Textos de poema
Andarilho.
Ando por aí...
Querendo um amor encontrar;
Um sorriso, um poema,
Um alguém para amar.
Ando por aí...
Ao acaso do destino;
Enrolado nos fios da saudade,
Com o coração em desatino.
Ando por aí...
A procura de um olhar...
De um jardim de versos e rimas;
De um sonho...um sonho pra sonhar.
Ando por aí...
Navegando nas ondas do amor;
Nas lembranças de seus beijos;
Nas chamas ardentes de seu calor.
Ando por aí...
Perdido em mil caminhos;
Voltando em memórias passadas;
Relembrando de seus carinhos.
Ando por aí...
Vendo o tempo passar;
Entre flores e espinhos,
Continuo a ti amar.
Ando por aí...
Entre realidades e ilusões,
Viajando no trem do destino;
Sem paradas. Sem estações.
Ando por aí...
Em uma saga voraz,
Atravessando mares e desertos;
Em busca de sonhos...de paz.
Ando por aí...
A mercê da solidão;
Semeando aos ventos,
Fragmentos de paixão.
Ando por aí...
Não sei onde vou Parar
Sem pejo, sem grilhões;
Só um horizonte a desbravar.
Ando por aí...
Na contramão da saudade;
Correndo a ermo, sem medo,
Na busca da felicidade.
Ando por aí...
Nos sete mares a navegar;
Em busca de um porto seguro,
E uma estrela para me guiar.
Poema:  minha mãe 
Moça Bonita 
Amável e verdadeira
Rainha minha 
Inteligente e guerreira, 
A mais maravilhosa sim é ela. 
Sueli o segundo nome dela 
Um sorriso encantador
É o dela uma mulher,
Linda e bela
Isso tudo define ela a mais bela.
Dona Sueli baixinha extrovertida
Ela tem a capacidade de ouvir o,
Silencio e adivinhar sentimentos.
Sua existência é em si um ato de amor
O brilho da lua nem se compara com ao brilho dos
Teus olhos, Dona Maria Sueli.
SUA AUSÊNCIA..( POEMA)
Antes eu dormia e acordava sem dor.!
Pois eu tinha., Você..  a tristeza eu não conhecia e nem queria ouvir falar.,
Meu sorriso era constante e radiante ..
por que a minha alegria era acordar todo dia com você ao meu lado.,  Tudo era lindo em nosso ninho de amor..  E vê lá ali tão completamente minha era inexplicável., 
E a emoção que eu sentia ao te lá todo dia em minha vida., Não tinha preço algum.
Mas me deixei perde la.!  Que tolo eu fui..
Hoje meu despertar é de dor.,  vazio e tristeza., sinto esse gosto amargo da sua ausência.,  Agora durmo sozinho e acordo apenas com  lembranças do nosso  amor..
O cenário da minha vida hoje.!  É a solidão,
Como pude ser tão inconsequente., E me deixei perde la..  Deixando partir com você,
O que eu tinha de melhor em mim.
Tudo foi com você.!  Meu sorriso,   Meus sonhos e a certeza de que já fui amado., 
Hoje no espelho da minha vida.!  Me olho com saudade de como eu era quando tinha você.,  Agora me rasga por dentro essa saudade..  Porque ao meu lado não tenho mas você.,  E por mas que me mate essa vontade,   Eu tenho medo de morrer mas tarde.!  Com essa dor da saudade..
Que é essa ausência de você.
(Autoria)Daniela Kenia e fernando Melo poemas/ do Brasil..
Direitos autorais reservados.17/07/2017
Apresento este que foi meu primeiro poema, 
que tem uma historia interessante...
AMOR, VERDADEIRO AMOR...
Marcial Salaverry        
Lá estava ela...Toda nua...Deitada na cama, 
Olhava-me com olhos plenos de amor... 
Olhava-a, também, sentindo imenso desejo de tocá-la... 
