Textos de Ilusao
Muitas vezes o outro não quer encontrar alguém de verdade, ele quer encontrar uma ilusão, uma idealização para suprir as suas necessidades e não alguém real. E realidade não é algo que muitos não estão preparados mesmo. Em uma era onde tudo é digital, cheio de filtros, edições e distorções, quem é que quer ser real? E ser real exige de nós uma fragilidade, exige um olhar mais consciente, exige que nós possamos também ver as nossas limitações e nossos defeitos. Antes de se relacionar com qualquer pessoa, precisamos aprender a nos relacionar com nós mesmos.
Nessa paranóia narcisista temos a ilusão de que somos capazes de resolver tudo sozinhos, e que apenas nós mesmos sabemos o que é melhor. Não estamos sozinhos. Assim como a felicidade só é real quando compartilhada, um pedido de ajuda pra carregar o fardo não é humilhação, é humildade. Não somos fortes o suficiente em determinadas situações. Precisamos um do outro não só em momentos alegres. Se não ajudar o próximo a lhe conceder ajuda ou achar que pode sozinho, tudo será como você quer ver ou interpretar, e mais solidão e peso terá pra carregar. Somos poucos, mas somos muitos.
"CUIDADO COM O SOFISMA -- Argumento ou raciocínio com objetivo de produzir ilusão da verdade, apresenta na realidade uma estrutura inconsistente, incorreta e enganosa -- muito cuidado em toda área de atividade humana (comércio, indústria, prestação de serviços etc.), há um campo fértil para aplicação do SOFISMA, MUITO CUIDADO"
A vida conectada é uma grande ilusão, nunca nos sentimos tão sós e tão vazios no meio da multidão. O próximo ficou muito mais distante que o longe tradicional e o que era palpável se tornou frio e mórbido. A beleza nunca foi tão artificial e sem deslumbre. Evoluímos e nos tornamos escravos da tecnologia, fomos robotizados e nos desumanizamos.
O grande problema é que a meta não é onde você deve estar preocupado, preso no futuro, é uma ilusão isso. A meta é um norte, um direcionamento, onde você irá depositar sua energia e foco no AGORA, e sair das expectativas ilusórias de metas, onde só gera escassez, ansiedade e angústias.
A confiança no poder para garantir segurança é uma ilusão que corrói a fé verdadeira na vida e leve inevitavelmente à destruição. Além do fato que não se pode ter poder suficiente, há também a possibilidade de sua perda. Ao contrário da fé, o poder é uma força impessoal e não parte do ser de uma pessoa. Está sujeito à apropriação por outra pessoa ou outro país. Uma vez que as pessoas cobiçam o poder, o homem que o possui é invejado. Entre outras coisas ele não pode descansar em paz, porque sabe que os outros estarão eternamente fazendo esquemas e manipulações para roubar seu poder. Então o poder cria uma estranha contradição: enquanto parece propiciar um grau de segurança externa, também cria um estado de insegurança interna tanto dentro do indivíduo como no seu relacionamento com os outros.
Tendo a me associar demasiadamente à minha mente, a ponto de cair na ilusão de dela ser parte, e não o total oposto disto. Mas nisto percebo uma prova da relatividade do tempo: meu corpo está aqui, às 22 horas, de 01/04/2022, mas minha mente salta como um macaco entre passado e presente, realidade e fantasia. E meu espirito? Meu verdadeiro eu? É um mistério. Perdido em algum etér antigo donde recebo apenas intuições de minha própria essência, desconhecida de mim mesmo.
Uma jovem marujo está em alto mar. Ele se depara com a ilusão de estar estagnado ao avistar todos os lados do infinito azul. Ele sabe que incontáveis temporais irão surgir com intuito de afundar e danificar a sua embarcação, mas compreende que não há outra opção, senão resistir, abrir as velas, aprumar o manche e logo em seguida deixar o vento levar em direção ao porto. No porto, descobre que as pessoas não perguntam quantos vendavais ele teve que enfrentar, mas sim, se trouxe o navio. Ao seguir caminho, depara na reflexão de que os navios estão mais seguros nos portos, mas ascende um candeeiro: - não são pra isso que se constroem navios. Na sua última excursão, conclui: os portos são os nossos objetivos, os temporais são as dificuldades, o mar é a vida, a caravela somos nós e o vento são as mãos de Deus
O poeta, de tanto escrever agora está morto em sua própria ilusão. E calou-se a poesia diante dos próprios versos que ao poeta matou. E o que restou foi só mais uma poesia quase apagada em uma folha jogada à beira da estrada... Que o vento levou sem direção. - Um triste poema que ninguém viu, nem declamou! Um pensamento que o tempo levou! Um Pensamento igual folhas ao vento que ao alto voou e depois caiu ao chão. Na embriaguez mais forte da dor e da saudade o poeta viu a perfumada morte... Rompeu-se em mil versos o coração... E dançou rodopiando no ar a folha poética querendo roçar o infinito. Aflito, morreu o poeta num soluço e num grito... de tanto amar!... - Deixando os seus cortantes versos escritos em uma poesia flutuante ao vento em uma tarde cheia de monotonia, pálida, silenciosa e fria ... O poeta enfim, pôde descansar!
