Textos de Reflexoes sobre as Pessoas
"Tua felicidade não depende de ninguém, só de ti.
Por isso planta um sorriso no seu rosto e saia por aí.
Uma hora vai brotar.
Imagina encontra alguém para regar?
Alegria compartilhada é alegria redobrada.
E em meio aos sorrisos, deixe escapar uma gargalhada.
E guarde para sempre esse momento.
Coisas boas, não podem cair no esquecimento"
~ Sempre dê créditos ao autor quando compartilhar o texto. É o correto e justo. Gabriel Henrique de Oliveira Nascimento. Página do facebook: Romance&Sadness ~
"Qual prazer recompensa
A ausência de sua companhia?
Acho que nenhuma é capaz
De sanar essa minha agonia.
Meus textos são sempre tão iguais
Para quem os lê, são banais
Mas a verdade é que nunca mais
Encontrarei paz
Que seja capaz
De me libertar de alcatraz.
Por favor, não me deixe para trás.
Eu mudei muito depois de você
Te perder
Me fez rever
E aprender a reaprender
Que as vezes
Para vencer é preciso perder.
Perder a razão
Para ter paixão
Perder o orgulho
Para que seu mergulho seja de coração.
Perder o jogo
Para ganhar sorriso
Pois seu sorriso
É meu abrigo
E nunca mais quero viver no chão.
No chão eu até vou
Mas só se for de joelhos
Para pedir permissão
Ao casamento
É sim ou não?"
~ Sempre dê créditos ao autor quando compartilhar o texto. É o correto e justo. Gabriel Henrique de Oliveira Nascimento. Página do facebook: Romance&Sadness ~
"A síntese do meu sentimento para com você
Jamais será igual a sua para comigo
Para você, sou apenas um amigo
Para mim, és quem preciso.
És quem quero
És quem desejo.
Se não era para ser recíproco
Me diz o porque daquele beijo.
O porque daquela união.
Não se pode simplesmente distorcer o que diz
E culpar o ouvinte da sua cicatriz.
Foi você quem empunhou a faca
E acertou a minha cara.
Foi cruel e me cegou
Nunca ninguém me curou.
Vou levar pra toda a vida
A ferida de confiar em quem não me amou.
Escrevo pra fugir
Da inevitável rotina de acordar e descobrir
Que continua não estando aqui.
Na verdade a minha dor é sufocada por rancor
Porque além do abandono
Sinto que me trocou.
As vezes me culpo de mais
As vezes culpo você
A verdade é que ambos erraram
E não sei porque.
O orgulho que habitava em mim
Com o sentimento de posse de você
Enforcaram nosso amor e o fizeram morrer.
Mas sinto que somos anjos
Filhos de Deus e capazes de milagres
Como fazer viver
O amor que morreu pela vaidade."
~ Sempre dê créditos ao autor quando compartilhar o texto. É o correto e justo. Gabriel Henrique de Oliveira Nascimento. Página do facebook: Romance&Sadness ~
"Como pode?
Me amar da boca para fora
Ignorar meus sentimentos
E machucar quem te adora.
Eu jamais vou entender
Tudo parecia tão real
E num passe de mágica
Acabou por me esquecer
Vive sua vida
Como se não tivesse me conhecido
Eu já não sou mais nada
É como ter morrido.
Um dia após o outro
Um gole de licor
As vezes necessário
Para embriagar a dor
Paliativos vou fazendo
Afinal a cura não existe
Você fica me devendo.
Por me deixar assim tão triste".
~ Sempre dê créditos ao autor quando compartilhar o texto. É o correto e justo. Gabriel Henrique de Oliveira Nascimento. Página do facebook: Romance&Sadness ~
O riacho e sua música
Certa vez, olhamos para o rio, no auge do seu esplendor, chegamos à conclusão de que suas águas,ao declinarem e batendo em suas pedras, são bastante
parecidas com a regência de um grande coral, regido pelo horizonte... Quando as águas, ao descerem em direção ao mar, cantam suas canções...
