Textos de Rita Lee

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Nas curvas que o tempo faz,
Na música do momento,
A partitura se desfaz,
Restaurando com o vento.
Marilina Baccarat
Lanço minha partitura na curva da vida e, às vezes, quando a apanho, para executá-la, descubro que ela está completamente em branco...
Não há como não me entristecer, tenho vontade de desistir...
Com o coração marejado, eu fico a marejar o tempo, arrumo o que for possível, na partitura da vida, ajeito, da melhor forma que move os meus sentimentos e deixo, para o amanhã, a harmonia dela...

Inserida por MarilinaBaccarat

SOLIDÃO DE AMOR

No meio da solidão,
Sob o alto som do silêncio,
Meu coração está agitado
Por te ver, assim, tão calado.

Não posso me conformar
Com esse silêncio bobo
Que, deixando-me como um tolo,
Me põe sempre a chorar.

Tu és cruel
E andas na contramão:
Não sabes que o meu coração,
Que bate rápido, inquieto,
Sofre por ti, meu tesão,
Alguém a quem quero por perto.

Não faça isso comigo?
Não faça isso com a gente?
Troque tuas palavras mudas,
Que são mais graves que agudas,
Por meu beijo dado e bem quente?!

Nara Minervino.

Inserida por NaraMinervino

COMPLEXIDADES DA VIDA

O verso
O universo
A solidão
O congresso
A fome
A saciedade
A timidez
A vaidade
O escuro
O lampião
O faz-de-conta
O pé no chão
O prato
A bacia
O pão fresco
A padaria
O pequeno
O gigante
O encaixe
Do diamante
O côncavo
O convexo
Porque viver
É complexo.

Nara Minervino

Inserida por NaraMinervino

O AMOR E A SAUDADE

Como quadro e giz,
Semente e raiz
É o amor e a saudade
Que em qualquer peito arde.

O amor arrebenta
A alma reinventa
Faz bem renascer
E das cinzas correr
A vida que chama
Que arde e reclama
Pela vontade louca
De beijar uma boca
Pelo abraço apertado
De calor sufocado
Por aquilo que é chama
E termina na cama.

Aí vem a saudade
Com habilidade
Machuca e pisa
Quem viveu bem a vida.
Ela chega com charme
Com muita elegância
E, não feito criança,
Faz chorar quem pensou
Que da vida e do amor
Sabia de tudo,
Passado e futuro
Lhe eram previstos,
Pois tinha crescido
Domando o amor.

Amor e saudade,
Amigos parceiros,
Tão companheiros
E tão confidentes!
Ela fecha a porta
E a janela encosta.
Ele volta e abre
E entra com vontade.
E de mãos vão vivendo,
Nos peitos nascendo,
Cada dia, cada hora,
Novo amor, nova dor
Enchendo de vazio
O que foi arrepios.

Assim é a vida:
De arranhões e feridas
De dores e festas
De alegrias incertas.
Mas não há nessa vida
Quem temendo o amor
Pra se refugiar da dor
Não sinta, mais tarde,
Do amor a saudade.

Nara Minervino.

Inserida por NaraMinervino

Fogo-fáuto

Como eu queria ser o desumano vagabundo a sobrevoar sem norte, sem medo, o mundo.
À sorte o meu lugar de não saber se atravesso o ser da pedra que sou e desmereço,
Barão fino puro o traço da goela ao laço, dádivas, duro dizeres trovas e apanhares sovas.
Do desgosto que foi do outro morte só por selo, trovador e fogo posto, finado em fim de Agosto,
Que do meu jazido brotem noites de fogo-fáuto que eu o verei de azul do alto,
Desde que sobrevoe o mundo desumano e vagabundo, deixem-me pérfido morar no fundo.
Pela minha cadaverina fecundo o solo onde amarei de novo, serei broto, povo e Papaverina
E ao meu lugar vou ousar ser bela sem que ninguém me atropele... ali irei ser flor a brotar.
Hei-de ser pelas mãos de quem amar deslumbrando de mim e do o meu encanto.
Nada posso contra o querer, sou de novo vagabundo, sobrevoo sem medo nem norte o mundo
Não vejo mar nem o azul do fundo, vejo purpura, cor de encanto e de novo morro pro mais belo acordar.

Inserida por ruialexoli

VC vai abrir mão dos seus sonhos e objetivos ,vai mudar tudo ate quebrar se necessário e mesmo assim não terá valor nenhum.
Passara por cima de seus objetivos deixara metas um pouco de lado, mesmo assim sera como si não tivesse feito nada, vai rasgar a alma sangra o coração todos as noites num clamor, ou oração e será como nada, a chamada renuncia ou sacrifício para os outros não tera valor algum mas pra mim sempre sera a maior liçao de amor.