“O ser humano tem a ilusão de que o passado foi melhor que o presente. Um pensamento como esse pode fazer com que tomemos decisões ruins hoje, e que realmente dificulte nosso futuro. Não que no passado não tenha existido momentos bons, mas essa tola comparação pode trazer consequências por muitas vezes irreversíveis.”
"Ilusória ilusão de um coração que nunca soube amar; Cante uma canção que queira ser tocada na alma de quem a cante...talvez triste, talvez melancólica, o instante que a toque... é que importe o suave tom da ultima canção de um coração apaixonado pela doce e amarga ilusão do amor!"
Isso repousa na crença no poder normativo da inteligência, e esse poder é uma ilusão. Decorre, aliás, da tradição aristocrática da cultura, que supõe deverem os não-cultos submeter-se, naturalmente, ao governo tutelar dos cultos, para que a sociedade seja harmônica - A OFENSIVA REACIONÁRIA
"Existe uma ilusão em torno da vida, que afirma a existência de garantias. No entanto, se alguém acredita nisso, tal pessoa pode se decepcionar com a vida, pois ela é feita de altos e baixos. São as divergências, as oscilações, que tornam a vida valiosa e equilibrada. É justamente a alternância entre momentos bons e ruins que nos permite valorizar e apreciar cada experiência. Sem essas oscilações, não haveria como haver equilíbrio e a vida seria monótona."
Em essência, não deixamos de ser uma sociedade agrícola primitiva, apesar de toda a ilusão de urbanidade: caminhamos sem rumo em busca de um terreno fértil, olhamos para as estrelas, oramos para nossos deuses, semeamos expectativas, trabalhamos pesado e colhemos decepções - e isso é tudo, na maior parte do tempo.
“Talvez o amor não passe de uma deliciosa ilusão que se realiza em momentos sagrados, raros. Quando ele acontece é aquela felicidade imensa, aquela certeza de eternidade. Ah! Como os apaixonados desejam sinceramente que aquela felicidade não tenha fim! Mas o amor, e como pássaro, de repente bate as asas e voa… Brincando, faz tempo, eu sugeri que um casamento que se baseasse no amor teria de ser efêmero – porque o amor é sentimento, e os sentimentos não podem ser transformados em monumentos.”
A verdadeira sabedoria vem da maturidade adquirida com o transcorrer do tempo; a ilusão ficou para trás; a hipocrisia cede lugar para a realidade; a vaidade pelo poder logo se torna algo vazio e ridículo; ninguém consegue esconder mais a maquiagem do narcisismo pela imundície do poder; o tempo passa e com ele as novas descobertas de um mundo imaginário e surreal
Em certos momentos, a aparente interação verbal pode ser uma ilusão, pois, na verdade, ela está apenas reagindo às palavras proferidas, revelando a solidão intrínseca da comunicação humana, onde a verdadeira conexão muitas vezes escapa por entre as lacunas silenciosas da compreensão mútua.
Na maior parte do tempo, você não sabe o que está fazendo. Assuma! O controle é uma ilusão que compramos caro e vendemos barato. A gente faz pose, se empolga, explica-se, mas na verdade seguimos a esmo. Tentando. Testando. Tateando. Na maior parte do tempo, a gente não sabe o que está fazendo. A gente vai apenas vivendo!
A ilusão do consumo desenfreado é habilmente imposta pela mídia, que nos diz que a felicidade está à venda, ao alcance de nossas mãos, desde que compremos mais e mais. Somos enganados pela cobiça das grandes corporações, que se aproveitam da nossa ânsia por pertencimento, enquanto apegamo-nos a produtos e serviços que não preenchem o vazio existencial que sentimos.
Joaninha, ensine o percorrer da jornada para além da ilusão; como seu pousar escorrendo pela vida a sua maneira. Quem sabe um imaginário é despertado e de corpo inteiro possamos compreender sua intervenção divina ao iluminar o dia que continua muito escuro em tantos lugares onde o sol ainda não foi embora.
Você já teve aquela sensação de “era isso que eu precisava ouvir hoje”?
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