Textos de poema

Cerca de 11021 textos poema Textos de

⁠FICO POR AQUI

Dentre tantos crépusculos vespertinos,
O de hoje foi o escolhido,
Escolhido com lágrimas, lágrimas provindas do seu próprio fontenário
Achei oportuno negritar nossa amizade, sublinhar o nosso passado com os marcos interessantes!!!, rabisquei outros marcos a tinta preta. Sim!!! A tinta preta, preta, porque chegou o fim duma bela aventura, foi mesmo oportuno ter-te deixado a beira, não é porque nunca tive paixão da mesma, ao contrário amei-a tão forte, ao ponto de muitos me tratarem por insensato e santo por tantos, portanto chegou, chegou o dia em que o branco tornou-se vermelho coberto dum manto preto. Foi assim que pude rever a nossa querida amizade, que por mim mereceria uma sepultura digna, afinal de conta foram tantos anos de enlance, aliança, cumplicidade, epha!!!, foi muita coisa reinada de ambivalências, equivalências, surtos e paradoxos, mas tudo isso foi necessário ter ocorrido. Nossa amizade já estava disprovida de força vital, decaia cada dia que passava, lentamente partia, pois chegou o dia em que a própria fraqueza ficou mais enfraquecida, e a hipocrisia dispiu-se da verdade, na verdade, foi pela verdade que chegamos a este termo. Bastante lamuriante, mas preferivel, assim atingimos o climax da nossa amizade que deu muitos frutos, porém devorados por depravados.

Inserida por Kambali12

⁠VISÃO ÚTOPICA SOBRE TI

Num olhar penetrante aos teus, julguei seu olhar como aparente visão sobre mim, condenei-te na primicia do seu comportamento para comigo, deduzi os teus passos pensando que era tudo perfomance do teu bem estar para com tantos partícipes da visivel natureza cujo panaroma é-me maculado, segui um desejo que preciptava-me ver-te discriminadamente diante das circunatâncias maculadas que vivi. Sorri-te porque decidi buscar inodor. Imune do pecado era tão utópico em mim para consigo, desejo um renascimento de ti para mim.

Inserida por Kambali12

⁠PARTIDA

Parte-se sem estilos de despedidas, pois o amor está decorado de negritude, luta-se pelo luto, ama-se até o elogio mais funebre, é a partida sem retorno, vai-se na certeza de nunca mais contemplar a luz do dia nem da noite, chega-se as boa vindas da escuridão do fim, dolores perpetua da existencia, e a certeza dum adeus maior, nem o nada fica, também ele parte na chamada nostalgia conformada duma terra árida sequiosa sem água. De repente um silêncio se perpetua, um grito é encubado com atitude medonha de ser contemplado de impotente neste dissabor, tudo é encubado, até o nome é aniquilado nos sarcofagos sonoros, outrora desejado nos sonhos, posteriormente passar-se-a uma lista de ausência da ex-existência. é o fim duma realidade finita, um adeus maior.

Inserida por Kambali12

⁠ASSIM É A VIDA, COMO UM CREPÚSCULO...

A vida começa como uma clareza matutina e termina como uma clareza vespertina. Este ciclo, porém, é intermediado por uma clareza tensa, isto é, vida abundante, luminosidade foguenta, em que só se corrompe com uma lei natural: "MORTE". Analogamente falando, cada um é como um crepúsculo.

Inserida por Kambali12

⁠PARA AMAR COM COR

Pensei que amar era apenas sonhar,
Ansiei pela resposta obter.
Regressei em mim para me encontrar,
Andei à procura de me reconhecer...
Alguém tirano me veio agarrar,
Monstro frio só me fez entristecer!
Agora que, enfim, me pude libertar,
Rio com verdadeiro prazer!
Contudo, vou continuar o caminho,
Olhando para a imensidão...
Meramente espero alcançar carinho.
Concentro-me sozinho,
Orando para o amor chegar à multidão...
Rosa minha, perfumada e sem espinho...

Inserida por PoesiaBella

⁠Querida Rosa

Incrédulo, eu observava
Num disfarçado êxtase
Estonteante é ela
Delicada na forma
Bela na essência
Mas triste em verdade
Pois em solidão permanecia
Distante da lividez doce
Sem nunca ser amada
Conhecendo só o sabor amargo
Do que era vida

Presa entre arbustos
Seu forte natural
Adentro seu covil
Arranco-na de sua prisão verde
Aqueço-na em toque
Jazendo agora em mãos
Não permitirei que se destrua
Não em mim
Pois a semente do amor
Plantada agora estava
Pelo teu amor
As rosas crescerão
Em comunhão viveremos
Condenados na solidão.

