Textos de Jardim
Em um jardim de sombras, meu coração se perde,
Semear amarguras, lágrimas que ardem na sede.
Um homem sem firmeza, em solo instável a vagar,
Navegando oceanos de incertezas, sem porto a ancorar.
Nas pegadas do passado, uma trilha sem rumo,
O eco das escolhas não feitas, um eterno luto.
Palavras não ditas, pesam como pedras no peito,
O silêncio, testemunha da solidão, meu leito.
O templo que é meu corpo, negligenciado e esquecido,
Um ritual próprio, ausente, perdido.
Na busca por ser frio, o calor se desfaz,
Emaranhado nas teias da fragilidade que jaz.
Oh, filho que nunca veio, um vazio profundo,
Ninguém ao meu lado, em cada segundo.
Calar diante das necessidades alheias, uma dor muda,
Enquanto a esperança desaparece como espuma.
Mas, oh, coração amargurado, eis a jornada,
Onde cada falha é uma estrada pavimentada.
No abraço das próprias limitações, a força emerge,
Caminhando em direção ao sol que o horizonte urge.
Título: A Abelha e a Borboleta
Num colorido jardim, onde o sol dançava entre as pétalas das flores, viviam uma abelha chamada Zuzu e uma borboleta chamada Bella. Zuzu era conhecida por sua diligência incansável, enquanto Bella era famosa por sua graça e beleza.
Um dia, enquanto trabalhava diligentemente coletando néctar, Zuzu viu Bella flutuando graciosamente de flor em flor, sem uma preocupação no mundo.
"Invejo sua liberdade, Bella", disse Zuzu com um suspiro. "Enquanto eu trabalho duro, você desfruta das delícias do jardim sem um único pensamento para o futuro."
Bella sorriu suavemente para Zuzu e respondeu: "Cada um de nós tem seu próprio papel neste jardim, querida amiga. Enquanto você trabalha para manter nosso lar próspero, eu ajudo a espalhar a beleza das flores."
Zuzu refletiu sobre as palavras sábias de Bella enquanto continuava seu trabalho árduo. Com o passar do tempo, ela percebeu que a harmonia do jardim dependia tanto de sua diligência quanto da leveza de Bella.
E assim, Zuzu e Bella aprenderam que cada criatura tem seu propósito único no mundo, e é a combinação de seus esforços que torna o jardim verdadeiramente magnífico.
Moral da história: Cada um de nós tem um papel importante a desempenhar na sociedade, e é através da cooperação e do respeito mútuo que podemos alcançar a verdadeira grandeza.
VESTIDO DE PRIMAVERA
Dormes no gramado
E por entre as folhas do jardim,
Rosas alaranjadas
Se entrelaçam
Formando esse vestido de primavera
Que te cobres o corpo nu
Abraçado pela manhã
Em que um violinista
Te acorda
Com os acordes
Florais
De uma valsa
Que te faz sair dançando
E espalhando pelo jardim
De Vivaldi,
O perfume de notas
Do teu vestido de orquestra.
Antônio Gonçalves
"A Viagem"
Coloquei meus pés entre a realidade e o jardim, os vi caminhar lentamente. Meus pés flutuavam com a leveza da alma, meu coração era leve e feliz. Ergui meus olhos, vi o jardim com flores, árvores, passarinhos cantavam em meus ouvidos, caminhava lentamente tocando flores. O cheirinho da natureza era marcante. Caminhei e percebi que à minha direita havia um templo todo branco e com várias pessoas caminhando sem perceberem minha presença. Eu os via, mas eles não me viram. Continuei caminhando, a sensação era de paz, felicidade, curiosidade. Ao mesmo tempo que sabia que não era meu mundo, fiz dali meu mundo de refúgio de plenitude. Ao meu lado direito vi um riacho bem estreito, quando de repente senti tocar meu ombro. Era você que veio ao meu encontro... Fiquei surpresa em te ver e muito feliz por você ter vindo. Não nos falamos, simplesmente nos olhamos e seguimos contemplando o mais belo jardim que havia visto. Damos as mãos e fomos surpreendidos por uma pequena canoa com uns três casais e um condutor de pé remando; você entrou e estendeu a mão e me puxou para dentro; confiei e sentei ao seu lado, ergui os olhos e vi o céu com um sol entre as árvores brando suave, como é todo final de tarde; a temperatura era morna, quentinha, acolhedora. Olhei em sua direção e você sorriu; via sua felicidade em mostrar toda a beleza do lugar. Chegamos ao nosso destino. Descemos. Pegaste