Textos de Horizonte

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⁠Diferenças


Olhe bem meu amor,
Olhe esse horizonte...
Observe-o:
Contemple-o e se inspire nas obras do criador.
Você não vê o Sol brigar com a lua e nem a lua brigar com o Sol;
Você não vê as nuvens brigarem com o mar.
Pelo contrário,
Um alimenta ao outro.
Um precisa do outro.
Assim somos nós.
Temos nossas enormes diferenças,
E se não buscarmos essa paz, conforme tudo isso que te mostro,
Em guerra sempre estaremos.
Vivamos em paz!



Autor:Ricardo Melo
O Poeta que Voa

⁠PONTE NO HORIZONTE

De nuvens sou...
de água, correnteza
versos com certeza...
seja dor ou amor
sou leveza...
voar é preciso...
navegar no céu dos teus olhos
de chão você é...
terra firme, sua conduta
pragmática labuta...

de ponte sua literatura...
pra terra me puxa...
imã sagrado abraça
minhas asas...
fazemos alados nossos sonhos!

Sonhos de nuvem
sonhos de chão
sonhos feitio terra
sonhos céu em urdidura...
pontes entre terra e céu!

Encontro alinhavado e bordado
em água benta e benção
na terra e no céu...
Agora e sempre!
Amém

⁠Eis que o sol desponta

O sol desponta
lá no horizonte
tingindo os montes
Iluminando os prados
Beijando as campinas
despertando a natureza
onde Tudo se faz beleza
Em voo rasante
Dançam os pássaros
formando uma pintura
no céu radiante
Tudo é alegria
um pouco de nostalgia
Mas é Certeza de vida
Certeza de recomeço

editelima 60

maio/2018

⁠A Dor Escondida

A aurora esconde, no brilho do horizonte,
O maior dos segredos e dos mais importantes,
Mas ainda sob a cama, crio diversos pensamentos distantes,
Aonde entro no modo de entretenimento e solidarizo-me quase de forma permanente.

As imagens são agradáveis, coloridas e belas, repletas de vida,
Sinto como quem finalmente encontrou a paz para se tornar mais completo,
Embora sei que meu espírito não tem essa capacidade nem de perto,
Pois logo mais sentirei, ainda viva, a ferida que me persegue nesta estrada perdida.

Deixo o sol tocar a minha pele, o vento me abraçar,
Porém a sombra adiante me assombra e sufoca, pois me persegue como fosse sua caça,
Quando tento compreender o que nunca consegui alcançar,
Abatido pelos extremos, deixo-me arrastar com toda sua força.

A diversidade do dia me parece falso agora,
Tudo soa artificial e irreal, tento alcançar o conhecimento para saber o porquê desta droga,
Entretanto os meus sentidos já não mais me obedecem como outrora,
E me perco-me em lembranças que não lembrara, memórias já não mais existiam por hora.

Difícil achar respostas para vida, aceitar as coisas como elas são,
Mas uma coisa é certa, não importa a felicidade e ter uma vida sã
Quando casualmente acabo encontrando a mesma dor escondida no coração.

⁠Quando eu fechar meus olhos pela última vez espero estar olhando o mar e para linha do horizonte para sempre navegar
E para você que me mostrou o que é o querer, o que é sorrir e me ensinou a sonhar,
a saudade mora no entardecer e é lá que vou estar.
E para a linha do horizonte para sempre navegar.
Pccmagdalena

Eu olho o horizonte
e vejo uma imensidão de coisas:
são pessoas,
são pássaros,
são coisas da natureza,
são céus azuis,
são estrelas brilhantes,
são sol escaldantes,
são luas clariantes...
São coisas belas
e bonitas de se apreciar
que só o dom da vida
pode te dar.

Então por que não aproveitar cada cantinho das belezas naturais que a vida me dar?