Os nossos corações se aquietam, para poderem ouvir aquela cantiga...
Há uma infinidade de vozes, ali, dentro daqueles talentos... Ali, parece existirem clamores de sopranos,contraltos, baixos e tenores e, de cada um deles,parece haver o maior ajustamento possível, que permitirá
que todos eles sigam o ritmo, criando o mistério da sinfonia da música...
Como um rio calmo, vai correndo com sua melodia...Ela é perfeita e cresce conforme ele desce, regendo o coral, dominando profundamente o nosso ser... Com os raios derramados pelo sol, que refletem,em suas águas. Ali, acharemos a calma e a paz...
Ao lado da sonata, que é executada, para nossa admiração, observamos que, sempre, há flores em suas margens...
O útil e o belo precisam onviver,iluminando-se, mutuamente, pois, do contrário, não
haveria a harmonia, de que muito a música precisa...Mas, quem invade o espaço do rio somos nós, que não paramos para ouvir a sua melodia, que é bem gostosa de se ouvir, alegrando o nosso ser..
Pessoas se aproximam e logo dizem para as crianças: – Não se abeire, pois pode ser perigoso...
E nós a escutar, pensamos com os nossos botões: – Perigoso por quê?
As crianças aprenderiam a ouvir sua música e, com isso, aprenderiam a cantar...
Mas quem abonaria o aproximar das crianças perto das beiras, que têm suas margens floridas?...
Ninguém permitiria que elas se aproximassem, pois não haveria segurança, conforme eles diziam...
Então, elucubramos: – garantia do quê? Vista como uma maravilha da natureza, a música, que esse coral executa, não averia o porquê, de não haver uma abonação...
Muitas vezes, quando estamos em suas margens, ouvindo sua canção, tentamos imaginar, naquelas águas, que correm para o mar, rostos de pessoas, que, a nós, são caras... Às vezes, parece-nos que ainda estamos vendo seus gestos, quando olhamos para o rio... As nossas mãos são como as delas, calejadas por remarem todos os dias, contra a correnteza das águas da vida... Mãos machucadas de tanto remar contra os infortúnios da vida, elas são vigorosas, mas, ao mesmo tempo, capazes de transformar, de uma hora para outra, sua força em delicadeza...
Do mesmo modo que ele se encontra com o oceano, cantando a sua canção, o nosso mundo está cheio de fatos misteriosos, abitolado e restrito, apenas àquilo que, a nós, é visível... Nunca ficamos irritados
com suas histórias, pois, para nós, suas temulências trazem uma espécie de pozinho mágico, que alegra nosso navegar pelas águas calmas...
No fundo, estávamos convencidos de que aquele ribeirão fosse algo, extremamente, feminino, onde o feminismo significa uma atitude própria, de quem não precisa se empenhar, seriamente, nas coisas concretas da vida...
Não contestamos e, muito menos, procuramos explicações acerca daquilo, que defendemos, pois, evidentemente, não temos a capacidade de fazê-lo, pois as torrentes descem, com uma tal velocidade, que não seria possível a uma fêmea possuir a força daquelas águas...
Acostumamos a ver, todos os dias, as carraspanas descerem violentamente, levando os barcos, com uma violência, que chegamos a pensar que a vida poderia ser assim, tal qual a sua correnteza, mas, que levassem as nossas dores...
Que avaliassem as nossas relações, cantando suas melodias, que, hora parecem ser uma sonata e, em outra, um adágio a nos embalar em suas margens floridas...
Sentiríamos o seu perfume e, certamente, encontraríamos o andamento e aprenderíamos a navegar juntamente com suas moafas... Nesses assuntos, a única coisa, que poderia nos unir, às suas correntezas, além de sua música, seriam as flores em suas margens...
