Textos de Jardim
Hibisco-Colibri
Flor nativa das três Américas
mel dos tempos infantes
e dos jardins de muitas memórias,
é o Hibisco-Colibri das nossas Histórias.
Fada de pétalas que surpreende
seja na cor rosa ou vermelha,
que além do mel diverte o paladar,
quero ver por muito o seu desabrochar.
Se por acaso o destino me agraciar,
quero deste mel poético na sua
companhia não importa o dia desfrutar.
Algo me diz que o quê o seu amor
e o seu carinho você não vai negar,
e pelos jardins do mundo vamos namorar.
Já estive em muitos jardins passeei entre às flores , mas alguns espinhos me espetaram .
Colhi flores belíssimas, muitas delas ainda permanecem em minha vida, outras murcharam com o tempo e perderam seu encanto.
Continuo a regar os canteiros , cuido com amor, mas o principal jardim a ser regado é o que está dentro de mim, esse não pode ficar feio e perder sua beleza.
Pensamento de Islene Souza
Mi Amor
Nos jardins da alma, uma flor desabrocha,
Seu nome é Mikaelly, é doçura que enrocha.
Com olhar sereno, sorriso tão brilhante,
Um ser de luz, encantadora e fascinante.
Mikaelly, a estrela que brilha no céu noturno,
Iluminando vidas com seu amor terno.
Seu coração, generoso e acolhedor,
Espalha alegria, como um raio de calor.
Com passos leves, dança na melodia,
Sua essência doce é pura harmonia.
Nos versos da poesia, sua alma transparece,
Uma bela sinfonia que a todos enternece.
Nas palavras que profere, a sabedoria floresce,
E nas atitudes nobres, a bondade se aquece.
Mikaelly, o nome que ecoa com carinho,
Em cada gesto, em cada olhar, brilha o brilho de um anjo divino.
Que siga sempre iluminando os caminhos,
Espalhando amor, sorrisos e carinhos.
No poema da vida, és verso precioso,
Mikaelly, símbolodeamorvalioso
Jardins de Monet
Sonhei acordada…eu vi os jardins de monet.
As cores, senti o cheiro, o espaço…
Eu faço isso
No meio do dia.
É que tem gente tão ignorante. Acredita que ela me fez chorar?
Eu não estava errada! E oque mais me irrita é a pessoa se fazer de sonsa, na minha cara!
E aí quem fica de
Louca? Quem?
A emocionada que perde a linha.
E então no meio daquilo tudo respirei e pensei. jardins de Monet. Jardins de monet, jardins de monet.
Voltei, e fiquei apenas observando a coisa rolar. Não disse mais nada sobre como
Me
Sentia.
Me salvei dentro de mim. Como quem engole a alegria. Como quem engole a verdade.
Nos jardins de nossas almas, os versos mais sublimes florescem, cada palavra um delicado broto a adornar a trama intricada do amor que nos envolve. Sob o égide do firmamento estrelado, dançamos ao ritmo sutil das rimas, nossos espíritos entrelaçados como versos entoando um cântico eterno. Teu sorriso, um feixe de luz divina, dissipa as sombras mais densas que habitam os recônditos da minha existência, e teus olhos, fontes de ternura infinda, espelham a pureza do nosso amor como o reflexo lunar nas águas serenas de um lago intocado.
Cada toque é uma estrofe de paixão, cada suspiro, uma melodia suave que embala nossos sonhos mais profundos. Unidos pela magia das palavras e a música dos sentimentos, somos poesia viva, uma sinfonia de amor que ecoa pelos séculos, imortalizada no tecido do tempo.
Que nossas vidas sejam como as dunas, moldadas pelo vento da mudança, e nossas histórias sejam contadas como as peças de Shakespeare, imortais em sua beleza e profundidade.
Até o dia de ontem eu não tinha jardins, eu não tinha rosas plantadas em mim.
Hoje, sou vasta plantação de amor e perdão, dou passos todos os dias para minha reconstrução.
Não sei se vou acertar, ou errar, mas sei que quando pensarem que estou caída no chão, já estarei de pé cumprindo a minha missão.
Viver é um eterno errar e aprender, até que um dia eu não precise mais trilhar nas mesmas estradas de dor e serei plenamente amor.
Nildinha Freitas
JARDINS DA ARÁBIA
Farei dos teus desertos, jardins suspensos,
Onde haverá oásis para matar a sede
Onde a vontade de amar prevaleça onde esteve
E que a quentura vire riachos propensos.
As tendas precisam ter quintais
Flores para mil e uma noites,
Onde os tapetes não se sujem em todo instante
E que a lua crescente faça sombra com seus umbrais.