em minha mão e continuamos por nosso jardim erguido por meus sonhos. Avistamos um banco rodeado de flores; sentamos e deitei com a cabeça em seu colo; ouvia e via os pássaros. Com seu carinho em meus cabelos, a paz foi invadindo meu ser, minha alma. Não sei quem realmente és você, não sei de onde vens, não sei se já vivemos ou viemos nos reencontrar. Mas reconheço seu rosto. Nos levantamos e seguimos nossa viagem. Confesso que não queria sair deste cantinho, mas você carinhosamente pegou em minha mão e seguimos. Nossas vestes eram brancas; vestimos uma túnica. Caminhamos e ultrapassamos o templo; olhamos para trás e vemos ele cada vez mais longe. Paramos de frente para o outro; você segurou em minhas mãos e começamos a levitar, começamos a voar junto com os pássaros; senti o amor, a liberdade quando olhava para baixo e via a terra. A sensação era de não querer voltar; mas tocou-me delicadamente para voltarmos. Vim nesta viagem só, e você veio me encontrar. Tu não sabes que viestes. Talvez nunca saberás o quanto foi lindo nosso reencontro. Mas se eu voltar, ficarei aqui, sentada no nosso banco esperando que retornes para continuarmos nossa viagem; para eu te dizer que o amor mais puro é o amor de almas que marcaram este passeio em algum lugar do passado. Quando voltar a este lugar de paz espero te ver de novo para passarmos mais um sonho juntos. Coloquei meus pés de volta à realidade e percebi que acordei desse sonho lindo e te deixei lá... Te deixei lá mas voltarei para perto do mais puro amor que me deste... Mesmo que seja em sonho.
Trilhas do Destino
Dois nascimentos, destinos divergentes,
Um em solo árido, o outro em jardim florido,
Ambos buscam, nas correntes,
Um propósito, um sentido perdido.
Em um lar disfuncional, a criança cresce,
Envolta em sombras, desafios constantes,
Mas uma chama interna permanece,
Uma força oculta, a guia avante.
O outro em berço de ouro, têm amor e cuidado,
Rodeado de afeto, segurança e luz,
Mas o coração, às vezes, inquietado,
Busca um significado que nada traduz.
Caminham ambos, por sendas variadas,
Na solidão, encontram seu poder,
Refletem, meditam, almas desveladas,
Descobrem o caminho do verdadeiro ser.
A resiliência forja o primeiro viajante,
Como pedra que resiste ao vento e ao mar,
A espiritualidade, luz incessante,
Que a ajuda, dia a dia, a avançar.
O segundo, em sua jornada confortável,
Percebe que o luxo não preenche o vazio,
Busca no simples, no essencial, o amável,
Encontra na essência um novo caminho.
No fim da trilha, seus olhares se encontram,
Não mais estranhos, mas almas irmãs,
A vida, com suas dores, os confrontam,
Mas revelam a beleza das manhãs.
Dois destinos, uma busca contínua,
A evolução do ser, a paz interior,
Descobrem que a vida é sempre oportuna,
Quando se encontra, na dor, o amor.
E assim, ao final, em sintonia profunda,
Alcançam juntos o que sempre almejaram,
De trilhas distintas, a alma fecunda,
No propósito divino, enfim se acharam.
BEM ME QUER MAL ME QUER
Colhi uma rosa no jardim
Pra fazer um teste de amor
Se ela gosta ou não de mim
Há de me dizer esta flor
Era uma rosa avermelhada
E vinte pétalas tinha
E sobre a mão espalmada
Iniciei a ladainha
Bem me quer
Mal me quer
Bem me quer
Mal me quer
Paciência, paciência
Já te digo o resultado
A última pétala arrancada
Confirmou a minha crença
Ao saber que minha amada
Tinha por mim benquerença.
Você é a luz exuberante
tanto quanto os girassóis
que plantei em meu jardim.
Sinto o seu cansaço
quando me aproximo,
assim, tento preencher o seu vazio.
Como eu disse nos versos anteriores,
eu tento, mas não consigo.
Vejo você se transformando em uma nuvem escura,
como aquelas que aparecem em dias chuvosos.
Aos poucos, me amarga e me esmaga
na encruzilhada.
Jardim sem flores
Entre pétalas e raios de sol,
A história da rosa e do girassol.
Sempre lá quando a rosa esperou,
O girassol, fiel, nunca a abandonou.
Mas um erro, uma sombra no jardim,
Fez a rosa se afastar assim.
Desconfiança paira no ar,
E o girassol se vê a hesitar.
Será o momento de partir,
Deixar a rosa seguir sem insistir?