Dispomos de mais tempo que os arroios, pois eles descem velozes e não conseguimos acompanhá-los, pois eles dispõem de mais tempo do que nós...
Há dias em que, ouvindo a melodia, que é executada por ele, com nossos barcos aproximados, colocamo-los no rio e, juntamente, com suas correntes, vamos navegando e, juntos, seguimos a sua regência, cantando-a juntos com ele...
E, de fato, quando retornamos, desse passeio, parecemos pescadores de contentamentos, garimpeiros em busca da jovialidade, que suas melas parecem nos oferecer por toda a nossa vida, afora...
Porém, enquanto o rio corre na perfeita paz, marcando o tempo dos nossos pensamentos, com seus cantares, nossas palavras parecem suspensas, no silêncio...
Já não eram meras palavras, mas pedras preciosas, que dançavam, à nossa volta...
Entorno de nós, corria o rio do mistério... E era, justamente, esse mistério, que nos dava a certeza de que pequenas janelas são abertas, com suas melodias...
Marilina Baccarat no livro "Corre Como Um Rio" página25
Saudades Imagináveis
Saudades, que habitam em nós, são gravadas a ferro, dentro da nossa essência, ferindo-nos...
Muito melhor seria, se as tivéssemos gravadas a ouro, dentro do nosso peito, a tê-las, que explicar, para quem não as vê. Não sentem o que sentimos...
As saudades, somente nos pertencem e só nós sabemos como se apresentam, dentro do nosso imo...
É como se a nossas mãos estivessem escrevendo, em um papel imaginário, tudo o que o nosso eu sente... São saudades sinceras, temos certeza..
Elas nos assustam, nos dão as mãos e nos levam a viajar por caminhos frios e tristes... E lá vamos nós a percorrê-los, sentindo uma apunhalada no peito...
As saudades são tão sinceras, que nos espantam,nos magoam e acabamos acostumando-nos com elas.Por não saber abandoná-las, dizemos a nossa verdade, o que estamos sentindo e aprendemos a conviver com elas...
Não a aceitamos, mas, convivemos com essa dor, que, a cada dia, tira-nos um pedaço da nossa vida, levando-nos por vales escuros...
Todos nós temos uma definição, que nos permite existir, e esse rótulo é a nossa tábua de salvação.
Graças a ele, navegamos pelos tumultos da saudade, do dia a dia... Conseguiremos chegar ao estuário,onde nos encontraremos com as marés calmas, sem enlouquecermos... Pois não as aceitávamos...
Nos longos invernos da solidão do nosso “Eu”,muitas vezes, perguntamo-nos, a nós mesmos, com a alma dorida: – Como seriam os dias à nossa volta, se fossem vistos pelos olhos alheios?...
A saudade é como um vento, que surge sem que estejamos esperando, levando a alegria e trazendo a nostalgia...
Quando a noite começa a devorar a tarde, as pessoas, de repente, descobrem que estão com saudade da luz. Então, as ruas, as casas, colinas e vales se transformam no sinal dessa falta de luz...
Luzes, cada vez mais espalhafatosas, transformando a comedida atmosfera da noite, no alegre cenário de uma festa, que é iluminada pela luz das estrelas...
Tudo é silêncio, quando a saudade habita em nós.A nossa natureza fica mergulhada numa espécie de estupor. Até o barulho, mais próximo, parece vir de bem longe. Mais que os ruídos, são as nossas dores...
Não queremos lembrar de muitas delas, mas,elas chegam, sem a gente querer... Elas saem num turbilhão de seus esconderijos, e se alojam em nosso eu, pois, são frias, como o inverno na montanha...
No entanto, machucam-nos, embora, às vezes,o façam sem que desejemos... Que nos mostrem a verdade, que traz, com ela, ferindo o nosso ser...
Os pesares, que sentimos, muitas vezes, nos assustam, não que estejamos sempre preparados para recebê-los. Não! Não estamos. Apenas, aprendemos a conviver...