Inserida por cawan_callonny

⁠Melancólico Réquiem

Os restos angelicais
Espalhados na perfeita superfície
Submersos em puro sangue
Não apodreciam
Pois assim eram feitos
Da água da vida
Originaria a Raça Eterna
Os novos donos do mundo
Banhado eternamente
Na melancolia rubra

Nascia o Primeiro Querubim
Trajado em glorioso preto
Suas incontáveis asas rompiam em graça
Graciosamente subia àquele céu fúnebre
Para observar pela primeira vez
O que viria ser seu
Para todo sempre um lar
Da nova chama maleável da vida

Caos cessado
Em eterno silêncio mortífero
A orquestra se instaurava
Compondo notas proibidas
Tocava sombria e solene
Num mundo apocalíptico
Canções ao além
Num mundo pós-morte
Assumia forma gótica
Sufocada outrora em sangue
Em tragédia angelical
A misericordiosa subjugação

Não existiam vivos
Sob terra
Sob mar
A permanente avidez simbólica
Construções lascivas
Apontavam suas lanças ao céu funesto
Procurando desesperadas
A ausente luz antepassada
Se os olhos pudessem ver
Nada teria visto
Pois nada afinal existia.

Inserida por cawan_callonny


Galopa o cavalo, com as crinas ao vento.
Vem a briza, a paz, a vida. A paisagem correndo diante de seus olhos sinceros, cria-se a esperança em seu coração acelerado.
Vem alma de cavalo para dentro de meu ser, para eu entender a sua magnitude de ser.
Deixe me ser seu cavaleiro, confie em mim, e eu confiarei em você.
Galoparei contigo, amigo, até onde o sol nascer.
Doma-te, doma-me, mas nosso amor se torna indomável, e ao seu relinchar me sinto confortável em acreditar que em seu coração é meu lugar.

Inserida por leticiabarthy

⁠Cego em Perdição

Procurando em vão
A inalcançável expiação
Minha salvadora cintilação
A jazer em meu mundo obscurecido
Maculada em sinceridade
Nesses corredores infernais
Minha infeliz sentença
De frieza melancólica respiro
Pois as noites são iguais
Infundadas na miséria repetitiva
Meus olhos profanado
Não enxergam o além
Pupila ruborizada
Em contornos diabólicos
Buscando desesperado a perdida luz
Minha alma pintada
No lúgubre escarlate
Outrora momento, fora branca
Desonrado de fora para dentro

Insanidade costumeira e desenfreada
Rompendo de mim, mas o alvo é você
Tudo virou ao contrário
Caminho em direção oposta
Meu intento natural
Minha familiar segurança
A solitária
Pois eu sou o medo
Gerado e modificado
Transformado aos moldes de eterna brasa
Sugando desejada vitalidade
O tempo não passa
Soando agoniante
Enquanto circular o sangue da indignação
Hei de procurar a fonte da perdição
E fundirmos num corpo só
Abençoando-me na paz
Por não mais estar cego e só.

Inserida por cawan_callonny

⁠O que me move?

O que me move? Uma eterna ânsia de viver...
A incerteza do futuro, do amanhã me coloca em um estado constante de liberdade...Liberdade de ir ou vir onde meu coração mandar. De voltar, quando ele me chamar. De sorrir de situações inusitadas, de bobagens, de tudo e até de mim mesma. Sorrir, sorrir e sorrir...porque não???
Liberdade de ser quem sou, sem medo de errar ou de me sentir tolhida quanto aos meus desejos, atos ou escolhas. Liberdade de chorar quando o coração sufocar de dor, de tristeza, de mágoa, de saudade, de alegria, de emoção. Liberdade de bradar a quem quiser e quando quiser meus sentimentos sem medo de mostrar quem sou. De gritar, dar gargalhadas, sem medo de ser julgada por isso. De ser criança e olhar o mundo estupefata, maravilhada com as coisas mais simples. Liberdade de não ter medo de arriscar quando penso que realmente vale a pena. De fazer escolhas que pra mim soam como prenúncio de felicidade. Ser livre pra pensar, agir, ser... Se a felicidade existe, ela só pode ser alcançada enquanto um estado de liberdade plena. Mas não uma liberdade isenta de respeito pelo outro. Uma liberdade egoísta é eterna prisão ...
As certezas que o agora pode virar cinzas amanhã, mas eu gosto de pensar que tudo deve ser feito na hora em que se tem vontade e com a euforia de um nascimento. E elas, as coisas, verdadeiramente são vida...

