Textos de reflexão sobre a vida
Morri em vida essa é a pior maneira de morrer...
Você vê seus sonhos morrendo e isso dói...
Estou vegetando , simples assim vegetando ...
Como alguém que já não possui saída...
Do que ela morreu?...
...Morreu em vida , a forma mais cruel de se morrer , pois já não havia esperanças a ela ...
Olhar frio , cinza , gelado tenho pena de mim mesma...
Pois já não consigo sonhar e acreditar...
Mas e você vem me salvar desse mundo cinza?...
O Deus Brincalhão
Ninguém pede para nascer.
A vida nos é dada por um ato de amor.
Os românticos o afirmam.
Será ? Indagam outros.
Castigo cruel, replicam outros mais.
Mas o que é a vida ?.
Aos simplistas, uma corrida cujo final
já sabemos desde que essa
aventura fantástica se inicia,
ao chorarmos nos braços de nossa mãe, extasiada.
Morrer é fácil; viver é difícil, já o disse o Filóso.
Seguir vivendo, esse o nosso destino.
E vivemos, vivemos, vivemos.
Há momentos em que pensamos possível seguir
continuamente adiante. Afinal, não pedimos
a vida. Agora que nos afeiçoamos a ela , retirá-la
sem o nosso consentimento seria injusto, cogitamos .
No fundo, sabemos que garantias não há. Melhor não nos iludir.
Aceitar, é o que nos resta. Mesmo que, por algum capricho,
muito longe já estivermos.
Pois o tempo, que é a medida de todas as coisas,
não se esquecerá de você, meu amigo, e, como um Deus brincalhão, chegará sorrateiro para lembrá-lo que outros aguardam para ocupar o seu lugar e também enfrentar esse inominável desafio que é viver, sem ter pedido.
Mas, o que é a vida ?
A vida é um drama porque a vida, individual ou colectiva, pessoal ou histórica, é a única entidade do universo cuja substância é o perigo. Compõe-se de peripécias. É, rigorosamente falando, drama.
Nós não nos demos a vida, mas esta nos é dada; encontramo-nos nela sem saber como nem por quê; mas do fato de que ela nos é dada resulta que temos de fazê-la nós mesmos, cada um a sua.
Que o vento suave do Espírito Santo de Deus sopre sobre sua vida e acaricie seu coração, curando feridas, renovando esperanças, resgatando sonhos que foram esquecidos... e com sua gentileza Ele te faça entender que cada momento é um aprendizado e que muitas vezes é necessário haver lutas para que haja crescimento...
Linda tarde pra você...
O tempo passa mas a vida continua. Forte, firme, renovada.
Tudo muda nas formas sucessivas, porém a alma segue em frente.
Vai mudando vestes e corpos fazendo em seu Eu uma devassa, na avaliação constante entre o bem que fez e o mal que passa.
No oceano das recordações brilham impolutos os momentos em que sua luz brilhou.
Uma gota de luz, ainda que pequena, ilumina a alma e nunca se apaga. Mesmo que seja esquecida, ela continua lá, oferecendo a clareza da sabedoria.
Repressão significa viver uma vida que não é o seu destino. Repressão é fazer coisas que você nunca quis fazer. Repressão é ser uma pessoa que você não é. É uma forma de se autodestruir.
Repressão é suicídio, um suicídio lento, é claro, mas certamente um lento envenenamento.
Expressão é vida, repressão é suicídio. Não viva uma vida reprimida, do contrário você não viverá. Viva uma vida de expressão, criatividade, alegria. Viva de forma como a existência desejou que você vivesse: da forma natural.
Ouça seus instintos, ouça seu corpo, seu coração, sua inteligência. Dependa apenas de si mesmo, vá aonde quer que sua espontaneidade o leve, assim você nunca estará perdido.
E, seguindo espontaneamente sua vida natural, um dia você acabará chegando às portas do divino.
