Textos de Ódio
Amor... Ódio... Raiva...
Existirá alguma relação?
Vamos tentar entender esses sentimentos...
Osculos e amplexos,
Marcial
ENTENDENDO SENTIMENTOS DE AMOR ÓDIO E RAIVA
Marcial Salaverry
É meio complexo procurar a relação entre tais sentimentos, que parecem ser totalmente antagônicos. Na verdade, ódio e raiva, são palavras correlatas, não digo sinônimos, porque alguém de bons sentimentos, poderá sentir raiva de si mesmo por ser capaz de odiar a alguém. Mas ambos significam que algo não vai bem em nosso interior, pois são sentimentos que denotam uma certa mesquinhez interior. Aquela coisa de achar que o mundo está errado, e que julgamos que todos ou quase todos estão contra nós.
Por que odiar alguém? Talvez por não termos sido correspondidos em alguma coisa que desejávamos. Mas, odiar apenas porque as coisas não correram do jeito desejado por nós? É justo isso? Temos que aprender a respeitar o livre arbítrio alheio. Sempre que odiarmos alguém, estaremos desejando algum mal a essa pessoa, e nunca será justo desejar que alguém sofra, apenas porque NOSSOS desejos não foram correspondidos.
O ódio pode estar intimamente ligado ao amor. Se alguém não corresponde a nosso amor, ou mesmo se esse alguém nos trai, automaticamente o amor muda para ódio, e a boca que queríamos beijar, desejamos ver cheia de formigas... Parece um contrasenso tal mudança de sentimentos, mas é o que geralmente acontece, e assim, pergunta-se como pode um sentimento mudar dessa maneira... Obviamente por egoísmo nosso, uma vez que não se pode obrigar ninguém a nos amar, ou que nos seja fiel. E a melhor atitude a tomar num caso desses, será simplesmente deixar de lado essa pessoa, e ponto final. Mas sem permitir que o ódio tome lugar do amor antes sentido, pois isso mostrará que nosso amor também não era sincero, já que amor é doação plena e total. Amar, na verdade, é aceitar a pessoa amada, "apesar" dela ser como é, e não apenas por ser alguém cheio de virtudes.
E se não somos capazes de nos doarmos, e de aceitarmos a quem amamos com suas virtudes e defeitos, é porque não amamos tanto assim. Nesse caso, o melhor é tratar de esquecer, e jamais de odiar. É melhor procurar cultivar uma amizade, pois sempre é mais gratificante ter um amigo, do que um inimigo, e enquanto estivermos cultivando o sentimento do ódio, não conseguiremos esquecer, e nem viver em paz. O ódio, é apenas fruto de nosso egoísmo interior. Na verdade, podemos ter raiva de quem nos faz algum mal. Mas a raiva é passageira, e induz ao esquecimento ou ao perdão, enquanto que o ódio é um veneno que vai corroendo as entranhas de quem se deixa por ele dominar. E acaba fazendo muito mal ao espírito de quem não consegue superá-lo.
Para finalizar, apenas quero dizer que caso você não goste do que escrevi, espero que sinta uma pontinha de raiva, e me delete, mas não fique com ódio. Vou odiar saber disso, e ainda mais, ficar com raiva... E para que isso não aconteça, espero que você tenha UM LINDO DIA, claro, sem ódio no coração, desejo extensivo a todos que lerem, e aos que não leram também...
Não é por ódio que eu tô no ringue
É por amor, Martin Luther King
O principal foco dessa resistência
É não deixar que o ódio me contamine
Eles nunca choram as nossas dores
Mas sempre censuram a nossa revolta
Quem faz da maldade um boomerang
Não pode reclamar no momento que volta
Para hoje...
Se blinda e vai.
Se blinda contra a inveja, contra a maldade, contra o ódio e tudo que atrasa seu passo e sua felicidade, de tudo que não suporta seu riso e suas vitórias. Se blinda também contra todos os sentimentos inferiores que tentam fazer morada em seu peito. Foca só no que te edifica. Lute por suas metas. O resto, o que não é essencial em sua vida, apenas passa. Acredita que no final tudo se resolve. Coloca Deus à frente. E vai!