Vanessa Fontana

Inserida por Vanessafontana

⁠Uva

Sua existência benigna e amarga
Cega-me ao insondável desejo
Corrompem os soberanos
Mantendo-me prisioneiro de sua vontade
Em minha decadente fortaleza astral
Cheiro inimaginavelmente traíra
Minha existência escarnecedora
Amaldiçoado pelo cálido deleite
Absorto eternamente em dor
O sabor quente e úmido da vontade
Une-se diabolicamente ao meu ser
Fervendo insanamente na loucura

Outrora, os salões eram cheios
Cidades vizinhas adoravam-nos
Recheados na alegria e fartura
Filhos e filhas que brincavam sem parar
Pais orgulhando-se das conquistas em batalhas
Mães sorrindo sem parar
E eu a tocar gracioso
A minha divina lira
Sem o tempo eu contar

Incessante busca ao arrebatamento
Aprisionou-me ao desalento
Agora já perdido
O mundo após estes portões
Enjaulado ficará, em doença e guerra
Pois punição divina não há
Esperançoso falho é o que virei
E assim me punirei
Em meu último gole mortífero
Aguardando enfim
O ato final de minha canção.

Inserida por cawan_callonny

⁠O Ser Egoísta

Seu cerne conflituoso
Seu cerne despedaçado
Deseja a luz, porém teme se queimar
Deseja a salvação, porém teme acordar
De seu pesadelo sem fim, o amargo pesar
Da ilusão á prisão corpórea e espiritual
Seguro em sua fortaleza de espinhos
Da felicidade falsa, ele bebe da fonte
Inconsequente sem mudança
Subjugado na consequência lasciva
Pois arrependimento não há

Derramando desenfreada fúria
Afogando-se em si próprio
Ele inunda o distorcido mundo
Aos confins de seu ser doloso
Desesperado, ele clama socorro
Sozinho a afundar mais e mais
Diante de si mesmo ele se vê
Enjaulado e desesperançoso
Seus semelhantes o abandonaram
Assim como ele os abandonou
Dando adeus a qualquer traço humanitário
O ciclo odioso deve continuar.⁠

Inserida por cawan_callonny

Céu Purpura

Sob ruas nevoentas, não enxergo justiça
Sem horas para contar minha insônia
Divago louco, envolto no pálido tato
Segurando a linha tênue da vida
Em pele conflitante a minha
A morte possui senso de humor
Rindo ele esteve, do nosso genuíno amor
Pintando-a, assim, de provocador roxo
Jus as suas vestimentas fúnebres
Destoante de seu cerne perfeito
Forçado estou, ao fardo doloroso
De carregar a obra-prima mortal

Sublime aroma angelical a fugir
De seus cabelos sem luz a revirar-me
Sua essência absoluta, do meu lado a ficar
Zombeteira aos olhos impudicos
Sua posição transcende sangue e carne
Me isolando de ti, abriu celebres asas
Largando a existência antiga
A qual amei perdidamente
Mas pouco me falta

Não serei capaz de dá-la a terra
A mim sempre pertenceu e assim será
Dissipado em eterna aflição
Deita-se em mim sem mais tensão
Inabilitado do pensar
O que me resta é apreciar
Juntos as suas preferidas Violetas
O céu purpura de seus lábios.⁠

Inserida por cawan_callonny

⁠LXXXV

As revoadas de poemas
que vem desta cidade
para derrubar muralhas
alimentam a liberdade
onde quer que estejam.

Do estradão rumo
aos Caminhos do Frei Bruno
para muitos a paz sempre
acaba fazendo todo sentido.

Neste mundo que
ainda não se libertou
dos velhos hábitos da guerra:
O quê sempre se renova é
o amor que tenho por esta terra.

Inserida por anna_flavia_schmitt

Todos os dias acordamos para buscar,
Talvez o que chamamos de sucesso.
Mas será que ele existe?
Ou estamos a nos ludibriar?


O significado dele é muito particular.
O que nos deixa confusos.
Pois achamos que sempre precisar entregar,
Como o vizinho, que tem a grama mais verde.

Mas será?