Ninguém tem coragem de se lembrar da saudade, é melhor deixá-la esquecida, em um canto qualquer de nós mesmos...
Pois não gostamos de lembrar de certos acontecimentos, certas nostalgias...
Quando nos lembramos, o nosso coração fica dorido, com uma dor profunda... Talvez, a lei da saudade não seja tão diferente das leis da metereologia...
Assim, como o ar tende sempre a passar de uma área de alta pressão, para uma de baixa, da mesma forma, cria-se, em nós, de repente, esse vazio... E é um vazio, que atrai a melancolia...
Não gostamos de lembrar da saudade. Os longos meses de solidão, até aprendermos a nos acostumar com ela... Preencherem o nosso eu...
Então, preferimos fechar os olhos e viver em um mundo irretocável, sem lembrar dela, sem pensar...
Acontece, porém, que as saudades não se escondem, gostam da solidão... Procuram companheiras, para não ter que ser hipócritas, enfrentando pessoas, que não querem aprender a conviver com elas...
A sinceridade das saudades é absoluta. Igualmente, elas querem mostrar a verdade, para todos...
Por isso, às vezes, as pessoas se cansam de sentí-las, querem comandar seus quereres, deturpando-as, não querendo sentir a sinceridade, que há nelas. Preferem esquecê-las, a pressentí-las dentro de si...
É certo que cada um sente saudades diferentemente. Ou as camufla. Ou, simplesmente, as deixam
lá, quietas. Procuram não as sentir... E, a cada dia,
afastam-se um pouco mais desse mundo frio, que é
o das saudades... Sendo que elas são sinceras e nos
mostram tudo, com muita clareza...
Muitos preferem o ópio do silêncio, que corre
em suas veias, à sinceridade das saudades,
que nos remetem a lugares, por onde, antes,
caminhávamos com as alegrias, mas, agora,
temos a franqueza das saudades, a nos
acompanhar...
Marilina Baccarat, escritora brasileira, no livro "O Eu de Nós" página 29
Não aprendam tudo o que te ensinam
Eu vejo tanto do nosso potencial perdido, tanto conhecimento que deixamos de alcançar, tantas belezas que deixamos de ver, de presenciar, tudo pelo fato de que aprendemos muito, afinal a todo instante de nossas vidas aprendemos algo, quando nascemos começamos a aprender, aprendemos com nossos pais, aprendemos com pessoas mais velhas, com pessoas mais novas, aprendemos com tudo e todos, e por esse fato deixamos muitas coisas passar.
Estou indo contra o bom senso de que “aprender é bom”, “conhecimento é importante”, eu sei disso, porém já pararam para pensar no que se está realmente aprendendo? O que estamos de fato absorvendo desse mundo, serão coisas boas? Isso fará diferença em para nós ou para outros? Olho para uma sociedade ensinando que mulheres devem ser tratadas de qualquer jeito, olho uma sociedade ensinando que não importa o que seja necessário para que você esteja no topo, não importa em quantos você pise, o importante é estar no topo! Olho uma sociedade dizendo que você precisa de um carro melhor, de uma casa maior, um jogo de cortinas novo, e nossa veja o seu celular como está velho, você precisa trocar!
Não estou falando de propaganda, não é nada disso, estou falando de nós mesmos, estamos ensinando e aprendendo coisas uns para os outros, por mais que não percebamos, ensinamos com nossos gestos, com nossas palavras e atitudes, ensinamos de todas as maneiras possíveis. E isso nos afeta de maneiras imprescindíveis, pois nós humanos ao longo de todo esse tempo de existência nunca paramos e pensamos no que estamos aprendendo, nunca tivemos a atitude em pegar todo essa imensa carga de conteúdo e filtrar, filtrar o que é bom e o que é ruim, tirar tudo o que não nos agrega valor, para que assim possamos atribuir os verdadeiros ensinamentos dos pequenos aos grandes momentos, estamos aprendendo sem saber aprender.
