Textos de Ignorância
Desprezo a ignorância dos imberbes que se auto-proclamaram senhores do universo. Só se for um universo de diamantes de vidro, de soluços intelectuais e cultura saboreada numa refeição digna de uma hiena. No universo deles eu cago e vomito palavrões. Afogo o último verso do poema nas minhas inquietudes para não correr o risco de ver a poesia e a prosa cometendo suicídio ao passar pelas bocas porcas que nada tem a dizer.
O egoísmo e a ignorância juntos são a nossa desgraça social. São imbecis que sentem felicidade com a fatalidade, desventura ou derrota alheia. Que torcem para dar errado algo em que ele mesmo vai sair prejudicado. Individualistas que se perdem no seu mundinho centrado infeliz, mas que pela estupidez e pelas atitudes imundam toda a sociedade, elegendo, fomentando, colaborando e incentivando uma enxurrada de viciados, corruptos e criminosos (políticos, empresários, funcionários públicos, traficantes...) chafurdando na lama todos nós.
A vida me ensinou a escolher um entre mil, a ignorar as ofensas, a ser amigo da ignorância, a viver em duas opções( do bem e do mal) a amar a pessoa que mais me despreza, a levantar de cada derrota, a desprezar as humilhações, a dar razão de viver para aqueles que me odeião, a ser o que eu não sou para que ninguém veja o meu lado triste, procurar conversa mesmo onde não há confiança para o meu nível, si calar para não errar, lembrar daquele que só pensão em mim quando estou presente, a abraçar a solidão porque mesmo sem querendo estará sempre comigo, a pedir a sabedoria mesmo sem merece-la, a pedir perdão mesmo pecando todos os dias, a não sonhar alto, e com o william shakespare aprendi que sou forte e que tenho valor perante a vida. A não ignorar os problemas porque não os faz desaparecer, a acreditar em Deus porque ele é o único que me compreende melhor, a sorrir com os meus amigos, a receber e dar amor na minha família. E a sonhar com o que a minha mão consegue realizar.........
A ignorância é uma benção, a melhor forma de aceitar o desconhecido, o diferente, o anormal, é estando certo de nunca ter conhecimento sobre sua natureza. Disto tenho segurança total, só sei que nada sei, e quem duvidará disso? Não estou certo nem mesmo de estar errado. Enganamos aqueles que desejam nos convencer do engano, para esclarecer-lhes de que enganam a si mesmos.
Estou consciente do quanto minha impaciência com a ignorância alheia possa ser vista por muitos como soberba. Mas também sei que ela não é direcionada àqueles que não tiveram acesso à instrução, mas aos que se esquivam do tipo de análise que não imporia barreiras nem a uma ameba desidratada.
Na incessante batalha entre o bem e o mal a Consciência e a Ignorância se apresentam como adversárias perenes. Não se achará o bem onde impera a ignorância, e brotando o mal onde haja consciência, um sutil ajuste o extirpa pela raiz. A ignorância flutua na tona do espírito, a consciência busca a zona mais profunda que, após atingida em seu cerne, jamais será revertida.
De todas as mazelas que acometem o ser humano, com certeza a ignorância é a pior de todas. O inteligente mal-intencionado pelo menos sabe que, se não agir com prudência, mais cedo ou mais tarde poderá ser apanhado. Já o ignorante tanto se presta a ser colocado na linha de tiro quanto depende de alguém que lhe molde as “verdades” que deverá defender, mostrando-se livre dos limites do primeiro. Daí que é capaz de praticar toda sorte de ignomínias contra seu semelhante sem qualquer traço de culpa, onde julga, sentencia e “faz justiça” em nome das distorções dogmáticas ou doutrinárias que vai acumulando em seu contínuo processo de obscurantismo mental.
Não se confunda ignorância com estupidez. Ignorante é quem não teve acesso ao conhecimento – não raro por falta de oportunidade – e censurá-lo por isso não só se mostra injusto quanto preconceituoso. A estupidez, diferentemente, é própria de quem foi brindado com o conhecimento, mas não faz qualquer uso dele para analisar as situações com que se depara – por reles comodismo frente à lógica mais rasteira – o que se mostra profundamente irritante para quem pensa. Daí porque não é difícil encontrar ignorantes cujo instinto os tornou sábios, e letrados cujo descaso os tornou idiotas.
Permitir que a ignorância dos dons espirituais prevaleça na liderança da igreja é deixar a porta do aprisco das ovelhas aberta para a entrada de influências maléficas do mundo criarem rachas, contendas, divisões e perdas irreparáveis em seus propósitos de unidade, crescimento e ministérios.