Josy Maria
RÓTULOS & A CULTURA DO ÓDIO
Sua religião, cor da pele ou raça, gênero, opção partidária, time de futebol, profissão, posição social, origem etc. São relativamente rótulos que num mundo de hoje apenas estimulam a intolerância pelas diferenças e a cultura do ódio.
Lembremos que a figura negativa existe em quaisquer circunstâncias, e não exclusivamente a um rótulo específico. Então evitemos a cultura do ódio, pois atrás desses rótulos existem seres humanos, passíveis de compaixão, seja lá qual for sua opção.
Rótulos, ohh rótulos.
Obrigações impostas pelo sistema, onde a sociedade te julga pelo TER, em vez de realmente se preocupar com a essência do SER.
Devemos sim TER nossas crenças, aceitar-se e valorizar-se como tal, porém precisamos de um novo prisma na sociedade, optando pelo diálogo, o respeito coletivo e saber ouvir. Um SER mais amável, solícito e caridoso para com o próximo.
Devemos combater as injustiças através da metodologia da não-violência e construir um futuro de paz. Não deixe o futuro repetir o passado.
O convívio mútuo nos proporciona novos relacionamentos e conhecimentos aprendendo sempre e nos tornando mais sábios.
É preciso buscar o Despertar de uma nova realidade visando a evolução constante fugindo das matrizes impostas pela sociedade.
Devemos olhar o Ser Humano independente e respeita-los, simples assim.
Somente assim teremos a consciência de uma sociedade melhor livre de intolerâncias.
Nos dias de hoje, o amor é uma rebeldia. Em um mundo dominado pelo ódio, escolher amar é um ato de coragem e transformação. É preciso ter força para
abrir o coração e escolher o amor, mesmo quando tudo ao redor parece dizer o contrário. Nos tempos de hoje as pessoas expressam mais ódio do que amor porém já existiu muito amor onde só existe ódio.
Todos nós precisamos tomar a dose da vacina contra a proliferação do ódio e da mentira que atacam as escolas, a educação. Pessoas vacinadas com essa dose não apoiam os aloprados que tentam manchar, denegrir a imagem da política pública que gera esperanças, boas perspectivas, sonhos e dignidade.
Se não tem certeza do que expõem e não tem a intenção de atacar, evite divulgar mentiras, não contribua com o ódio de pessoas ruins.
Título: Atrelei a ela.
Os meus gostos, atrelei a ela,
mas quando o ódio veio, não pude mais usá-los.
Cada um trazia uma memória,
seria como reviver algo já enterrado.
Ao usá-los, era como cavar o que já não falávamos,
ressuscitando algo que nem sequer buscávamos.
Reanimando amores que já estavam apagados,
o melhor seria esquecer do passado.
Ódio II
ÓDIO II
Amo alimentar o meu ódio
Quero beber deste ódio eternamente.
É ele que nutre a minha existência
Sem essa lâmina não consigo enxergar a indiferença.
Na indiferença dos outros
Encontro a minha sensatez
A minha filosofia do amor que pensa
Na ciência que investiga
No estudo que analisa.
Ao me alimentar do ódio
Estudo a paixão que desequilibra
O orgulho que enlouquece as pessoas
O sensualismo que envenena.
Necessito do ódio para saber
Lidar com a indiferença.
Pode vir de terno, vir com olhos, boca, coração e cérebro
Nada, nada mesmo dará conta dessa presença
Muito menos da ausência.
Por isso preciso de beber mais ódio
Pois é neste ódio que preciso de um coração
De uma frieza, de um raciocínio
Mesmo que doente.
Preciso aprender, e o ódio é a matéria-prima dessa ânsia que alimento.
Este alimento está no objeto do ódio
Alimenta o meu rancor, a minha ira
O meu pouco humor e
A minha pouca sabedoria para entender
E aturar.
Quero o ódio para mim, dessa forma
Nunca serei indiferente.
O relacionamento acabou mas existe amor?