⁠A arte de se fazer feliz

Além do horizonte
Tem flores, cores e amores
Além da janela
Tem vida, ida e florida

Seja alma que encanta
Seja o abraço acolhe
Seja a boca que abençoa
Seja os olhos que descobrem

Seja o sorriso que enriquece
Seja a eterna esperança
Seja as flores no deserto
Seja o amor correndo nas veias

Só não pare pra pensar,
pense andando
Seja o pingo de loucura,
fervendo nas entranhas da alma
Seja o sonho faiscando,
mesmo que seu mundo todo desaba

Bem-vinda a vida
Essa coisa que aperta e afrouxa
Mesmo quando nos sentimos,
um pequeno grão de areia no deserto
Ela sempre tem uma mágica nova,
pra sair da cartola
E quando vemos, estamos ali
prontinhos para arte de
se fazer florir, ops feliz
Poema autoria #Andrea_Domingues ©

Todos os direitos autorais reservados 14/07/2020 às 22:10 hrs

Manter créditos de autoria original _Andrea Domingues

PRECE DA MANHÃ
Senhor, nesta manhã em que o sol está despontando no horizonte e reluzindo como sempre, ainda que encoberto pelas nuvens, venho lhe pedir, para mim, para minha família e para meus amigos, que derrame suas graças sobre nós; nos proteja de toda maldade e violência; guie nossos passos para que não sofremos queda alguma; renove nossas forças para prosseguirmos, com bondade, saúde, paz, alegria e amor e, assim, continuarmos o belo ciclo da vida. Amém.

Navego pelo mundo, vagando só
Olhando o horizonte,
Não olho para tras
Esqueço o que fiz ontem,
Pra mim só vale o agora.
Espero que esteja ao meu lado,
Pois não sou de voltar,
Não costumo procurar
Sempre andei só..
Se for de ser plural,
que seja os dois a imagem de um só...
Pois opostos não se atraem.

Pelas constantes caminhadas da vida, olhei diante do horizonte e vi que em um mar de ar condicional, existe ainda uma maçã podre por entre todo o cúmulo de destreza que habita por entre respeito e ódio.

Prefiro ser da forma que sou, ao fantasiar algo que nunca fui, afinal algumas pessoas mudam apenas pelo simples fato de mudarem, mais a mudança contorce nossos pensamentos, e afugenta-nos dentro de nos mesmos, instigando todo o medo que temos para que possamos encontrar o mais próximo precipício dos corredores da morte!

Existe quem te ama, existe quem te odeia, existe quem se importa com você, e apenas existe quem se refugia em você, e desses refugiados, pessoas desgovernam corações, e descartam-se de tudo o que retorna pro fim de ti, que existe pelo sombrio sonho de ser feliz, porém, em vão, pois são os sonhos perfeitos do real esquecimento de feliz ser, seja em sonhos, ou em vida que lhe muda de uma forma imperceptível.

Meio sem sentido podemos chamar nossas “vidas”, por qual motivo viemos ao mundo?

E para onde iremos quando morrermos?

Para onde podemos nos render para que não possamos mais sofrer como sofremos em vida?

Perguntas que apenas não existem ao certo respostas.
E os meus pensamentos, quais foram os pequeninos momentos pelos quais me dediquei cada segundo a mim?

Difícil lembrar de tudo aquilo que quero lembrar, e simples conseguir esquecer do que não quero que exista mais em mim.

As vezes queria ser salvo por mim mesmo, e colorir minhas frases e minha vida, com cores que se mechem, queria ao menos ouvir tudo que quero dizer mais não posso.

O mais próximo que cheguei de ser feliz, não importa pois a tristeza rodeia minha vida segundo a segundo, e o mais próximo que fiquei triste se resume no sempre, e sem me deixar levar pelo tempo, aprendi que a felicidade não existe, pois você fica feliz por vagos segundos, e depois retorna para a rotina da tristeza.

A paciência que eu sempre tenho em ficar cara a cara com tudo o que se julga melhor, me demonstra apenas não ser diferente, mais mostra para mim mesmo, que não sou apenas mais um alguém que batalha pelos continentes a fora, procurando mais um motivo para viver, ou alguém buscando um motivo a mais pra encontrar mais cedo que se espera o vazio da morte.

Talvez eu não possa amar nunca mais, ou possa quem sabe ser amado para sempre, e porque seria possível jamais se contentar com o destino mais impróprio para nós?