Devemos ter o Yin Yang em nossos pensamentos, entendermos que tudo tem um equilíbrio, em coisas ruins podemos encontrar coisas boas e coisas boas podemos encontrar coisas ruins, então eu pergunto a você leitor ou leitora, já fez uma reflexão do que você tem aprendido com a sua vida?
Não se deixe abater. Reaja à tristeza que tente invadir sua alma.
Fuja do desânimo que tente montar guarida em seu coração.
Já que Jesus lhe dá segurança, o medo não tem sentido.
Já que Jesus lhe garante a paz, a incerteza é descartável.
Já que Jesus nunca desistiu da humanidade, o desânimo é um equívoco.
Já que Jesus é a luz que ilumina o seu destino, permanecer nas trevas é tolice.
CORAGEM, meu irmão! A luta só está começando.
Jamais diga: “Eu não vou conseguir”. Porque, se disser, estará assinando sua confissão de covardia.
A derrota faz parte da caminhada.
O erro é compreensível.
O tropeço, vez ou outra, acontece.
Derrotas, erros e tropeços, eis até um direito seu,
mas a desistência da luta é inaceitável.
CORAGEM e vencerá. E se, por ora,
ainda não consegue a vitória sobre si
mesmo, terá o mérito de haver tentado.
CORAGEM!
um adorador verdadeiro que adora a deus
Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque o Pai procura a tais que assim o adorem. João 4:23
Quero dar o melhor de mim Quero oferecer sacrifício de louvor Quero ser bem mais do que já sou Um adorador por excelência me tornar
A verdadeira adoração, portanto, deve ser dirigida ao único Deus e criador dos céus e da terra. A adoração dispensa lugar. Ela pode ser feita em qualquer lugar da imensidão do cosmos, ou seja, nos templos e fora deles, na vida pública e privada, pois tudo deve ser sagrado na presença de Deus.
Treme, terra, na presença do Senhor, na presença do Deus de Jacó.
O qual converteu o rochedo em lago de águas, e o seixo em fonte de água.
Salmos 114:7,8
Eu não vou me importar com o que vai acontecer Eu só quero te exaltar tu és a razão do meu viver Eu não posso me calar
tenho adoração em meu Dna
Adorar é o que sei, Adorar é o que sou Nada pode calar, um Adorador Não existem prisões Que contenham a voz de quem Te Adora, oh Senhor
refletir e orar
O perfil de um verdadeiro adorador é o de que está em constante adoração a Deus, é a pessoa que compreende que tudo o quanto ela faz, o faz para a glória de Deus em sua vida. Um grande exemplo disso é o bom testemunho
A nossa adoração pode transformar-se rapidamente em um ritual vazio. Isso ocorre todas as vezes que endurecemos o nosso coração e não obedecemos a Sua Palavra.
Sinto uma dor forte sem machucados visíveis.
Sofro em silêncio, por fora nem parece, mas por dentro eu grito em agonia.
Sinto que se eu falar de nada vai adiantar, pois minha realidade só eu conheço.
Tenho vontade de sumir, pois nada faz essa dor cessar.
Tento ser forte para não afetar os outros, pois eles já tem seus próprios problemas.
Uso a razão para continuar o caminho, enquanto meu psicológico afunda mais a cada dia.
Peço a Deus para me ajudar, não sei até quando vou aguentar levar as coisas dessa forma.
Será que existe uma cura? Bem tento aproveitar os breves momentos de tranquilidade que tenho para tentar esvaziar um pouco esse copo que está perto de transbordar.
Assinado: Júnior
Eu sinto falta de tantas coisas Que abri mão no decorrer da caminhada.
Eu sinto falta de quando acordava acreditando que todos os sonhos eram possíveis.
Eu sinto falta do pincel que coloria meus dias triste.
Eu sinto falta de encontrar figuras nas nuvens durante o dia , e nomear as estrelas na calada da noite.