Inserida por Clauddiamoura

METAMORFOSES DA SOLIDÃO

Presa em mim.
Introspectiva
Perdida
Desiludida.
Dor interna
Afastamento
Solidão
Isolamento.

Choro insano.
Me perco
Desabafo
Entorpeço.
Lentamente
Enlouqueço.

Sim?!
É o fim?!
Da dor
Da ausência
Da falta?!
Que alegria
Euforia
Agonia!!!

Que lástima!

Me conheci
Redescobri
Sobrevivi.
E agora
Mundo afora
Espera
Por alguém
De outrora
Que chegou
E foi embora.

Já é hora!


Nara Minervino

Inserida por NaraMinervino

AGULHA, PONTA E LINHA

Entre agulha, ponta e linha
Vive o romance esquisito
De um triângulo sem visco
Que sempre finda aflito.
A ponta é da agulha. E a linha?
A linha, sempre sempre sozinha,
Vive à procura do amor
Que no outro amor se encontrou.

A agulha, bem de metal,
Segue os passos da sua ponta,
A que lhe abre o caminho
E vai tecendo suas estampas;
A que lhe chega de mansinho
E, com jeito, devagarzinho,
Passa aqui e passa ali
Sem lhe fechar o caminho.
A agulha, "enrijizada",
Sem precisar pensar em nada,
Segue o caminho certinho
Da ponta que lhe mostra a estrada.

A linha, essa sorrateira,
Vive atrás da agulha faceira
Que segue seu lindo curso
Sem se lhe envergar nem um pouco.
A linha, sem se dar conta,
Vai deixando de perceber
Que o caminho em que ela se encontra
A ponta já esteve a fazer.
E ela, a linha malvada,
Sem se sentir resignada,
Segue tonta, feito cega,
Seguindo o caminho somente
Que a ponta da agulha carrega.

Assim são as relações
Que se estendem a três corações:
A ponta conduz o caminho,
Traçando sozinha o destino.
A agulha segue a vida
Despreocupada e destemida.
A linha, que vem perdida,
Só serve pra fechar saídas.

Aceite ser uma agulha
E não se curve facilmente.
Aceite ser uma ponta
Que da agulha está à frente,
Mas não aceite ser linha
Que, sempre sempre sozinha,
Percorre, sem nem um adeus,
Um caminho que não é seu,
Porque a ponta e a agulha
No mesmo caminho seguem
E deixam sempre para trás
A linha que, na roupa que faz,
Sozinha em si se perdeu.

Nara Minervino.

Inserida por NaraMinervino

Já se sentiu morto por fora mesmo estando vivo? É, é uma sensação estranha porque não devia nem mesmo existir.
Quando acordamos e sentimos um vazio dentro do peito é porque talvez estamos solitários, mas nem sempre estamos, por quê?
Muitos se questionam todos os dias... quem sou? Por quê? E o mais engraçado é que nunca temos as respostas que pedimos.
É isso mesmo, o mundo é realmente complicado de entender. Sabe aquela dor que sentimos quando estamos mortos como eu havia dito? Então... Será que ela existe mesmo?
Choramos e sorrimos diariamente, as vezes por motivos bobos, e quem liga? Talvez todos ao seu redor... mas sempre achamos que falta algo, né? Complicado e estranho.
Temos um medo incrível de magoar alguém... e quando fazemos isto nosso coração começa a doer deveras, mas o engraçado é que quando a gente é magoado, é pior ainda e a gente sente como se o outro que magoaste não sentisse nada.
Por que se questionar? Não vamos ter respostas tão cedo se não buscarmos-a. Vamos mudar o mundo, vamos?
Eles dizem que é impossível chorar sem sentir dor. Talvez choremos por outro motivo sem ser isso. Mas qual exatamente?
E sorrir? É possível sorrir sem sentir felicidade? Talvez sim... Mas qual exatamente?