""A vida é como uma viagem de trem.....Com Embarques e Desembarques,,com Encontros e Desencontros,,e de vagao em vagao acabamos conhecendo pessoas importantes,,que passam a fazer parte de nossas vidas...
Mas nem sempre podemos ir até o fim com as mesmas...Pois elas descem em estaçoes diferentes......"
"Jamais em minha vida culpei as pessoas que não conseguem se esquecer do passado e
que às vezes caem em prantos por causa disso. As pessoas comuns são assim, mais
você não, você é um Cavaleiro, deveria me agradecer por tirar uma fraqueza de sua
mente.
Se está zangado comigo por causa disso você não tem alternativa a não ser lutar
comigo!”
Saudades
Sinto saudades de tudo que marcou a minha vida.
Quando vejo retratos,
Quando sinto cheiros,
Quando escuto uma voz,
Quando me lembro do passado,
Eu sinto saudades...
Sinto saudades de amigos que nunca mais vi,
De pessoas com quem não mais falei ou cruzei...
Sinto saudades dos que foram
E de quem não me despedi direito!
Daqueles que não tiveram como me dizer adeus.
Eu sinto saudades das coisas que vivi
E das que deixei passar;
Sem curtir na totalidade.
Quantas vezes eu tenho vontade de encontrar
Não sei o que...
Não sei onde...
Para resgatar alguma coisa que
Nem sei o que é
E nem onde perdi...
Oração da Manhã...
Bom Dia Amado DEUS, bom dia VIDA, bom dia QUARTA-FEIRA! Obrigada Senhor por generosamente permitir que eu abrisse meus olhos essa manhã e contemplasse o brilho do sol, o perfume da natureza, o canto dos pássaros, a alegria da vida, o depertar da cidade e o vai vem frenético das pessoas. Obrigada por nos guiar, nos iluminar e acima de tudo nos abençoar. Conceda-nos um dia de bençãos, esteja a nossa frente abrindo caminho, derrubando barreiras e nos guiando rumo a nossa vitória. Cobre nossos lares com Teu Manto sagrado e faz transbordar nossos celeiros. Que o seu amor e a sua compaixão seja para nós, teus filhos, o passaporte para uma vida de comunhão, regada a paz, a sabedoria e amor. Amém. (Priscilla Rodighiero)
"Ensine-me, Senhor, a usar
todas as circunstâncias de
minha vida para que possa
produzir mais frutos de
santidade que de pecado.
Que eu possa usar as
decepções como material
para a paciência. Que eu use
o sucesso como material para
gratidão. Que eu use a
expectativa como material
para a perseverança.
Que eu use o perigo como
material para a coragem. Que
eu use a repreensão como
material para a
longanimidade. Que eu use
os elogios como material
para a humildade. Que eu
use os prazeres como
material para a temperança.
Que eu use as dores como
material para a
resistência." (John Baillie -
Diário Particular de Oração
Já desprezei muita gente importante na minha vida porque acreditei demais no que sentia. E mesmo que meu sentimento não correspondesse ao que eu conhecia da realidade, eu o elegia como minha verdade. Por razões mesquinhas e vergonhosas, permiti que o sentimento do momento me fizesse esquecer o que eu realmente sabia sobre o outro. Desprezei por motivos pequenos pessoas que eu já havia reconhecido grande. A razão? Elegi a ira do momento como verdade absoluta. Permiti que o desapontamento momentâneo prevalecesse sobre as historias bonitas que já havia experimentado ao lado daquela pessoa.
A prevalência do sentimento sobre o conhecimento me fez perder muita gente interessante. Tenho tentado mudar. Ainda que a duras penas, preciso assimilas essa sabedoria. Nem tudo o que sinto é verdadeiro. A vida não pode brotar semente de minhas sensações. Preciso equalizar o que sinto com o que sei. É uma questão de Humanidade...