Inclinei-me sobre ela, beijando-a com todo amor e carinho 
De que era capaz...Cobri-a de beijos... 
Virei-a de bruços, mordiscando suavemente 
Suas nádegas roliças e macias... 
Suavemente, coloquei-a novamente de frente para mim... 
Toquei-a carinhosamente com as pontas dos dedos... 
Acariciei todo seu corpo...Sentia-me cheio de amor e carinho... 
Fiz-lhe cócegas na sola dos pés... 
Com a ponta dos dedos toquei seu umbigo... 
Ela sorria, prazerosa, desejando o término de tudo... 
Então...somente então...está pronto para o 
ATO FINAL...Aproveitando suas pernas entreabertas,  e 
Com todo cuidado de que era capaz... 
Após mais um beijo, agora em sua fronte... 
Então...somente então...completei a obra de amor... 
Coloquei-lhe...embora meio desajeitadamente... 
Coloquei-lhe as fraldas limpas, e com mais um beijo, 
Disse:  Durma bem, filhinha querida... 
Marcial  Salaverry
07/01/2001
MULHER!
Trazes poema aos olhos e rimas ao seu andar, os anos passaram rápido, saudades vieram lhe dar, poucas rugas e desesperanças, o tempo foi lhe mostrar, mas traz bem escondido, somente um bom poeta, disto te faz se lembrar, e nas madrugadas frias, um corpo frio a se amar, tens este o teu calor! Mas apenas a se enganar, o poeta aqui te lembra, e faz o passado voltar, voltas então há um tempo onde tu foste um lindo altar, e santa não tão bem santa, mas que sabias amar, calores e frios intensos, tremores a se lembrar, sonhos e lindas verdades, que o tempo fez se guardar! Guardião deste tesouro que o poeta vem mostrar, destampando tampa tênue, fazendo a alma chorar, lembranças de um passado que nunca quis se passar. Poeta tu sem juízo! Aqui minha alma a desnudar, mostrando que o escondido, escondido não estas! Mas que o calor deste corpo somente a morte o esfriará...
(Zildo de Oliveira Barros) 13/02/14 09h01min.
Poema: Leva contigo, esta dor do meu peito
O que faço, sem você?
eu sinto o meu peito pulsar...
A sua falta.
Tenho, tentando sorrir,
mas sua lembrança...
Só, me faz chorar, e lamentar.
Caminhos, que andei não te reencontrei.
Onde, andei tudo estava vazio.
Onde, andei estava, escuro e frio.
Lágrimas, que caíram dos meus olhos...
As lágrimas, lágrimas, lágrimas...
Se transformou, em um mar sem fim.
Oh! eu tenho, tentando de tudo...
Te esquecer...
Mas, meu coração inocente...
Oh! meu bom Deus!
Tem medo, de se iludir, mais uma vez.
Eu olho, pela janela...
Aquela, velha janela...
Os momentos, que guardei comigo...
No pensamento, desta vida imensa.
Oh! oh! meu Deus!
Eu queria, ser livre desse amor...
Que me abandonou.
Mas a tristeza, e o vazio,
só, me traz a solidão.
Ó saudade, infinita!
Que tenho, dos teus beijos dóceis...
Que tu deixastes, em meus lábios.
Sinto, falta da tua companhia...
E a ausência, do teu carinho...
E do teu abraço, forte.
Ó dor, em meu peito vai embora!
e leva contigo, esta dor que tu deixaste 
comigo.]
Leva contigo, esta dor, do meu peito!
Ao se ler um poema se estando triste, uma grande nuvem escura paira sobre vossa cabeça,  Mas se o ler em uma alegria tamanha, um belo sol irá raiar na mesma. O poema só lhe é agradável dependendo de seu estado de espírito.  Há quem diga que o poema só se torna maravilhoso sob a influência da sofrencia do autor. 
Então é isso meu caro leitor.