Inserida por EricMoura

É 10 tarefa de melancia doidcha vea

Era época de fartura no sertão da Bahia, o recém inaugurado Perímetro de Irrigação de Mirorós em Ibipeba trazia ar de esperança aos sertanejos e a melancia era a fruta da vez. Enquanto irrigada, era grande, doce e o melhor, tinha preço bom.
É nessa condição que um velho trabalhador rural arrisca e investe tudo que tinha em 10 tarefas de melancia em um lote irrigado.
Começa o plantio... plantação verde que é uma beleza, os “coco de melancia” se apresentavam logo depois e o vei era só animação. E para completar, “tome subir” o preço da melancia.
Todo canto que chegava esse vei falava dessas “10 tarefa de melancia”. Alegre e satisfeito com a situação.
O tempo foi passando e o ciclo da produção foi chegando “na metade”. O plantio era uma beleza, mas o preço... a partir daí começa a despencar como umbu maduro em época de “inverno bom”.
Como dizem que “incutido é pior que doido”, o vei começa a “incucar” com a situação quando ver o preço da melancia baixar e todo canto que chegava falava como uma matraca:
_ É 10 tarefa de melancia, é 10 tarefa... é 10 tarefa!
A situação piorou quando o vei percebeu que a colheita das melancias não dava nem para pagar as despesas. Ai o vei endoidou de vez!
_ Ô jesus, tenha piedade de mim, é 10 tarefa jesus, é 10 tarefa de melancia.
No meio desse “muído”, com tanta “incutição”, o vei travou e num deu mais nada com sua vea. Uma impotência daquelas.
E ai o tempo foi passando e a vea foi coçando, coçando e o vei nada, nem futucar, futucava mais. Ai chegou um dia que a vea num aguentou na madrugada, futucou o vei, alisou e disse no pé do seu cangote com todo carinho.
_ Ô vei, nem uma chupadinha vei? Nem uma chupadinha?
O vei incutido, doidcho e bruto, saltou no meio da noite e respondeu.

_ Ô DOIDCHA VEA, É 10 TAREFA DOIDCHA VEA, É 10 TAREFA DE MELANCIA DOIDCHA!

Inserida por tassiobarreto

A todo momento estamos exercendo nosso livre arbítrio.
Ocorre que quando nossas escolhas envolve outras pessoas, o cuidado deve ser maior.
Se violarmos esse dever de cuidado cairemos no autoengano.
O solo fértil da expectativa e da frustração também será nossa responsabilidade.
Por isso, temos que respeitar o momento da vida, viver a realidade do que somos e do que podemos.
Isso nos deixa com os pés no chão.

Inserida por lucaslso

As cortinas das janelas rodopiam, querendo brincar com o vento, que, em rajadas, passam, girando-as...
As fugacidades da vida não merecem tanta importância, mas devem ser aproveitadas, pois trazem memórias, que fazem até a porta, do nosso coração, bater...
Marilina Baccarat no livro "O Eu De Nós"

Inserida por MarilinaBaccarat

"A morte está para a vida assim como a vida está para a morte e assim como a lua está para o Sol e assim como o Sol está para a Lua. É necessário uma maior compreensão de toda a raça humana a respeito da morte e do ciclo que se inicia após a findar-se uma encarnação no corpo físico do Ser humano, sendo o espírito e alma imortais. O culto aos antepassados deve ser lembrado principalmente pelos jovens. Eu boiadeiro Jango tive e tenho descendentes e estes esqueceram de me cultuar e de lembrar-me. Cultuem vossa forte ancestralidade. Ancestrais não são apenas pai, mãe, avó e bisavô, mas também espíritos que possuem laço sanguíneo, energético, vibratório e cármico não de hoje ou ontem, mas de séculos e milênios. Valorizem, vós médiuns, seus guias e mentores espirituais, e também seus ancestrais.
A força dos ancestrais é aquela que te dará forças para continuar a jornada em busca do aprendizado, conhecimento e evolução. Cultuem e se lembrem daqueles espíritos que outrora conviveram contigo e hoje o acompanham em outra esfera espiritual, lhe ajudam e protegem, sendo estes sua família em espirito e em verdade. Os ancestrais atuam não somente como mentores espirituais que acoplam em seus aparelhos, mas em todo lugar onde atua a espiritualidade e onde o seus guiados forem estes irão para lhes recomporem espiritualmente.
Ninguém neste mundo do cão vive sozinho, então busquem a força de seus ancestrais para que possam trilhar seus obstáculos e desafios, além de provarem o respeito a terem um vinculo energético forte que é ligado ao sangue. A força do sangue é algo extremamente forte e que conecta o ser humano de uma maneira magística incompreensível a vós que estão tão iludidos com aparências e hipocrisias.
Em cada célula do homem está a remanescência dos antepassados. Cada homem é a síntese de seus antepassados. Quando você se alimenta está alimentando junto a seus antepassados, quando ora está iluminando-se junto a seus antepassados e quando cura e é curado assim ocorre com seus antepassados.
Sou boiadeiro Jango na linha de Iansã Igbale, que é Iansã das almas e Omolu e posso lhes informar que nada é mais gratificante a um ancestral ver seu ente querido encarnado conectado a seus ancestrais através de um elo inquebrantável e lhe cultua de maneira límpida e respeitosa.
A linha da movimentação das almas traz uma energia de desenlace entre os eguns que estão perdidos e presos ao plano material de forma que suguem as energias de seres encarnados a fim de alimentam suas almas sedentas que estão com aluz própria apagado, sendo que façam da prática de utilizar uma energia externa de maneira vampírica como combustível insacável. Trabalho desprendendo estes eguns dos humanos e do plano material utilizando as laçadas como maneira de separar energeticamente e magisticamente atuo com meus mistérios dentro dessa senda da evolução. Quando vibro na linha de Omolu trabalho trazendo a cura a quem necessita e carrego aprendizados de quando já era vivo aqui nesta Terra, no sertão da Bahia, onde curava as pessoas enfermas e necessitadas em uma terra precária que não existiam hospitais e nem médicos. "