Às vezes... Às vezes, acontece algo que divide sua vida. Há um antes e um depois. Se usar isso direito... A coisa ruim... Use-a direito e... Isso te tornará melhor. Mais forte.
Você terá algo que a maioria das pessoas não tem. Por pior que for, errada o quanto for... Essa dor pode te transformar em um homem melhor. É o que a dor faz.
(Frank Semyon)
Valorizo minha vida
e não temo em tocar
nas cicatrizes da minha alma.
Cada uma tem uma história:
de amores, de dores, de fé.
Com elas aprendi
o valor de ser livre:
de disputas tolas, de rancores
e dissabores.
Também com elas,
agucei minha intuição:
percebo o perigo, reconheço um falso amigo,
e qualquer má intenção.
E entre passos e tropeços
aprendo a me pertencer.
E me pertencendo, a força
da vida
mora em mim.
Eu mereço.
19/08/2015
É sempre bom saber que temos alguém que nos quer bem..
As vezes Deus coloca pessoas na nossa vida sem muita explicação, apenas diz: "esse é seu anjo em forma de amigo".
O bom da amizade é ter momentos eternos! Momentos que serão pra sempre lembrados..
São pequenos detalhes, que mudam seu dia! Você pode ter tido um dia horrível, mas de repente lembra daqueles bons momentos vividos com os amigos. E tudo muda!
Amigos são uma das melhores coisas da vida! E não precisam ser iguais a nós, bastam nos dar as melhores lembranças..
Meus amigos, meus presentes de Deus! ❤
Na vida tudo tem seu tempo para começar, durar, terminar.
Ciclos se fecham para que outros se abram e uma nova página traz consigo um novo capítulo, com novas possibilidades; outros sonhos, outras promessas, outras aventuras, outras pessoas...
Devemos no entanto, saber o período de permanecer em cada etapa, descobrindo o mundo e a nós próprios.
A maturidade também se expressa no que pedimos.
Outro exemplo simples. Uma pessoa fumou a vida inteira,
nunca se esmerou por lutar para deixar o vício, e, num determinado
momento, descobre que tem câncer. Então se
coloca a pedir a Deus um milagre.
É justo?Adoença não nasceu das escolhasque fez?Será
que Deus tem como mudar os destinos de nossas sementes?
Ele não estaria desrespeitando a nossa liberdade? Tenho o
direito de querer colher o que na verdade não plantei?
Acho pouco provável. Há um jeito mais interessante
de pedir a Deus um milagre: mudar de atitude, antes que
nasçam as doenças.
O milagre é realizado a quatro mãos. Mãos de Deus e
mãos humanas. Aquilo do qual cuido hoje, mediante a experiência
de minha disciplina, é o milagre que Deus já me
reservou. O que deixo de fazer, ou o que negligencio agora,
poderá comprometer o bem a que Deus já me destinou.
EXISTENCIALISMO: UM ESTILO DE VIDA
Problemas existenciais são próprios da humanidade. No entanto, o movimento filosófico existencialista, que fez emergir filosofia(s) do existencialismo, só ocorreu após a Segunda Guerra Mundial (1945) porque a Europa se encontrava no caos, com todos perplexos e descrentes dos tradicionais valores burgueses, com necessidade de superar esses valores através de um novo estilo de vida, que ficou caracterizado, de forma arbitrária, como “existencialista”, sendo, portanto, caricaturado pela aparência descuidada e não higiênica; pelos cabelos desalinhados; pela oposição ao moralismo, às normas sociais, à demagogia; pela exibição de um modo de vida sombrio, amargo, melancólico, entre outros adjetivos similares. O movimento hippie foi considerado um dos exemplos do estilo de vida existencialista, da filosofia existencialista defendida por Jean-Paul Sartre, que foi criticado inclusive por brasileiros ilustres, como Tristão de Athayde, e católicos que acreditavam que esta corrente de pensamento ameaçava a fé cristã.