O sucesso é complexo,
nem me atrevo a explicar
Mas posso te garantir,
Que se você entender o seu, vai se apaixonar.
E talvez começar a existir
De forma a aproveitar ao máximo


A vida
As pessoas
A si mesmo

Inserida por AlexandreWeimer

⁠Eu te pedi carinho, você me deu abandono
Eu te pedi empatia, você me deu estranhamento
Eu te pedi reciprocidade, você me deu indiferença
Eu te pedi dedicação, você me deu displicência
Eu te pedi verdade, você me deu mentiras
Eu te pedi amizade, você me deu hostilidade
Eu te pedi lealdade, você me deu traição
Eu te pedi amor, você me deu desprezo
Você pediu minha mão.....
Eu te dei meu coração

Inserida por Andrea3012

Almas Negras

Corpo cândido, fraqueza natural
Caída sob meus braços, num impulso natural
De meus agudos caninos, meu ser adentra a ti
Morte não significa fim, por mim viverá
Milhões de anos serão noites sem fim
Suas rezas surdas foram ouvidas por mim
Condenada a eterna escuridão, providenciando maldições
Massa cerebral desprovida das falhas humanas
A virtude em preto e branco
Lapidada com o véu da morte
Nossa fusão agora é sepulcral

Perseguidores sanguinários
Provamos do sangue, alimentando o insano
O alvo é você, a indefesa serventia é comida
Meus pecados não significam nada
Os fins justificando os meios, não há Deus sob céu
Em meu caminho desdenhoso te faço seguir
O rasgo maldoso cobriu sua frágil pureza
O seu sangue percorre como combustível
Prisioneiros da penumbra, era das trevas prevalece
Vivencia desafiadora, minhas presas clamam luxurias

Por marés de sangue viajaremos
Ambos perdidos no esquecimento
Alienados totalmente dos ensinamentos
Não recebemos ordens divina
Só obedecemos ao nosso credo
Vencidos pelo desejo carnal
A grande paixão melancólica, provida do sorumbático luar
Nossos desejos mundanos
Reflete o mais sagrados dos desejos
Olhos santificados não enxergam nossa justiça
De olhos julgadores, somos os juízes
Abaixo para todo sempre
A Lua negra é o nosso único lar. ⁠

Inserida por cawan_callonny

⁠Solidão

Segura e viciante
O tempo tirou isso de mim
Tornando pesada e densa
Não há coloração em meu mundo
Eu pintei de minhas cores, para ver só a mim
Em meu casulo natural
Nenhum Sol a nascer por mim
Cavei minha felicidade bem abaixo de mim
Para afinal ser abatido pela minha dor
Garanti minha passagem vitalícia
No labirinto chamado eu
Numa busca imprestável
Eu sou meu escravo
Na infinidade de possibilidades
Eu fiz de mim a mais desgraçada delas
Atirei-me ao fogo, na intenção de sentir
Para afinal perceber, que havia fugido de mim
Em solidão
Como o ninguém que desejei ser.

Inserida por cawan_callonny

⁠Em algum momento da minha vida

Eu me sentia como um parafuso que foi entregue ao um torneiro mecânico que me forjou e me modelou para me adaptar aquele momento da vida.

Talvez você hoje se sente igual a um parafuso velho torto e enferrujado, mas se você for apanhado por um bom torneiro e ele lhe forjar de maneira adequada poderá lhe fazer uma peça indispensável e desejável.

Da mesma forma que um bom torneiro mecânico consegue fazer de um pedaço de ferro velho e distorcido um lindo parafuso,
Deus consegue transformar uma pessoa que ninguém dar valor em algo extraordinário.

Inserida por Bertotti-Filho

⁠Era Das Trevas

Salmodiam palavras vazias
Ao Deus que tanto chora
Das casas anjo nenhum lá mora
O pesadelo do qual não se acorda
Agora é o dia que jamais retorna
Ansiando dominar o mundo lá fora
Acovarda bem alto, rotulada maldita
Impedida de alcançar, nem da asa ela toca
De meu ser tristonho, até o mundo lá fora
Atrai tendenciosas almas moribundas
Ao meu som que nunca tarda
Por ser puramente expiadora
Minha canção melódica
Domina tudo, sem se importar
Destruindo tudo, ela busca salvar
Na macabra sinfonia, o ser renovar
Destinado as infinitas notas
O mundo até por mim chora
Chocados, os olhos se apavoram
Amedrontados na realidade
Desejam sem aversão
Uma possível redenção
Por um Deus que já não chora.

Inserida por cawan_callonny

✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.

Receba no seu WhatsApp mensagens diárias para nutrir sua mente e fortalecer sua jornada de transformação.

Entrar no canal do Whatsapp