Te escrevi um poema
E gostei um pouquinho mais de você a cada palavra
Escutei aquela música
Aquela que tocou no dia em que nos conhecemos
E escutei outra vez
Imaginando se você também não sentia o que estava dizendo a letra
Falei seu nome em voz alta
E com isso fiz com que você existisse aqui,
Bem ao meu lado
Cada vez que queria que você se tornasse mais real
Eu falava sobre você
Para qualquer um que quisesse escutar
Fiz tanto pensando em você
Talvez por isso você se tornou tão importante
Por isso meu sentimento se tornou tão resistente
Você que eu nem verei de novo...
LIVRO
Os livros enchiam...
Enchiam a mesa e a certeza
o infinito de um poema sem fim...
Enchiam o horizonte do mundo
as águas dos oceanos
as vidas nascidas dos rios
e a ponte que levam a mim.
Os livros falavam mudos...
Das rotas e das navegações,
dos pólos dos trópicos e do meridiano
das estrelas das luas e planos
e também dos hemisférios,
fauna flora... Totens do firmamentos,
das orações de São Bento
e das tumbas dos cemitérios.
O livros enchiam a mesa...
A vida, contos e castelos
enchiam a incerteza
e os instrumentos de afinações,
e tudo que há de mal e de belo
as fé d'aqueles pagãos
e os sentimentos das nações.
Enchiam as vozes do som
as pétalas de todas as flores
as lacunas dos corações
e os polens para os beija-flores
e a cantiga das canções.
Os livros estavam lá
e tinham tudo sem comprar
ensinavam viajar
nascer, crescer e falar.
Antonio Montes
Paulicéia Paulista
Paulicéia Desvairada Paulista
Nossa Avenida
Nosso poema
Nosso andar
Nosso pomar
Nosso quintal
Nosso varal
Quantas pegadas já foram pisadas?
Quantas rodas já foram rodadas?
Quantas luzes já foram apagadas?
A Avenida que corta o Brasil
Que corta corações
Que corta emoções
Que inspira canções
Já me disse outrora uma vez
Um velho sábio japonês
A Paulista é uma grande pista
Uma pista de dança
Pista de música
Pista de arte
Pista de protesto
Pista de chegada
Pista de partida
Nesta pista que muito pisei
Eu vejo uma luz que beira o infinito
Que leva além
Que preenche a cidade
Que brilha aquém
Ela é Bela Cintra, Augusta,
Frei Caneca, João Manuel, Rocha Azevedo
Ela é Pamplona, Alameda Campinas, 
Eugênio de Lima, Brigadeiro Luís,
Maria Figueiredo, Leôncio de Carvalho.
Com a Treze de Maio, ela se despede com Rosas, para se tornar maior
Se tornar Bernardinho e Paraíso
Paraíso que é 
Paraíso que é para a rota que vai
Me tornar Paulicéia Paulista
A São Paulo do Paulista
A Paulista de São Paulo.
tem poema que é só lembrança 
tem poema que não me veste mais
perdeu o cheiro, o gosto, o tempo
virou vulto de um amor qualquer
tem poema que não se encaixa mais
perdeu a graça, a vontade de ficar
virou um estranho no meio da multidão
tem poema que não me traduz mais
perdeu a lógica, ficou invisível, se esvaziou 
virou pó, se enterrou, mergulhou no coração.
Linha de fundo
Assim meio jogado pra escanteio, 
volto ao poema, este local do crime. 
Mas é o desprezo que melhor exprime
aquilo que no verso eu trapaceio. 
Se pouco do que digo me redime, 
cópia pirata de um desejo alheio,
revelo a ti, leitor, o que eu anseio: 
um abutre no cadáver do sublime. 
A matéria é talvez muito indigesta, 
me obriga a convocar um mutirão
para acabar com toda aquela festa 
de pétalas e plumas de plantão. 