O ódio, a vingança se apresenta.
E o vazio? Que tormenta!
E chora-se e ri-se.
O corpo fica esquálido.
Os olhos não veem os campos, as ruas e as cidades.
Não se escuta os cumprimentos, são sussurros desnexos.
Quer-se a amizade?
Não, não existe possibilidade – É amor.
Sente-se a senhora de cetim negro, mais próxima.
Caminha junto a todos os passos.
Então o que é melhor?
Lembrar-se que a vida é uma peça de teatro,
E o vivido não foi mais que meio ato.
Do meu amor ao ódio por Beth
Beth, com a sua varanda cheia de pó,
Suas chaves a darem nó
Seu telefone é de dar dó
Seu e-mail é um bagulho só.
E eu aqui tão inútil
Queria ter Beth para mim
Talvez mais, ser Beth,
Com a sua clássica elegância e sabedoria.
Fico a penar
Sonhando com seu baú
Correndo atrás, com atitude ineficaz,
Beth, rainha.
Eu esqueci a minha alma.
Estrago o meu amor,
Não vejo mais as flores nem as Marias,
Só vejo Beth, a todo vapor.
Não sei mais o que é vida
Viver é estar no encalço de Beth
Quero molestar, importunar, fatigar, do amor ao ódio,
Já que eu não tenho Beth, minha rainha.
Como seria bom esquecer Beth,
Gostar de uma mulher feia e sem vida
Mas, o meu amor não tem bondade alguma,
É fraco, como filhotes de passarinho.
E Beth, nem aí para tudo isso.
Parto da minha inveja à vigília e, vejo Beth,
Indo e vindo, com seu andar de garça,
Lindo! Lindo!
Para os que Virão IX
Quando permitimos que o ódio cresça em silêncio, ele se enraíza como uma planta tóxica. O racismo não começa com grandes explosões, mas em sussurros: piadas que desumanizam, olhares que segregam, silêncios que compactuam. Nós, do passado, muitas vezes falhamos em arrancar essas sementes venenosas e deixamos raízes frágeis se tornarem troncos grossos, capazes de sustentar estruturas inteiras de exclusão.
Não cometam nosso erro. Enxerguem a violência nos detalhes: na escola que separa, no trabalho que inferioriza, na justiça que criminaliza corpos. Racismo é um sistema, não um acidente. Combate -lo exige mais do que discursos requer desmontar lógicas que normalizam a desigualdade. É preciso coragem para confrontar o desconforto, inclusive dentro de si.
Não basta não ser racista; é necessário ser antirracista. Todos os dias. Nas palavras, nas escolhas, nas políticas. O futuro que desejamos não brotará de passividade, mas de revolução cotidiana.
Herdarão um mundo ferido, mas também as ferramentas para curá-lo. Lembrem-se: tolerar o intolerante é enterrar a própria humanidade coletiva. Escolham desobedecer. Escolham rachar o solo onde o ódio tenta germinar.
Gerações anteriores, em dívida.
Meu problema é que quando é para amar meu coração se entrega;
Quando é para o Odio meu coração é devoto verdadeiro adorador do caos;
Quando dá dor sinto totalmente como uma criança;
Quando tenho força posso destruir sem piedade;
Amo fazer as coisas no 100% metades são insuficientes.
Para Lorena e Natália
Por que decidimos casar ?
É que amor em tempos de ódio precisa se registrar, como símbolo de luta, de força para continuar.
É que eu sou a Lorena, ou posso ser a Natália que só quer amar, e sei que tenho o direito e ela também o terá, de viver o amor livre e de o mesmo sobrenome usar.
É que por muito tempo a gente "brincou" de se esconder, em lugares em que o medo nos fez sentir frio e sentir o vazio de não ter a aceitação,mas os dias foram passando, nosso coração apertando, de tanto amor que cabia lá, que a gente criou a coragem de dizer: vamos casar!
Casar para mostrar a nossa resistência e a força de um amor, para que todos sintam que não somos espinhos, somos a Flor!