Seu olhar já não brilha para ele,
Mas ainda guarda um carinho, aquele.
Decide não mais lutar essa luta,
A rosa, agora, sozinha escuta.
Entre flores desconhecidas, ela agora está,
E o girassol, no coração, um pouco de saudade deixará.
Que o vento leve a mensagem do seu cuidado,
Mesmo que agora estejam separados.
Amizade
A amizade é linda, Ela é como um jardim de rosas são lindas e amáveis só que um dia irá desabrochar no início irá doer como uma facada no peito e nesse momento a solidão toma o controle no início irá ser estranho mais ao longo do tempo você irá se acostumar mesmo você dizendo que não irá aguentar, um dia essa ferida vai cicatrizar, mas nunca se esqueça tudo acaba mas as memórias boas não.
Descansar a alma
Além dos muros cinzentos
Onde a esperança se aninha
No jardim suspenso
Entre lírios perfumados
Hibiscos e trepadeiras
Eu me sentava para contemplar
A vida pulsante transformar
Vista para o mar,
Nossa tela lírica
Serena, mediterrânea
Costa em primavera
Tardes de paz, pássaros a cantar
Anunciando a noite serena
Descansar a alma
Até onde os sonhos nos levar
Bruna Nilza
Ela era a mais bela,
Foi a única que eu realmente escolhi.
Uma rosa que apareceu no meu jardim,
Quis arrancá-la, mas era tão esbelta
Que resolvi cultivá-la.
Eu ainda a cultivo,
Ela ainda continua
Esbelta como nunca.
Hoje sou apaixonado por ela,
Ela foi a única que aturou
Minhas loucuras de amor.
Mas também a única
Que me fez
Chorar por amor.
Você é como uma rosa em meu jardim, a mas bela e a com mas espinhos,
Quando quero cuidar de você, seus espinhos me furam como se fosse bloqueios.
Quanto mais me aproximo mais seus espinhos me machucam, como vou cuidar de você, se você se bloqueia, como vou regar para você crescer, se você se recusa, deixa
eu te desbloquear de todo mal que alguém deixou.
A Rosa no Jardim Poluído
No meio do caos, nasceu uma rosa,
Tão frágil, tão pura, tão só.
Era vida onde tudo era cinza,
Um suspiro no mundo sem voz.
Ela crescia entre pedras e vidro,
Entre sombras que a queriam calar.
Mas sua cor gritava resistência,
Como quem se recusa a parar.
O vento trazia poeira e mágoas,
As folhas caíam sem aviso.
E a rosa, firme, se perguntava:
“Vale a pena florescer num lugar tão vazio?”
As estrelas, que nunca a notavam,
Brilharam uma noite, só pra lhe ver.
Mas no dia seguinte, indiferentes,
Deixaram a rosa sozinha a sofrer.
E assim ela murchou em silêncio,
Sem culpa, sem glória, sem fim.
Era bela demais praquele jardim,
Mas ninguém enxergou até que chegou ao fim.
Talvez sejamos todos essa rosa,
Tentando ser vida num chão sem razão.
Florecendo, mesmo sem sentido,
Numa luta entre o coração e a solidão.
[Verso] Num jardim de porcelana rachada Onde sonhos desfeitos ainda cantam Reunimos fragmentos de ontem E construir um rei frágil
[Coro] Dançando na ponta dos pés sobre vidros quebrados Cada passo uma chance sussurrada Corações de retalhos em transe terno Sonhos de porcelana nós romance
[ Verso 2] Costurando histórias ao luar Entre as sombras e o amanhecer Nós juntamos momentos perdidos Até a manhã continuar
[Coro] Dançando na ponta dos pés sobre vidros quebrados Cada passo uma chance sussurrada Corações de retalhos em transe terno Sonhos de porcelana nós romance
[Ponte] No eco da queda da lágrima Orações silenciosas e chamadas esperançosas Encontraremos a beleza no intervalo E aprenda a amar o que os outros abandonam
[Coro] Dançando na ponta dos pés sobre vidros quebrados Cada passo uma chance sussurrada Corações de retalhos em transe terno Sonhos de porcelana nós romance
*Eterna Harmonia*
No jardim da alma, onde as flores da esperança brotam,
Eu encontrei o amor, e o meu coração se iluminou.
A lua cheia brilhava, como um diamante no céu,
E o vento suave sussurrava, uma melodia de amor verdadeiro.
Os anjos da inspiração, com suas asas de luz,
Me guiaram até o rio da vida, onde as águas da sabedoria fluem.
E lá, eu encontrei a beleza, em todas as suas formas,
E o meu coração se encheu de alegria, e o meu espírito se elevou.
