Textos de Reflexoes sobre as Pessoas
Aprendendo com vida!
"Não precisamos apagar a luz do próximo para que a nossa brilhe." (Mahatma Gandhi)
No primeiro dia de trabalho e nos meses seguintes era perceptível que para alguns funcionários da agência eu era o "patinho feio" do grupo e que não ficaria muito tempo empregado.
Para contragosto dos "cisnes" que trabalhavam comigo nos primeiros anos de banco e muitos "cisnes" que vieram depois eu continuava firme no meu lugar.
Como uma amiga dizia sempre: "Jerônimo, seu santo é forte..."
Vale salientar, que além de não duvidarem do meu potencial, muitos deles tentaram com trapaças, calúnias e falsidades puxar meu tapete e apagar minha luz para que as "luzes" deles brilhassem.
Acho o que incomodava os "cisnes" era meu perfil profissional extremamente centrado e averso a prática do "puxa-saquismo", da rasgacão seda e de jogar confetes gratuitos com intuito de obter promoções.
Por ironia do destino, um desses "cisnes" chegou a confessar vinte cinco anos depois ao me encontrar trabalhando numa agência:
"Rapaz, você ainda continua no banco?
Juro, quando você foi contratado para trabalhar lá na agência Pituba, falei pra mim mesmo: Esse ai ! Não fica um ano sequer nesse emprego!
Outro "cisne", sempre que me encontrava nas reuniões gerais fazia questão de afirmar:
"Cara, todo mundo nesse banco é promovido. Só você continua escriturário."
Pois bem, no ano seguinte, esse colega saiu do banco e meses depois a sua demissão recebi uma promoção para trabalhar como supervisor. Coisas da vida!
Às vezes, encontava um ou outro que fora demitido pelo banco se escondendo do meu ohar em audiências trabalhistas nas quais eu estava representando o banco como preposto ou testemunha.
Nessas situações, sempre deixei nas mãos de Deus.
Afinal, sempre soube que o mundo dá voltas e existem situações em que o silêncio é a melhor resposta.
O mais importante de tudo foi encerrar minha carreira após trinta e três anos de atividade bancária entrando e saindo literalmente pela porta da frente do mesmo prédio aonde tudo começou. Com a consciência tranquila
do dever cumprido sem nunca ter vendido minha alma.
Só me resta agradecer a Deus, familiares, pais, esposa, filhos e amigos. Que sem dúvida me ajudaram muito nesse percurso em todos os sentidos.
A prova de sucesso da nossa ação educativa é a felicidade da criança.
(Maria Montessori)
Meu primeiro contato com a escola ocorreu pertinho da minha casa, através da pró Luzia e da pró Dalva, que além de vizinhas foram responsáveis pela minha alfabetização.
Luzia, professora titular, simpática, carinhosa e sorridente. Dalva professora auxiliar, séria, rigorosa e de poucas palavras. Decerto, que uma completava a outra, tanto no jeito de ser, como no desempenho das atividades pedagógicas.
Lembro que um dia, num ato de rebeldia joguei o lápis no rosto da pró Dalva. Não sei o porquê daquela atitude, talvez pelo fato gostar mais da pró Luzia tenha agido daquela maneira.
Acredito que, de fato, eu não gostava muito da pró Dalva, principalmente quando ela substituia a pró Luizia nas aulas.
Seu jeito de poucos sorrisos não me agradava. Tanto que, uma dia resolvi esconder meu caderno atrás do guarda-roupa, tentando convencer minha mãe que não poderia ir para escola. Imagine!
Em poucos minutos minha mãe descobriu a artimanha e tive que ir para escola.
Mas, é importante frisar que durante todo primário nunca gostei de estudar, queria mesmo era brincar e brincar, nada mais me interessava.
Apesar dessa má vontade com os estudos tirava boas notas.
Essa condição permitiu meu ingresso diretamente da alfabetização para o segundo ano primário na Escola Muncipal Manoel de Abeu, através de uma avaliação
Hoje, relembro com muitas saudades daqueles tempos, tendo consciência que tanto pró Luzia quanto pró Dalva foram importantíssimas na minha formação humana.
E, aquelas birras com pró Dalva são nada mais do que coisas de crianças.
Um anel para todos governar, um anel para encontrá-los, um anel para a todos trazer e na escuridão aprisioná-los.
(O Senhor dos Anéis - J. R. R. Tolkien )
Um celular para todos governar, um celular para encontrá-los, um celular para a todos trazer e na escuridão aprisioná-los.
(O Senhor dos Celulares - J.B.S Neto)
Numa mesma situação podemos presenciar uma pessoa centralizadora resolvendo tudo para depois se vangloriar e jogar na cara.
E outra se aproveitando para eximir -se de tudo e assim transferir a responsabilidade para a pessoa centralizadora.
A vida é assim, um jogo de interesses aonde ninguém é 100% santo.
O capitalismo é a materialização dos setes pecados capitais.
O capitalismo é a materialização da natureza humana, interesseira, egoísta, individualista, ambiciosa...
O capitalismo se alimenta da natureza humana, seu fim será nosso fim.
Genial e diabólico, o capitalismo transforma tudo ao seu redor a seu favor.
Existe um discurso implícito em algumas produções televisivas que visa acirrar e polarizar discursões importantes como racismo, machismo e homofobia.
Ao invés, de estimular um debate amplo e verdadeiro unindo forças na busca de soluções, procuram dividir colocando escravos contra escravos.
Enquanto estamos conectados nas redes sociais, jogando free fire, assistindo novelas, seriados, futebol...