E a cada voz...

Porque existe um arrepio tenebroso na longitude do coração ao caminhar dos nossos vazios passos.

Porque eu seria capaz de odiar a mim mesmo?

Talvez porque além de eu ser o que sou, ainda tenho que ser o que um dia serei.

Porque você me castiga quando me ignora, ou porque você não me odeia quando te amo?

Porque perguntas não compactam com respostas?

Porque você não vive para sempre pra dizer que me ama?

Porque somos assim, perfeitos um para o outro, e porque somos tão diferentes?

Apenas teus olhos podem responder perguntas que minhas frases calam com um simples olhar!

A Força da Natureza

Olhando para o horizonte,
Por entre vales e montes,
Pude com alegria observar,
A água clara que saia da fonte,
Descendo lentamente pela cordilheira,
Como se não houvesse pressa,
Entre folhagens e pedras a deslizar,
Formando a mais linda paisagem,
Para que o homem pudesse contemplar,
Seguindo mansamente uma direção,
Designada pela própria natureza,
Sulcando a terra criando um leito,
Utilizando a força da correnteza,
Onde a água mansamente se moverá,
Como se desfilasse a sua beleza,
Com a água pura e cristalina,
Muitas vidas podendo auxiliar,
Peixes, flores, matas e plantações,
Até mesmo utilizada em irrigações,
De hortas, pastos e até pomar,
Com as suas mais gostosas frutas,
Que o ser humano possa saborear,
Talvez pela falta de amor no peito,
A água está se tornando escassa,
E para a surpresa da humanidade,
A natureza resolveu nos cobrar.


Du’Art 22 /04 / 2013

O Luar

Às vezes fico a observar o horizonte,
Vejo o sol se despedindo ao entardecer,
E a lua cheia surgindo atrás do monte,
Colorindo com o seu brilho o anoitecer.

Consigo muitas estrelas vão surgindo,
Formando uma lindíssima constelação,
Com um forte brilho prateado refletindo,
Por um imenso universo de escuridão.

Trafegando pelo espaço lentamente,
Como o flutuar de um lindo balão,
Trazendo inspiração em nossa mente,
Deitando sobre a terra um lindo clarão,

Refletindo sobre os rios como um manto,
Bordando nas águas a sua imagem,
Deixando em nosso coração o seu encanto,
E em nossa mente uma bela mensagem.


Du’Art 17/02/2015

⁠Novidades Distantes

Ao horizonte, um barco se aproxima,
Carregando novidades para os habitantes
Desta cidade serena, antes pacata.
Insumos e especiarias chegam de terras longínquas,
Um suspiro de exotismo em outro continente.
Mas, além disso, há algo verdadeiramente novo?
No convés, novos rostos, talvez portadores de sonhos.
O sonho, entretanto, pode ter partido com a brisa marítima.
Tantos lugares incríveis à disposição, onde a felicidade é completa.
Escolheram este local, este cantinho do mundo.
Uma decisão que pode soar como perda de esperança.
Talvez, chegaram aqui para encerrar ciclos,
Deixar memórias onde ninguém conhece seus nomes.

⁠A PONTE
William Contraponto

O que há no horizonte
É só uma miragem?
Onde está a ponte
Que deveria ser passagem?'
Trilhar o caminho e achar a travessia
Parece um teste de sabedoria.

Essa paz sentida na imensidão
Ela também nos apavora,
Traz à tona toda motivação
Que a fuga é da margem opressora.
Aquele lugar onde a crescente afonia
Tem como causa a hipocrisia.

Qualquer pessoa que ousa questionar
Povoa a sua própria vastidão ,
Até a tal ponte encontrar
E atingir o abrigo para a expressão.
Muito além daqueles antigos rabiscos
Que ensaiavam sobre sermos nós sem riscos.

Se faltar a coragem de atravessar
Que seja a esperança,
Existe uma música no ar
Nos inspirando segurança.
Após o passo em seguida
O recomeço, uma nova vida.