A música da vida, com suas notas de alegria e tristeza,
Me fez dançar, com os pés da alma, e me fez cantar, com a voz do coração.
E o amor, que é a harmonia perfeita, me envolveu,
E o meu ser se tornou um, com o universo, e com a eternidade.
Então, eu soube que o amor é a chave,
Para a porta da felicidade, e para a janela da alma.
E eu soube que a beleza é a luz,
Que ilumina o caminho, e que nos guia até a eternidade.
Passeando pelo jardim da minha casa
Rego minhas flores
Que representam minhas convicções
Que cresceram das terras das dores e valores
Até a mais fortes das certezas são oscilantes
O infinito mora em todos os instantes
O dia morre e o escuro aparece no horizonte
E o que é perfeito era o sorriso que seus lábios escondem
Passeando pelo jardim da minha casa
Rego minhas flores
Que representam minhas convicções
Que cresceram nas terras das dores e valores
Até a mais fortes das certezas são oscilantes
O infinito mora em todos os instantes
O dia morre e o escuro aparece no horizonte
E o que é perfeito era o sorriso que seus lábios escondem
Saio do jardim, entro na sala
Sento no sofá e o ócio me consome
A TV reflete meu rosto
Ao ligar, os meus traços somem
Gosto de descansar os olhos
Os males da sociedade se dissolvem
Minha pálpebra filtra a luz
Sonho que os problemas se resolvem
Acordo e as horas voaram
Pela porta da sacada entre aberta
Voltando o olhar para o jardim da infância
Que visitei mais cedo, é o único lugar que visito o dia inteiro
Meu jardim fechado
Como uma rosa, assim é minha amada
Morena, linda, toda perfumada
Com brilho nos olhos me apaixona
E por suas mãos minh'alma se encanta.
Linda, seu encanto renasce como o sol
Que, como farol, o coração ilumina.
Mais que uma rima, os meus versos
Tocam su´alma, aumentam sua autoestima.
Amo-te tanto - tão amor
Que por ti, os versos soam
Inexiste, no entanto, ardor.
Meus versos do coração ressoam
Nos seus olhos quentes mirar
Pois você desejo e quero amar.
17/09/2024
Gratidão à Minha Mãe
No jardim da vida, floresce uma rosa rara, Cujo perfume inebriante é puro amor, Mãe querida, por ti, a minha alma exala, A mais profunda e eterna gratidão em flor.
Teus braços foram meu primeiro lar, Teu colo, a morada do meu coração, Nos teus olhos, encontrei o brilho do amar, E nas tuas palavras, a mais doce canção.
És o sol que ilumina meus dias escuros, O abrigo seguro nas tempestades da vida, Com tua força, enfrenta os mares mais duros, E com teu carinho, cura toda ferida.
Cada gesto teu é um presente divino, Cada conselho, uma lição valiosa, Em ti, mãe, encontrei o verdadeiro ensino, De uma vida simples, justa e gloriosa.
Gratidão por cada sorriso, cada abraço, Por ser a guia na estrada do viver, Por ser o alicerce, o pilar, o espaço, Onde meu espírito pode crescer.
Neste poema, deposito meu amor sincero, Em palavras que são pouco para expressar, O quanto te amo, mãe, e o quanto venero, Tua presença que me fez acreditar na vida.
*Amigos velhos, e novos*
No infinito jardim da amizade sincera
Os amigos antigos são nossa primavera
Com raízes profundas e laços de verdade
São a essência da nossa felicidade
Os novos amigos chegam como brisa de verão
Trazendo alegrias, risadas e emoção
Mas tão rápido quanto chegaram, podem partir
Deixando um vazio difícil de preencher, a ressurgir
Então nunca troque os amigos de uma vida inteira
Por novas amizades passageiras
Pois os velhos amigos são como pedras preciosas
Que resistem ao tempo, às tempestades, às coisas tortuosas
Eles são nosso porto seguro, nossa fortaleza
Em momentos de alegria ou de tristeza
Guardam conosco memórias, sonhos e verdades
São pilares que suportam todas as adversidades
Por isso, valorize cada momento com os antigos amigos
Pois são eles que te sustentam nos perigos
Nunca os deixe partir, nunca os deixe ir embora
Pois são eles que enchem tua vida de rara e eterna glória
A verdadeira amizade, aquela que realmente importa
É eterna e profunda, como uma fonte sempre farta
Os amigos velhos são como tesouros a preservar
Jamais os troque pelos novos, pois os velhos são eternos a te abraçar.
*Frei Jorge Veloso, IFA.*
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