Brotará vinhas nos novos jardins árabes,
Para molhar a garganta com galhos colossais
Dará fonte de vida e novos ares.
Florescerá a paz oriental
Onde amores estarão até entre as aves
E o amor feminino como os camelos esponsais.
Nos jardins onde o sol repousa, um olhar inesperado me capturou. Ele era alto, bonito e charmoso, um encanto que me transtornou.
No primeiro momento, senti um suspiro profundo, como se o mundo tivesse mudado de lugar. Seus olhos, vastos e serenos, me levaram a um horizonte desconhecido que jamais sonharia em encontrar.
Aquele sorriso que não podia ignorar iluminou o meu dia. Minha mente, antes tranquila, agora estava em pensamentos se perdia.
Cada movimento seu era um sonho silencioso, um convite para um novo universo. Sua presença envolvia-me, estava presa em seus doces versos.
IRMÃS
Irmãs são como rosas preciosas,
Em jardins de vida, florescem juntas,
Entre risos, memórias harmoniosas,
E laços que o tempo nunca desmonta.
Às vezes, espinhos surgem no caminho,
Feridas pequenas podem aparecer,
Mas o perfume doce e o carinho,
Fazem todo o desafio desaparecer.
Caminhar sem sua ternura, quem quereria?
Na jornada, seu amor é companhia,
Em cada passo, sua presença é alegria,
Transformando os dias em pura sinfonia.
No abraço quente, no olhar que acalma,
Irmãs são bálsamo para a alma,
São flores que, mesmo em tempos difíceis,
Mantêm-se unidas, firmes e gentis.
E assim, em cada amanhecer radiante,
Sabemos que, juntas, somos mais fortes,
Pois o amor de irmãs é constante,
Eterna beleza e gigantes suportes.
Vem, meu amor!
Vamos sair por aí,
a PRIMAVERA chegou!
De mãos dadas, vamos ver os jardins em flor!
Rosas, cravos, glicínias e jasmins
abrem-se ao sol
e querem nos ver passar.
A vida nos chama, vamos sair...
Enlaça-me, vamos ao campo !
colher flores de perfume sem igual
e beleza sem par!
Vem meu amor,
chegou a Primavera!
Vem, vamos senti-la em todo seu esplendor!
Cika Parolin
SONHOS
Alguns sonham em ser deuses
Assim como os jardins de violetas
Sonham em ser uma floresta de rosas;
O riacho sonha em ser mar
E o mar se transborda à praia
Porque o que quer mesmo
E alcançar a mais linda pérola.
E assim continuemos com nossos sonhos.
Sejam pequenos ou grandes,
Não demoremos porque as violetas
Fenecem, assim as rosas também,
O riacho e o mar...
Mas sempre haverá um grão dentro da ostra.
Crianças brincando
percorrendo correndo
nos jardins a sorrir.
Seus sorrisos
derramando lágrimas
escorrendo escorregando
nos escorregas.
Crianças cantando
pulando
mergulhando na vida.
Crianças poesia da vida
a flor da vida
a sorrir
a chorar
pelos campos a seguir
pela pedra a subir
a plantar uma flor.
Nos balanços
o seu olhar a sorrir
criança de espírito de criança
chora...
chora dentro de si
se revolta a sorrir
se recalca a seguir.
As flores estão por todos os lados
Enfeitando sonhos e jardins
As aves voam atentas trazendo os dias, esperanças
Sonhos são aves com asas abertas
Só fecham no calar do dia
Quando os sonhos se poem no final do dia
Quero sol, quero mar, um beijo
A luz dará
Tempestade de sonhos voam como mar
Quero voar como uma ave
Basta acreditar nos seus sonhos
E se doar
Nunca é tarde
Enquanto há vida, há luz, há dias, e esperança.
As quatro estações
Nas estações da vida
a minha alma veste-se de flores.
Passeia em jardins de cores
Trilha alegre e perfumada!
Na primavera vestia- me de sonhos
Vestido de cetim, cor de auroras!
Passeava em jardins secretos
Onde pousavam borboletas alegres e ternas.
No verão vestia- me de certezas
Pétalas vermelhas sensuais e graciosas!
Desfilava na passarela da vida.
Vestido vermelho, seduções ousadas!
No outono visto- me de liberdade
Vestidos serenos, bordados multicolores!
Flores tardias, igualmente belas!
Avenidas douradas, primaveras travessas!.
No inverno, vestirei- me de esperanças
Fluído vestido de seda, pérolas brancas!
Em alamedas de árvores desnudas
Na alma, raízes profundas!