Quem não sabe para onde vai a santa ignorância é melhor consultar a sabedoria de Deus para sair dela, porque está crescendo o número de adeptos no mundo, sofrendo e causando problemas em famílias, igrejas e sociedades, abraçando outros e se inflamando com suas posições espirituais paupérrimas.
Muitos intelectuais, influentes de cabeças desiquilibradas socialmente, se aproveitam da ignorância dos incaustos para se beneficiarem de suas pobres condições; porém, eles mesmos se tornam escravos de Satanás no enriquecimento ilícito de suas profissões, andamdo sempre sedentos e insatisfeitos com suas más escolhas.
Vamos falar a verdade para que, nos livrando do medo, da ignorância e da falta de conhecimento, podemos chegar à felicidade e à boa educação, convocando pessoas responsáveis que assumem a coragem de expressá-la para o bem do crescimento, da edificação e do progresso de todos os seus ouvintes.
Aparecem mais críticas sobre a ignorância dos líderes de igrejas que pregam a sã doutrina dos apóstolos do que as frases e pensamentos daqueles que convidam seus leitores a serem remodelados à luz da boa moral ou das Escrituras, uma vez que eles mancham a sua reputação e seus relacionamentos fraternais, conjugais ou familiares em casa ou fora para que ninguém mais possa descobrir ou denunciar o seu lado oculto repulsivo, repreensível e sejam reprovados pelas suas atitudes e comportamentos como tais.
A política ganha força na corrupção, na ignorância social, nos impostos da ganância e no desprezo pela justiça, em vez de produzir valores sociais nas áreas da segurança, da educação, da saúde, do transporte e do trabalho, a fim de favorecer a todos os cidadãos a grandeza, a nobreza e a riqueza do espírito humano.
Acredite, vendo e ouvindo: há homens ocupando o palco da ignorância, falando no meio de inteligentes e sábios como se eles fossem os únicos para impressionarem aqueles que não conhecem ou ignoram aqueles que já sabem muito mais do que eles falam, ocupando o precioso tempo de quem poderia substituí-los para que todos sejam edificados.
A ignorância é o pior inimigo ou o melhor amigo daqueles que não querem conhecer a verdade ou que não desejam ser libertos de seus sofrimentos, escravizando suas almas pela dependência gratuita do governo ou preferem ser mantidos como necessitados sociais através das doações de seu próximos.
A ignorânciaultimamente está curtindo as aglomerações com os irresponsáveis, inconscientes, inconsequentes, displicentes, indiferentes, omissos e negligentes com o proximo, os próprios familiares e entes queridos, falta de consciência? caráter? Ou simplesmente falta de respeito e amor próprio, ao próximo e a vida alheia?
É totalmente absurdo e demonstra muita ignorância e falta de fé quando um cristão alega que uma passagem bíblica foi comprovada pela ciência ou arqueologia como se essas disciplinas validassem a palavra de Deus. Se a ciência entra em conflito com essa passagem, isso implica na perda de sua validade?
A ignorância e a insensatez junto com o não conhecimento das técnicas no mercado de arte no Brasil, deve ser considerada, imensa. Como ocorre no caso do mundialmente famoso artista Roberto Burle Marx. Além dos renomados projetos de arquitetura, paisagismo e urbanismo, o artista se dedicou ao desenho em varias técnicas das quais não conhecia. Entre elas a cerâmica, a vidraria, a estamparia e a joalheria. Esta ultima por sinal tão valorizada, as famosas jóias Burle Marx, ele só desenhou e nunca fez. Quem fazia era o renomado joalheiro da família, Haroldo Burle Marx ou H. Burle Marx, que tinha o contraste Burle Marx, que teve uma loja comercial de jóias, na rua Rodolfo Dantas, numero 6, no bairro de Copacabana e mantinha uma oficina no centro da cidade, em um dos andares do edifício Odeon. Sim o Roberto nunca fez jóia alguma só o Haroldo e o Veneziano, com seus ajudantes que fizeram. Eu particularmente fui a esta oficina por diversas vezes pois tinham por habito adquirirem gemas brasileiras para lapidarem. Nada errado, assim como a serie das jóias do Roberto Burle Marx, desenhadas a giz em papel "canson" preto, confeccionadas por contrato pela famosa joalheria H. Stern, no Rio de Janeiro, O mercado, por ignorância sobrevive de mitos que ele fez, mas outros grandes nomes também não as fizeram como Picasso e Salvador Dali, e nem por isto as jóias valem menos.
A verdadeira liberdade sempre remonta responsabilidades mas não ter, é ignorância, desrespeito e falta de formação moral. Principalmente a atual juventude midiática age assim perante os compromissos. Em contra ponto só se deve dar prioridade a quem nos tem como prioridade em liberdade distante disto é libertinagem selvagem.