Nos anos sessenta e na primeira metade dos anos setenta conheci este estilo de vida, aproximei-me um pouco dele, mas como não deixei completamente de lado as tradições burguesas, porque embora tenha continuado trabalhando para sobreviver e estudando, acreditava que através do diploma teria uma vida melhor, quer dizer, uma vida burguesa ou uma vida de burguesa.
É verdade! Com o tão sonhado diploma, com letra maiúscula, tive acesso a concurso público, horários definidos verticalmente e salário bem razoável para quem pensava que era livre. As consequências: um estilo de vida próximo do burguês, com direito a carro zero, apartamento alugado porém mobiliado, viagens e lazer. Esse “estilo” ficou mais “certinho” com os valores embutidos no casamento, no nascimento e acompanhamento dos filhos e, especialmente, no tipo de trabalho que fazia: cuidar de gente. Não deixou de ser um “enquadramento” no estilo “normal” da classe média brasileira. Com isto, adeus ou até breve àquela filosofia, vã filosofia.
Mas, lá no “fundo” do meu ser, na sua essência, aquele que ficou para trás era o meu mundo, especialmente pela liberdade que ele proporcionava tanto no meu imaginário quanto no concreto da minha existência.
O tempo passou, e muito, mas o existencialismo continuou “passeando” no meu imaginário e no meu cotidiano pois tudo que vivia obviamente tinha a ver com existência, com a minha existência, com a existência de outras pessoas, de todas as pessoas! Ainda hoje, na solidão em que vivo, me “pego”, às vezes, pensando/falando que gosto de conversar sobre assuntos existenciais, aqueles que tratam da existência humana, do que mostramos na vida afora, e da sua contraparte, a essência, aquilo que é, do jeito que é. Fico a pensar: a essência é a essência. Dificilmente a perdemos por completo mesmo quando desviamos, como foi o meu caso, do caminho que eu vinha construindo desde criança: um caminho cujas fronteiras eram ilimitadas.
Nesse período da minha vida, eu já sabia que cada um tem a sua vida, o seu caminho, a sua existência e a sua essência. Lutei pelo meu do jeito que foi possível! Ainda adolescente, mesmo contra as ideias do meu pai de que uma garota deveria aprender “prendas domésticas”, saí de uma cidade do interior da Bahia e fui fazer o segundo grau (atual ensino médio) na Capital (Salvador). Assim, antes mesmo de ouvir falar em Kierkegaard, já sabia/sentia que havia vários tipos de existencialismo sem mesmo saber o que este termo significava. Muito mais tarde, só no mestrado e, principalmente, no doutorado, fiquei conhecendo o pensamento de alguns filósofos e deste que confirmou para mim que há sim diferentes tipos de existencialismo uma vez que cada pessoa tem uma visão individual das questões humanas, que cada ser humano tem uma experiência singular de vida.
Do segundo grau à vida como docente universitária, estive engajada em movimentos sociais-políticos, de modo que o coletivo superou o individual mas, por sorte, não perdi este de vista embora o tenha minimizado, quem sabe, o esquecido num canto pois esta é uma questão ainda não resolvida. Aliás, são tantas as questões não resolvidas: de onde vim? Para onde vou? O que tenho feito e o que está por fazer? Por que isto ou aquilo não deu certo? Existe certo e/ou errado? Qual o sentido da minha existência? Por que tamanha insatisfação/inquietude? Tantas e tantas outras... A solidão contribui, e muito, para a emergência de questionamentos desta natureza. Será/seria uma herança do modo de vida na infância e na adolescência, como aconteceu com Kierkegaard?
Quando mais jovem era mais presa à objetividade, chegando, inclusive, a me debruçar sobre filósofos materialistas. Talvez porque fosse mais fácil me apropriar do concreto ou me desapegar dele. Quem sabe não ter sido essa a opção para fugir da subjetividade, ou melhor, da realidade? Realidade versus subjetividade? Subjetividade versus realidade? Complexo demais para mim!