Eu sinto falta do meu lado criança que sempre ouvia a frase : quando vc casar Sara, após uma travessura.
Eu sinto falta , apenas falta .
SOLTANDO PIPAS
Pode ser pipa, papagaio ou gavião.
Depende do vento, brando ou furacão.
Com ela se encanta a criança crescida
Que no meio da rua se prepara pra vida.
Criança com pipa se cerca de encantos
E através dela faz seus olhos brilhando.
Não sabe que a vida nos cerca de dores
E joga na pipa inexistentes temores.
Quem solta pipa tem uma infância feliz,
Faz do papagaio seu amigo aprendiz.
Com ela a criança seus sonhos balança,
No fio de linha que, com outras, ela trança.
NÃO ATIRE O PAU NO GATO
Atirei o pau no gato, pois ele vivia miando,
E, num só salto, muito rápido, o gato saiu pulando,
Foi miar no meu telhado, o meu sono incomodando,
Me fazendo repensar "porque eu dei no bichano".
Toda noite, agora, acordo e chamo pelo bichinho:
"Venha pra cá, lindo gato! Venha pra cá, seu gatinho!"
Mas o gato, já escaldado, não quer cair na minha mão,
Não sai mais do meu telhado e ainda me dá uma lição:
Quem atira o pau no gato e o gato quer machucar
Vai passar a noite em claro, sem poder nem cochilar.
Nara Minervino
SEM CONCEITOS
Eu sou guerreira,
Sou faceira
Sou brejeira.
Tenho a fama de louca
E me encanto com tanta coisa.
Eu tenho os meus sonhos,
Faço os meus planos
Vivo os meus (des)enganos.
Eu tenho fibra,
Sou de aço
Sou de brisa.
Eu acredito no feitiço,
No abismo e na tolice.
Eu duvido de todos
Que em mim não acreditem.
Eu planejo um dia inteiro,
Mas mudo tudo muito ligeiro.
Eu me encanto e me fascino;
Me reprogramo e me autorizo.
Eu sou tudo e não sou nada,
Mas sou uma mulher de asas.
Asas firmes. Asas fortes.
Asas que são o meu norte.
Eu sou o chão,
Sou a teia e o tubarão.
Sou o meu corpo inteiro
No meu segundo de furacão.
Eu sou tudo
O que de mim você disser,
Mas eu sou,
Sobretudo e essencialmente,
Mulher!
Nara Minervino.
MULHER À BRASILEIRA
Sou verde, sou amarelo,
Sou o Brasil que eu quero:
De direitos e deveres,
De ações e contribuições,
De gritos e de guerras,
De sonhos e de quimeras.
De retardos ou de avanços,
Sou o Brasil sem ter ranços.
Sou a Bandeira Brasileira
Que me representa inteira.
Suas cores todas mistas
Uma na outra não pisa.
Sou o retângulo, o losângulo
E o círculo bem "a paisano".
Sou essa aqui que vos fala:
Brasileira real que não pára.
Sou representante da mulher
Que sabe bem o que quer.
Sou guerreira, sou brasileira,
Sou, de verdade, altaneira.
Sou o clarão da luz verdadeira
Que ilumina a estrada inteira
E, se encontro um breu passageiro,
Da escuridão faço o meio, não o receio.
Sou atrevida, sou aguerrida,
Estou acordada para a vida.
Eu luto pelos meus sonhos
Ainda que sejam estranhos.
Existe, batendo em meu peito,
Uma força que me tira do leito
De aceitar as coisas como estão,
Aprendendo com elas uma nova lição.
Estou sempre a mais de mil,
Desbravando em mim o meu próprio Brasil.
Nara Minervino
CASA ESQUISITA E VIVA
Lá em casa tem uma porta
Que parece uma gaivota
E tem também uma janela
Que parece uma panela.
É uma casa engraçada,
Toda, toda desengonçada.