Casar para autenticar, carimbar o sentir da gente, para plantar no mundo a nossa semente.
Casar para dizer olhando frente a frente: eu quero viver ao seu lado, todo dia até o para sempre!
Nildinha Freitas
Vejo gente crucificando gente todo dia, pregando na cruz do ódio e do desrespeito.
Vejo gente que diz ser quase "Deus", que bate no próprio peito de ateu e diz que tem fé, sem ter.
Vejo gente todo dia matando pobres, negros,gays, lésbicas ou quem diz "não" ao sistema de submissão. Vejo essa gente que anda com um livro sagrado na mão e a mentira no coração, matando sem atirar.
Eu vejo gente que mata com o olhar e com o cantinho do olho mira para matar.
Gente que mata por quase nada e ainda dorme sem acordar de madrugada.
Vejo gente matando gente toda hora, pregando na cruz um João, uma Maria, um filho de Jesus e de Sebastião e matam com as próprias mãos.
Nildinha Freitas
Ô cólera
Por que razão te compraz sentir tanto ódio?
Tão facilmente mergulhas em águas ociosas
perambulando por cenários de descomedida cólera,
onde anseias por justificar,
em meio a razões inóspitas,
o seu ódio infundado.
Deixas, por fim, este caminho sinuoso,
assim como um rio que,
a todo momento,
já não é mais,
pois tudo passa, efêmero que é,
e deixa de ser.
DISCURSO DE ÓDIO
"Estamos assistindo diariamente no parlamento discurso de ódio. Se analisar bem esta eleição 2022 foram eleitos deputados e senadores que pregam o ódio a intolerância faz um discurso para lacrar na internet e esquece de apresentar projetos em prol da população".
A DAMA...
A pura dor do odio e amor
Por lindas mulheres mortas
Com o coração frio e gelado
Sendo mortas e esfaqueadas.
Mulheres indefesas e mortas
Homens em conflito e loucos
Por sangue de poder e forças
Viram enlouquecidos carrascos.
Choram e gritam por morte
Os cavalheiros enfraquecidos
Sem as belas damas da noite
Viraram vagantes noturnos.
Morram, morram seus malditos
Dependes e sedentos por sangue
Seremos seus piores pesadelos
E nos vingaremosamargamente.
O amor não existirá, se não sentí-lo.
O ódio não existirá, se não sentí-lo.
A inveja não existirá, se não sentí-la.
O carinho não existirá, se não fazê-lo.
A violência não existirá, se não sentí-la.
A pobreza não existirá, se não sentí-la.
O sofrimento não existirá, se não sentí-lo.
Esta vida nada existirá, se não vivê-la.
"A credulidade do homem superficial é apenas um disfarce do seu ódio à excelência. Em breves palavras, crer que as coisas não vão mal, quando na verdade são evidentemente péssimas, é uma maneira astuta de fugir à luta, de preferir as sombras à luz.
Desde sempre, o covarde usa o escudo do otimismo para eximir-se de suas responsabilidades.
Um otimismo falso".
"O ódio da pessoa de boas maneiras é, de todos, não apenas o mais insidioso, mas também o mais resiliente. É o ódio do neurótico que, sob o velame da etiqueta, falseia a própria consciência e ganha terreno livre para destilar a sua peçonha sem culpa. Esse ódio abscôndito, alimentado na sombra e nela mantido por uma espécie de pudor maligno, ainda que se esconda nos meandros da cordialidade, da fala mansa, dos ditos chistosos, das respostas que de ensaiadas acabam por transformar-se em reflexos condicionados, escapole num ou noutro momento de descuido, mostra-se como o furúnculo que expele um pus fétido.
Nenhum ódio consegue manter-se em segredo por tempo indeterminado, nem este. A coisa é muito simples: o ódio corrói todos os vernizes, e por que diabos não o faria com o da polidez simulada?
Neste mundo que não se pode chamar de paraíso das retas intenções, nunca é demais uma pessoa manter as narinas treinadas para farejar o ódio que busca ocultar-se nos sorrisos, nos tapinhas nas costas, nos elogios".
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