Esquecemos o mundo ao nosso redor.
Mas, basta um dos envolvidos na relação ficar "off line" (smartphone descarregou) que a paz acaba.
A gente não fica mais junto...
Você só fica no Whatsapp...
Precisamos fazer um programa a dois...
Assim, somos nós!
Da varanda, vejo um povo com sabedoria celebrar mais um dia.
Da varanda, vejo um povo enfrentar sua sina confiando na providência divina.
Da varanda, vejo um povo com amor suportar toda dor.
Da varanda, vejo um povo com humildade aguentar toda a desigualdade.
Da varanda, vejo um povo com respeito buscar seus direitos.
Da varanda, vejo um povo não deixar a dureza do cotidiano consumir seus anos.
Da varanda , vejo um povo buscando melhoria mesmo de barriga vazia.
Da varanda, vejo um povo sem grana, morando numa cabana, cheia de crianças sem perder a esperança.
Uma coisa é a repetição da lógica opressora da segregação e a criação de guetos que não respeitam a diversidade.
Outra coisa é o radicalismo, por muitas vezes, necessários na luta por espaços e direitos iguais para população negra em nosso país, marcado por um racismo individual, institucional e estrutural.
O feminismo de conveniência, os excessos do politicamente correto, a patrulha ideológica, a vitimização, o coitadismo ...
São argumentos amplamente utilizados de forma tendenciosa pela extrema direita como instrumento de negação do processo histórico brasileiro profundamente excludente em termos políticos, econômicos e sociais.
Precisamos ficar atentos com essas falácias cada vez mais
Dificilmente encontraremos em Salvador um condomínio sem uma favela ao redor.
Será que todos que moram nessas comunidades são vagabundos e preguiçosos?
Será que todos estão pousando de coitadinhos e de vítimas?
Basta olhar o processo histórico brasileiro para compreender que não se trata disso, mas sim da forma extremamente perversa que nossa elite há tempos vem funcionalizando o atraso no Brasil e lucrando com isso.
Passamos a vida inteira cobrando e sendo cobrado para ser perfeito, ser 100% em tudo que fazemos.
E quando envelhecemos, quando ficamos doentes ou quando perdemos a utilidade o sistema acha uma forma de se livrar da gente.
Por isso, precisamos estar preparados para uma invisibilidade tão comum na sociedade capitalista.
Presenciar "pobres" felizes vivendo o hoje intensamente, com Tv led, carros, Iphone, viajando de avião, tomando cerveja , assistindo futebol, novela , jogando dominó...
Tem incomodado muita gente da classe média que culpam os programas assistencialistas implantados pelos governantes.
Entendem que trabalham muito, pagam altos impostos para bancar escola pública, hospital público, bolsas famílias, programas sociais diversos...
Acham estão sustentando vagabundos e preguiçosos.
Um grande equívoco!
Afinal, pessoas preguiçosas e vagabundas podemos encontrar em qualquer classe.
Em geral, a classe média brasileira se preocupa muito com a população pobre, ao invés de cobrar dos ricos, dos banqueiros, dos industriários, das construtoras...
É com essa turma que deve-se brigar, não com o povo.
Lutar para taxação das grandes fortunas visando reduzir a enorme desigualdade social brasileira.
Vivemos numa "era de excessos"
Excesso de narcisismo
Excesso de informações
Excesso de exibicionismo
Excesso de vaidade
Excesso de ostentação;
Excesso de consumismo
Excesso de individualismo
Excesso de materialismo
Excesso de liberdade
Excesso de violência
Excessos de excessos
Dificilmente encontraremos nas grandes cidades condomínios sem que haja uma "favela" ao redor.
Será que todos que moram nessas comunidades são vagabundos e preguiçosos?
Será que todos estão pousando de coitadinhos e de vítimas?
Basta olhar o processo histórico brasileiro para compreender que trata-se de um projeto extremamente perverso implantado pela elite nacional que há tempos vem funcionalizando o atraso em nosso país
Por falta de opção, há muito tempo o povo brasileiro aceitou conviver com a política do "pão e circo.
A dificuldade em passar pelas portas da inclusão social, tão tortuosas e estreitas, faz com que muitos escolham viver o "hoje".
Entregando seu futuro nas mãos de Deus, no destino, na Mega-Sena, na loteria, no sonho de um dia ser famoso, jogador, cantor, ator....
Mudar da periferia para burguesia nem sempre é visto com bons olhos.
Parece que a busca por melhoria de vida não pode acontecer fora das comunidades, sob pena de ser considerado um "metido a besta" que abandonou suas raízes, ou seja, não presta mais, deixou de ser uma pessoa de bem.
A vida como ela é.. As ambivalências, as contradições, as imperfeições humanas sempre me fascinaram.
São Impressões, recortes do cotidiano que trago sem preocupações com a lógica maniqueísta do bem e do mal ou do certo ou errado.
Uma obra paradoxal que atravessa os meandros da alma humana falivel e incompleta, sem esquecer os sentimentos nobres que também habita em cada um de nós.
Ciente, que errei mais do que acertei continuarei fazendo minha parte em qualquer parte até o instante final.
É isso!
Acredito que o sucesso dos programas de
Reality shows deve-se principalmente ao advento da internet, avanço das tecnologias digitais, Smartphones e redes socias... nas últimas décadas.
Com certeza é muito mais barato vender fofocas, mexericos, intimidades, privacidades, futilidades... do que produzir filmes, musicais, peças teatrais...arte em geral.
É isso!
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