas. Não que eu ache ruim relembrar as maravilhas que nos aconteceram. Claro que não. De forma alguma. E sim revê-las e estar ciente de que nada acontecerá novamente é o ruim de clareá-las em minha mente, quando estou aqui no meu lugar que compõe um pouco de todos que conheço e um pouco também das lembranças do passado tão próximo. Não dependia de nenhum de nós fazer todas as boas lembranças acontecerem novamente. E assim infelizmente esse mesmo lugar só meu me faz com que eu queira deixa-lo e ir para outra dimensão. Ai se eu pudesse. Definitivamente a única forma de me livrar e amenizar certas circunstancias será reprimir. Apenas isso. Assim, se eu repelir toda essa tristeza de mim, sempre quando eu puder, sempre quando eu conseguir expulsar a dor e aguentar ou suportar as coisas, no fim tudo fique bem de verdade. Mas somente no fim. Por que por enquanto eu faria o "tudo ficou bem" de mentirinha, até que o "ficou bem de verdade" chegasse enfim e me invadisse como forma de consolo. O relógio pode ser o pior inimigo de uma pessoa. O pior inimigo para mim particularmente. O meu rival para sempre. Eu tenho meus motivos por isso. O maldito acelera o tempo e muda tudo de uma vez para sempre, te favoreça ou não essas mudanças escolhidas por ele influenciando nos nossos destinos pertencentes. E olha que eu já não sou boa em lidar com as pessoas por que me faltam palavras, então digamos que não é bom que eu não me dê bem com objetos também, mais ele não me deixou outra escolha. Outra coisa nenhuma, na verdade eu nem pude escolher ou ao menos decidir alguma coisa. Não mudei nem sequer uma vírgula de lugar. Eu nem mesmo as coloquei em tais lugares existentes ao meus destino. Tudo apensa aconteceu. Tipo, do nada. Simples assim, PUF! Bem de repente. Sem eu nem esperar. Mais eu tenho fé. E é como diz na música, e eu sou viciada em me basear em canções "PRA QUEM TEM FÉ A VIDA NUNCA TEM FIM", então sigamos em frente. É única maneira de tentar melhorar algo.
A perda de um ente amado, no primeiro momento, é uma dor que acreditamos não suportar, é como ver tudo desabar sobre nós; no segundo momento, é uma dor latente como um espinho na carne, é uma dor da saudade; num terceiro momento é uma dor da saudade, mas que é atenuada pela certeza da presença constante deste ente amado em nossos sentimentos com determinados sinais que provocam paz em nossos corações.
Triste fico quando estou longe de você, vem me abraçar, sorrir, esqueçer dos problemas diarios, tocar teu rosto é o meu desejo, olhar nos olhos e dizer: Te quero, sinto que essa chuva reflete meu sentimento, como as gotas caem no vidro da janela do quarto, na mente cria uma melodia insuportavel dizendo te amo, te amo e te amo, gotas caindo formando a melodia mais perfeita e sinistra, por me deixar feliz e triste por não ter voce aqui em meus braços, para poder te abraçar
Sozinha com meus pensamentos, com minhas musicas, com minha sombra, com minha solidão. As vezes é bom, outras me trazem dor. Ao meu redor eu tenho as rosas que você me deu, e arrancou-me sorrisos sinceros, tenho também escritas sobre você, sobre nós, tenho fotos, livros, tenho teu cheiro, canetas que o desenhariam sem nenhum esforço... Em mim, eu tenho saudade.
Tão difícil controlar meus pensamentos quando se trata de você. Enclausurada numa enorme amargura, questionando a minha sanidade quando eu já nem sei mais quem sou. Olhar pela janela e não conseguir ver nada já se tornou um habito da minha rotina de viver de memórias. Tantos dias fiquei a sua espera, sempre olhando por essa mesma janela, e você nunca mais voltou... Paralisada nesse inverno permanente, adormecida no silencio desse ex amor. O barulho da tv ao fundo, o tic-tac do relógio e a esperança morta de te ver chegar. O dia passa lentamente, e minha mente, mente, quando pelo meu nome escuto você chamar. Tem sido assim por todos esses dias, a casa sempre vazia, completamente abandonada nessa solidão. Então eu choro, perdida entre meus remorsos e essa minha paixão. Sinto sua falta o tempo inteiro, ouço seu riso, sinto seu cheiro, viajo nessa escuridão. Meu Deus, como minha alma é pequena, ligada a um simples teorema, abandonada em outra dimensão. E cai em mim outra vez a realidade, talvez seja culpa da claridade do sol dessa manha... E enquanto tomo meu café eu ouço o barulho dos seus passos, você me envolve em seus braços e eu caio em pleno adormecer. Perdida e meio viva, nos meus olhos volto a me esconder.
E dói toda vez que me lembro dele, é como se fosse uma ferida ainda aberta, um hematoma permanente. E mesmo que seja uma dor quase mortal, não consigo evitar minha mente de sempre remoer o passado. E me pego pensando em todo esse tempo longe dele, que me fez morrer aos poucos, perdendo o meu sentido, dia após dia. Pego aquela velha caixa de recordações e abro sobre a mesa, as fotos já perderam o brilho, e algumas coisas não fazem mais sentido. E diante disso, a dor me corrói novamente, em pensar que as memórias são tão vivas só para mim. Quando a vida faz suas surpresas, e leva as pessoas que amamos, o mundo fica sem cor, e não há substitutos ou tintas coloridas que possam resolver o problema. É quase como se a sua alma tivesse partido junto, levando a leveza do ritmo das batidas do seu coração. Algumas pessoas não entendem e nunca vão entender. Mas prefiro que seja assim, não me importo, é complexo demais para ser explicado. Mas, posso garantir, que nem tudo se refere ao passado, as vezes é só o meu jeito exagerado de usar as palavras.
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