O que há no horizonte
Não é uma miragem,
Ela é a ponte
Que nos dá a passagem.
Trilhar o caminho e fazer a travessia
É a continuação mais necessária.

CHEIRO DE CERRADO

Quando a alvorada chegou, eu fui a janela
Sentei-me. O horizonte abriu, a vida arfava
Eu, ao vento, atraído, a essa hora admirava
E estaquei, vendo-a esplendorosa e bela

Era o cerrado, era a diversidade em fava
Céu róseo um mimo! A arder como vela
De pureza singela tal qual uma donzela
Que hipnotizava a alma, eu, observava

Então me perdi no perfume que exalava
O olhar velava com pasmo e com tutela
Aí, hauri toda a essência que fulgurava

E agora, fugaz, lembrando ainda dela
Sinto o cheiro, que na memória trava
Da alvorada do cerrado vista da janela

© Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
2017, junho
Cerrado goiano

A VIDA

Mirei o horizonte remoto
Sonhei acordado fantasias
Do cerrado eu fui devoto
Da vida as trovas vazias

Era sonho tão maroto
Com tortas caligrafias
Das quimeras de garoto
Seguintes as tais ironias

De um tal amor imoto
Raras as companhias
Com o verso canhoto
Ortografei as urgias

Então, neste viver piloto
Riscados nas heresias
De poeta e feliz louco
Versejaram os meus dias

© Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
2017, outubro
Cerrado goiano

CREPÚSCULO NO CERRADO

Na tarde do cerrado, rubra o horizonte
Pulsa, nos arbustos de galhos tortuosos
O fim do dia. Em cheiros tão saborosos
No crepúsculo tropical, de poética fonte

Tudo, entre rútilos, vermelhes fragosos
Raspando a luz no seu total desmonte
Gerando sombras e enigmática ponte
No breu, vozeando coros lamentosos

A lua, se apresenta com seu alvo manto
Cercada no céu por um véu de casimira
Desenhando o anoitecer com ternura...

Dentre todas as criaturas, meu espanto
Por tão dadivoso encanto, que se expira
No fugaz beijo, inicia a noite, tão escura.

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Outubro de 2018
Cerrado goiano
Olavobilaquiando

pálpebras
(de manhã)
pro cerrado abro a janela
vejo o horizonte, audaz
as nuvens içam sua vela

à noite as fecho, usual
a lua fica lá fora
o céu ruborizado, colossal
estrelado, avança a hora...

durmo neste ritual!

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
24 de setembro de 2019
Araguari, Triângulo Mineiro

VITRAL, CERRADO (soneto)

O cerrado é tal um vitral multicor
Se olharmos do horizonte é sombrio
Se aproximarmos é denso e luzidio
Seivoso nas partes e cheio de fulgor

E, é assim no seu sagrado feitio
Ornado de diversidade, senhor
Desigual, mas nos causa ardor
Verão pluvioso inverno seco e frio

Cerrado, igual vitral, encanto maior
Vento ao vento orquestrando assobio
Súbito, misterioso, da flora mediador

Regulai os olhos, ao olhá-lo vadio
De repente é tudo aos olhos, sedutor
E ao encanto, presságio e arrepio

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
2017, junho
Cerrado goiano

CERRADO ALVORECENDO

Um raiar grande e luzidio, um alvoroço profundo
O amanhecer no horizonte em histeria tremenda
As maritacas nos buritis já se fartando da merenda
E o cheiro do chão duro, do bafejo manso é oriundo

Preme pela janela o raio de sol rachado na fenda
O vento seco trovando suspiros vindos do fundo
Da melancolia, que traz a saudade num segundo
E que desperta no sertão com a mais bela legenda:

De vitalidade, pois é a diversidade já alvejando
Vê! Tudo é magia, leve, com toda a sua ousadia
Brilha o capim dourado no campo, em bando...

E tudo vai demudando, tal uma doce poesia
Escritas com as mãos do Criador, ali rimando,
A vida com a lida do alvorecer de mais um dia!

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
21 de março de 2020 - Cerrado goiano
Olavobilaquiando
*no olho do furacão do COVID-19

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