Memória derrubada pelo vento, 
quero aqui só lembrar o esquecimento.
“CAMELOS TAMBÉM CHORAM” – Um poema em forma de vídeo. 
Queridos amigos: Trago pra este momento um convite de amor e beleza.
Este filme sobre uma comunidade de pastores de ovelhas e camelos, lá na Mongólia, no nos traz uma imagem singular. Mostram-nos um camelo chorando por ser rejeitado e sua mãe. Este belo texto que tento resumir aqui fora enviado por uma amiga: Vera Lúcia Porto Drumond e o texto de Affonso Romano de Sant’Anna “Eu tinha lido que, lá na Índia, elefantes olhando o crepúsculo, às vezes, choram. Mas agora está aí esse filme “Camelos também choram”.
Este vídeo em resumo nos traz uma cena diferenciada, temos um parto de um pequeno camelo branco. O parto é difícil ali no meio do deserto e a mãe “camela” para não dizer camelo. Esta mãe rejeita seu pequeno filhote. O filhote sem conseguir entender tenta, sem conseguir, se aproximar de sua mãe que, depois das dificuldades do parto, o rejeita. O filhote chora e se desespera por desejar ficar perto de sua mãe e conseguir mamar. 
Depois de várias tentativas, a família mongol desiste de forçar a mãe “camela” a alimentar o filho. Fazer o quê diante do inusitado momento? Chamar o veterinário? Não, eles chamam o músico. Ele quando chega, se prepara enquanto é observado pelos amigos da família e pelos outros camelos ao redor. 
[...] “Todos os camelos percebem uma música reordenando suavemente os sentidos. Erguem a cabeça, aguçam os ouvidos, e esperam. A seguir, o músico retoma seu instrumento e começa a tocá-lo, enquanto a dona da camela afaga o animal e canta. E enquanto cordas e voz soam, a mãe camela começa a acolher o filhote, empurrando-o docemente para suas tetas... E o filhote antes rejeitado e infeliz, vem e mama, mama, mama desesperadamente feliz. E enquanto ele mama e a música continua, a câmera mostra em primeiro plano que lágrimas desbordam umas após outras dos olhos da mãe camela, dando sinais de que a natureza se reencontrou a si mesma, a rejeição foi superada, o afeto reuniu num todo amoroso os apartados elementos. Nós, humanos, na plateia, olhamos aquilo estarrecidos. Maravilhados”.
Depois de assistir ao vídeo fiquei quieto como de costume, o silêncio e seus acrescentamentos, este é um grande valimento, saber fazer silêncio nas horas em que a nossa alma carece de uma oração ao tocar no coração do Universo. Sem medo de ser observado e visto como tolo pelos amigos, fechei meus olhos olhei bem para dentro de meu cerne e em silêncio, chorei, chorei pelo amor e pelas criaturas. 
Miguel Hermógenes
É o verso que invade
A madrugada insone 
É o amor que me traz saudade 
O poema que grita teu nome! 
É a tristeza que canta 
É a dor que se cala 
É a porta que bate 
E o coração que dispara! 
Assim é a madrugada fria 
Dia a após dia 
O amor se desfaz 
E os dias se vão 
Mas meu coração 
Não olha pra trás!
Poema da paixão.
O meu coração bate bate só por ti.
E nele só uma pessoa,
É você minha linda e bela menina, 
A sua beleza é tão espetacular quanto a de uma bela princesa.
O brilho dos teus olhos, ilumina uma noite bem linda.
O teu sorriso encantador, alegra qualquer pessoa em situações de horror.
Te amo meu amor, e na minha vida serás sempre bem-vinda e serás só minha menina meiga e linda!
Venha alegrar e acalmar meu coração, que na tua ausência sofre de solidão.
Preencha este vazio que está em mim, porque não gosto de ficar sozin.
Com muito amor te mando essa poesia, e quero sempre que faça parte da minha vida.