Rua toda torta, de velhas casas e muros,
janelas quebradas, musgo nos jardins,
quantas memórias em suas fachadas,
muitas das quais, tatuadas em mim
Minh''alma vaga de porta em porta,
meio perdida na companhia do vento,
sem bagagem, olhos e ouvidos abertos,
percebendo murmúrios antigos do tempo
Devo ter sido dessa rua, reconheço,
cada passo, cada sonho e realidades,
esperanças, lutas, desassossegos,
onde plantei sementes que se chamam saudade
Em 15/ 03/ 2.009
Camarote na Aldeia:
Eu morei algumas vezes de frente para o mar e também para jardins e áreas verdes. Por último, agora mudei para um apartamento no terceiro andar e vejo um mar de tetos de casas residenciais, copas de algumas árvores em ruas ainda não verticalizadas, que colorem a cortina de vidro da minha nova sala. Ao fundo, o que seria mar ou montanha, vejo arranha-céus.
Todas as manhãs ouço galos e o som das maritacas, que invadem o meu quarto e se vou até a janela, posso ver também os gatos, espreguiçando-se sobre os telhados.
Eu não sei como cheguei até aqui, mas posso dizer que a vida me deu um camarote na Aldeia, ou melhor, na aldeota.
Sim! Eu sou desses que transforma qualquer coisa à sua frente em algo belo só com o olhar. Por isso já fui tão desafiado pela vida. Ela confia no meu "taco".
Fico olhando o teto das casas e imaginando o que tá rolando ali embaixo, a chuva de emoções, sonhos, fantasias, tesões palpitantes sobre as camas ou pias da cozinha e até mesmo pessoas lavando pratos.
Quando as folhas das árvores balançam com o vento eu fico procurando pássaros: deve ser incomodo estar no galho na hora do vento. Tem que ter equilíbrio para não cair, já que os pés dos pássaros são tão pequenos, não é mesmo?
Ah! Tinha esquecido: Tem uma igreja bem ao fundo, já próximo da barreira dos prédios, um pouco longe, mas todos os dias da para ouvir na hora do "Ângelus" vespertino um fundo musical sacro, às vezes, Ave Maria! Mas sempre instrumental...
Quando chove eu vejo a água escorrer pelas ruas ou pelos tetos das casas, os galhos molhados das árvores, aves mudando de galho...
E antes, eu que achava poético o curto cenário das varandas da praia, limitado a pessoas no vai e vem do calçadão, o mar batendo na areia e em linha reta ao fundo, mas agora, agora eu vejo e sinto essa riqueza de vida pulsante longe do mar.
. . . Conversaríamos com os olhos, nos tocaríamos com as almas, caminharíamos pelos jardins de Versailles sem sair de casa. Cada sonho bobo que tenho, você nem imagina, sonho te encontrando no fim de nossas vidas, te vendo como "minha menina", lhe dizendo palavras sinceras que guardo "tu é, e sempre será bela, a mais linda que meus olhos cansados já enxergaram", aos poucos vou me acostumado com a ideia de não ter mais contato com você, derrotado sem ao menos ter lutado, mulher desejo que seja feliz, isso me consolará no final das contas. Serás sempre a única ;
Poeiras de Marte...
Cotidiano enlatado ódio preso e acumulado.
Lixo químico nos jardins de nossas almas.
Alarme falso o anjo no lugar errado.
E atrasado segurando uma garrafa embriagado.
As crianças de ninguém cujos brinquedos são as armas.
A solidão como melhor amigo dos rodeados de que se diz ser seu amigo.
Sem nem saber ou se lembrar o que é ser isso.
O andar da direção sem frustração por tudo o que nos é empurrado.
Toda essa fé na ilusão de quem sabe um dia...
Mentes brilhantes criaram o brilho artificial da ilusão.
Mas ainda chove desse céu ainda azul!
A esperança é a ultima que morre porque morre lentamente.
Mas ainda nasce flores dessas minas terrestres.
E talvez possamos ir para Marte levando poeira nos pés.
Nossa poeira e mais mentiras para vender jurando que você precisa ter.
Guerra silenciosa destruindo o interior do ser.
Rezas ao vento da ignorância e a burrice do que pensam já sabe de tudo.
Correndo para ser mais e mais iguais e a auto rejeição como presente .
A fila dos que não irão a lugar algum.
Almas perdidas negociando outras vidas.
O ultimo que se diz ser o primeiro , e as iludidas que ainda se dizem as vitimas.
O otimismo que se torna conformismo.
Mercadorias empilhadas e empoeiradas por serem os olhos da cara.
Toda essa crença em qualquer coisa ,porém ,nunca em si mesmo.
Disseram sorrindo que isso era para todos.
Mas ,os convites só vieram para poucos!
Ensinam a esperar ,dizer amém e a se ajoelhar.
Navalhas na garganta eu ouço o grito das fogueiras!
Os sem juízo que insistem em julgar.