Inserida por Felipebarros33

TARDE VAZIA

A tarde está vazia como o cântaro no deserto,
E nublada como miha alma que mergulha na escuridão,
Tal qual a noite mais densa, quando chega sem avisar,
Querendo levar a seu covil a nobre alma de um guerreiro.

Até a mais intensa luz que busca se aproximar se nebula,
Mais se parecendo um tênue farol em meio à neblina densa,
Que, após perceber a turbulência, vai se distanciando,
Continuamente, tornando-se cada vez mais pálida, até desaparecer.

Poucas e pobres almas que inadvertidamente ousam chegar perto,
Em um mar de lamas são lançadas, maculando-se na essência,
Pelo poder negro que brota violentamente em minha alma,
Devorando os restos de humanidade nelas contidos.

Sou como o catarro pútrido onde se hospedam os vermes,
Que se alimentam, constantemente, das entranhas da carne,
Tal como faço com as almas que ousem se aproximar,
Sem se atentarem para o risco da nebulosidade de meu ser.

Do mundo, rechaço quaisquer bens, em descrença de suas futilidades.
E as donas, todas elas, belas ou não, são comidas como frutas,
E os caroços rejeitados no lixo, contaminados com a podridão de meu ser,
Temperados de tal modo que lá ficam como dejetos indesejados.

Inserida por Menkent

À sombra dos cinamomos,
com suas delicadas e perfumadas flores,
abrigavamo-nos do calor escaldante.
Um perfume exótico tomava conta do campo
e fomos envolvidos pela impressão de que
mais nada seria preciso para que aquele dia fosse inesquecível.
A brisa sacudia de leve as árvores
e dela se desprendiam pétalas
que salpicavam o chão de branco e lilás.
Mamãe estendia a toalha xadrez
e servia sanduíches de patê de salame
e as suas famosas cucas alemãs
acompanhadas por "gengibirras"
que faziam a nossa alegria.
Ali permanecíamos até o anoitecer
a jogar conversa fora
e nós, crianças, encantadas com as histórias
repetidas de geração em geração.
Ou ainda, pelas intermináveis cantorias
de onde não escapavam o "Luar do Sertão",
e outras jóias do cancioneiro popular do sul,
que papai adorava cantar.
Quando a noite chegava, junto com o coaxar dos sapos,
ajuntávamos tudo e voltávamos rumo à casa grande,
iluminados pela lua e sem olhar para trás,
com medo dos boitatás que pareciam nos seguir...
Cika Parolin

Inserida por CikaParolin

“O Amor é o encontro que tudo espera
Todos os sentimentos
Sinto o Onipresente, que conduz o homem,
Ao longo do caminho
Encontrar amor e paz
Acordar para seu interior
Gritar pelo Amor
Sabendo que a vida não existe sem
Você, P A L A V R A,
Linda e forte, capaz,
De mudar a diretriz de uma vida
Sangrenta e Cruel....”.