Sempre há uma saída mas a que encontrei para chegar à compreensão, mesmo tênue, da subjetividade, foi por demais dolorida, decorrente de muitas perdas imateriais. Mas era preciso acreditar no que não se vê! Eu tinha/tenho necessidade de Encontrá-lo. Primeiro, é preciso ter a fé que tudo suplanta e que se encontra acima da razão mesmo que esta continue orientando algumas das minhas/nossas ações. Fiz uma longa peregrinação em busca desta fé. Caminhei por montanhas, vales, atravessei riachos, conheci pessoas de fé, vivi momentos de fé, mas não sei, ainda, se sou uma mulher de fé. Só sei que ter fé, ser um homem ou uma mulher de fé, não é fácil! Continuo procurando esta fé em toda parte: fora e dentro do meu eu mas quando e como saberei que a encontrei? A subjetividade traz questões que só a fé é capaz de resolver. No entanto, como isto é possível já que a fé é subjetiva? Olhe eu de novo me encontrando com Kierkegaard, para quem a fé é a maior paixão do homem, para quem Deus é a única fonte capaz de tornar o homem plenamente realizado.
É, para quem não tem “certezas” como eu e que sente uma necessidade imensa de encontrar a fé que tudo suplanta, só resta continuar caminhando, vivendo a existência, experimentando a sua essência, a minha essência, a essência humana.
COMENTÁRIOS SOBRE O TEXTO EXISTENCIALISMO: UM ESTILO DE VIDA (De Marina Lemos para Delva Brito)
Adorei o texto!
Fazer uma autobiografia é uma forma de se conhecer melhor e, a partir daí, tomar consciência de algumas coisas...
Muito legal!
Acredito que não vamos em busca da nossa essência. Ela se apresenta a cada momento. Então, tento buscar a consciência de mim, do que estou sentindo a cada momento, independente do outro ou do ambiente (apesar de sabermos que é impossível não sermos influenciados pelo ambiente), ver o que me faz bem, e, a partir daí, fazer as minhas escolhas de modo que me aproxime do meu ser naquele momento. Assim, sou feliz a cada momento, e, em outros em que não consigo, aprendo com os erros. Faço o que me faz bem.
O existencialismo coloca que somos responsáveis pelas nossas escolhas, a cada momento, mesmo que aconteçam tragédias, pois o que decidimos e o que fazemos com o que acontece conosco também é uma escolha. Daí, a importância de estarmos conscientes, a cada momento, para fazermos escolhas conscientes. Há uma frase bem legal no âmbito da Gestalt-terapia: não importa o que acontece com a gente e sim o que fazemos com o que acontece com a gente.
Acho que você não se perdeu no meio de sua vida mas que está em processo de evolução, como qualquer ser humano. É apenas um caminho, um processo de crescimento. Temos sempre a impressão de que não éramos nós naquele momento ou que não estávamos livres naquele momento! São apenas momentos, somos nós a cada momento, expressamos nosso ser diferente a cada momento, talvez por isto não nos reconheçamos, muitas vezes, no passado. Hoje, temos consciência diferente, mais maturidade, e achamos que, no passado, éramos diferentes! Somos nós a cada momento.
Acho que a fé também não se busca. Está em nós. Precisamos nos conectar com ela. Acho que o contato com a fé é muito individual. O que é fé para mim não é para outra pessoa! Primeiro, é preciso perguntar o que penso da fé e, depois, como eu, na minha maneira de ser, me sinto melhor ao me conectar com ela (por exemplo, quando fico na natureza sinto-me mais perto da harmonia e da boa energia; quando pinto, medito...). Com angústia, insatisfação, ansiedade, com estes sentimentos, deve ser difícil! A primeira coisa é harmonia, tranquilidade e paz. Acho que só a encontramos quando perdoamos e aceitamos (não de forma cômoda). Então: aceitar, perdoar e liberar!