Você sempre foi e para sempre será minha princesinha mais linda.
Henrique, carlos.
O PÁSSARO QUE MORREU ONTEM
(Poema em homenagem ao herói venezuelano Oscar Perez)
.
Não há como ser livre
Espíritos livres, pensam liberdade
Mas meu pensamento está na alma
Minh'alma, em minha mente
E minha mente está em mim
Assim, não há como ser livre de verdade
Pois hoje eu penso não ser eu
Eu era um pássaro, que morreu ontem
No meu voar, sem precisar de amparo
Eu tinha um Deus como amigo
Que me provia a água, que chovia
No meu beber, sem precisar de cântaros
E meu cantar de pássaro subia aos Céus
Meus Céus e meu Deus
Eram bem maiores que os seus
Assim era o meu viver
Sem abrigo, anteparo e nem casa
Feliz, feito alma livre
Que não pensa, porque não precisa
E sem pensar me feriram
Quebraram-me as asas
Qual se fosse nada
Qual se fosse brisa
Mataram-me, sem precisar sentir vontade
Uma das poucas liberdades que se tem
E aquele, agora sou eu
Sou eu, sem o poder de ser eu mesmo
Mesmo assim, de alguma forma
Eu sou obrigado e vou seguindo às normas
Regras de gente, totalmente imprecisas
E já faz algum tempo que estou aqui
Pacata vida, de pássaro que não voa
Pensamento preso à alma, pois pensar precisa
Vivendo à toa, esse tempo infinito
Sentindo a saudade, que também me mata
Porém, quase nunca, uma morte certa.
Edson Ricardo Paiva.
Tirar a lucidez das palavras
para que reste só  poesia
esconder-se inteiro num poema
consciência demais do ser
tanto  tão pouco
as palavras contam
(quase tudo)
entretanto
entre tantos  instantes
há coisas que permanecem
silenciosas e presentes
tocaias de sonho
poemas-flechadas
no meio do coração
pinceladas de eternidade
por toda a parte
arte .
POEMA AZUL
Adormeci 
Quis sentar-me sozinha 
e silente na beira dos meus 
entulhos .
Me despi ...
Era apenas noite quando vi
um pássaro vestindo de azul
meus sussurros .
Um pouco cansada de sempre
adormecer na praia ...
Me distrai ...
Me distrai olhando o vento 
sorrindo preces de alegrias
e bordando manhãs
com suas asas de calmaria a me colorir .
Não sei se foi um anjo
que passeou nessa madrugada
por aqui .
E também nem sei
se fui terra
se fui pedra
se fui mar 
se fui ponte
ao ansiar me acariciar 
in vizir .
Mas eis que logo pela manhã
O azul resolveu aqui pousar 
e banhar de paz meu horizonte .
Ah, mergulhei com sede nessa fonte !
Faz tanto tempo que não me sinto assim :
uma sombra em estio
uma maré mansa
um broto de esperança
um céu vestido de anil ...
Então resolvi abrir os olhos 
e me saciar nesse instante 
em que o céu inteiro invadiu
minh'alma e 
tomou conta do meu
despertar 
Que por onde 
e nos meus sentidos
resolveu cintilar notas de
pardais azuis in burburinhos .
Hoje ,bem cedinho
um poema azul com asas de passarinho
me acordou e
resolveu me visitar .
Me beijou com seu manto
doce de mar
de leveza e de carinho.
E depois voou ...
Talvez para novamente em seu
ninho repousar
ou quem sabe para uma nova flor
despetalada de amor 
despertar .
E foi feito ontem o poema, em domingo de Páscoa, dia de poematizar.
Domingo
Acordo.
Pleiteio a Força Divina.
Já não sei se escapo
Ou mantenho-me
Assim,
Acesa.
Ato-me na incerteza,
Galgo nas possibilidades,
Na possível delicadeza
De uma palavra
Sua.
Busco a origem desse sentimento.