A mesa que é de vidro
Tem cara de queixo caído,
E a outra que é de plástico
Parece um nariz de palhaço.
Minha casa é muito estranha.
Não tem nem jeito de casa,
De dia parece uma aranha
E de noite, árvore plantada.
Mas dentro dela se acha
O que toda a gente procura:
Muito amor, muito carinho,
Muita afeição, muita ternura,
Porque o que as casas precisam
Para ser casa da felicidade,
Não é de linda mobília,
Mas de vida e de verdade,
De amor entre as pessoas
Que nela se sentem à vontade.
Nara Minervino.
INCONSTANTE (acróstico)
é quem Ignora sua
Natureza e faz
pouco Caso dos seus
Objetivos,
Negando a si, e para si,
os seus Sentimentos, aplacando, pois, os seus Talentos.
Altivez é do que precisa quem,
na Nuance de uma
Tempestade interna,
não Explode em si o que lhe governa.
Luz do mundo
(Homenagem à linda bebê Clarisse)
Carinhosa como poucos, tens a
Leveza exclusiva de um ser já tão
Amado desde os primeiros
Resultados que a previram!
Incrivelmente adorável, és
Sensível a cada toque e tornas
Suave qualquer coração, porque
Encantas a todos com o teu meigo olhar.
Hoje és não só metade de mim, como
Espelhas todo o meu melhor, tornando
Lúdica a minha vida e
Livres os meus pensamentos.
Estrela! Sim! Tu és minha estrela de luz!
Naturalizas-me tão simplesmente e
Dedicas-te tão intensamente à
Encantadora magia de viver, que faz
Admirável um simples bom dia ou um
Natural boa noite! Tu és
Dengosa e meiga e tens a
Realeza de poucos nobres toda vez que
Afagas aos que te amam com o teu
Delicado olhar, o mesmo que só tem uma
Encantadora criança, cheia de amor para dar.
Jóia de maior valor da minha vida!
Alegria de minha alegria! Teu aniversário é
Luz nos nossos caminhos e tua vida é
Esperança de vida plena, porque a tua
Sincera ingenuidade é a verdadeira luz do mundo.
Feliz Aniversário!!!
AGOSTO! QUE GOSTO!
Agosto! Que gosto!
De alegria, de euforia
De saudades e de lembranças!
Gosto do friozinho
Que atravessa a espinha
E nos joga ao cobertor
Bem bem de tardezinha!
Gosto do nevoeiro
Que, no céu, em nuvem encerra
O fim de um gélido inverno,
Trazendo perfumes de primavera.
Agosto! Que gosto!
Também gosto de folclore
De Curupira e afins
Cucas, Botos, Sacis.
Como é bom um mês assim!!!
Nara Minervino.
DIFÍCIL DIZER NO QUE PENSO
É difícil dizer no que estou pensando, quando meus pensamentos são transições constantes de ideias e vontades novas que me surgem, sempre e em todo momento:
Neste instante, por exemplo, penso em voar, para pousar nos braços de quem amo, mas penso, também, em ficar aqui, quietinha, para dar a quem amo a liberdade de querer continuar ao meu lado;
Neste instante penso em aumentar o número de amigos que tenho, só para concluir quão valiosos são os que estão ao meu lado, tanto quanto penso em manter apenas os meus muitos amigos, para que esses muitos tenham a certeza de que bastam eles apenas para que eu consiga ser mais e mais feliz;
Neste instante penso em parar de trabalhar, só para confirmar quão maravilhosa é a atividade que faço, da mesma forma que penso em trabalhar incessantemente, só para concluir que jamais me cansarei da arte de "ensinar e aprender".
Pensar é arte, e arte é criação, inovação, reinvenção.
Não posso dizer o que penso neste momento, porque neste momento sou ave que voa à procura de inspirações inúmeras para construir mais novos ninhos, sabendo que, daqui a instantes, novas construções ei de querer fazer.
Nara Minervino
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