EXISTENCIALISMO: UM ESTILO DE VIDA
(Por Delva Brito para Marina Alves Lemos)
Gostei muito dos seus comentários, especialmente por ser uma psicóloga, especialista em Gestalt-terapia, que está conectada com o existencialismo.
No entanto, gostaria que (re)visitasse como trato fé, não qualquer fé mas aquela que tudo suplanta e que abordo em outro texto, “Aprofundando a fé no Caminho de Santiago de Compostela”.
Quanto à questão “essência versus existência”, concordo que a essência é a essência. Ela está lá. Mesmo que ocorram muitas mudanças profundas numa vida, ela está lá podendo vir à tona ou não...
Você é ainda muito jovem mas sei que me compreende e que, assim como eu, escreve o que sente, o que emerge do coração. No entanto, lembro os cuidados com interpretações. Já até falamos sobre os “perigos” de interpretar o “outro”. Cada interpretação é uma interpretação e interpretar o interpretado é, ainda, mais complexo. A realidade é mais dinâmica do que a nossa capacidade de interpretá-la. O que se escreve agora, quando lido no futuro, é passado!
Continuo colocando no papel outros sentimentos/pensamentos. Ah! Quanto atraso! Depois, no computador com direito a micro, monitor, teclado, mouse, som, impressora separada de scaner, internet fixa. Que horror! Ah! Quebrou quase tudo ou tudo! Graças ao “salitre”. Que bom! Era “pesado” demais para quem vive p´rá lá e p´rá cá, às vezes levada pelo vento ou “empurrada” pois, com carro velho, embora não seja vermelho, isto é bem merecido para quem se arrisca tanto como eu. Existência? Essência? Estão aí...
Na existência é assim mesmo. Veja: agora, tudo um pouco mais moderno: note book, face book, msn etc. Bem mais fácil para socializar o que se escreve mesmo sabendo que a escrita é estática. Nela, o diálogo fica complicado. Restam sempre questões pendentes que, algumas vezes, são reveladas por escrito desde que se tenha a paciência necessária para esperar o retorno de respostas ou de novas questões, como o que aconteceu entre nós, nesta comunicação.
Minha filha querida, minha “pupila”, se assim posso chamá-la, valeu mesmo!
Contudo, quando diz que para a Gestalt-terapia: “não importa o que acontece com a gente e sim o que fazemos do que acontece com a gente”, quero apenas sugerir que não deixe o autor anônimo pois sei que sabe que esta “filosofia” se origina em Nietzsche: biografia de uma tragédia - “[...] A primeira natureza é aquilo que fizeram conosco, o que nos foi imposto e o que encontramos em nós mesmos e ao redor de nós [...] A segunda natureza é o que fazemos com isso tudo.”
________Notas escritas entre 2010 e 2011.
Quando entendemos que os nossos pensamentos controlam a nossa vida, e que a única coisa que temos que controlar é a nossa maneira de pensar, adquirimos um poder que é quase milagroso. Esta consciência nos dá enormes possibilidades para melhorar a qualidade de nossas vidas e nos libertar do medo. E lembre-se: o medo, assim como todas as outras coisas em que acreditamos, são somente pensamentos, e pensamentos podem ser mudados.
Louise Hay
Revolta
As vezes perco-me em pensamentos, revoltada com a vida e com tudo. Saber que não posso ser eu mesma sempre.
Saber que a hipocrisia reina a minha volta.
Será que sou assim tão diferente?
Revoltada com a vida.
Revoltada pelo que os políticos estão a fazer ao pais. Revoltada por querer fugir e não consigo voltar as costas. Revoltada por apenas querer ter paz e não me deixarem.
Estou cansada muito cansada, de tentar ser feliz e não conseguir.
Revoltada porque uns tem tudo outros não tem nada.. Sinto tanta revolta"
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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