Línguas que a si mesmo se condenam. ...
Pisando Agulhas e Seringas
A noite chega e nem sentiu ela chegar.
Sem emoção tudo é reprise e repetição.
O mal estar e sem comer não dorme a dias.
E o que fez com a sua vida?
Já nem dá mais para entender...
E ela acaba ,mas você continua vivo para ver seu próprio fim;
Encolhida no final de m corredor escuro.
Só ouve a morte que caminha lentamente.
Em sua direção segurando um cálice de sangue.
E nunca houve redenção.
Com o pouco ar que ainda respira.
A mesma droga de vida ...vida que vivia...
Dias após dia ,pisando agulhas e seringas .
E ela tinha um sorriso de menina.
Ela era tudo que ela tinha.
Mas só deixou agulhas e seringas.
Cheirando a banheiros sujos becos , esquinas ,viadutos ....
Vivendo hoje o próprio inferno que fez ontem.
Atrás do céu que era no começo.
Agora o reflexo pálido num caco de vidro.
Outro espelho estilhaçado ,outro coração dilacerado .
Respirando sangue em seus pulmões.
Tentando desesperadamente puxar sua vida de volta.
Se debatendo e relutando nos braços do fim.
Tentei suga - lá para dentro de mim ,mas foi inútil.
Já não haviam gritos na garganta ,tarde demais.
Ela não viu que o poço era tão fundo.
Sentia se numa caixa de concreto cercada de cegos.
Que nunca viram nem sentiam sua dor.
Foi se tornando tão visível e no fim tão invisível.
Ela estava tão ali ,que não a viram.
E só viram como saída um grande raio rumo ao esgoto.
E de repente luzes e sirenes ...alguém lembrou...
Tarde demais ,que a garota existiu e que as lagrimas .
Secavam sem tocar o chão ,
A mente mostrou tudo o que havia esquecido....
Metáfora da Mesa
Se o filósofo filosofar peripateticamente como Aristóteles e andando pelos jardins à la Epicuro, a tendência é você desenvolver um temperamento blasé e fleumático, alguém que desfruta melhor da solitude, sem necessitar de apego desmedido aos outros.
Talvez, se deva buscar pessoas com esse tipo de disposição para à vida, senão, você pode acabar se tornando aquele sujeito com cara de paisagem no meio da "galera".
A ROSA SONHADORA
A rosa tinha muita inveja das outras flores, pois, quando passava pelos jardins e observava as flores, dançando ao bel-prazer do vento, que ora soprava em brisa leve e, em outras passava com rajadas fortes, fazendo-as rodopiar...
A rosa indócil, somente queria pertencer àquele mundo, que ela admirava, mas desconhecia o porquê de haver espinhos em seu caule e não tinha como dançar com as outras flores, quando o vento chegava...
Certo dia, a rosa determinou, sem muito raciocínio, extrair todos os seus espinhos. E, mirando-se, no espelho, sem perceber o sangue, que escorria, pensou: – Estou com ar mais aprazível, um verdadeiro porte de rainha, agora poderei dançar...
E, assim, aproximou-se das outras flores, toda faceira, com um sorriso. Mas sua surpresa foi grande, quando, todas as outras flores, lhe apontaram os dedos, mostrando-lhe o sangue, que escorria em seu caule. Não era o que ela esperava... Afinal, ela era a rainha das flores, justamente pelo perfume e os espinhos...
As flores, virando-se, para ela, perguntaram, em uníssono: Retirar seus ilustres espinhos, por quê?... Eles lhe faziam, além da sua beleza insólita, a tão respeitada rainha de todas nós...
Agora, somos flores sem reinado e sem rainha, não temos a quem idolatrar e você está ferida!
A coitada da rosa, ferida, agora, sem reinado e sem coroa, por querer ser igual às outras flores, que não tinham espinhos e, sem eles, elas dançavam ao desejo do vento, livres e soltas, como ele gostaria...
Jamais seria igual às outras flores, pois tinha espinhos, mas era a rainha, com certeza, de todas elas... Não perdeu a sua altivez, não mais seria rainha, porque o que a diferenciava, das outras, era o mais importante, aos olhos de todas as flores... Os espinhos, que ela havia retirado é que a tornavam diferente...
Naquele mesmo dia, a rosa, que sentia muita dor, por causa da retirada dos espinhos, morreu... A noite se findou, um novo dia raiou, com um maravilhoso sol e outra rosa nasceu, bela, cheirosa e com todos os seus espinhos, sendo eles a sua coroa...
As flores ganhavam, agora, uma nova e reverenciada rainha... Haviam esquecido a rosa sonhadora...
Marilina Baccarat de almeida Leão, no livro "É Mais oui Menos Assim
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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