Inserida por profeborto

A MULHER E A ESTRELA
Por Marilina Baccarat de Almeida Leão

Por uma porta aberta, olhava a bela mulher de cabelos cor de fogo e mãos com dedos
compridos, os olhos perdidos, buscando, no céu de fim de tarde, quando a noite já
começava a cair, uma estrela. Aquela estrela, que sempre parecia aumentar o brilho, para
que ela, encantada, pudesse estabelecer um diálogo com a Estrela.
Ao encontrá-la, abriria um sorriso, daria uma boa noite à estrela e a conversa começaria,como qualquer outra, contaria do sol ou da chuva, da família e das amigas, quando cansasse, sentaria no batente da porta e respiraria fundo o cheiro do jasmim... Várias vezes,descreveu, para sua amiga estrela, o que era o aroma, só que não adiantava muito,pois a estrela não entendia...Descrevia a aspereza da terra e a maciez da grama, do gosto salgado da lágrima, do doce da fruta, do amargo do jiló, do gelado do sorvete. E então a confusão estava feita:- O que é sorvete?
Sorrindo, a mulher dizia:- Esquece e me fala do que você vê. A estrela então dizia:-
Daqui, durante o dia, posso ver pouco, pois o sol me bloqueia, vejo nuances de cinza,
pontos coloridos, indo e vindo, lentos ou rápidos demais, os ruídos são tantos que me confundo, houve uma vez que quase caí, um vento muito forte passou por mim, senti um cheiro estranho, minhas amigas, que estão aqui, há muito tempo, disseram que são aviões de guerra, senti o cheiro da morte, você já sentiu esse cheiro?
A mulher respondeu que sim, mas, não queria falar sobre isso, era triste demais, não a morte em si, mas, sim, como se morre na guerra...
Para aliviar a tristeza da voz, que sentiu da mulher, a estrela então começou a falar:-
agora mesmo vejo muito bem, você e seus cabelos vermelhos, o branco do que se chama jasmim, e muitas luzes, que, daqui, parecem iguais a mim. A senhora então sorriu com a gentileza dela e descreveu que, da terra, ela via a estrela com um enorme brilho,que a distância fazia com que ela parecesse uma fada ou um anjo. A estrela ficou feliz e disse que poderia vir à terra morar e ser vizinha da sua amiga, sentir os cheiros, a aspereza da terra, o gelado do sorvete e o perfume do jasmim, sentir a vida...
Sábia, a mulher de cabelos vermelhos lhe explicou que, se ela viesse, maravilhoso
seria, contudo, como conseguiria voltar ao céu?
A estrela então respondeu que não poderia voltar, pois, na terra ficaria, mesmo que
fosse jogada ao mar, onde nasce a lua. Ainda, assim, não retornaria e nem sequer estrela do mar se tornaria...
Então a doce senhora lhe pediu que no céu ficasse e iluminasse as noites escuras,
junto com a lua e no dia em que, do céu, ela visse um rasgão de luz, correria e a abraçaria,juntando assim o céu e a terra em poesia única, onde a grama macia a faria repousar sobre os olhos de suas companheiras do céu...E então, eternas, na terra, seria a mulher e a estrela...

Inserida por MarilinaBaccarat

A escritora brasileira Marilina Baccarat de Almeida Leão, receberá dia 14/07/2017 na Assembléia Legislativa de Forianópolis, o prêmio de melhor livro do ano :"É Mais ou Menos Assim". Foi considerado o Best Seler, como sendo o livro mais vendido do ano.
A comenda será entregue no dia 14/-7/2017 em Florianópolis.

Inserida por MarilinaBaccarat

O melhor a fazer é recuar e conversar só quando o coração
estiver tranquilo, sem mágoas.
Precisamos viver como os patos e não como as esponjas:
Os patos têm uma glândula que distribui óleo em suas penas
e as torna impermeáveis... Depois que mergulham, eles as
sacodem e estão prontos para outro mergulho. Nem a sujeira
e, muito menos, a água os atingem.
Já, as esponjas absorvem tudo, e, quando vivemos
como as esponjas, absorvemos o que as pessoas dizem e nos
tornamos amargas, irritadas, impacientes.
Claro que é impossível não ficarmos estressadas com
certas coisas, mas, são inúmeras as vantagens, que teremos se
fecharmos os olhos para o que nos irrita....
Marilina Baccarat de Almeida Leão, no livro "Pelas Andanças Pela Vida"

Inserida por MarilinaBaccarat

Carinho quando vem da alma,
aquece o coração nos torna seres humanos melhor,
fazendo a vida dos que cruzam nosso caminho mais leve e feliz.
A leveza de um carinho entorpece nosso coração de amor e sorrisos.
A preciosidade de um sorriso encanta o mais duro dos corações!
E eh nesses pequenos encantos da vida que encontramos
a felicidade plena e esperança de dias melhores.

Inserida por RodrigoHeros

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