Possivelmente,
Encruado há tempos
Em um coração 
Ainda inocente.
Hoje é domingo,
Dia de paz,
Rabisco com os olhos
O seu rosto
Que em esboço
Ressurge na nuvem
Noviça, 
Branca como a sua pele,
Casta no céu.
Sim, 
É você!
O amor é você,
Aquele que não se pode ter.
Hoje é domingo,
Surte o efeito de um desejo
Contido,
A gana de seu corpo inteiro
Afagar.
Sigo sozinha até o amanhecer.
Ascendo-me aos ventos,
Rendo-me
À aurora de um novo dia.
Vivi à espera mas...
Na vida de encontros e reencontros
Tudo se esvai.
Hoje é domingo,
Dia sagrado.
Em laços de afeto
Está.
Contenho-me
Para não clamar
Esta paixão.
Hoje é domingo,
Apenas domingo,
Mais uma vez
Guardo-me
No recôncavo silencioso
De minha solidão.
Isto poderia ser um poema, poderia estar em um livro, poderia ser uma estória, poderia ter palavras rebuscadas, poderia ser algo que desse um nó na sua mente, mas é apenas um simples texto com uma cena e uma pessoa, na verdade, uma garota cuja identidade não importa.
Construa esta cena em sua mente: água azul clara, céu límpido, areia branca, fofa e fina. Uma garota sentada na areia. Não vamos falar sobre a vida dessa jovem, vamos falar sobre as ideias que ela possui.
Uma nota: Ela é simples como o ar.
Você pode estar pensando que ela é invisível na sociedade, e talvez seja. Você pode estar perguntando-se: “Como assim simples como o ar?” e tal pergunta, eu não irei responder, apenas entenda: Tudo é simples, nós que complicamos. Você pode ainda estar pensando que esse texto é sobre ela, mas na verdade é sobre você, sobre todos, sobre tudo.
Somos parte da natureza, pois somos feitos dos mesmos elementos químicos que tudo na natureza. Estamos no planeta Terra e ele é feito dos mesmos elementos químicos que somos feitos, então somos o planeta Terra. Somos a natureza, assim como somos as estrelas. Somos os planetas e a Via Láctea. Somos as galáxias e o universo. Nosso corpo é infinito, nossa alma não, ou sim, quem sabe a verdade?
Um pequeno exercício: Sente-se em um local movimentado, perceba os pequenos detalhes e permita-se sentir todas as emoções que o que está vendo te faz sentir. Olhe atentamente os movimentos de todos os seres vivos ao seu redor. Como executam esses movimentos? Para que estão movimentando-se? Ouça atentamente as conversas alheias e tente entendê-las percebendo que essas pessoas têm sentimentos e problemas assim como você. Existe solução para os problemas dessas pessoas? Os problemas são difíceis de solucionar? Você já passou por algo parecido? Já se sentiu da forma em que elas estão se sentindo? Por fim, tire suas próprias conclusões.
Outro pequeno exercício: Vá a um lugar como um parque ou um jardim, ambos de preferência com um lago, animais e muitas plantas, (Se achar divertido, você pode até levar uma daquelas toalhas quadriculadas branca e vermelha, típicas de piquenique dos filmes norte-americanos.) e então relaxe fazendo o mesmo que no exercício anterior, porém dessa vez sem prestar atenção nas conversas alheias, se houver alguma. Permita-se ser a natureza. As conclusões são suas, é claro.
Ela gosta de ir à praia no fim da tarde, mas não só para refletir, mas porque gosta da textura da areia nos pés, gosta da gradação das cores do mar juntamente ao céu, gosta do som do mar etc. Ela sente que faz parte da natureza, que faz parte de algo maior mesmo que não saiba explicar tão bem, apenas sentir. Para ela, sentir que não está só e que tem todas essas moléculas em suposta harmonia, a faz querer viver mesmo sem saber o propósito disso.
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